tag:blogger.com,1999:blog-102181842024-03-07T18:30:17.908+00:00a mesa de caféBlog Generalista Mantido Por Gente JovemUnknownnoreply@blogger.comBlogger1089125tag:blogger.com,1999:blog-10218184.post-9082497303764965532008-01-18T04:14:00.001+00:002008-01-18T04:20:40.760+00:00Mudámos!Por ocasião do nosso... 3º Aniversário (!), decidimos mudar de casa e, consequentemente, de Endereço. Agora pode ler-nos em:<br /><br /><div style="text-align: center;"><span style="font-size:130%;"><a href="http://amesadecafe.wordpress.com/"><span style="font-weight: bold; font-style: italic;">http://amesadecafe.wordpress.com/</span></a></span><br /><br /><div style="text-align: justify;">Quem tiver paciência actualize, por favor, os links nos respectivos blogs. Obrigado!<br /></div></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-10218184.post-70589974506948538692008-01-18T03:00:00.001+00:002008-01-18T08:38:08.313+00:00Brilhante!Luís Filipe Menezes já estava com saudades do Pequeno ecrã.<br /><br />Não achou nada melhor que fazer uma sugestão bacoca sobre a programação da RTP (ainda vá) e a Sic!<br /><br />Desconheço o que o homem esperava com semelhante táctica, mas será que ele achava mesmo que as direcções dos canais iriam seguir alegremente os conselhos de sua excelência?José Maria Pimentelhttp://www.blogger.com/profile/03135042990456771016noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-10218184.post-51308189564676249902008-01-14T15:12:00.001+00:002008-01-14T15:13:24.434+00:00Genial!<object height="355" width="425"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/AEWyTHvOo54&rel=1"><param name="wmode" value="transparent"><embed src="http://www.youtube.com/v/AEWyTHvOo54&rel=1" type="application/x-shockwave-flash" wmode="transparent" height="275" width="350"></embed></object>José Maria Pimentelhttp://www.blogger.com/profile/03135042990456771016noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-10218184.post-25778509018143266082008-01-14T01:07:00.000+00:002008-01-14T01:10:49.246+00:00Pensadores independentes<em>A DECISÃO DE RATIFICAR O TRATADO DE LISBOA na Assembleia da República, com recusa do referendo, foi um belo exemplo de não cumprimento de promessas, de cinismo político e de ocultação de evidências. Sócrates chegou a dizer, pestanejando, que “este tratado não tem nada a ver com o anterior”. E que as suas propostas eleitorais e de programa de governo apenas se referiam à hipótese do anterior tratado constitucional. Estava pois livre de compromissos e apenas decidiria em função dos interesses nacionais, sem sequer se sentir influenciado pelos governantes alemães, ingleses e franceses que não queriam referendo; nem pressionado pelo Presidente da República; nem desmotivado pela decisão prévia do PSD. Como, por outro lado, sabia “que 90 por cento dos deputados eram a favor do tratado”, concluiu, com uma pirueta lógica arrepiante, que não valia a pena colocar a pergunta ao eleitorado! Ele também sabia que a maioria dos portugueses diria que sim ao referendo, mas receava que os outros povos europeus, depois de ver os portugueses, seguissem o exemplo. Em consequência, os governos convocariam os respectivos referendos. Ora, havia o risco de alguns dizerem que não. A terminar: Portugal não poderia ficar na história como o país que, depois de ter feito o tratado, dera cabo dele! Todo o seu raciocínio é megalómano e pueril. As suas demonstrações não têm lógica. Das premissas, não resultam as conclusões. Os factos não são os que ele recorda. A cronologia não é a que ele invoca.</em></em><br /><em><div align="justify"><br />O SEGUNDO GRANDE ACONTECIMENTO da semana foi o da decisão de construir o aeroporto em Alcochete, afastando a OTA. O relatório do LNEC fora entregue ao Primeiro-ministro dois dias antes. Bastaram-lhe quarenta e oito horas para tomar uma decisão firme. OTA já foi! Alcochete será! A ponte sobre o Tejo, de Chelas ao Barreiro, vem por acréscimo. Milhões de contos de estudos e projectos, dez anos de trabalho duro e trinta de especulações foram varridos pela capacidade de decisão fulminante do homem que nos governa. A decisão é “prévia”, figura estranha para gesto tão dramático. É também “preliminar”, eufemismo para uso em Bruxelas, dado que estas decisões são geralmente precedidas, não seguidas, de estudos de impacto ambiental. Tudo o que se disse antes, as certezas inabaláveis de Sócrates, as anedotas de Mário Lino e os sólidos estudos preparatórios feitos pelas mais idóneas entidades técnicas do mundo foi ultrapassado por uma rápida leitura de um “sumário executivo” e por quarenta e oito horas de prazo estudado. Vale a pena ressuscitar frases e pensamentos, de um e de outro, de 2007: “Quem tiver ideias contrárias às do governo, relativamente ao aeroporto da OTA, presta um mau serviço ao país”! “O aeroporto da OTA é uma questão pessoal”! “A OTA é a única solução”! “A decisão de construir na OTA é irreversível”! Só para refrescar a memória.