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segunda-feira, abril 30, 2007

Diatribes

Jardim faz lembrar um mini-ditador que sente o tapete a fugir-lhe debaixo dos pés. Disposto a manter-se de pé, espingardeia contra tudo e contra todos: a última foi ameaçar denunciar o actual governo ao Tribunal Penal Internacional (sem comentários). Como se já não bastasse, gasta impunemente balúrdios numa campanha desnecessária, abusiva e desonesta (metade das inaugurações a que assistiu nem sequer foram feitas pelo governo regional; mesmo assim, consegue feitos como inaugurar quilómetros de estrada). É claro que todos estes delírios resultam em fenomenais vídeos do You Tube: o pior é que estas diatribes são pagas pelo erário público. Já era tempo de algum tribunal lhe fazer frente; e duvido que para semelhante tarefa seja necessário um internacional. Ou então acho que está na altura de lhe darmos a independência...


"Jardim gasta na campanha madeirense mais do que Cavaco nas presidenciais

Alberto João Jardim está a gastar na campanha mais do que Cavaco Silva nas últimas presidenciais, apesar de contar com uma subvenção estatal inferior a um quinto do que recebeu o eleito Presidente da República.

Com um orçamento ligeiramente superior a três milhões de euros para as regionais antecipadas, quatro vezes mais do que despendeu nas de 2004, a campanha liderada por Jardim ultrapassa o custo da candidatura de Cavaco (3,19 milhões) (...)"

in Público

quinta-feira, abril 26, 2007

Não falta aí uma 3ª via?

"Os terroristas ou derrotam-se ou dá-se-lhes razão. Acho que é melhor derrotá-los".

José María Aznar, sobre a possibilidade de haver negociações entre Zapatero e a ETA.

Democracia Russa/ российская демократия

"(...) Após a redução dos poderes da Duma (o Parlamento russo) e o reforço do controlo político sobre os meios de comunicação social, o Presidente russo fez aprovar em Abril do ano passado uma lei que restringe a liberdade das ONG, prevendo a ilegalização de grupos que obtenham financiamento estrangeiro para actividades políticas (...)".

in Público

Para quando uma democracia estável e madura na Rússia?

Túnel do Marquês

Não percebo o porquê de tanta celeuma! Não era necessário?

quarta-feira, abril 25, 2007

© Blaise Hayward/ Getty Images

Bom dia. Hoje é dia 25 de Abril de 2007. Há 33 anos que os portugueses são um povo livre.

terça-feira, abril 24, 2007

Instrumentos: Bandolim


"A mandolin is a small, stringed musical instrument which is plucked, strummed or a combination of both. It is descended from the mandora. It normally has eight metal strings in four pairs (courses) that are plucked with a plectrum. Four-string (one string per course), twelve-string (three strings per course), and sixteen-string (four string per course) variants also exist. It has a body with a teardrop-shaped soundtable (i.e. face), or one that is essentially oval in shape, with a soundhole, or soundholes, of varying shapes that are open and not latticed.

(...)

Mandolins evolved from the lute family in Italy during the seventeenth and eighteenth centuries, and the deep bowled mandolin produced particularly in Naples became a common type in the nineteenth century. The original instrument was the mandore (mandorla is "almond" in Italian, describing the instrument's body shape) and evolved in the fourteenth century from the lute. As time passed and the instrument spread around Europe, it took on many names and various structural characteristics (...)"

in Wikipédia

Post despropositadamente intimista

Os meus amigos dizem que sou de difícil trato, irascível e até arrogante, por vezes. Dou-lhes toda a razão. Afinal, já convivo comigo há quase 20 anos.

Perda

FNV escreve, no Mar Salgado, umas das melhores definições de perda que já li até hoje: talvez porque concisa e estupidamente objectiva.

"(...) Quando nos morre alguém, para lá de tudo o mais, passa a existir um espaço mental e físico desalinhado. Quem perdemos fazia parte de um ritmo antigo, de uma repetição cadenciada de experiências que se nos entranhou na pele. Esta perturbação é mais subtil do que a tristeza imensa, mas não menos letal. Aparece sob a forma de uma cadeira vazia à mesa de jantar, coisa com a qual já contávamos mas que mesmo assim nos surpreende; como uma campainha habitualmente pontual mas agora inexplicavelmente muda; ou, ainda, vestida de uma voz cujo silêncio, naquele exacto momento, nos arranca as orelhas.
Esta perturbação - um ritmo interrompido - é física e mental, e não tem cura (...)".

