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sábado, março 31, 2007

You are your Cellphone

Isto não vai surpreender ninguém, mas já não era sem tempo que alguém descobria que, tal como tudo o resto que trazemos connosco, o telemóvel diz alguma coisa acerca do que somos (é claro que ninguém acredita em nada disto, mas uma introdução destas fica sempre bem). É o que parecem pensar, pelo menos, os investigadores do "Nielson Media Research". Assim, aqui ficam os resultados:

What your mobile phone says about you:

Nokia:
Family-minded, middle aged managers, balance seekers, health conscious; Motorola: Fashion conscious, under 24, fun seekers, individualistic; Sony Ericsson: Ambitious young men, professionals, success driven, individualistic; LG: Favorite of mums, stay-at-home parents, success driven, harmony seekers; Samsung:
Young women, career focused, success driven, fun seekers.

in Engadget

Os Grandes Franceses

Poitiers é uma cidade pacata localizada a oeste de França , com um nº de habitantes semelhante ao de Coimbra (cerca de 80000), e com uma Universidade tão fascinante – e antiga - como Coimbra. Mas o que impressiona mais nesta cidade francesa é o facto de contrariar todos os estereótipos que normalmente se atribuem a França e aos Franceses: mais concretamente, na questão cultural: franceses, imigrantes e estrangeiros parecem conviver em harmonia. Os habitantes locais recebem bem os turistas; ao contrario do que acontece noutras cidades francesas (como Paris, por exemplo) a nossa presença parece ser desejada.

Por outro lado, tem uma oferta turística invejável: desde a imponente igreja de Notre-Dame (conhecida pela sua fachada, esculpida no séc XII), passando pelo Futuroscope, (um gigantesco parque de diversões futurista capaz de agradar a miúdos e a graúdos), e acabando na própria Universidade (fundada em 1431), dotada de um amplo campus cheio de relvados (a la universidade americana) – não descurando a animação nocturna - Poitiers é, sem dúvida, um local obrigatório de passagem para quem viaja por França.

“Fondée en 1431 par le pape Eugène IV, puis confirmée par les lettres patentes du roi Charles VII, l'Université de Poitiers compte dès l'origine cinq facultés : théologie, droit canon, droit civil , médecine et arts.”

*

Por cá parece que não aconteceu grande cois... Ah, minto. Aconteceu. Salazar ganhou o programa d’ “Os Grandes Portugueses”, o que deixou muitas almas temerosas e surpreendidas com a representatividade do fascismo em Portugal - o que, diga-se, não tem qualquer cabimento, já que os números provam, precisamente, que o fascismo e os ideais extremistas estão condenados a desaparecer, à esquerda e à direita: o facto de, quer Salazar, quer Cunhal, terem conseguido 20000, 40000 ou 60000 votos prova o quão escassas e apagadas são essas forças, já que naquele que deve ter sido o acto que reuniu mais camaradas desde há muito tempo apenas conseguiram estes resultado. Nada de preocupante, portanto. Preocupante é, sim, a ingratidão com que os portugueses olham, sobretudo, para os nossos humanistas, para aqueles cujo legado não coube no formato reality tv, porque não vendável por nenhuma figura do jet-set cultural português. Mas não me alongo mais n’ “Os Grandes Portugueses”, já que esta parece ser a especialidade do nosso “Mestre”, o maior português deste blog, já que parece não ter perdido pitada desta “saga”.

Por Agora é Tudo


in La Nouvelle République, 29 de Março de 2006

segunda-feira, março 26, 2007

Grandes Portugueses

Quem não viu o programa de ontem, tenha sido por falta de tempo, por ter algo melhor para ver ou por snobismo...não sabe o que perdeu! Já não me ria assim há muito!

A sessão foi mal preparada (ou alterada à ultima da hora, parece-me mais). A um Daniel Oliveira "à nora" com os gráficos, juntou-se uma Maria Elisa nervosíssima e uma hilariante Odete Santos.

Correndo o risco de ser deselegante, vou-me centrar nesta última. Começou por cuspir um dente (ou algo branco que prefiro não tentar adivinhar) , que ostentou durante alguns minutos na ponta do "beiço" enquanto (e isto é um eufemismo) falava, empolgada. Durante todo o programa discutiu com o público, "empoleirou-se" na cadeira, interrompeu os outros convidados e por fim, deu o toque final ao levantar a blusa para coçar (literalmente) a barriga (e isto também é um eufemismo). A não perder, portanto!

