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domingo, setembro 30, 2007

Santana Lopes

Pedro Santana Lopes surgiu esta semana "à tona" em todos os barómetros dos jornais, facto que já não sucedia há, na melhor das hipóteses, 3 anos.

Foi merecido, é evidente. E foi, também, muito bem jogado. Num ápice, PSL consegue lembrar-nos porque é que chegou longe na política: possui o chamado "faro"! Juntemos a isto a vitória de Menezes no PSD e a sugestão do seu nome para líder parlamentar e aí temos Pedro Santana Lopes de novo na ribalta.

Voltando ao episódio, que foi elogiado em todos os quadrantes, parece-me que reflectiu a opinião de todos. No entanto, não deixo de lamentar o facto de ter sido o justo (ou o menos pecador), Sic Notícias, a pagar pelo pecador. Mas fica de exemplo.

A figura do "Santana", de quem hoje é politicamente correcto dizer mal (ou pessimamente), e inadmissível dizer bem é para mim, contudo, criticada exageradamente.

É notório que ele não tinha "unhas" para o cargo de 1º Ministro. Mas não foi pelos 4 meses que lá passou que o país ficou pior (pela simples razão que, felizmente, só foram 4 meses...). No entanto é muito comum sugerir-se isso. Pedro Santana Lopes surgiu, basicamente, como o bode espiatorio ideal para a situação do país.

Para além disso é vítima deste novo regime de politicamente correcto norte-americano que vai inundando a velha Europa, segundo o qual qualquer político mulherengo está completamente queimado à partida.
É necessário, sim, aparecer na televisão com a mulher e os filhos a fazer figura de família feliz. Facto que pode ser comprovado se se der atenção à pré-campanha que está a decorrer nos EUA.

Alguém percebeu porque é que o Paulo Bento criticou a arbitragem?

Brilhante!

A vontade incontrolável com que o Ocidente parece querer tornar mártires todos os seus inimigos é verdadeiramente inacreditável!

Desta feita foi com o Presidente do Irão.

O Reitor da Universidade da Columbia convidou Mahmud Ahmadinejad para ir discursar à sua instituição. Chegado o momento de apresentar o Orador, o Reitor, ao invés das usuais bajulações, decidiu insultar (e insultar é quase um eufemismo) o Presidente do Irão.
Claro que o que ele disse é partilhado por todos nós. Mas o facto de o ter feito com esta falta de tacto conseguiu o milagre de tornar Ahmadinejad a vítima da situação! Num ápice, as posições inverteram-se e o Presidente iraniano tornou-se o elemento educado da sala.

Desconheço se este episódio foi pura iniciativa do próprio Reitor ou se teve influência do governo, mas foi o que se costuma dizer, uma boa ocasião para estar calado.

Para variar, o Islão sai-se a rir da democracia ocidental!

Curiosidade

Numa sondagem recente do "Público", 92% dos leitores afirmaram concordar com o abandono de Santana Lopes de uma entrevista na SIC Notícias quando interrompido por José Mourinho. Ao que se sabe, esta foi a maior vitória de sempre para Santana Lopes.

Sobre Menezes e a Partidocracia

Pacheco Pereira, Marcelo Rebelo de Sousa, Durão Barroso ou até Manuela Ferreira Leite. Tudo nomes que com toda a certeza estão horrorizados com a vitória de Luís Filipe Menezes. Com alguma razão, mas não sem culpas no cartório. Deixando-se uma horta sem rega não se pode esperar que ela floresça. Aqui sucede o mesmo: todos os notáveis do PSD abandonaram o partido. Talvez porque este já não lhes interesse, talvez porque se tornou algo tão mau que sentem já não encontrar lugar nele. Mas a verdade é que desertaram. Assim, com ele entregue às aranhas, é natural que acabe nas mãos do populismo, da mediocridade e da demagogia. O caminho iniciou-se com Marques Mendes que, porque não podia fazer outra coisa da vida (ao contrário da maior parte das figuras supracitadas) foi obrigado a segurar o barco.