O post refere-se, obviamente, à sensação de perda que temos quando nos morre alguém. Mas não é preciso que alguém (ou alguma coisa) morra ou acabe para experienciarmos sentimentos como este. Exemplo: uma actividade que gostávamos e que nos consumia bastante tempo, mas que deixámos por temermos os efeitos que poderia ter a curto/ médio/ longo prazo. Criámos a dita rotina e sentimos o nosso corpo a libertar-se dela: o dito "ritmo interrompido", o "espaço físico e mental desalinhado". Numa palavra: perda.

Instrumentos: Violino

© John Foxx/ Getty Images

“The violin is a bowed string instrument with four strings tuned in perfect fifths. It is the smallest and highest-pitched member of the violin family of string instruments, which also includes the viola and cello.

A violin is sometimes informally called a fiddle, no matter what kind of music is played on it. The word "violin" comes to us through the Romance languages from the Middle Latin word vitula, meaning "stringed instrument"; this word may also be the source of the Germanic "fiddle" (...).

The violin emerged in northern Italy in the early 16th century. Most likely the first makers of violins borrowed from three types of current instruments: the rebec, in use since the 10th century (itself derived from the Arabic rebab), the Renaissance fiddle, and the lira da braccio. One of the earliest explicit descriptions of the instrument, including its tuning, was in the Epitome musical by Jambe de Fer, published in Lyon in 1556. By this time, the violin had already begun to spread throughout Europe (...)”

in Wikipédia

Música: Abril em Portugal

O próprio mês o sugere; se quiserem e conseguirem, arranjem este cd: reúne, basicamente, uma série de versões do popular "Abril em Portugal" (ou simplesmente: "Coimbra"). Toda a gente conhece estes versos: "Coimbra do Choupal/ Ainda és capital/ do amor em Portugal/ ainda". Uma das mais originais é uma versão em Swing dos anos 40/50, de um dos melhores guitarristas que a Argentina conhceu até hoje: Oscar Aleman - que está, obviamente, incluida no cd. Mas também conta com uma versão de... Louis Armstrong (é verdade!), outra de Caetano Veloso e ainda outra de Amália. Deixo aqui uma pequena nota sobre a história deste tema, que como diz neste site (em que podem encontrar informação mais completa), "sobreviveu a mais de 60 anos de música": "(...) The song "Coimbra," written by Raul Ferrão (music) and José Galhardo (lyrics), has been the source of a wide variety of vocal and instrumental performances by many popular interpreters. These adaptations, produced over the last sixty-five years, cover a range of musical genres including jazz, its by-products, and a variety of Latin-American musical traditions. Coimbra compiles twenty four of the most significant interpretations of the song, chosen from a list of approximately two hundred, recorded between 1947 and 2002.

(...) Coimbra / Avril au Portugal / April in Portugal / Abril em Portugal is a global phenomenon of popularity. It is a case of successful propaganda backed up by a wise harmonic structure and a brilliantly conceived melody. The opening melodic phrase of Coimbra – with no more than six notes – has survived more than sixty years of music (...)".

segunda-feira, abril 23, 2007

Instrumentos: Contrabaixo

© Christopher Bissell/ Getty Images

"O surgimento do contrabaixo original remonta ao século XV. A partir do século XVIII, Domenico Dragonetti especializou-se na introdução da orquestra com o contrabaixo de três cordas, e ensinou as suas vantagens.

Nas orquestras, o contrabaixo é o alicerce do profundo grave, dando um contínuo som organístico (...). No século XIX, começou a usar-se uma corda a mais - isso fez com que o contrabaixo desse um efeito mais virtuoso em momentos dramáticos (...).

O Contrabaixo é o maior e o mais grave instrumento musical da família dos instrumentos de cordas. Possui quatro cordas afinadas em quartas: Mi, Lá, Ré e Sol, como nas quatro primeiras cordas do violão (...)".

in Wikipédia

sábado, abril 21, 2007

"Partido Popular escolhe hoje presidente em eleições directas"

in Público

"Absurdity is what I like most in life" - David Lynch

Alfred Eisenstaedt

Nunca tiveram daqueles sonhos intermináveis em que nada faz sentido, e que vos obrigam a apagar, no dia seguinte, da vossa memória, uma série de acontecimentos absurdos (mas que ainda vos põem a interrogar-se durante uns minutos se não terão mesmo acontecido)?

Mas continuem a acreditar no resto, está bem?

"Igreja Católica elimina o limbo para crianças que morrem por baptizar

(...) Em 1984, quando o actual Papa era perfeito da Congregação para a Doutrina da Fé, já tinha afirmado que o limbo era "só" uma "hipótese teológica" e o que o melhor era não o ter em conta.