Bem, mas passando ao mais sério (também houve... um bocadinho!). Ganhou, como seria de esperar, o nosso amigo "Botas". Todos (ou quase) sabemos que este, tal como o voto em Cunhal, foi um voto militante e de protesto (no Caso de Cunhal, protesto em relação a Salazar). Este protesto deve-se, essencialmente, a duas razões. Em primeiro lugar, a situação do país, que faz com que alguns daqueles que não participaram na Revolução (jovens e idosos) sintam que "o que fazia cá falta era o Salazar, grande homem!". Por outro lado, e este é que marcou a diferença, a conduta estúpida (é o termo) da RTP, que fez, desde que não o pôs na lista inicial até, quando, no próprio programa, tentou por todos os meios que as pessoas votassem em massa noutro candidato, para inverter a coisa), o possível para que Salazar não ganhasse, o que teve, claro, o efeito oposto!

Confesso que até achei piada a esta vitória. Quanto mais não seja pelo valor que as pessoas (embora não admitam) lhe dão. Não valeu nada! Não passe pela cabeça de ninguém (tirando os do PNR, que já devem estar a delirar) que isto signifique que Portugal tem uma boa percentagem de fascistas. Mas que os tem, tem, embora (até ver) poucos. E nunca deixará de haver, só tenderão a aumentar o seu número. E isto deve-se muito a dois factores (para além dos óbvios): Primeiro, o facto da Constituição proibir Partidos Fascistas ("o fruto proibido...."); E, por fim, o péssimo modo como o Estado Novo é dado nas aulas de história, que só tende a criar desconfiança.

Como é obvio, se fosse uma Eleição normal (uma pessoa, um voto) Salazar não teria ganho ( e Cunhal não teria ficado em 2º)!

Aliás, na realidade, o grande vencedor do concurso foi a ditadura. Por um lado a do Estado Novo. Por outro, a daqueles que tentaram tão veementemente boicotar a vitória do "Botas". Se somarmos tudo deve dar maioria absoluta!

sexta-feira, março 23, 2007

No Comment II

"Human Piece Sign", Budapeste, 20 de Março de 2006. Para celebrar o 4º aniversário da Guerra no Iraque.

Ironia

Ricardo Araújo Pereira, imbatível, uma vez mais, na ironia:


"(...) Quanto ao Allgarve, penso que esta alteração de sabor anglo-saxónico pode ser um meio bastante eficaz para atrair os turistas ingleses, sempre tão relutantes em vir para o Algarve. É isto que um bom governo faz: identifica o problema e faz por resolvê-lo."

quarta-feira, março 21, 2007

Definitivamente... Parolos?

Isto do Allgarve afinal é mesmo verdade?

Sindicalismo Cristão?

Parece unanime que vai algum sindicalismo nos Conselhos Nacionais do CDS.

sexta-feira, março 16, 2007

Contado ninguém acredita

Esqueçam a diminuição da carga tributária, a OTA ou o TGV, enviados para o fundo da página. Para o Correio da Manhã, a informação relevante parece ser esta;:

No Comment


"Parlamento chinês reconhece direito à propriedade privada"


in Público

segunda-feira, março 12, 2007

Desenganem-se

Há coisas que não foram feitas para serem simples. Os nossos serviços administrativos são uma delas (basta dar uma olhadela num programa de Direito Administrativo para percebermos que nem 500 simplexes resolviam o assunto). Mais concretamente, o acto de renovar o B.I. Até podem dizer: "Ah, e tal, com a nova Loja do Cidadão...". Treta. Continua a ser necessária a maldita certidão de nascimento que só se consegue em tempo útil (e preço razoável - menos 5€) na Conservatória do Registo Civil, que ainda fica a uns bons 2km da Loja do Cidadão, e que só está aberta até às 16h. A senhora funcionária informar-vos-á simpaticamente que as certidões podem ser "encomendadas" lá, mas, como já foi referido, não só pagam mais, como ainda correm o risco de ver o prazo de entrega alargado, caso esta não chegue a tempo. Ah, e se se enganarem terão de ir outra vez para a "fila de aquisição de impressos", e comprar novamento um Modelo 1. No dia em que vir obtiver o tal cartão único até vou julgar que é mentira. Mas, por agora, prefiro nem pensar no que vou ter que penar pelos pisos da Loja do Cidadão para o obter.

sábado, março 10, 2007

As 7 Maravilhas de Portugal

A Universidade de Coimbra figura entre o conjunto de 21 Monumentos "Finalistas" que integram a votação para aquelas que devem ser consideradas "as 7 maravilhas de Portugal". Se tivesse que escolher uma única "maravilha", hesitaria. Havendo 7 considero justo que, por aquilo que representou aquando da sua fundação e por aquilo que ainda representa hoje em dia (de acordo com o "World University Rankings" publicado no "Times", é "a universidade nº1 dos países de expressão portuguesa") esteja representada. Podem votar aqui. E despachem-se, antes que venha a concurso a residência do Doutor Salazar.