Devemos preocupar-nos? Claro que sim. O que se passa com o PSD é, sem dúvida, o que se passa (e que se passará) com todos os partidos políticos. Os realmente bons não vêem interesse em apostar na política porque conseguem mais sucesso numa carreira académica, diplomática, empresarial, etc. Assim, sobram os que necessitam dela: os Marques Mendes, os Jorges Coelhos, etc.

Como combater a tendência? A meu ver, a solução não passa por aumentar exponencialmente o salário dos governantes (de acordo com o Mestre, isto tornaria os lugares mais competitivos, o que, consequentemente, excluiria os medíocres). Passa, por exemplo, por devolver ética e causas aos partidos. Passa por fiscalizá-los; passa por pôr termo à vida de marajás que alguns governantes (ex: administradores e gestores de empresas públicas) levam, com pensões exorbitantes que conseguiram sabe Deus como. Como é que alguém pode acreditar num sistema destes?
Se as pessoas sentirem que o seu papel, a sua contribuição para um partido será decisiva, ou que poderá alterar realmente alguma coisa, serão as primeiras a contribuir. Idealmente, até poderão senti-lo como um dever cívico. Isto tem o seu quê de óbvio... e urgente.

sábado, setembro 29, 2007

Impressões de um sábado futebolístico

- Foi "penálte" sobre o "Romalhone" e também sobre o Adu.

- Não foi "penálte" do Katsuranis.

- O Pedro Henriques é um grande árbitro!

- O Rui Santos é um imbecil (pronto, esta não é só de hoje). Citando-o: "O Porto é o Lisandro e mais 10!

- O Polga e o Quim estão em grande forma.

-O Rui Costa anda a tomar vitaminas!

O Tal & Qual acabou

Será que os leitores portugueses se tornaram mais conscientes e deixaram de apreciar notícias sensacionalistas?

Tal & Qual (ou talvez não)!

segunda-feira, setembro 24, 2007

O Leão da Estrela



Vi no outro dia este filme e não me arrependi. O Cinema dos anos 30/40/50 português, capaz das maiores fantochadas, foi também criador (sei que está longe de ser uma opinião unânime) de alguns filmes fabulosos!

Como era hábito neste tipo de filmes, juntava-se uma mão cheia (não mais que isso) de bons actores, misturando-os com outros actores, estes verdadeiramente medíocres! Na verdade, era isto que dava piada aos filmes!

Este e o "Costa do Castelo" são, dos poucos que vi, os melhores. Em comum têm aquele que é quanto a mim o maior actor português de sempre: António Silva. Como se costumava dizer: "As suas mãos pareciam que falavam!"
Basta dizer que nunca me ri tanto a ver um filme português (e, provavelmente, nenhum outro) como com estes dois. António Silva era talhado para a comédia popular, dita de Revista.
O curioso é que estas películas continham um humor bastante básico (eram dirigidas às massas, ao contrário de hoje, e por isso tinham que ser de fácil compreensão), bastante ao estilo dos Malucos do Riso. Ou seja, muitas vezes não passavam de uma "charupada"!
No entanto, passava-se exactamente o oposto quando o intérprete era o António Silva. As piadas básicas e pouco engraçadas tornavam-se hilariantes (pelo menos para mim!), de tal modo a interpretação, cheia de mímica, era brilhante.
O único exemplo que me ocorre é o do Camacho Costa, falecido actor da dita série dos Malucos do Riso, e que conseguía exactamente o mesmo. Com ele, aqueles sketches completamente imbecis tornavam-se engraçados (contando que a pessoa se abstraísse dos risos de fundo).