</div><div align="justify"><br />OS SISTEMAS DE DECISÃO VIGENTES EM PORTUGAL são tais que estes procedimentos, recheados de demagogia, erros, mentiras e disparates, são possíveis e não são alterados. Estuda-se pouco, estuda-se mal e estuda-se secretamente. Mas, sobretudo, estuda-se apenas o que se quer fazer. Primeiro decide-se, depois estuda-se. E só se estuda o que confirma a decisão. E pagam-se os estudos que a fundamentam. O governo não é regularmente assessorado por gente capaz, politicamente independente e tecnicamente competente. O governo não acredita nas virtualidades do debate público permanente e da libertação de toda a informação necessária a qualquer decisão. Até neste caso, aceitar-se-ia, por exemplo, que os relatórios do LNEC fossem escrutinados e postos à prova do debate público durante umas semanas ou uns meses. Mas tudo isso seria pôr em causa a “determinação” do governo, o seu machismo teimoso. São estes procedimentos, a acrescentar à megalomania dos grandes projectos, que fazem com que as obras públicas sejam o que são: prazos dilatados, acidentes sem responsabilidade, espiral de custos para o Estado, “trabalhos a mais” e emaranhado de interesses privados e públicos.Ainda agora, com a ponte de Chelas para o Barreiro, o facto de o presidente da Lusoponte ser o antigo ministro das Obras Públicas, Ferreira do Amaral, parece não perturbar ninguém. Mas a verdade é que foi ele o signatário, por parte do governo, do contrato com a Lusoponte que prevê que esta tenha o exclusivo dos direitos de atravessamento do Tejo (de Vila Franca ao mar), o que significa que o Estado tem que a indemnizar. Mesmo que a honestidade das pessoas seja a toda a prova, a certeza é a de que há conflitos de interesses, há promiscuidade e há ligações perigosas entre público e privado. São gestos como este que mostram como é frágil o Estado português. Como são atrevidos os governantes.</em></div><div align="justify"><em></em></div><div align="justify"><em>Num caso e noutro, o referendo e o aeroporto, os governantes mentiram, desdisseram-se, negaram o que tinha afirmado, mudaram de opinião e de certezas, voltaram atrás, disseram que não tinham dito, não era bem assim, só queriam dizer que era isto e não aquilo... Neste exercício de garantir o que não é evidente para ninguém e de negar o que disse e prometeu, Sócrates foi absolutamente excelente. Revelou a convicção de um vendedor de persianas. Portou-se com a inocência de um escuteiro. Sócrates está convencido de que pode vender o que quiser a quem quer que seja. Basta ele falar, controlar a informação, negar a evidência, garantir as suas certezas e elogiar o produto!<br /><br />Como os governantes não mudam de estilo nem de sistema, a não ser que a isso sejam forçados, já não vale a pena esperar pelos efeitos correctores desta semana nos seus comportamentos. Mas a população assistiu. Viu. Pôde tirar conclusões. Se, como os animais, os homens aprendessem com a experiência, esta semana teria sido gloriosa. Ficaria na história como um dos momentos altos de aprendizagem da arte de ser governado. Perder-se-ia rapidamente a confiança em Sócrates. Este Governo teria o desfavor público. A competência técnica, a seriedade e as promessas do Governo passariam a ser motivo de gargalhada e desprezo. Infelizmente, parece que os homens em geral e os portugueses em particular não são como os animais. Não aprendem.</em></em><br /><em></em></em><br />António Barreto in jornal "O Público" de 13 de Janeiro de 2008<br /><br /><br /><br />Ainda bem que ainda há livres pensadores, que pensam pela sua cabeça em vez de pensarem, como carneiros, pela cabeça do partido. É que, num país recheado de oportunistas, são cada vez mais raros esses casos.</div>João Torgalhttp://www.blogger.com/profile/17779368350213971954noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-10218184.post-3519861440068056442008-01-13T23:47:00.000+00:002008-01-13T23:51:28.839+00:00ACADÉMICA<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://multimedia.iol.pt/oratvi/multimedia/imagem/id/8657094/400x330"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px;" src="http://multimedia.iol.pt/oratvi/multimedia/imagem/id/8657094/400x330" alt="" border="0" /></a><br />Empatar com o Sporting ainda é um bom Resultado?José Maria Pimentelhttp://www.blogger.com/profile/03135042990456771016noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-10218184.post-24606084459470176762008-01-13T13:09:00.000+00:002008-01-13T13:22:03.399+00:00Balanço Musical de 2007Com o objectivo de que o blog tenha mais contribuições extra-política, dedicarei este meu 1º post à música. Apesar de já estarmos em 2008, ainda vou a tempo de fazer um balanço escrito do que foi o ano de 2007 em termos musicais. Assim sendo, aqui vão 20 albuns e 20 músicas que destaco do ano que passou. Foi uma escolha naturalmente difícil, pois houve muita e boa música (e também muita música má claro) em 2007 e porque, obviamente, por muito que uma pessoa ouça, fica sempre uma quantidade infindável de coisas por ouvir.