O documento, por ora, foi publicado em inglês e sairá depois noutras línguas, confirmou um membro da comissão, precisando que a Igreja continuará a considerar o baptismo como o caminho para a salvação mas, nestes casos, a misericórdia de Deus é maior do que o pecado..."


in Público


quinta-feira, abril 19, 2007

Eram todos bons rapazes

"PJ deteve 27 pessoas ligadas à extrema-direita

Uma operação da Polícia Judiciária (PJ) desencadeada esta madrugada, a nível nacional, levou à detenção de 27 pessoas associadas a movimentos de extrema-direita. Os detidos, que só amanhã deverão ser presentes aos juízes de Instrução Criminal, são acusados de terem em sua posse armas, munições e material propagandístico susceptível de configurar os crimes de discriminação racial e religiosa (...)".

in Público

Diálogo Sobre a Páscoa

Eu sei que este post vem um pouco tardio. E também não gosto muito de fazer copy/ paste de emails; mas achei que este valia a pena...

- Pai, o que é a Páscoa?
- Ora, Páscoa é.... bem... é uma festa religiosa!
- Igual ao Natal?
- É parecido. Só que no Natal comemora-se o nascimento de Jesus, e na Páscoa, se não me engano, comemora-se a sua ressurreição.
- Ressurreição?
- É, ressurreição. Maria, vem cá!
- Sim?
- Explica a esta criança o que é ressurreição para eu poder ler o meu jornal descansado.
- Bom, meu filho, ressurreição é tornar a viver após ter morrido. Foi o que aconteceu com Jesus, três dias depois de ter sido crucificado. Ele ressuscitou e subiu aos céus. Entendido?
- Mais ou menos... Mãe, Jesus era um coelho?
- Que é isso menino? Não me diga uma coisa destas! Coelho! Jesus Cristo é o Pai do Céu! Nem parece que este menino foi baptizado! Jorge, este menino não pode crescer assim, sem ir à missa pelo menos aos domingos. Até parece que não lhe demos uma educação cristã! Já pensaste se ele diz uma asneira destas na escola? Deus me perdoe! Amanhã vou matricular esta criança na catequese!
- Mãe, mas o Pai do Céu não é Deus?
- É filho, Jesus e Deus são a mesma coisa. Vai estudar isso na catequese. É a Trindade: Deus é Pai, Filho e Espírito Santo.
- O Espírito Santo também é Deus?
- É sim.
- E Fátima?
- Sacrilégio!!!
- É por isso que na Trindade fica o Espírito Santo?
- Não é o Banco Espírito Santo que fica na Trindade, meu filho. É o Espírito Santo de Deus. É uma coisa muito complicada, nem a mãe entende muito bem, para falar a verdade nem ninguém, nem quem inventou esta asneira a compreende. Mas se perguntar à catecista ela explica muito bem!
- Bom, se Jesus não é um coelho, quem é o coelho da Páscoa?
- (gritando) Eu sei lá! É uma tradição. É igual ao Pai Natal, só que em vez de presentes, ele traz ovinhos.
- O coelho põe ovos?
- Chega! Deixa-me ir fazer o almoço que eu não aguento mais!
- Pai, não era melhor que fosse galinha da Páscoa?
- Era, era melhor, ou então peru.
- Pai, Jesus nasceu no dia 25 de Dezembro, não é? Que dia que ele morreu?
- Isso eu sei: na sexta-feira santa.
- Que dia e que mês?
- ??????? Sabes que eu nunca pensei nisso? Eu só aprendi que ele morreu na sexta-feira santa e ressuscitou três dias depois, no sábado de aleluia.
- Um dia depois, portanto!
- (gritando) Não, filho! Três dias!
- Então morreu na quarta-feira.
- Não! Morreu na sexta-feira santa. Ou terá sido na quarta-feira de cinzas?Ah, miúdo, já me confundiste! Morreu na sexta-feira e ressuscitou no sábado, três dias depois!
- Como!?!? Como!?!?
- Pergunte à sua professora da catequese!
- Pai, então porque amarraram um monte de bonecos de pano na rua?
- É que hoje é sábado de aleluia, e a aldeia vai fingir que vai bater em Judas. Judas foi o apóstolo que traiu Jesus.
- O Judas traiu Jesus no sábado?
- Claro que não! Se ele morreu na sexta!!!
- Então por que eles não lhe batem no dia certo?
- É............. boa pergunta.
- Pai, qual era o sobrenome de Jesus?
- Cristo. Jesus Cristo.
- Só?
- Que eu saiba sim, porquê?
- Não sei não, mas tenho um palpite de que o nome dele tinha no apelido Coelho. Só assim esta coisa do coelho da Páscoa faz sentido, não acha?
- Coitada!
- Coitada de quem?
- Da tua professora da catequese.!!!

quarta-feira, abril 18, 2007

Lembram-se do Maradona?

Cheira Mal!