Não dirás "Olá" mais de três vezes por dia

"Interacção dos humanos com os robôs deviam ser regulamentadas, defende investigadora

As tendências actuais para o desenvolvimento de robôs de serviço, também chamados "companheiros", antecipam a necessidade de regulamentação das suas interacções com os humanos, disse hoje uma investigadora portuguesa em robótica.

A professora Maria Isabel Ribeiro, directora do Instituto de Sistemas e Robótica do IST, de Lisboa, falava à agência Lusa sobre uma "Carta Ética dos Robôs" que está a ser elaborada na Coreia do Sul para estabelecer balizas e linhas de conduta nos papéis e funções dos robôs na actividade humana (...)".

in Público

Não queimem o cérebro

Estava eu há bocado (aliás, há umas horas) com a televisão ligada quando aparece uma daquelas apresentadoras de programa de tarde, desta feita a apresentar um programa sobre as 7 Maravilhas.
A senhora, em jeito de desafio, lançava uma pergunta para casa, cuja resposta certa , como verão,
era "dificílima" de discernir. A pergunta era, então, esta (mais coisa menos coisa):


Para que é que servia o Coliseu de Roma:

-Para lutas de Gladiadores?

-Para fazer bolos (já não me lembro de qual era, mas esta é igualmente, de caras, errada)?

-Para a comemoração dos 25 anos de carreira do Marco Paulo?

Ora, o estranho é que a "moça" nas duas últimas perguntas fazia uma vós esquisita e acenava "que não" com a cabeça, como que a dizer: "Estas estão erradas".

No fim, ainda tinha a lata de deixar no ar que as pessoas (sabe-se lá quais) podiam ainda não saber a resposta e, por isso, para pensarem bem!

A piada da coisa é que isto é o pão nosso de cada dia nesses programas de tarde (normalmente com sopas de letras). É no mínimo intelectualmente estimulante!

sexta-feira, março 09, 2007

A Soberania do Consumidor

Um amigo meu contava-me, outro dia, uma história no mínimo curiosa; que tentava aceder, a partir de casa, ao site da Adobe (a famosa companhia de software que comercializa programas como o “Photoshop” e o “Acrobat Reader”) e que, por mais que tentasse, não o conseguia fazer. Mesmo com computadores diferentes, o resultado era sempre o mesmo. Visto que conseguia aceder ao referido site fora de casa, começou a ficar intrigado, e foi por essa razão que ligou para o apoio técnico da empresa fornecedora do seu serviço de Internet: o Sapo. Atendido por uma das centenas de Mauras Brunas empregadas em regime - praticamente de escravidão – nestas linhas de atendimento, foi-lhe comunicado que “a situação seria denunciada ao apoio técnico” e que “entrariam em contacto com ele o mais brevemente possível”.

O que aconteceu uma semana depois. Liga-lhe, com efeito, um técnico, que pensado estar a falar com um desorientado reformado começa por lhe dizer qualquer coisa como: “Boa tarde, sr. (...) ; conte lá então essa história”, isto, claro, em tom meio jocoso.

Depois de lhe ser comunicado que estava a falar com um estudante de informática, e que por essa razão podia passar as pseudo-soluções à frente, o discurso mudou de tom. E mudou de tom outra vez quando confrontado com o seguinte:
Todos sabemos que, quantas mais visitas um site recebe, mais rentável se torna, em termos publicitários, ou seja, convém às empresas que o maior número de pessoas possível aceda ao site, para apresentarem esses números aos clientes; é isto que define, normalmente, a quanto está cotado um determinado espaço publicitário num determinado site.

O programa que esse meu amigo procurava estava disponível no site do Sapo. Do que ele suspeita mas não consegue provar é que foi o próprio Sapo a bloquear o acesso dos clientes ao site da Adobe para os obrigar a fazer o download pelo site deles, o que pelos vistos é possível fazer, ao contrário do que lhe foi comunicado pelo técnico. Certo é que, ameaçados por um processo em Tribunal, trataram de resolver a situação com uma celeridade não usual neste tipo de assistência. Passadas umas horas, o site já estava disponível. Passados cerca de 4 dias, um técnico batia-lhe à porta para conferir se o problema estava, de facto, resolvido. Conhecido por uma assistência técnica medíocre, não me parece que o que tenha movido o Sapo tenha sido a preocupação com a satisfação dos clientes. Mas isto sou apenas eu, e a minha crença absurda de que as empresas foram feitas para gerar dinheiro.