<br /><br /><br />Albuns:<br /><br />Andrew Bird - Armchair Apocrypha<br />Arcade Fire - Neon Bible<br />Beirut - The Flying Club Cup<br />Blonde Redhead - 23<br />Bowerbirds - Hymns for a Dark Horse<br />Bright Eyes - Cassadaga<br />Diabo a Sete - Parainfernalia<br />Editors - An End Has a Start<br />JP Simões - 1970<br />Klaxons - Myths of the Near Future<br />Laura Veirs - Saltbreakers<br />LCD Soundsystem - Sound of Sliver<br />Low - Drums & Guns<br />National - Boxer<br />Norberto Lobo - Mudar de Bina<br />Panda Bear - Person Pitch<br />PJ Harvey - White Chalk<br />Radiohead - In Rainbows<br />Spoon - Ga Ga Ga Ga Ga<br />Thurston Moore - Trees Outside the Academy<br /><br /><br />Músicas:<br /><br />Air & Jarvis Cocker - One Hell of a Party<br />Andrew Bird - Plasticities<br />Battles - Atlas<br />Blonde Redhead - Spring and by Summer Fall<br />Bright Eyes - No one Would Riot for Less<br />Diabo a Sete - Dança dos Camafeus<br />Interpol - Pioneer to the Falls<br />JP Simões – 1970 (Retrato)<br />Júlio Pereira - Areias de Sal<br />Klaxons - Two receivers<br />Kula Shaker - Song of Love-Naraiannah<br />Low - Take Your Time<br />National - Ada<br />Patrick Wolf & Marianne Faithful - Magpie<br />PJ Harvey - White Chalk<br />Radiohead - Videotape<br />Rufus Wainwright - Going to a Town<br />Shannon Wright - Steadfast but true<br />Shins - Australia<br />Thurston Moore & Christina Carter - Honest James<br /><br /><br />(Usei como regra serem verdadeiramente temas e albuns de 2007, o que fez com que as muito boas colectâneas de raridades de Elliott Smith e dos Sigur Ros, lançadas no ano passado mas constituídas por temas antigos, não pudessem estar aqui)<br /><br /><br />P.S. Quero aproveitar para agradecer à gerência da "amesadocafé" a oportunidade que me dão de poder, com humildade, participar neste prestigiado blog. Um bem haja para todos vocês.João Torgalhttp://www.blogger.com/profile/17779368350213971954noreply@blogger.com11tag:blogger.com,1999:blog-10218184.post-805630137304920812008-01-12T03:58:00.001+00:002008-01-12T04:02:00.134+00:00Leve análise sobre os 3 principais candidatos democratas nas primárias dos EUA<p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Hillary Clinton venceu há dias Barack Obama, por uma margem de 2%, nas Eleições Primárias do Partido Democrata no New Hampshire (onde, ‘by the way’, viveu o “nosso amigo” Bill Bryson).</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Não me atrevendo a ser muito arrojado, dados os parcos conhecimentos sobre a matéria, vou tentar fazer uma brevíssima comparação entre os 3 principais candidatos deste partido. A análise baseia-se muito mais no sentimento que me provoca cada uma das figuras, do que propriamente no background de cada um, ou na campanha (que só comecei a acompanhar mais a sério desde as primárias do Iowa).<span style=""> </span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">- <span style="font-weight: bold;">John Edwards</span> – De todos o menos conhecido (e também em pior lugar nas sondagens, embora tenha ficado em 2º, à frente de Hillary, no Iowa). No entanto, não é de desprezar. Por um lado, o sistema político dos EUA já provou ser prolífero em surpresas. Por outro, há o não negligenciável carisma de Edwards. Ao vê-lo discursar é fácil apercebermo-nos do modo hábil como este candidato se faz valer do seu passado de “defensor das classes médias contra o poder instalado” e de “self-made-man” para, com um discurso esfusiante, levar ao êxtase a multidão que o segue fielmente. É contudo, este aspecto que pessoalmente mais me desagrada, pois denota um estilo claramente populista. Finalmente, não convém esquecer o facto de este ser o único candidato cujo género ou raça não foge ao comum (ou melhor dizendo, ao que sempre aconteceu entre os presidentes anteriores). Para ser sincero, não sei de que modo este factor influenciará o sucesso da sua candidatura, mas, tal como haverá pessoas a votar nos outros dois candidatos pela mudança, também as haverá concerteza, que votarão neste pelo motivo contrário.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">- <span style="font-weight: bold;">Hillary Clinton</span> – Os apoiantes desta candidata dividem-se entre os que a apoiam unicamente por ter o marido ao lado, e, portanto, num claro desejo de retorno à prosperidade da era Clinton, e os que, pelo contrário, a admiram pela tenacidade com que lidou com toda a situação que viveu no final de mandato do marido e, porque não, até pelas suas qualidades como Senadora. Esta candidatura contém dois aspectos centrais: por um lado, o regresso ao passado (mas no sentido positivo), por outro, algo inteiramente novo: uma mulher no poder. O facto de os EUA poderem vir a ter, pela primeira vez na história, uma mulher na Casa Branca, é razão suficiente para não me importar com a vitória de Hillary. Contudo, há algo nela que não me agrada muito. Soa artificial. Para além disso, não deixa de me preocupar o facto de, em caso de vitória sua, se completarem 20 anos (com sérias expectativas de virem a ser 28) de poder nos Estados Unidos repartido unicamente por 2 famílias: Bush e Clinton. Isto, note-se, num universo de quase 300 Milhões de habitantantes.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">- <span style="font-weight: bold;">Barack Obama</span> – Na casa dos 40, é o mais novo dos 3 candidatos. É, claramente, o mais carismático. Sendo, contudo, um carisma bastante discreto e calmo (pouco à imagem do que estamos habituados na política “à antiga”). Este aspecto tem feito com que tenha sido frequentemente dito que reencarna melhor o “Espírito Clinton” do que a própria Hillary (tendo, aliás, um precurso semelhante na evolução nas sondagens). Para além disso, e como não podia deixar de ser, já foi comparado a Kennedy. Uma das suas grandes propostas, e na qual se diferencia muito dos restantes candidatos, é a instauração de um Sistema Nacional de Saúde (penso que se diz: Health Care System) nos EUA.