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terça-feira, dezembro 25, 2007

Allgarve

Desde o lançamento desta magnífica campanha publicitária, os ingleses parecem acreditar que o Algarve é mesmo uma colónia britânica. Independente de Espanha, claro, já que Portugal não existe. Se não acreditam, dêm uma olhadela neste mapa publicado no "Financial Times" de 13 de Outubro de 2007:

segunda-feira, dezembro 24, 2007

OH OH OH!

"Bart: Aren't we forgetting the true meaning of Christmas? You know, the birth of Santa."


Bom Natal!

domingo, dezembro 23, 2007

Agenciam divisar?

Estatuí garatujar singela leina passagem.

Todos pescamos que cuchilho, hacaneia, sarapó e tiasse são voltívolos moldes de betar xerengue. Parelhamente artão e pomagem são parávoas epanáforas de pábulo.

Ergo, locupletei-me (acevadei-me) de vazar unívocos no tira-teimas!

Som um azémola!

sábado, dezembro 22, 2007

Some Other View Point

Para o Daniel Oliveira, também a ASAE é um problema de luta de classes.

sexta-feira, dezembro 21, 2007

Acho que o "Público" está doido

Num rasgo de humor, o "Público" pede aos seus leitores que ajudem a escolher o bitaite do ano. Desde o"acho que o país está doido" de Santana Lopes, até ao "Jamé, jamé" de Mário Lino (em francês mal escrito para que se perceba), passando pelo "porreiro, pá!" de Sócrates, opções é o que não falta. E sempre é melhor do que inquirir sobre se "a sua ceia de natal inclui bacalhau", como no ano passado...

Sorte ou ASAER?

Nestes últimos tempos tem-se gerado uma polémica desgraçada em torno das manobras de fiscalização da ASAE que, a par com a Polícia Municipal, se arrisca a tornar na autoridade mais detestada do país.
Ora, cumpre fazer alguma justiça e dizer que, fora algum fundamentalismo, é irrepreensível o trabalho que esta tem vindo a desenvolver em alguns sectores, como, por exemplo, a restauração mais tradicional, em que, com muito orgulho, se faziam coisas inqualificáveis, como não limpar uma frigideira, apenas acrescentar óleo, há mais de 30 anos, por motivos tão pertinentes como a manutenção daquele sabor característico (este é apenas um dos exemplos dados por esta entidade...)
Não há coisa que me agrade mais do que uma boa chanfana confeccionada numa cozinha de higiene duvidosa (para a ASAE, a não inclusão de balneários em restaurantes é motivo suficiente para penalizações...), mas há mínimos. No fundo, a causa do problema é a principal causa de todas as atrocidades que este tipo de autoridades vão cometendo: a falta de bom senso - da ASAE (e das toneladas de regulamentos que lhe legitimam a actuação) e dos comerciantes tradicionais: não se pode pedir que todos os restaurantes se transformem em refeitórios, assépticos e totalmente incaracterísticos; mas há-de haver alguma coisa que nos separa dos cavalos. Pelo menos em higiene alimentar.

Alguns mitos sobre esta autoridade foram explicados no site oficial. Uma breve leitura chega para concluir que existe, sem dúvida, uma certa obsessão: "(...) Venda de castanhas assadas em papel de jornal ou impresso – A ASAE não efectuou qualquer acção junto de vendedores ambulantes que comercializam este produto nem nunca se pronunciou sobre esta questão. No entanto, desde o decreto-lei que regulamenta o exercício da venda ambulante, refere que na embalagem ou acondicionamento de produtos alimentares só pode ser usado papel ou outro material que ainda não tenha sido utilizado e que não contenha desenhos, pinturas ou dizeres impressos ou escritos na parte interior..."

quinta-feira, dezembro 20, 2007

Boas Festas, Pugtugueses





O nosso PR, acompanhado pela sua esposa, já dirigiu uma mensagem de Natal a todos os portugueses... Podem assistir a esta magnífica pérola natalícia no site (ou melhor, no sítio) da Presidência.

Idades para tudo

Associa-se normalmente o comunismo à juventude, ao sangue quente e contestatário. Pergunto-me: para quê desperdiçar a juventude nisso, se está mais que visto que se pode sê-lo aos 50 anos, com várias casas, um carrão, um emprego que garanta o capital e sem que ninguêm dê por isso. Quanto a mim, parece-me a idade certa.