Porque é que uma Conferência de Imprensa que foi classificada por uma senhora (acho que da direcção da UNI) como Bombástica e contendo dados, entre outros temas, sobre a Licenciatura de Sócrates passou de repente a "apenas" Bombástica (e agora, parece, nem isso), sem revelações sobre o percurso académico do PM?

Mais incrível do que os americanos poderem comprar armas livremente (algo com que eu não concordo, mas que percebo que possa ser "argumentável") é o facto de a um cidadão com indícios (e isto é um eufemismo) de perturbação mental e frequência de um Hospital Psiquiátrico ser dado o mesmo direito!

Sobre o Massacre de Virginia Tech

© Kevin Lamarque/Reuters

Se há alguma conclusão preocupante a tirar deste massacre, é esta: os americanos são um povo (e perdoem-me o estereótipo) com uma assustadora falta de bom senso. Basta assistir a um telejornal americano (ou a vários compactos informativos), ouvir e ler os comentários dos espectadores, que ficamos imediatamente a pensar: como é que ainda aconteceram dois massacres (na verdade já aconteceram bem mais – cerca de 15 – só que não foram em escolas/ universidades) nos EUA?

Como não sou sociólogo, psicólogo nem psiquiatra, a minha maneira de ver o assunto pode estar a km da realidade. Pessoalmente, prefiro centrar o assunto no conflito de valores liberdade individual/segurança. Ontem ouvi um sr. Chamado Ralph Larkin, autor de um livro intitulado “Comprehending Columbine” dizer que é urgente “olhar para a forma como os americanos marginalizam as comunidades estrangeiras”. Compreendo. É urgente. Mas em boa verdade, a família de Cho Seung-Hui emigrou para os EUA em 92; a irmã mais velha licenciou-se em Princeton; e os pais são donos de uma loja de produtos de limpeza, vivendo numa pacata moradia em Centreville, VA. Não me parece ser este o perfil do emigrante marginalizado. Na minha opinião, estamos a falar de alguém que, única e exclusivamente, sofria sérias perturbações mentais (lembremo-nos das suas peças de teatro mórbidas ou das duas tentativas de violação de que já fora acusado), e que conseguiu concretizar este delírio, quase que tão só, graças à facilidade com que se obtêm armas em alguns Estados dos EUA (muitas vezes sem licença). Numa sociedade obcecada com padrões morais, estranha-me a dificuldade que esta tem em dar um passo em frente no sentido de proibir armas, refugiando-se no argumento da “segurança” e das “liberdades individuais”. É este debate que, a meu ver, é urgente ter. Na minha Universidade, não é normal andarmos armados. Se alguém andasse, seria sempre alvo de múltiplas desconfianças. O que dizer quando sabemos que nos campus da Universidade de Virgínia Tech muitos estudantes guardam armas no quarto?

De resto, as estatísticas comprovam que o livre porte de armas nos EUA tem causado mais mortes do que as que tem prevenido (a única boa razão que existe, provavelmente, para guardar uma em casa). Uma vez mais, parece-me uma questão de bom senso legislar contra “armas à discrição”, depois de ponderarmos sobre os números. Parece-me, pelo menos, que se a lei não fosse, numa primeira fase, válida, seria eficaz - e seria essa eficácia que a tornaria válida a longo prazo...

terça-feira, abril 17, 2007

Palavras para quê...? II

Palavras para quê...?

segunda-feira, abril 16, 2007

Havia de chegar o dia

Em que concordasse com Ribeiro e Castro. E concordo. Com tudo o que disse acerca do que Portas está a fazer ao "seu" partido. Ribeiro e Castro não tem grande jeito para líder, mas é indiscutivelmente mais transparente e coerente do que Portas, e é importante sublinhar isso. Parece-me que a direita precisa tão desesperadamente de um líder que vai acabar por cometer uma tremenda injustiça para com ele...

Mudanças

Paulo portas mudou de corte de cabelo, de tom de pele e de roupeiro. Para completar o look, só lhe falta mudar o descrédito generalizado que a opinião pública tem nele.

sexta-feira, abril 13, 2007

Arranjem-me essas gravações!

"(...) Valentim Loureiro foi apanhado nas escutas do processo ‘Apito Dourado’ a pedir favores a diversos políticos, como José Luís Arnaut, Miguel Relvas e Hermínio Loureiro, entre outros, situação que a procuradora-geral adjunta Maria José Morgado classificou como “relações perigosas” que merecem “um juízo efectivo de censura ético-política”.

in Correio da Manhã

HP aconselha "fotos no ar"

A marca de máquinas fotográficas digitais (e não só) HP tem uma série de sugestões para fotografias originais no seu site. Entre as quais, encontra-se uma no mínimo interessante:

"Utilize your timer for an experimental aerial photo.

  • Set the timer and press the trigger.