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">O facto de ser preto (ou deverei dizer “negro”? Nunca percebi…) pode tirar-lhe alguns (muitos) votos e persiste a dúvida sobre se a América está preparada para ter um “afro-americano” no Poder, mais até do que uma mulher.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Pela juventude, pelo carisma, pela proposta do SNS e, finalmente, pelo que significaria para os EUA ter um presidente afro-americano, este é, até ver, o meu candidato preferido.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><span style="font-weight: bold;">P.S.</span> É fantástico como mesmo num país como os EUA as sondagens continuam a falhar ou, quando não o fazem, a oscilar terrivelmente nos dias que antecedem as Eleições. No próprio dia estas colocavam Obama claramente na frente, graças à (suposta) maré de vitória criada nas Eleições (“caucus”) do Iowa.</p>José Maria Pimentelhttp://www.blogger.com/profile/03135042990456771016noreply@blogger.com10tag:blogger.com,1999:blog-10218184.post-33893582846128580932008-01-11T03:51:00.000+00:002008-01-11T03:54:24.861+00:00O estranho caso de Luisão<p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Luisão é o capitão do Benfica.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">No decorrer de uma partida “trava-se de razões” com um jogador da própria equipa, Katsouranis, e só não chegam a “vias de facto” graças à pronta intervenção dos colegas.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Segundo a lógica que me parece estar subjacente ao cargo de Capitão de Equipa, Luisão tem uma responsabilidade relativamente ao seu comportamento em campo bastante superior à dos companheiros.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">No entanto, o Benfica resolveu punir com um castigo bem mais pesado Katsouranis, sob o pretexto de que, sendo Luisão capitão, tinha o direito a envolver-se, de modo a disciplinar o jogador.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Ora, pergunto eu, não é, pelo contrário, função do Capitão zelar para que não haja quezílias durante a partida? E quando ele próprio se envolve numa, não é isso muito mais grave que no caso de não ter a função de capitão?</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Para meu espanto, o Benfica não parece entender assim…!</p>José Maria Pimentelhttp://www.blogger.com/profile/03135042990456771016noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-10218184.post-33270758877340949492008-01-10T20:28:00.000+00:002008-01-10T20:31:07.571+00:00Engenharia PolíticaO governo de Sócrates tem uma máquina de propaganda que não conhece limites: neste aspecto, subscrevo totalmente a teoria da conspiração de Pacheco Pereira. É óbvio que Sócrates já tomou a decisão de não referendar o Tratado há muito tempo. No entanto, era necessário não passar uma imagem de incúria. Solução: passa-se a ideia de que pelo governo haveria referendo, e que foram as pressões externas (Cavaco, Merkel e Sarkozy) que ditaram o rumo dos acontecimentos. Devíamos começar a eleger agências de comunicação: a do governo ganharia por maioria absoluta...Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-10218184.post-83755191500497499642008-01-10T20:26:00.000+00:002008-01-10T21:39:44.662+00:00Vencedores? Perdedores?No dia em que se conhece a nova localização do Aeroporto, a SIC não perde tempo, iniciando directos a partir de "Canha" e da OTA, em que, no primeiro, um campino surge por trás da jornalista saltitando e tocando a sua harmónica (reconheci imediatamente o "Apita o Combóio") e, no segundo, há depoimentos emocionados em que se dá os "parabéns" aos <span class="Apple-style-span" style="font-style: italic;">vitoriosos (</span>"Eu como Otário dou já aqui os parabéns a Alcochete...!" <span class="Apple-style-span" style="font-style: italic;">sic</span>). Se eu não soubesse, diria que o Gato Fedorento tinha voltado. Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-10218184.post-35643297269405899602008-01-10T01:45:00.000+00:002008-01-10T02:02:38.125+00:00Ainda a Lei do Tabaco<p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">É algo de muito curioso o que se passa com a discussão desta Lei.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Tenho ouvido, nos últimos dias, diversas queixas. No entanto, estas passam quase sempre pela crítica feroz à proibição nos Restaurantes, Cafés, Bares e Discotecas.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">É extraordinário: Com tantas falhas (não falando do lado paternalista) a apontar à nova Lei, porquê a insistência no que é, no mínimo, defensável?</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Não é (muito mais) inqualificável a proibição em Centros Comerciais e, pior, Gabinetes ou Escritórios (que são, na maioria do tempo, frequentados apenas por uma pessoa)?</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Isto sim, devia ser mudado!