O Filme em si conta a história de um lisboeta típico de bairro, da classe média baixa, que vai ao Porto ver a final da taça contra o "seu" Sporting. Lá, fica em casa de um "suposto" amigo rico (que desconhecia as suas origens humildes), o qual vai aldrabando, convencendo-o de que era também ele próprio abastado, passando a partir daí, durante uns tempos, a viver às suas custas, no Porto. Entretanto, à medida que o filme se vai desenrolando e aproximando-se aparentemente da tragédia, uma das filhas apaixona-se pelo filho do "ricaço" e revela-lhe as origens. Este, no entanto, não desiste (o lado "bonito" e "à la Estado Novo" da história) e mantém as intenções de casar com ela.
É aqui que o filme revela mais uma particularidade fantástica. Ao contrário do que seria de esperar, os pais do noivo nunca chegam a descobrir que estão a ser aldrabados e o "pelintra", com a sua lábia, (impecavelmente interpretado) leva a sua avante! Isto é bastante curioso, porque normalmente os filmes com este tipo de trama reservam sempre para o fim um volte-face, em que se descobre tudo; para depois, contudo, acabar tudo bem, numa espécie de catarse (obrigado "Frei Luís de Sousa")!

O Cinema português actual tem muito a aprender com a capacidade de captação do público destes filmes!

Qual, o Suicídio Colectivo?

Custa-me dar espaço de antena (nem que seja num blog insignificante como este) a almas tão retrógradas e mentecaptas como estas. Mas depois de consultar o seu esplendoroso site, em que somos imediatamente bombardeados com a candura do sorriso de uma alma cristã envolvida numa samarra (apesar de a dita imagem ter como pano de fundo uma vinha, possivelmente nas encostas do Douro) e penteada com um certo exagero de laca, e um petiz sorridente que ampara a sua bicicleta, não resisti a vir aqui enxovalhar durante uns minutos estas figuras, aparentemente saídas do salazerento "Livro da 4ª Classe”, também ele recheado de famílias submissas e cenários bucólicos.

As casas marcadas com um “visto” (“Pela Vida! Pela Família! Pelas Raízes Cristãs! Por Portugal!”) fazem-nos crer que acabámos de entrar na homepage de Mª José Nogueira Pinto. Mas o melhor é quando passamos os olhos pelas notícias (filtradas) que nos dizem haver por aí almas “contra a naturalização de estrangeiros”. Mas calma! Não falamos em imigrantes clandestinos, nem em fluxos migratórios que possam eventualmente contribuir para um aumento da criminalidade! Referem-se aos “estrangeiros que jogam na selecção”. Céus! Que vaga migratória incontrolável! Fechemos já as fronteiras!

Pensava eu já não poder haver pior, e eis que chego à parte dos “artigos de opinião”. Aí, somos incitados a “retomar o espírito de Aljubarrota” (sinceramente, não haverá nenhuma demonstração de bravura mais recente? Eh pá, até os descobrimentos ganham em cerca de, vá, dois séculos...). Depois, é afirmado que “em 1926 foi salva a dignidade nacional”. Como? “Em 28 de Maio de 1926 as Forças Armadas, animadas por um sentimento unânime de defesa da dignidade nacional, resolveram instaurar um regime de ditadura militar”. Que nobreza de propósitos!
Mas a pièce de résistance está no fundo da página: “O nosso objectivo? Vencer Abril!”. Deliciem-se com esta prosa: “(...) trinta e três anos passaram sobre a vitoriosa insubordinação do 25 de Abril. Pelo caminho ficaram milhões de mortos...”. “Insubordinação”!? Mas estará esta alma de Deus a falar de uma criança que não fez os deveres? “Milhões de mortos”!? Wtf!? Quais? Os que foram executados durante o Estado Novo (que mesmo assim não chegam a “milhões”, mas adiante...)? Releio a frase. “Pelo caminho ficaram milhões de mortos”. Pelo caminho!? Por qual caminho!? Reforço de medicação!? 605 forte!? Psiquiatria dos HUC!?

Onde vivem estas pessoas? Onde se escondem? Têm filhos? Alimentam-se? Vão à praia? Têm empregos? De onde saiu este PNR light?
“(...) Recusamo-nos a aceitar que, por qualquer maioria, se altere o Corpo e o Espírito da Nação, velha de mais de oito séculos. Não discutimos Deus. Não discutimos a Pátria. Não discutimos a Família. Não discutimos a Autoridade. Não discutimos o Trabalho. Consideramo-nos como um elo na cadeia de séculos. Negamo-nos a discutir o Absoluto que nos fez em nome de quem nos fez — e em nome do futuro...” Fazem muito bem! As enfermarias do SNS rebentam pelas costuras...

