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Importas-te de Repetir?

Esta deve ser a primeira vez que concordo com algo que Paulo Portas escreveu. Sobre “Os Grandes Portugueses”, há cerca de 1 mês, na “Tabu”, para ser mais preciso:

“(...) Por fim, a questão do método. Aplicar um sistema eleitoral aos heróis nacionais não desassossega apenas reis, navegadores e poetas que mereciam melhor paz. Consiste em entregar os resultados às minorias “activistas” que se dão ao trabalho de votar, sindicalizar o voto e arregimentar o contingente. Se a coisa aperta, a militância torna-se, até fanática. Ora, não há nada mais distante da verdade histórica do que a militância e o fanatismo. Pior do que um herói demasiado virtuoso é um falso herói com fabrico e montagem nos aparelhos ideológicos. (...) Honra seja, nenhum deles [Cunhal e Salazar] jamais desejou ganhar uma eleição. Arriscam-se a vencer postumamente a urna do ecrã.


Os franceses escolheram De Gaulle e os ingleses, Churchill. No século XX português não há nada comparável. Qualquer comparação é um logro. O século XX português foi anti-liberal, anti-capitalista, anti-democrático, anti-moderno, anti-civilizado, contra mundi e grotescamente banal. A República foi caótica, corrupta e persecutória. O Estado Novo, paroquial, subdesenvolvido e deliberadamente receoso da instrução e do mercado. O PREC, surreal, destrutivo e ignaro. Temos alguma razão para nos orgulhar? (...)”


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