</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">P.S. Ainda a propósito da crónica cujo excerto consta do post anterior, devo ressalvar que, à excepção dos trechos que correspondem aos habituais (e aqui levados ao extremo) devaneios imoderados do MST, concordei com grande parte das coisas referidas, entre as quais as evidentes imbecilidades da Lei que apontei atrás. </p>José Maria Pimentelhttp://www.blogger.com/profile/03135042990456771016noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-10218184.post-11595010427517503482008-01-09T15:08:00.000+00:002008-01-09T15:11:35.098+00:00Apocalypse Now<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjkyzBx-va9jDav_FSEwqSMg64PkJNJAb1I_fuTiCKZWwg8ZKdMvVe8g0ebbevZ750BEp5LXDLg1aGDEI3fQmNlMPGha3Qa1Fvz-yxGsTtyyRpYxwiFFc5fQa_VwuGo0uLCY22d/s1600-h/funny-no-smoking-sign.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 223px; height: 299px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjkyzBx-va9jDav_FSEwqSMg64PkJNJAb1I_fuTiCKZWwg8ZKdMvVe8g0ebbevZ750BEp5LXDLg1aGDEI3fQmNlMPGha3Qa1Fvz-yxGsTtyyRpYxwiFFc5fQa_VwuGo0uLCY22d/s320/funny-no-smoking-sign.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5153494290917865282" border="0" /></a><span style="font-style: italic;">"(...) Com a entrada em vigor da famigerada Lei 37/07 - a lei antitabagismo -, passa a vigorar entre nós uma lei do terror e o país reencontra-se com a sua velha vocação de proibicionismo, delação e repressão dos direitos individuais. Tudo para perseguir um vício que, note-se, é, todavia, legal e fomentado pelo próprio Estado. O Estado financia, com dinheiros europeus, o cultivo de tabaco; o Estado produz e comercializa cigarros, em regime de quase monopólio, através da empresa pública Tabaqueira; o Estado taxa, de seguida, a venda de cigarros (que ele próprio promove), constituindo essa uma das suas principais fontes de receita. E, no fim do processo, o mesmo Estado, movido pela nobre intenção de defender a saúde pública, decreta que quem fuma deve ser perseguido, denunciado e multado em todo o lado. Qualquer "dealer" de drogas duras tem mais credibilidade moral do que o Estado português. Nem os "dealers" de heroína perseguem os clientes nem o Governo da Arábia Saudita promove a venda de álcool aos fiéis a quem proíbe beber..."<br /></span><br />Miguel Sousa Tavares, in <a href="http://clix.expresso.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=ex.stories/207958">Expresso</a><span style="font-style: italic;"><br /></span>Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-10218184.post-42210785001368642032008-01-08T23:50:00.000+00:002008-01-08T23:51:38.344+00:00O Tratado de Lisboa – Referendo?<p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Aproveito as poucas horas que precedem a divulgação da decisão do 1º Ministro sobre a realização do Referendo ao Tratado de Lisboa para divagar um pouco sobre este tema.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Perder-me em especulações quanto ao resultado parece-me improdutivo, pois parece certo que Sócrates irá optar pela ratificação parlamentar.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Centrando-me especificamente sobre processo de decisão política que é o Referendo, parece-me que este método deve apenas ser utilizado num reduzido número de casos. Mais precisamente, as situações em que se recorre a esta via devem ser aquelas em que é possível à maioria dos 10 milhões de portugueses perceber e desenvolver uma opinião sobre o tema. Para o resto dos casos está, ou deveria estar, vocacionado o Governo (obviamente sempre com a possível intervenção da sociedade civil). Das circunstâncias em que este pressuposto se aplica são exemplos óbvios o Aborto, a Eutanásia e, menos, a Regionalização.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Posto isto, e como é facilmente deduzível, sou contra a realização deste referendo e, como tal, concordo com o Governo e com a EU na decisão de a ele não recorrer.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Contudo, há factos que convém não esquecer. Refiro-me à decisão inicial da EU de ratificar a “malograda” Constituição Europeia (que, ao que dizem, pois pouco sei sobre o assunto, é pouco diferente do presente Tratado) por via referendária (entretanto falhada em países como a França e a Holanda) e à, agora tão distante, promessa eleitoral do 1º Ministro de realizar o Referendo.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Isto, embora não altere a minha opinião, põe, em ambos os (“dois”) casos, Sócrates e a EU numa situação difícil. Mais, faz com que nunca possam sair completamente bem, qualquer que seja a solução encontrada.</p>José Maria Pimentelhttp://www.blogger.com/profile/03135042990456771016noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-10218184.post-27365078031093171712008-01-08T20:06:00.000+00:002008-01-08T20:11:38.840+00:0080% dos Alunos do Secundário Vão Perder Nacionalidade<span style="font-style: italic;">"(...) Tomasia da Silva Costa vive em Portugal desde 2000 e quer ser portuguesa. Mas o facto de não saber ler nem escrever dificulta a sua capacidade de passar no exame de português, um dos requisitos obrigatórios para aceder à nacionalidade..."