  • Watch closely as the timer ticks down.

  • Right before it's about to fire, toss the camera in the air.

Your camera will take a photo while airborne. Try this several times and you'll end up with a photo unlike all the rest."

Como é (bem) dito neste site, isto não é nada que nenhum fotógrafo bêbado não saiba. Continuo a preferir, no entanto, as minhas fotos pouco originais mas... seguras.

só para que conste

O que é importante (a meu ver, claro está) na polémica que se gerou à volta das habilitações do nosso primeiro, não é saber se este é ou não licenciado, e se, a ser, se licenciou na Independente, no ISEC ou no ISCTE (estando aqui excluídos quaisquer juízos de valor sobre a qualidade/ credibilidade das instituições de ensino que Sócrates frequentou). Digo: não me parece que Sócrates dê, necessariamente, um pior primeiro-ministro pelas suas habilitações literárias ou pelo seu percurso académico, nem por ser engenheiro ou apenas licenciado em engenharia. Considero isso uma forma lamentável de snobismo, que apenas desvia as atenções da questão central, que é esta: quando o povo votou em 2005, votou em alguém com determinadas habilitações literárias. Essa pode ter sido muito bem a razão pela qual votou nele (valendo o que vale, é o julgamento do povo). Ora, se essas habilitações não corresponderem à realidade, fica em jogo toda a legitimidade do primeiro-ministro! Como se tem dito - e bem - um acto eleitoral é como um concurso público; havendo desonestidade por parte de um candidato é-lhe retirada imediatamente toda a credibilidade! E o pior é que o facto de Sócrates ser primeiro-ministro agrava ainda mais as coisas, nunca as facilita. Tirar este caso a limpo não interessa só, ao contrário do que diz Marques Mendes (que se tem vindo a revelar um político de excelência, com todo o aproveitamento que tem vindo a fazer deste assunto), ao primeiro-ministro (este não é, certamente, o principal interessado); interessa, antes de mais, a todos os eleitores que nele votaram. Que continuam sem ver o assunto esclarecido, mesmo depois de uma entrevista aparentemente criada para o efeito...

Robots II



Sony QRIO (2003)

Robots



Honda ASIMO (2000)

terça-feira, abril 10, 2007

Ensino Privado

Universidade de Yale
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Universidade de Harvard

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Universidade de Princeton
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Universidade de Brown

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Universidade de Oxford
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Universidade Independente
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O chamado Consumo de Massas

+ Informação Aqui. Uma coisa há que reconhecer: Steve Jobs e a Apple criaram um fenómeno...

segunda-feira, abril 09, 2007

Plácida Ignorância?

Na sequência de uma pergunta na entrevista a Plácido Domingo que vem na "Pública" desta semana, sobre se este iria "cantar fado em Lisboa outra vez", o tenor respondeu que "gostava de encontrar um bonito", e pediu para lhe procurarem "dois ou três, para homem, que não seja "Lisboa Antiga", pedindo também para "lhe prometerem que o mandavam". Foi aí que o "Público" tomou a (excelente, diga-se) iniciativa de criar uma votação para eleger um fado para Plácido Domingo cantar. Para homem, claro. Ora, alguém me explica por que razão apenas constam fados de Lisboa na lista proposta para votação? Quer dizer: o homem pede um fado "para homem", que não seja "Lisboa Antiga"; haverá algum fado melhor que o de Coimbra para cumprir com os dois requisitos? Ainda mais com excelentes fados como a "Balada da Despedida do 5º Ano Jurídico", a própria "Trova do Vento que Passa", ou até o próprio "Abril em Portugal"? Diversidade é coisa que não falta no fado de Coimbra! Ficaria bem ao "Público" corrigir esta omissão... e rápido.

domingo, abril 08, 2007

Tesourinhos Deprimentes

Devem com certeza estar fartos deste tipo de expressões, a par do famoso "diz que é uma espécie...", mas vi aqui a minha oportunidade de ouro, pois este ano ainda não tive oportunidade de usufruir das expressões da moda. Para mais, a relíquia que trato neste post não podia ter outro titulo... não podia, simplesmente.
Ora, todos nós passamos, a dada altura, por uma fase menos clara da vida. Chegamos mesmo a dedicar-nos a práticas algo... obscuras?
Deixo-me de rodeios, o que eu trato aqui é o blog em que eu estava antes de ver a luz que é a mesa de café. É a reminiscência de um Passepartout que se perdeu no caminho, a prova de que mesmo os melhores tem os seus podres. Felizmente, mesmo antes de abandonar o blog, o Aqui há melão, tive ainda lucidez bastante para não deixar provas do erro tamanho em que estava envolvido. Sai, se bem me lembro, porque me acusavam de pouco escrever (vá-se lá saber porquê), mas também porque me via incluído em brincadeiras parvas – chamo-vos a atenção para o post ahahahahah *gargalhadas cínicas*. É talvez por isso que consigo, agora, pôr o passado atrás das costas e partilhar hoje com vocês, caros leitores, o testemunho de um drama adolescente. Peço-vos então que passem os olhos por atrocidades como: filosofia de um biker, do famoso adrix; O Mistério das Pirâmides (do ponto de encontro), da nossa Mariana da Ilha; ou ainda dos devaneios amorosos de uma tal Jamaican_Girl (desconheço quem seja), do qual destaco Noite.
Deixo ainda o agradecimento à Mariana, por dar o golpe de misericórdia com E depois do adeus..., que podem ver à entrada do blog, aqui.