Um banner convida-me a assinar o boletim da “Alternativa Portugal”? Como posso resistir? Afinal, também leio o “Correio da Manhã”. Mas, vendo bem as coisas, temo não estar protegido contra tanta demência. O pior: isto vem-me parar ao mail. Muito cuidado. Eles andam aí!

Nota: está tudo explicado. Cheguei à secção do "Caderno Reivindicativo dos Combatentes do Ultramar".

quinta-feira, setembro 20, 2007

Gestão de Partidos

O que está a acontecer agora no PSD não é muito diferente do que aconteceu aqui há uns meses no CDS. Refiro-me à disputa entre dois candidatos igualmente medíocres (quando é que Portas recuperou a sua credibilidade política? É que eu não me lembro...), em que a vitória do que está de fora consegue ser pior para o próprio partido. Em 3 ou 4 meses de liderança, Portas ainda não fez nada que consiga afastar o CDS da sua irremediável extinção (antes pelo contrário). Do mesmo modo, Luís Filipe Menezes, seguindo um estilo de oposição demagógica e populista também não conseguirá, certamente, ir muito longe.

Enquanto não houver, quer num lado, quer noutro, um líder que reúna consensos dentro do próprio partido (ou seja, que conte com o apoio de figuras centrais do próprio partido) continuaremos a assistir a este espectáculo da gestão por objectivos dentro dos partidos: ou mostram resultados ou saem. Para nunca mais serem lembrados.

Antes fosse só para os Socialistas

"Votar em mim é perigoso para os socialistas!"

Luís Filipe Menezes, in Diário Digital

Scolari - 4 jogos de suspensão

Que conveniente...!

BYE SPEC1



The decision comes after the club held a crisis meeting to discuss the indifferent start to the new season.
Mourinho, 44, joined Chelsea in June 2004 and led them to the Premiership title in each of his first two seasons.
But his relationship with Blues owner Roman Abramovich grew increasingly troubled and he quit despite having three years left on his contract.


MOURINHO'S CHELSEA RECORD
2 June, 2004 - Appointed manager
27 February, 2005 - Wins Carling Cup 3-2 v Liverpool
30 April, 2005 - Beat Bolton 2-0 to win Premiership title
4 May, 2005 - Signs new five-year contract
29 April, 2006 - Beat Man Utd 3-0 to win Premiership again
27 February, 2007 - Beat Arsenal 2-1 to win Carling Cup
19 May, 2007 - Win FA Cup by beating Man Utd 1-0 at Wembley
19 September, 2007 - Leaves Stamford Bridge--
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E amanhã? Calcio? Espanha? Uma selecção? Descansem que quieto não fica...

quarta-feira, setembro 19, 2007

Estratégia Rarefeita


"Ministério da Educação acusa DECO de usar escolas para se autopromover

18.09.2007 - 22h39

O Ministério da Educação acusou hoje a associação de defesa dos consumidores Deco de usar as escolas públicas para se autopromover, considerando tecnicamente errados os estudos hoje divulgados pela Deco sobre a temperatura e a qualidade do ar nas salas de aula..."

É este o problema dos nossos governantes. Para terem uma opinião pública favorável, sentem que têm de manter uma conduta irrepreensível, desvalorizando todas as falhas que lhes são apontadas. Nem que para isso tenham de desmentir entidades com uma credibilidade inquestionável - como é o caso da DECO. Do mesmo modo que Marques Mendes já deveria ter percebido que ninguém acredita que ele se sinta “indignado” com 100% das medidas deste Governo, Sócrates – e especialmente esta Ministra da Educação – já deveriam ter entendido que ninguém acredita num trabalho 100% eficaz (não estou, com isto, a dizer que exista um trabalho eficaz). Ainda por cima para resolver questões tão simples: não há Plano Tecnológico que garanta uns aquecedores?