É verdade, sim senhor

Tenho andado um bocado preguiçoso e não tenho dedicado o tempo que devia a isto. Por 2 motivos: o primeiro, é porque leio tantos blogues que, geralmente, não me ocorre nada de muito diferente a dizer sobre os assuntos (e, claro, porque não gosto de fazer links para o blog do Pacheco Pereira, só para o tramar*). O segundo é porque me recuso a encher aqui o tasco com vídeos do "You Tube" e bonecada, só mesmo para...encher. Quero acreditar que a musa não me vai abandonar por muito mais tempo...

*Caso não saibam, o maior - maior apenas no sentido de...quantidade - comentador/ blogger da actualidade é autor de uma elaborada teoria da conspiração que explica o porquê de o "Abrupto" não ser tão referido em sites de estatísticas de blogues como deveria... 

Afinal até somos porreiros

Gostava que algum expert do branding me explicasse o que leva uma marca a apostar em anúncios que não divulgam os seus produtos, mas passam antes mensagens como "beba com moderação", etc. Será que os consumidores compram esta redenção forçada?

quarta-feira, dezembro 19, 2007

A frase

"É verdade, sou um provinciano, fiz-me sem pedir nada a ninguém. Não tenho aliados entre os grandes pensadores portugueses e a aristocracia de esquerda."

José Sócrates, "Libération", 17-12-2007 (in Público)

sexta-feira, dezembro 14, 2007

42 anos depois, um estado americano, New Jersey decidiu abolir a pena de morte

Muito bem, dirão alguns...

Muito mal, pois para a substituir instituíram a pena de prisão perpétua, sem qualquer direito a reavaliação de pena (ou seja, é mesmo para toda a vida)!

Mas o mundo aplaude....

quarta-feira, dezembro 12, 2007

Sabia Que...

O cidadão que difundiu o virus informático "I Love You" a partir das Filipinas - causando danos irreparáveis no mundo inteiro - escapou impune, dada a inexistência de um qualquer tipo legal de crime na ordem jurídica do seu país que previsse e punisse tal conduta?

Há mais no livro de Direito Penal do que você imagina!

domingo, dezembro 09, 2007

ATÉ QUE ENFIM




"A jovem tenista portuguesa Michelle Archer de Brito, com apenas 14 anos, venceu o Orange Bowl, designação por que é conhecido o campeonato do mundo de juniores, ao derrotar a norte-americana Melanie Oudin, de 16 anos, na final da competição. Michelle Brito bateu Oudin em dois “sets”, com os parciais de 7-5 e 6-3, e tornou-se a segunda tenista mais jovem a conquistar o Orange Bowl, depois da checa Nicole Vaidisova, que ganhou em 2003, igualmente com 14 anos.", in http://www.ojogo.pt/


Parece que finalmente Portugal conseguiu "formar" alguém que já vence provas internacionais no ténis. É pena que para a sua formação pouco tenha contribuido o seu país (foi viver para os Estados Unidos aos 8 anos), visto que cá não existem condições nem materiais nem humanas para se ser um dos melhores nesta modalidade. Mas, enfim, para se ser um dos melhores tem de se aprender com os melhores!

Vistas IV






Amsterdão, 2007
António Neto

sábado, dezembro 08, 2007

Co'a breca

Decidi fazer uma experiência no Google: introduzir as palavras "sociologia coimbra" (o meu curso, claro está) no motor de pesquisa. Queria, nem sei bem porquê, perceber o feedback "já que é o meu curso, vamos ver o que se passa por aí"

Será que quis dizer: psicologia coimbra

...ao que o primeiro resultado foi:

Sociologia Coimbra - 30 Nov
Sou recém-licenciada em Sociologia, pela Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra e procuro emprego ou estágio profissional relacionado com esta ...

Promissor, promissor...

Já que estamos em Dezembro...


... Boas Festas!

Náufragos

Aqui há uns tempos anunciei o blog da “Atlântico” como um blog de esperança para a direita portuguesa, motivado em parte pelos textos do Tiago Mendes, que denunciavam a existência (algures) de uma direita moderna e esclarecida, livre dos tentáculos de duvidosas organizações religiosas e moralismos bafientos – verdadeiramente liberal, no fundo.
Após a sua saída, causada por uma espécie de complot blogosférico no interior do seu próprio blog (tudo porque escreveu umas verdades inconvenientes) sobre uma figura absolutamente desprezível e reaccionária, que pelos vistos é muito bem “educada” (apesar de escrever coisas absolutamente inconcebíveis), é caso para dizer que everything goes back to the way it was. Pelo menos no blog da “Atlântico”.

CIMEIRA UE-ÁFRICA: PARA QUÊ


"Um fim-de-semana em Lisboa, com dois banquetes e um concerto com a Marisa e a Cesária Évora pelo meio, nem é nada desagradável: os europeus aproveitam para ver sol e os africanos para ver mundo e mandarem as 'madames' às compras."