O melão tanto pode ser caro como barato, preços baixos no mercado e altos na estrada!" ; Sim! Bem-vindos á mercearia dos flácidos que não tem mais nada que fazer, aquele localzinho de encontro "pá cavaqueira e pás cusquices", á qual - após o "melãozinho" - sairás tal e qual... enjoy ;)


Geeez...

Lê-se por aqui...

...e daí ninguém me diz nada!

Faculdade de Economia é vice-campeã mundial do Danone Trust
O grupo de alunos da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra apresentou um dos melhores projectos de gestão e marketing para o desenvolvimento de uma das unidades da Danone
in Diário de Coimbra

Dá sempre jeito ter uma destas na manga nas aulas de economia, "toma la franciu" :D

sábado, abril 07, 2007

Ódio e Intolerância

Deixei, estupidamente, de acompanhar os desenvolvimentos em torno do inteligente (diria até brilhante) cartaz do “Gato Fedorento”, que com uma imagem e 3 frases deita por água abaixo o custoso esforço de afirmação de um partido que é o pior inimigo dele próprio – o PNR.

Digo estupidamente, porque cheguei a acreditar que estivéssemos a lidar com pessoas: estas, mesmo quando mais sérias – mesmo quando totalmente desprovidas de sentido de humor – costumam munir-se de uma coisa a que chamamos bom senso para lidar com situações deste género. Em política isto é fundamental: nem a Marcelo Rebelo de Sousa ficou bem tentar contestar o vídeo satírico de Ricardo Araújo Pereira. Posto isto, não haveria grandes motivos para acreditar que o PNR fosse cometer a loucura de fazer o mesmo. Isto se não estivéssemos a falar em animais, claro.

Acabo de ver num dos blogues da vizinhança uma notícia nos informa das boas intenções de alguns militantes do PNR: ao que parece, os fóruns dos nazionalistas já fervilham com planos de “ameaças em anónimo” à família directa de RAP e agressões físicas a Tiago Dores, Miguel Góis e Zé Diogo Quintela (numa onde de “manter o respeito”, se é que me faço entender). Nada de novo, no entanto – não esqueçamos que já Daniel Oliveira foi ameaçado, em plena luz do dia, pelo próprio Mário Machado (leiam a história porque é inacreditável). Ora, isto só nos pode fazer concluir duas coisas:

A primeira é que os militantes do PNR são o pior inimigo do próprio partido: basta um pequeno espeto para vermos todo o ódio (que, nem de propósito, é o nome de uma banda bastante recomendada nos sites da Juventude Nacionalista) e intolerância destas hostes a vir ao de cima. A segunda é que é preciso não cair na estupidez de fazer vista grossa sobre estas movimentações. Não digo que este trabalho deva ser feito pela comunicação social. Refiro-me mesmo a autoridades como a PSP/ PJ. São frequentes as comparações entre o PNR e o PCP: apesar de não me rever em nenhum destes partidos, não deixo de sugerir uma análise cuidada ao cadastro dos militantes de ambos. Estou certo que os resultados dissipariam algumas dúvidas (não esquecer que Mário Machado esteve preso por participação no homicídio de um sujeito negro)...

quinta-feira, abril 05, 2007

O Conceito de "Serviço Público"

...Redefinido pelo "Gato Fedorento"!

"O cartaz do Partido Nacional Renovador, colocado na Praça do Marquês de Pombal, em Lisboa, já não está sozinho. José Pinto Coelho, fundador e presidente do partido nacionalista, tem como companhia quatro ilustres conhecidos: Ricardo de Araújo Pereira, Tiago Dores, Miguel Góis e José Diogo Quintela. À semelhança do que acontece com os partidos políticos, os Gato Fedorento decidiram instalar um "outdoor" mesmo ao lado do cartaz do PNR, assumindo a sua oposição contra a mensagem xenófoba daquele partido político. E fazem-no parodiando Pinto Coelho, o homem que disse querer "conquistar as ruas" (...)"