Diz que isto é uma espécie de diário

E por isso tenho que dizer que passei (até porque os numerosos leitores não aguentariam outro dia de suspense).

quinta-feira, março 08, 2007

No Comment

Adenda: depois de me traduzirem do DGVês para português, a pergunta faz sentido. Pretende saber-se se na declaração amigável deve constar qual o condutor culpado. E, btw, a resposta é não.

quarta-feira, março 07, 2007

Importas-te de Repetir?

Esta deve ser a primeira vez que concordo com algo que Paulo Portas escreveu. Sobre “Os Grandes Portugueses”, há cerca de 1 mês, na “Tabu”, para ser mais preciso:

“(...) Por fim, a questão do método. Aplicar um sistema eleitoral aos heróis nacionais não desassossega apenas reis, navegadores e poetas que mereciam melhor paz. Consiste em entregar os resultados às minorias “activistas” que se dão ao trabalho de votar, sindicalizar o voto e arregimentar o contingente. Se a coisa aperta, a militância torna-se, até fanática. Ora, não há nada mais distante da verdade histórica do que a militância e o fanatismo. Pior do que um herói demasiado virtuoso é um falso herói com fabrico e montagem nos aparelhos ideológicos. (...) Honra seja, nenhum deles [Cunhal e Salazar] jamais desejou ganhar uma eleição. Arriscam-se a vencer postumamente a urna do ecrã.


Os franceses escolheram De Gaulle e os ingleses, Churchill. No século XX português não há nada comparável. Qualquer comparação é um logro. O século XX português foi anti-liberal, anti-capitalista, anti-democrático, anti-moderno, anti-civilizado, contra mundi e grotescamente banal. A República foi caótica, corrupta e persecutória. O Estado Novo, paroquial, subdesenvolvido e deliberadamente receoso da instrução e do mercado. O PREC, surreal, destrutivo e ignaro. Temos alguma razão para nos orgulhar? (...)”


segunda-feira, março 05, 2007

Não, a sério III

...16,5. Nada de confundir com 16 ou 17.

Não, a sério II

Com todo o respeito para com todos os engenheiros que dedicam a vida a estudar estas complexas temáticas do Código da Estrada, de que modo é que posso ver a minha condução melhorada por saber que um "veículo tractor semi-reboque de três ou mais eixos" mede 16,5m de comprimento?

domingo, março 04, 2007

Cães Treinados para levantar dinheiro

Pooches
De acordo com este site, é possível treinar cães para levantar dinheiro, ajudando, desta forma, pessoas com deficiências motoras. A única coisa que não conseguem fazer é inserir o código. A mesma empresa que os treina é capaz, também, de os ensinar a pôr pratos na máquina e a trazer compras da mercearia, o que não deixa de ser no mínimo... surpreendente. Estou certo que não teriam dificuldades em chegar a autarcas neste país.

in Engadget

sábado, março 03, 2007

Assim se faz o bolo


Porque é que todas as pessoas (pelo menos do sexo feminino) não têm problemas em admitir que vêm telenovelas ao passo que quando se trata de literatura light já não a consideram digna de atenção?

Sou eu que estou a ver mal ou uma é tão "light" como a outra...?

Conhecem algum programa mais tipicamente americano que o Dr. Phil?

quinta-feira, março 01, 2007

Acto II

Uma das mais engenhosas e surpreendentes manobras que um político pode executar é a do desaparecimento/ reaparecimento. E é espantoso como resulta com o eleitorado. Veja-se Cavaco, que esteve desaparecido durante aproximadamente 10 anos. Durante esse tempo não se ouviu falar, praticamente, da figura (uma outra declaração meticulosamente estudada). O mesmo se passa com Portas, que trocou o seu derrotadíssimo partido por umas camisas cor-de-rosa e outra roupa fashion e uns programas na SIC Notícias e decidiu não dar notícias durante cerca de... 2 anos. E agora volta, como se nada se tivesse passado. E podem ter a certeza que o país vai parar para o ouvir.

"(...) Portas não surpreende e marcou a sua intervenção para a hora de abertura dos telejornais (20h00), no Centro Cultural de Belém, anunciando-a como "uma declaração clara e curta...".


in Público

A Mesa de Café

Imprensa Desportiva

a mesa de café Blogger