Miguel Sousa Tavares, in Expresso

sexta-feira, dezembro 07, 2007

Knock Out

"RTP, outra vez. Uma jovem jornalista à porta do hotel que alberga Mugabe: " Mugabe, o homem que libertou o Zimbabué do domínio branco, mas que depois passou a ter fama de ditador na Europa"Reparem: o homem é um libertador que tem "fama" de ditador.
Há quem diga que já não se espanta com nada. Pois eu ainda me espanto que os meus impostos paguem o salário de gente desta."

FNV, in Mar Salgado

quarta-feira, dezembro 05, 2007

Aulas Obrigatórias, a melhor solução?

Esclareço desde já que não sou daqueles acérrimos opositores ao Plano de Bolonha. Facto este que se deve aos meus parcos conhecimentos sobre tema, que se cingem ao que tenho lido e à minha própria experiência até ao momento.

No entanto, há algo, que não é, aliás, exclusivo deste novo regime, mas tem sido com ele exagerado, a que me oponho veementemente. Refiro-me à obrigatoriedade de presença nas aulas.

Salvo raras excepções (como algumas cadeiras de cursos como Medicina, que facultem, por exemplo, prática médica e cuja não comparência nas aulas possa ser comprometedora), esta medida parece-me quase sempre contra-producente.

É usual a não presença nas aulas comprometer o benefício da chamada “avaliação contínua”, que é, em termos gerais, um regime que permite fazer parte da avaliação (ou toda), normalmente feita por exame, ao longo do semestre, através de testes ou trabalhos.

Primeiramente, há três premissas que me parecem suficientes para evidenciar a falta de lógica desta medida. São elas o carácter não obrigatório deste ensino, a maioridade de quem o frequenta e, “at last but not at least”, o facto de se pagar por ele. Qual é a lógica paternalista subjacente ao facto de se obrigar a frequentar aulas alguém maior de idade, a frequentar um ensino voluntariamente e pelo qual, além disso, está a pagar?

Mas não é tudo. Este regime contribui para a perpetuação dos maus professores na cátedra. Basta simplesmente instituir esta prática e rapidamente uma cadeira dada por um mau professor passa a ter as salas milagrosamente cheias. Não digo isto por especulação ou teoria, tenho-o sentido na pele. É revoltante ver professores medíocres beneficiarem deste sistema, sem terem o mínimo estímulo para melhorarem.

Para além disso, e corrijam-me se estiver errado, o livro destaca-se (e foi aliás inventado por isso) como um meio de transmissão de conhecimentos. Ora, se o aluno não considera o professor um melhor meio (mesmo que complementar) para o fazer que a bibliografia que detém, porque é obrigado a utilizar o primeiro? Claro que se o seu julgamento estiver errado (ou não estudar o suficiente), chumbará. Mas é essa mesma a lógica do sistema, e não me parece que as medidas adoptadas contribuam para a resolução deste problema.

Um aluno nestas condições tem todo o direito, sejamos claros, de não ir ás aulas. A escola (ou Universidade) já não tem carácter educativo (no verdadeiro sentido do termo), o aluno já tem capacidade para estudar sozinho (ser auto-didacta) e é livre de ter actividades extra-curriculares. Pegando neste último ponto, convém realçar o facto de estas estarem seriamente comprometidas por este novo regime, o que não me parece nada positivo)

Esta questão não é mais, quanto a mim, que a ponta do iceberg que é o modo de pensar o Ensino em Portugal, considerando o aluno como a “fonte de todos os males”.

Se o(s) Governo(s) se dedicasse(m), por exemplo, a melhorar a qualidade dos docentes em vez de obrigar os alunos a irem às aulas, parece-me a mim, haveria resultados bastante melhores. A lógica subjacente a tudo isto é algo do género: “Se não compram este produto, obrigamo-los, ao invés de melhorarmos a sua qualidade”.

terça-feira, dezembro 04, 2007

Ventos de Espanha

Parte de um mail que recebi:

"...DESPUES QUE LE DESTROZAN LAS VERTEBRAS, EL TORO PIERDE EL CONTROL SOBRE SU CUERPO DESDE EL CUELLO HACIA ABAJO, SIN EMBARGO HACIA ARRIBA SE MANTIENE INTACTO, POR LO QUE ESTA CONCIENTE DE TODO EL HORROR Y DE CÓMO ES ARRASTRADO FUERA DEL RUEDO."

"La conmiseración con los animales está íntimamente unida con la bondad de carácter, de tal manera que se puede afirmar que quien es cruel con los animales no puede ser buena persona."
- Schopenhauer

De Espanha nem bom vento?

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