In Público

Não, a Sério IV

Haverá alguém no seu perfeito juízo a matricular-se na Universidade Independente?

European Political Ideologies

Your Results:
  • Your prediction for your #1 result: You are a social democrat. Like other social. Does that match your actual #1 result below?
  • Your Results:
  • The list below is modified by your input. Note: The selector author alone determined the questions and scoring of these results.



    #1You are a social democrat. Like other socialists, you believe in a more economically equal society - but you have jettisoned any belief in the idea of the planned economy. You believe in a mixed economy, where the state provides certain key services and where the productivity of the market is harnessed for the good of society as a whole. Many social democrats are hard to distinguish from social liberals, and they share a tolerant social outlook.

    E vocês?

    quarta-feira, abril 04, 2007

    Mudando de Assunto

    Um ponto de vista masculino sobre relações. Já que do lado das mulheres parece estar tudo dito...

    Photoshop ou Realidade?


    "COINCIDÊNCIAS FANTÁSTICAS:

    A 26 de Janeiro em Perth, na Austrália, uma multidão
    juntou-se numa praia local para testemunhar um
    espectáculo de fogo-de-artifício.

    Entretanto, uma trovoada começou a aparecer do lado
    direito.
    Mas o mais inesperado, foi entre estas duas
    manifestações de luz aparecer uma terceira, o Cometa
    McNaught, visível no hemisfério sul.

    Um autêntico três-em-um que resultou nesta foto fantástica."

    Recebido por mail

    terça-feira, abril 03, 2007

    A pedido de várias famílias, coloquei o meu desvaneio de há umas semanas

    Alguém me explique uma coisa: Qual é a piada do Wresteling? Pode parecer gozo, mas eu vejo perfeitamente um combate de boxe de vez em quando, dou uns socos no saco ao fim do dia para desanuviar, quando estou muito tenso, vejo até uns combates das lutas livres japonesas e brasileiras (onde se luta séria e duramente – tenho 20 anos). Até me lembro dos inesquecíveis clássicos Westerns em que se destruíam Saloons fumegantes ao tiro e à pancada em distúrbios hilariantes originados por questões sérias, como gado roubado ou fogo posto, ou por questões seriíssimas, como um whisky mal servido ou uma batota num jogo de cartas. Agora, qual é a piada de me sentir um puto de 12 anos de uma terreola a 30 km de Milwaukee que come 10 hambúrgueres com o pai em frente à televisão depois do jantar para no dia seguinte ir para a escola aplicar o que aprendeu com o John Senna? Quando ainda por cima aquela nojeira é toda...encenada…zero de desporto, zero de competição, zero de actividade em equipa. A verdadeira tendência dos dias de hoje: cobardia, fachada e teatrada, com violência gratuita na mesma. Sim, porque um puto andar vidrado naquilo desde os 3 anos dia e noite, mais valia ter nascido na idade média.
    Claro que, por aqui, podemos passar à questão da violência na TV. Há violência na TV, há violência na rádio, na imprensa e até ouvi dizer que, agora, já há também no mundo real. Claro que o povo come o que lhe dão a comer… A questão que passamos a ter é se é (ou deve ser) a sociedade a moldar os Media ou se são os Media a moldar a sociedade. Para isso, convém não esquecer que na maioria dos casos temos uma mãe que chega a casa do trabalho stressante pelas 9h e 30 da noite pronta a servir uma refeição caseirinha e familiar. Traz no banco do passageiro duas embalagens com bolonhesas de microondas ou dois menus carinhosamente cozinhados e embrulhados pela equatoriana tão simpática do McDrive na saída da via rápida. Depois vem a parte boa: a refeição é em família. A família janta alegremente: o único filho pré adolescente janta no quarto caoticamente arrumado em boa companhia; na companhia de umas dúzias de contactos on-line no MSN, um 3G rigorosamente artilhado com software de ponta, de umas fotos de colegas de turma em bikini no hi5 e de um poster na parede que diz “be rich or die trying”, ou coisa do género. A matriarca já é mais fina. Janta na sala com companhias mais selectas; é um tanto elitista. Não tem paciência para o Malato e as perguntas difíceis, nem para as tretas que dizem na 2 por uns tipos que ninguém conhece (como disse, ela é elitista). Melhor que a tabuada, ela sabe que Cofidis significa dinheiro já, sem complicações nem burocracias (e uma televisão nova ficava mesmo bem ali na sala)! As novelas brasileiras já não se usam como dantes, mas as portuguesas fazem-na triste: lembram-lhe os tempos em que era casada. E como águas passadas não movem moinhos, deixa-se ficar na Sic Mulher, na companhia de uma mulherzinha ou de um homossexual qualquer a ensinar a fazer coisas engraçadas, como caridade ou bolinhos de macã e canela. Qualquer dia, pode ser que no emprego alguma colega lhe fale de uma ou duas séries que por aí andam da FOX, que nem são más e fazem chorar no fim.
    Na mesma cruz marshaliana, temos os estudos e as psicologias de marketing de quem sabe bem mais que nós e encontram em qualquer reality, um show de oportunidades para enriquecer. E agora? Quem nasceu primeiro? O ovo ou a galinha?
    Sem querer obter qualquer credibilidade, proporia qualquer um dos que me lêem a melhor ou maior português de sempre. Não fiquem lisonjeados, por favor. Não é um elogio. Não acho ridículo o vencedor; acho piadético o par de vencedores. Claro que cada um deles teve a sua parte boa (simpatizar por simpatizar nada, mas admiro mais a parte boa do que acabou por ganhar), agora nunca nenhum deles seria o maior de sempre. Aliás, ninguém seria. Claro que agora vem tudo dizer que o país não adormeceu e que a malta pensa é nos princípios e nos valores etc. e tal, que com ele a mandar é que era bom, andava tudo nos eixos, que tem que voltar… Deixem-me perguntar que valores são esses que põem o botas a ganhar pela mesma maioria que o Sim ao aborto. Realmente, em Portugal só se pensa em valores…Onde estavam eles? Teria sido a solução voto telefónico? Via Internet? Não, claro que não…voto em massa, tudo mobilizado a mandar mails e a telefonar para a RTP. E é bem feito! Bem feito para quem se lembrou de importar o programa (o que vem lá do estrangeiro é que é bom), bem feito para quem tirou o botas das listas, bem feito para quem tentou “dar a volta” e mudar regras. Fracassou, toca a abafar o assunto. Agora, embrulhem! A parte do homem ter sido um ditador militar e do seu sucessor (na lista, a cassete luso-soviética original, nada de cópias) ter aspirado a tal até à senilidade torna tudo ainda mais inacreditável. Já estou a dar mais atenção que a coisa merece, só vi um ou dois episódios da novela, mas fica o parecer. Uma ideia, como a de um programa que quer determinar quem é o “maior cá da aldeia”, que à partida se reveste de carácter atrasado mental, dificilmente ganha qualquer coerência.