Quanto ao conteúdo da notícia, devo dizer que acredito ser piamente verdade (pelo menos no que diz respeito ao aquecimento), já que o pude confirmar durante os meus 3 (escassos) anos de Secundário. Coisa curiosa, já durante o período em que familiares meus estudavam na mesma escola havia queixas do mesmo (chegou, inclusivamente, a haver uma “manifestação”). Na altura solucionaram o problema com um sistema de aquecimento central medíocre que hoje funciona na perfeição, sobretudo no Verão.

Não se exige uma governação irrepreensível (quanto muito deseja-se). Nem aquecedores (eu vivi com eles avariados e sobrevivi). Mas exige-se um mínimo de humildade e de bom senso. Com que Sócrates e Maria de Lurdes Rodrigues só teriam a ganhar.

terça-feira, setembro 18, 2007

Roger Federer no Estoril Open em 2008

Grande notícia! Com um nome destes, há grandes probabilidades de se formar um "cartaz" de grande nível!

As FARC, grandes amigos do PCP, confirmaram esta semana que Ingrid Betancourt está viva.
Esta senhora foi candidata à presidência colombiana, tendo sido raptada a 23 de Fevereiro de 2002 (já lá vão 5 anos...).
Com certeza isto não será terrorismo para o camarada Jerónimo, mas antes uma amável disponibilidade por parte das FARC para oferecer alojamento grátis a esta senhora.
Daí que, durante estes 5 anos, Jerónimo de Sousa tem bebido alegremente uns copos com os seus amigos colombianos na Festa do Avante. Assim é que é!

segunda-feira, setembro 17, 2007

Já que estamos numa de Rugby... Chabal (um animalesco jogador francês) numa famosa placagem

domingo, setembro 16, 2007

Momento "Abrupto" n' "A Mesa de Café"

RETRATOS DO TRABALHO EM BRATISLAVA, ESLOVÁQUIA


"Arrancador de pastilhas"
Agosto de 2007
António Neto


sexta-feira, setembro 14, 2007

Muito Bem PCP!

Num curto espaço de tempo, o PCP fez questão de nos lembrar a todos, possivelmente deslumbrados pela simpatia do camarada Jerónimo, das suas verdadeiras motivações:

- Convidou, novamente, o braço político das FARC para a Festa do Avante;

- Recusou-se, tal como na anterior visita, a estar presente na cerimónia de recepção ao Dalai lama na Câmara Municipal de Lisboa.

Coberto por uma densa camada da mais pura hipocrisia política, o PCP tem conseguido dar uma imagem que, para os mais ingénuos ou ignorantes do seu passado, parece altamente bem intencionada.
O PCP é um partido Estalinista. É-o de um modo menos explícito, mas não por isso menos afincadamente. Mantém a sua raíz, como se percebe até pelos métodos que usa internamente.
Façamos o exercício mental de imaginar que um Partido português se assumia nazi (ou, vá lá...salazarista) e depois tinha uma conduta "aparentemente" democrática. Alguém acreditaria?

Felizmente que vão dando estas escorregadelas para lembrar aqueles menos cientes do passado do Partido Comunista Português das suas verdadeiras intenções.

Um partido que pactua indirectamente com actos terroristas ("temos uma concepção diferente de terrorismo da dos EUA e da UE." Ah bom!) e com a conduta do estado chinês em relação aos tibetanos está longe, muito longe, de ser democrático!

quinta-feira, setembro 13, 2007

Regresso às aulas

15 de Setembro 15 H e 30 min TAGV

Sessão: A rede mundial da precariedade no trabalho: um exemplo na construção naval

FILME: Un monde moderne, de Malek Sabrina e Arnaud Soulier, 2005. (84 minutos)

DEBATE: Mário Soares, Luís Moura Ramos (FEUC), José Manuel Pureza (FEUC)

Espera lá, mas não era este que fazia propaganda nas feiras?