<br /><br /></span>in <a href="http://dn.sapo.pt/2008/01/06/sociedade/caboverdiana_quer_nacionalidade_mau_.html">DN</a>, via <a href="http://arrastao.org/">Arrastão</a><br /><br />Não se percebe o porquê desta exigência. Não há nada mais português do que não se saber ler nem escrever correctamente. Especialmente se se for licenciado.<br /><span style="font-style: italic;"></span>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-10218184.post-13615967217464980312008-01-06T21:12:00.000+00:002008-01-06T21:15:50.995+00:00Descansar em PazUma coisa curiosa no politicamente correcto é que, sempre que alguém morre, é transformado num <span class="Apple-style-span" style="font-style: italic;">vulto incontornável</span> de alguma coisa. Pode ter sido uma besta a vida toda, batido na mulher e nos filhos e ter gerido casas de prostituição no Brasil. Assim que <span class="Apple-style-span" style="font-style: italic;">sai deitado </span>foi um grande homem, cidadão exemplar. Isto descansa-me, é claro. Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-10218184.post-58677946254942526822008-01-03T18:28:00.000+00:002008-01-03T19:06:13.379+00:00Só em Portugal....<div style="text-align: justify;">...é que uma Lei entra em vigor sem ter completamente definidos os casos em que se aplica!<br /><br /><a href="http://www.rr.pt/InformacaoDetalhe.aspx?AreaId=11&SubAreaId=39&SubSubAreaId=79&ContentId=231383"><span id="ctl00_ContentPlaceHolder1_Capa1_lblLead">O presidente da Autoridade de Segurança Económica e Alimentar (ASAE) alega que a nova lei do tabaco não é clara em relação aos casinos.</span></a><br /><br />Pergunto-me se se iria alguma vez falar nisto, se o benemérito Presidente da ASAE não tivesse sido apanhado a fumar uma "cigarrilha pensadora"!<br /><br />É hilariante!<br /></div>José Maria Pimentelhttp://www.blogger.com/profile/03135042990456771016noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-10218184.post-89716265493518555642008-01-03T08:49:00.000+00:002008-01-03T08:52:36.336+00:00Tabaco, Germes e Maçãs StarkingEntrou em vigor, dia 1 de Janeiro de 2008, um conjunto de leis que visam proibir o hábito de fumar em – basicamente - todos os lados e mais alguns, abrindo excepções apenas para os que cumpram um conjunto de existências tão vasto como o montante que o proprietário de um estabelecimento comercial terá que despender se quiser manter a sua clientela <i>criminosa</i>. Como sempre, gerou-se um grande alarido. Como sempre, tivemos que ouvir o Pacheco Pereira falar sobre o assunto. Como sempre, houve um conjunto de populares que, munidos de grande bom senso, decidiram não cumprir com a lei (o que não é nada de novo, já que em Portugal é <i>costume</i> cumprir-se apenas com as leis com que se concorda – e o limite de velocidade nas Auto-estradas é apenas um de um infindável oceano de exemplos). Como sempre, foram poucos os que decidiram ler o diploma, preferindo divulgar sem qualquer tipo de pudor uma série de boatos estapafúrdios e verdades infundadas.<br /><br />A nova lei do tabaco (vulgo “normas para a protecção dos cidadãos da exposição involuntária ao fumo do tabaco e medidas de redução da procura relacionadas com a dependência e a cessação do seu consumo”), que dá (como todas as leis) pelo cativante nome de “Lei nº37/2007 de 14 de Agosto” é o culminar de uma hecatombe de esforços que pretendem uma pretensa depuração das vicissitudes da sociedade ocidental, obcecada em encontrar bandeiras por que se bater. Estas não passam necessariamente pela promoção da cultura ou pelo asseguramento de direitos fundamentais mínimos como a saúde e a educação gratuitas e de qualidade (em que os ventos neoliberais e o mercado costumam ditar o seu rumo). Passam, sim, pela manutenção de um certo escopo de banalidades políticas que permitam desviar a atenção das massas do que deixou de importar. Numa sociedade dita <i>moderna</i>, o Estado não deveria ter que se preocupar com o consumo de tabaco daqueles que lhe oferecem receitas de bandeja, nem com a interrupção da gravidez de Y, nem com o casamento de X com Z; nem em limitar o nº de cervejas permitidas aos clientes, como já acontece em alguns Pubs americanos (como nos informa o inimitável Bill Bryson). Mas, pelos vistos, preocupa-se e gosta de se preocupar. E o mais chocante é que, para alguns, <i>deve</i> preocupar-se.<br /><br />Segundo uma sondagem do “Público”, 80% das pessoas concordam com esta medida. Não sei onde me incluir, já que concordo apenas com parte dela. Concordo, por exemplo, que alguém que esteja a comer não tenha que ser obrigado a degustar uma nuvem de químicos e alcatrão. Mas não concordo, por exemplo, que alguém que se pretenda divertir num espaço de diversão nocturna tenha de se encurralar numa varanda de 3 m2 para poder saborear uma bebida e um cigarro. No fundo, as variáveis são tantas que é impossível encontrar uma solução que agrade a gregos e a troianos. Sou a favor da promoção do respeito pelos não-fumadores, que, efectivamente, não têm de ser obrigados a respirar fumo de tabaco. Mas sou contra o fundamentalismo do anti-tabagismo, este sentimento de quase denúncia popular que se adivinha, que pune o fumador vilão mas que faz vista grossa a condutores bêbados de carros de família; sou contra a depuração que passa por retirar referências religiosas de nomes de ruas e por legislar sobre o tamanho que as maçãs devem ter. Parecem-me apenas sintomas de uma inversão de prioridades calamitosa, uma interminável caça a elefantes com chumbos de pardais. Entenda-se que eu não me esforço por ser coerente nestas matérias: talvez por confiar demasiado no bom senso das pessoas é que não daria um bom legislador, o que me impossibilitaria de escrever coisas como <i>“(…)a interdição ou o condicionamento de fumar no interior dos locais referidos nos artigos 4.