    A gaita da Briosa não há meio de ganhar. Por mim a questão do trambolho do mourinho do choupal resolvia-se de modo simples. Já que no estrangeiro é que tudo é maravilhoso, porque não importar o bom ajuste de contas russo cá para o Extremo Ocidente? Iam ter com o senhor à porta de casa e pronto. A polícia cumpria o seu dever e limpava os vestígios e passava-se à próxima. Ninguém viu e ninguém sabe. O Putin mete-me nojo. Para mim, nada mais é que o culminar de tudo isto. Ao contrário do fantoche do Bushleaguer que, coitado, consegue reunir uma ingenuidade tão frágil que faz ter pena e até leva a pensar que ele apenas é um boneco falante, que até sabe ler uma ou duas frases, que é comandado pelo Rumsfeld (um Donald que de pato não tem nada), pela Rice e pela economia colossal do armamento. Putin nem a isso chega. A Putin, associo a face do criminoso. Não o fantoche do terror, como o texano bronco, mas um gajo que sabe tão bem o que quer, como que o que quer não é o bem. Talvez por aquele temperamento gélido e arrogante pálido russo. O certo é que me lembro como se fosse ontem da catástrofe do KURSK (soube a notícia quando estava de férias e, ao saber, em férias continuou), do massacre da Ossétia (com crianças a ser massacradas e sujeitas a situações muito abaixo do nível mínimo de dignidade no interior de uma escola de uma zona pobre de uma região pobre, Putine disse que não ia ceder mediante nada, mas pelo menos mandou flores para casa das mães que perderam filhos), o assassinato de Anna Politkovskaia, jornalista que sempre criticou a guerra suja na Tchetchenia e foi encontrada baleada ao pé de casa (o que lhe deve ter dado vontade de rir); segundo sei, agora, nem precisa de contratar polícia para limpar vestígios de assassinatos e sangue congelado no chão de Moscovo e S. Petresburgo, já que os serviços dele até inventaram um veneno que “mata à distância” (penso que assim, a polícia russa vai deixar de ter tarefas para fazer, podiam acabar com ela e assim poupar algum dinheiro para reforçar o exército, boa?). Bem, podia desenvolver mais estes temas, mas ainda aparece um veneno qualquer no meu pequeno almoço um dia destes, vou mas é estar caladinho (vou, vou) …

    Ah e hoje lembrei-me: E o nosso chefe de estado? O Sr. José Sousa... (comento?...)

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