"Paulo Portas acusou o Governo de fazer propaganda nas escolas. Sentenciou: "eu acho que as escolas são lugar de trabalho, não são lugar nem de propaganda nem de comício". Paulo Portas fez esta declaração na apresentação das propostas do CDS para a educação. Onde? Na Escola Secundária de Alvide. (via Zero de Conduta)"

in Arrastão

quarta-feira, setembro 12, 2007

Mummies Return

"Depois do reencontro dos Police e dos Genesis, agora é a vez dos Led Zeppelin. Dezanove anos depois do último concerto, a lendária banda "rock" dos anos 70 vai voltar a subir aos palcos. O regresso é anunciado hoje em Londres pelo promotor do grupo..."

in Público

Shara...quê?


Ana Ivanovic, número 6 do ranking

terça-feira, setembro 11, 2007

A Não Perder

A RTP tem fornecido um conjunto de programas interessantes sobre o novo Tratado Europeu que se avizinha (que poderá vir a ser chamado "Tratado de Lisboa", pelo facto de estar a ser negociado durante a presidência barrosa, isto é, portuguesa, da UE). O primeiro chama-se "Mais Europa", que costuma contar com a presença de algumas figuras que interessa ouvir, como Manuel Lobo Antunes (Secretário de Estado dos Assuntos Europeus) ou Isabel Meirelles, ("especialista" em Assuntos Europeus). Gostei sobretudo da recomendação do primeiro, a todos os Louçãs, para que aguardem pelo fim das negociações antes de se baterem por "referendos". O programa conta ainda com um excelente site informativo.

Outro programa (este já deve ser conhecido da maiora das pessoas) intitula-se "Euro-Deputados", costuma (tal como o primeiro) passar na RTP África e na RTP Internacional e consiste numa análise política (esta semana sobre o discurso de Cavaco no Parlamento Europeu) feita por - tal como próprio nome indica - eurodeputados. Esta semana contou com João de Deus Pinheiro (PSD), Luís Queiró (CDS/ PP), Miguel Portas (BE), Ilda Figueiredo (PCP) e Edite Estrela (PS). Vale a pena, nem que seja pela salganhada em que costuma acabar (hoje foi com Ilda Figueiredo a interromper Edite Estrela constantemente, perante o olhar sarcástico de J. Deus Pinheiro e L. Queiró, acabando com denúncias contra o "Banco Central Europeu" ("O banco dos bancos!") . Imperdível.

Reforço de Medicação para Sérgio Godinho?

"(...) Como é que gente tão socialista/ desiste de fazer o socialismo/ é querer fazer arroz de cabidela/ sem frango nem arroz nem a panela..."

Nota: isto não é nada pessoal contra Sérgio Godinho, músico que respeito. Apenas achei piada ao lirismo que consegue colocar "socialismo" e "cabidela" na mesma quadra...


domingo, setembro 09, 2007

Os Equívocos de Marques Mendes

O problema de Marques Mendes é que construiu o seu projecto de oposição inteiramente em pressupostos errados: o primeiro, que o governo de Sócrates esteve sempre em declínio; o segundo, que o eleitorado que não vota em Sócrates lhe reconhece algum tipo de credibilidade política que não reconhece a Sócrates; o terceiro, que fez um bom trabalho de oposição e por isso está em condições de derrotar internamente Luís Filipe Menezes; o quarto, que as pessoas acreditam que caso estivesse à frente do Governo não atacaria precisamente nas mesmas frentes; o quinto, que o estilo de oposição "indignado com tudo" ainda resulta (poderia resultar, caso se revestisse de alguma legitimidade política).