° e 5.º devem ser assinalados pelas respectivas entidades competentes, mediante a afixação de dísticos com fundo vermelho, conformes ao modelo A constante do anexo I da presente lei e que dela faz parte integrante, sendo o traço, incluindo a legenda e a cruz, a branco e com as dimensões mínimas de 160 mm x 55 mm…”</i>Unknownnoreply@blogger.com16tag:blogger.com,1999:blog-10218184.post-61358533947321879232008-01-02T07:03:00.001+00:002008-01-02T07:12:10.177+00:00... And a Happy New Year II<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://bp2.blogger.com/_rHtdKtA1veY/R3s4kNIptzI/AAAAAAAAAIk/ei8nUBi4dn4/s1600-h/200317414-001.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;" src="http://bp2.blogger.com/_rHtdKtA1veY/R3s4kNIptzI/AAAAAAAAAIk/ei8nUBi4dn4/s320/200317414-001.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5150772793480689458" /></a><div style="text-align: center;"> © GSO Images</div><div style="text-align: center;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Como mais vale tarde do que nunca, a gerência aqui do tasco deseja um bom (ou razoável, vá) 2008 a todos os leitores, colaboradores, informadores e profissionais do sexo que colaboram connosco diariamente.<br /></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-10218184.post-53852937946986654822007-12-25T17:30:00.000+00:002007-12-25T17:38:48.728+00:00Allgarve<div>Desde o lançamento desta magnífica campanha publicitária, os ingleses parecem acreditar que o Algarve é mesmo uma colónia britânica. Independente de Espanha, claro, já que Portugal não existe. Se não acreditam, dêm uma olhadela neste mapa publicado no "Financial Times" de 13 de Outubro de 2007:<br /><div> </div><div> </div></div><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEitOwchpQuFpWiZCCHOhWszshNbzM37SoIQm5HDRf4yXpYaKu0mhtcgaE54-yTvhnIxW6bkn1P_buVTo10Lq0yBxgadJxHkDiSsfKb2qz9knaDigGY4BVsumzpJ1wauIWGT4GfP/s1600/algarve+portugal+espanha.jpg" border="0" alt="" />Unknownnoreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-10218184.post-27679622998085689132007-12-24T17:28:00.000+00:002007-12-24T17:35:15.856+00:00OH OH OH!<span class="Apple-style-span" style="font-weight: bold;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: italic;"><div><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal; font-weight: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: bold;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: italic;">"Bart</span></span><span class="Apple-style-span" style="font-style: italic;">: Aren't we forgetting the true meaning of Christmas? You know, the birth of Santa."</span></span><br /></div></span></span><div><span class="Apple-style-span" style="font-style: italic;"><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-style: italic;">i</span>n <a href="http://www.thesimpsonsquotes.com/">The Simpsons Quotes</a></div><div><br /></div><div>Bom Natal!<br /></div>Unknownnoreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-10218184.post-53483637375843549822007-12-23T05:22:00.000+00:002007-12-23T16:12:49.935+00:00Agenciam divisar?<p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Estatuí garatujar singela leina passagem. </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Todos pescamos que cuchilho, hacaneia, sarapó e tiasse são voltívolos moldes de betar xerengue. Parelhamente artão e pomagem são parávoas epanáforas de pábulo.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Ergo, locupletei-me (acevadei-me) de vazar unívocos no tira-teimas!</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Som um azémola! </p>José Maria Pimentelhttp://www.blogger.com/profile/03135042990456771016noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-10218184.post-41653291048174756512007-12-22T14:28:00.001+00:002007-12-22T14:29:44.066+00:00Some Other View PointPara o Daniel Oliveira, também a ASAE é um problema de <a href="http://arrastao.org/estado/vamos-salvar-as-bacterias/">luta de classes</a>.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-10218184.post-20974281799856023092007-12-21T15:50:00.000+00:002007-12-21T15:59:03.286+00:00Acho que o "Público" está doido<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://bp3.blogger.com/_rHtdKtA1veY/R2viddIptyI/AAAAAAAAAH8/Z3rtNX1yxRE/s1600-h/Untitled.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;" src="http://bp3.blogger.com/_rHtdKtA1veY/R2viddIptyI/AAAAAAAAAH8/Z3rtNX1yxRE/s320/Untitled.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5146455994865923874" /></a>Num rasgo de humor, o "<a href="http://publico.pt/">Público</a>" pede aos seus leitores que ajudem a escolher o <span class="Apple-style-span" style="font-style: italic;">bitaite</span> do ano. Desde o"acho que o país está doido" de Santana Lopes, até ao "<span class="Apple-style-span" style="font-style: italic;">Jamé, jamé"</span> de Mário Lino (em francês mal escrito para que se perceba), passando pelo "porreiro, pá!" de Sócrates, opções é o que não falta. E sempre é melhor do que inquirir sobre se "a sua ceia de natal inclui bacalhau", como no ano passado...Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-10218184.post-16202779564617726852007-12-21T05:35:00.000+00:002007-12-21T05:38:30.002+00:00Sorte ou ASAER?Nestes últimos tempos tem-se gerado uma polémica desgraçada em torno das manobras de fiscalização da ASAE que, a par com a Polícia Municipal, se arrisca a tornar na autoridade mais detestada do país.<br />Ora, cumpre fazer alguma justiça e dizer que, fora algum fundamentalismo, é irrepreensível o trabalho que esta tem vindo a desenvolver em alguns sectores, como, por exemplo, a restauração mais tradicional, em que, com muito orgulho, se faziam coisas inqualificáveis, como não limpar uma frigideira, apenas acrescentar óleo, há mais de 30 anos, por motivos tão pertinentes como a manutenção daquele sabor característico (este é apenas um dos exemplos dados por esta entidade...)<br />Não há coisa que me agrade mais do que uma boa chanfana confeccionada numa cozinha de higiene duvidosa (para a ASAE, a não inclusão de balneários em restaurantes é motivo suficiente para penalizações...), mas há mínimos. No fundo, a causa do problema é a principal causa de todas as atrocidades que este tipo de autoridades vão cometendo: a falta de bom senso - da ASAE (e das toneladas de regulamentos que lhe legitimam a actuação) e dos comerciantes tradicionais: não se pode pedir que todos os restaurantes se transformem em refeitórios, assépticos e totalmente incaracterísticos; mas há-de haver alguma coisa que nos separa dos cavalos. Pelo menos em higiene alimentar.<br /><br />Alguns mitos sobre esta autoridade foram explicados no <a href="http://www.asae.pt/">site oficial</a>. Uma breve leitura chega para concluir que existe, sem dúvida, uma certa obsessão: <span style="font-style: italic;">"(...) <span style="font-weight: bold;">Venda de castanhas assadas em papel de jornal ou impresso</span> – A ASAE não efectuou qualquer acção junto de vendedores ambulantes que comercializam este produto nem nunca se pronunciou sobre esta questão. No entanto, desde o decreto-lei que regulamenta o exercício da venda ambulante, refere que na embalagem ou acondicionamento de produtos alimentares só pode ser usado papel ou outro material que ainda não tenha sido utilizado e que não contenha desenhos, pinturas ou dizeres impressos ou escritos na parte interior..."<br /></span>Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-10218184.post-16631863727904523592007-12-20T15:47:00.000+00:002007-12-20T15:58:01.821+00:00Boas Festas, Pugtugueses<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZHoT_bRy5HUP7x8loEpan_1tJjDr3aNWGmwlaBVlvJlwjx81bzQUnyFmLbG2RkFa7pHBO-LOqb9zVX4FL1dW8QbRjmXDFQgMzfaEgspisEKIzgyU8udO-Q9vYPO4kSJHvXWd-/s1600-h/Untitled+3.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZHoT_bRy5HUP7x8loEpan_1tJjDr3aNWGmwlaBVlvJlwjx81bzQUnyFmLbG2RkFa7pHBO-LOqb9zVX4FL1dW8QbRjmXDFQgMzfaEgspisEKIzgyU8udO-Q9vYPO4kSJHvXWd-/s320/Untitled+3.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5146083243244238594" border="0" /></a><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhEImM8HdwpevlLL5pUjh2LbBTbyqyzVWpxyP4kH5IzG8YEPEsK_Vyv67wyjTN7lULBFOXn3_IPmPtqL0ZBKYf-xwkgO4AAE3oyocr6Ij_ZvR8UxX_EISuJuGWb6l3ck0pF1BJa/s1600-h/Untitled+2.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhEImM8HdwpevlLL5pUjh2LbBTbyqyzVWpxyP4kH5IzG8YEPEsK_Vyv67wyjTN7lULBFOXn3_IPmPtqL0ZBKYf-xwkgO4AAE3oyocr6Ij_ZvR8UxX_EISuJuGWb6l3ck0pF1BJa/s320/Untitled+2.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5146083011316004594" border="0" /></a><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://bp3.blogger.com/_rHtdKtA1veY/R2qPHtIptuI/AAAAAAAAAHc/l09siS5_VhM/s1600-h/Untitled.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 315px; height: 230px;" src="http://bp3.blogger.com/_rHtdKtA1veY/R2qPHtIptuI/AAAAAAAAAHc/l09siS5_VhM/s320/Untitled.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5146082886761952994" border="0" /></a><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhrL7I-BUhyphenhyphenX3DCSX4qhu9AZdeJmzcErH8ilMmmwIV9dA0pJLYwHZj2_UFPeyUVVTBfzBhsTdEvptfoUoHxwN8mAn3G25YpEb5swPVL8Ax20nn07lWKWq98LJZuogzK7JPHDy9e/s1600-h/Untitled+2.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 313px; height: 223px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhrL7I-BUhyphenhyphenX3DCSX4qhu9AZdeJmzcErH8ilMmmwIV9dA0pJLYwHZj2_UFPeyUVVTBfzBhsTdEvptfoUoHxwN8mAn3G25YpEb5swPVL8Ax20nn07lWKWq98LJZuogzK7JPHDy9e/s320/Untitled+2.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5146084527439460114" border="0" /></a><br />O nosso PR, acompanhado pela sua <span style="font-style: italic;">esposa</span>, já dirigiu uma mensagem de Natal a todos os <span style="font-style: italic;">portugueses</span>... Podem assistir a esta magnífica pérola natalícia no <a href="http://www.presidencia.pt/?idc=22&idi=11622">site</a> (ou melhor, no <span style="font-style: italic;">sítio</span>) da Presidência.<span style="font-style: italic;"><br /></span>Unknownnoreply@blogger.com1