O que nos permite concluir que, tanto interna como externamente, Marques Mendes é um... falhanço. E que enquanto este for o principal líder da oposição Sócrates pode bem dormir descansado...

sábado, setembro 08, 2007

Big Daughter


O reality show descabido em que se transformou o caso de Madeleine – em que toda a gente tem opinião sobre o assunto (e, melhor do que isso, umas duas ou três teorias da conspiração) é um acontecimento tão absurdo (e tão inovador) que gravado numa série teria mais audiências que qualquer outra. Se não, vejamos: uma história consistente, com várias mudanças de rumo; personagens intrigantes, sobre as quais não se conhece imediatamente tudo; uma personagem principal oculta mas, simultaneamente, sempre presente; vilões que chegam mensalmente e – para completar – uma máquina de marketing capaz de fazer inveja a qualquer produção de Hollywood. Não são componentes mais do que suficientes para uma produção de sucesso?

Cheguei a esta conclusão quando, ao assistir ao Jornal da TVI de fio a pavio (nem imaginam como o Direito Administrativo se pode tornar aborrecido...), esbarrei numa notícia sobre mirones que faziam o possível e o impossível para seguir os passos da investig... isto é, da novela, tentando, vá, acompanhar as gravações. Uma senhora gorducha, acompanhada pelo marido, afirmava, com um ar desolado, que não tinha chegado a tempo de ver a “mãe da Médi entrar [nas instalações da PJ]”; o marido, também com alguma boçalidade, garantia a inocência “da Kate” a quem quisesse ouvir. A cena era tão pitoresca que “Kate” chegou mesmo a ser vaiada pela multidão de populares (que não me coíbo de apelidar de “javalis”) descontentes com o rumo que consideram que a história está a tomar. Parece a típica cena do vilão do filme ou da novela que entra no mercado e é vaiado pela populaça incapaz de estabelecer a fronteira entre a realidade e a ficção. O problema é que, como se alguém tivesse ouvido as preces desta gente toda, esta história é toda ela... real. Sem dúvida que dá mais ânimo para conversar na mercearia do que uma produção nacional arrumada à meia-noite. E que promete continuar. O que vale é que, como todas, quando acabar cairá num esquecimento tão grande como o fenómeno mediático/ popular em que se tornou...

sexta-feira, setembro 07, 2007

Quote III

"O silêncio de Deus.
O jornal de ontem revela-me que Madre Teresa de Calcutá se queixou durante cinquenta anos do silêncio de Deus. Também Ratzinger, em Awshwitz, perguntou onde estava Ele na altura em que os fornos fumegavam. Isto é típico dos católicos: fazem boas perguntas, mas não aceitam a resposta".

Luís M. Jorge, in "A Vida Breve"

quinta-feira, setembro 06, 2007

Morreu Luciano Pavarotti (1935-2007)


Mais que não seja, fica a figura simpática e bem-disposta daquele que foi considerado, durante largos anos, o maior tenor do mundo. E se não o maior, pelo menos o mais solidário: basta lembrar as dezenas de músicas que este interpretou com figuras que vão desde Stevie Wonder a Paco de Lucia, passando por Eric Clapton ou Mariah Carrey, sempre por causas de reconhecido mérito internacional. Sem dúvida, uma perda lamentável...

Quote II

"(...) O casal McCann já não habita o apartamento do Ocean Club, mas durante todo o Verão o local tem sido alvo de romaria - com inúmeros turistas, principalmente portugueses, a tirar fotografias ao local..."

in Público

quarta-feira, setembro 05, 2007

Coisas Estúpidas

Wiki-Man


Via "Zero de Conduta"

terça-feira, setembro 04, 2007

A não perder

O massacre da Selecção Portuguesa de Rugby contra a Nova Zelândia, este Sábado. Fora de gozo, o que quer que consigam é para aplaudir, tendo em conta que as condições em que os nossos atletas (à excepção de alguns futebolistas) treinam...

"Sabe, preferia um Cavaquistão..."

Cavaco Silva abriu a boca e desta vez não foi para comer bolo-rei. Considerou "absurda" a ideia de uma federação entre Portugal e Espanha. Melhor do que nada. Pelo menos, ficámos a saber que este não é mais um assunto "sobre o qual um Presidente da República não se deve pronunciar".

Tragic

A tragédia dos fogos (e das cheias, pelos vistos) mudou-se para a Grécia. Para além da Comunicação Social, parece que Sócrates controla também o tempo...

segunda-feira, setembro 03, 2007

Eufémios, Transgénicos e Crespos


Já que toda a gente teve o direito de concluir o que bem entendeu com esta história toda, não quero ser excepção, e é por isso que deixo aqui o meu comentário sobre o “Ataque ao Milho Transgénico” levado a cabo por um movimento... curioso que se intitula de “Verde Eufémia”.
Para começar, cumpre dizer que, no meu entender, não tem qualquer tipo de utilidade saber se o “Gualter” pertence, pertenceu ou pensa pertencer ao Bloco de Esquerda. Isso é totalmente irrelevante. Ele garantiu durante a sua entrevista com Mário Crespo, na Sic Notícias (que aproveitou para lhe dar um bom ralhete) que não tem qualquer ligação ao Bloco, mesmo apesar de o seu nome constar numa lista de apoiantes à candidata do BE Manuela Tavares à CM de Almada, facto de que afirma não ter tido conhecido conhecimento. Tendo pessoas na família que já passaram pela mesma situação (verem o seu nome incluído numa lista de apoiantes a um candidato sem qualquer consentimento seu), acredito na inocência de Gualter Baptista, pelo menos no que diz respeito a este assunto. Quando digo que não tem utilidade sabê-lo, utilizo o mesmo critério que me faz não julgar o PSD inteiro por... Jardim (que chega a envergonhar o José Pinto Coelho do PNR em alguns discursos seus...)

Então, o que é que me parece verdadeiramente grave no meio desta história toda?
A resposta a esta pergunta é curta: parece-me grave que Miguel Portas “apoie”, que Francisco Louçã tenha tido alguma hesitação em condenar o que Daniel Oliveira - por exemplo - se limitou a achar uma acção “injusta e desproporcionada”. Não restam dúvidas de que se tratou de um acto de desobediência civil (eu prefiro chamar-lhe vandalismo). Daniel Oliveira aproveitou, aliás, para “lançar o debate” sobre o recurso à desobediência civil como forma de manifestação, munindo-se de exemplos como o de Martin Luther King ou Gandhi, Não há muitas conclusões a retirar do debate: havendo uma clara afronta aos direitos, liberdades e garantias dos cidadãos, pode-se justificar – eventualmente – o recurso à desobediência civil. Trata-se de uma questão de ponderação. O julgamento sobre o momento em que existe violação desses direitos deixa, obviamente, alguma margem à relatividade, mas para o caso, em que – objectivamente – não houve violação de direitos nenhuns (nem por parte das pobres espigas de milho, nem por parte do – até podemos admitir - ganancioso agricultor) tratou-se apenas de radicalismo que degenerou em violência (as imagens comprovam-no). Como tal, deixaremos de lado o momento em que Gualter quase insinua que “agiu em nome do interesse público”. Como Gualter deve calcular, existem, actualmente, mecanismos para definir esse interesse público, que mandatam e legitimam serviços do Estado (como a ASAE) para levar a cabo determinadas acções. Como bem respondeu Mário Crespo (apesar de se dispensar o tom paternalista), é fundamentalmente esta a razão pela qual a analogia com as acções da ASAE falha em praticamente tudo – a começar nos pressupostos.
No que toca à leveza com que o BE debateu o assunto, e, ao contrário do que defende Daniel Oliveira, não há qualquer interesse em confundir o Bloco com ecoterroristas. Muito pelo contrário. O interesse mais premente é mesmo separá-lo, já que o Bloco é um partido com assento parlamentar que, antes de mais, devia bater-se pelo cumprimento da Constituição. Razão pela qual não ficava nada mal à própria estrutura do Bloco – no qual Louçã e Portas se incluem – ajudar a defender essa ideia...

Nota: Vale a pena assistir à entrevista do “Gualter”, nem que seja pelo tom de ralhete com que Mário Crespo a conduziu. Discordo em absoluto desta forma de fazer jornalismo, mas não há duvidas de que foi um bom espectáculo...

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