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sexta-feira, março 31, 2006

NAAAAAAAOOOOOOOO!!!!!

You Are Barney

You could have been an intellectual leader...

Instead, your whole life is an homage to beer

You will be remembered for: your beautiful singing voice and your burps

Your life philosophy: "There's nothing like beer to give you that inflated sense of self-esteem."


Toda a gente tem a mania de fazer este teste e eu não resisti. O resultado, enfim...nunca pensei...
Desculpem este post mais em tom pessoal, mas não consegui deixar de publicar. Já agora, fica a dica: não perdem em tentar.
Boa sorte...!

PS: No mesmo site, fiz o teste do pornostar name. A partir de agora, podem tratar-me por Magic Johnson...

No Caso de Ainda Restarem Dúvidas

"Bom governo
A diferença entre a esquerda e a direita no Governo afere-se pelos valores políticos de uma e outra e pelos objectivos das políticas. A racionalização do serviços públicos, a eficiência administrativa e a inovação tecnológica não são de esquerda nem de direita. São somente requisitos e meios de um bom governo."


Vital Moreira, in Causa Nossa

quinta-feira, março 30, 2006

Dona de Casa Desesperada

Ou Margarida Rebelo Pinho (nada de confundir com Margarida Rebelo Pinto®). As suas crónicas das “Selecções” e da “Maxmen” são bastante enriquecedoras, tal como os livros que se amontoam nos “Destaques” da Bertrand. Por que razão é que, de um momento para o outro, se tornou tão impopular? Ou ainda mais insólito: por que razão merecem os seus livros crítica literária? Ou melhor (mais insólito ainda): por que raio merece ela um livro que confirme o óbvio, isto é, que os seus livros valem tanto como os da “Colecção Harlequin”, mas sem erros de tradução? Que o seu género literário se resume a uma fórmula simples, que é a de fazer crer o leitor que tudo o que escreve são vivências reais, contadas em tom melancólico e com ênfase exagerada? Que a partir das suas crónicas é possível conhecer o pai, a mãe, o filho (que comprou um disfarce de carnaval e não o usou, mas que é responsável porque lho quis pagar), a tia, a sobrinha, a vizinha do lado e o canalizador (e os parceiros sexuais que teve)? Que as suas “crónicas são de uma vacuidade assustadoramente grande?
O facto de repetir as mesmas frases, vezes sem conta, não é só totalmente irrelevante: a Escritora (com “E” grande, vamos lá ver) vale (ou não vale, neste caso) por tudo o resto! Mas a pergunta que subsiste é esta: porquê perder tempo com o que uma dona de casa escreve para outras? As suas leitoras são as mesmas que Camilo Castelo Branco teve, há pouco mais de dois séculos! E alguém lhe ligava alguma coisa? E vale a pena ligar alguma coisa? Alguém que escreve parágrafos como “Basta um raio de sol a cruzar os céus para metamorfosear os ânimos lusos e arregaçar as mangas para retirar dos céus os parcos fios de luz que o universo nos envia. Pode ser que seja desta que tenha finalmente terminado o inferno do nosso descontentamento. É quando os céus se voltam a pintar de azul cobalto que a vida se agita e as almas semi hibernadas desatam a emergir do nada e partem em busca de novas aventuras." devia ser simplesmente erradicado do mapa! Nunca se lhe devia conceder uma possibilidade como este golpe de marketing...
Esta história é tão absurda que não consigo alinhar duas frases sobre ela. Este texto parece-me não ter nexo nenhum. Mas não parece condição sine qua non, pelo menos para vender...

P.S: Aproveitem e dêem uma espreitadela neste site...

Promoção Escaldante

A TV Cabo está a oferecer viagens ao Brasil com estadia de uma semana num resort de luxo na Costa do Sauípe. Uma boa oprtunidade para aqueles mais atrevidos que gostam de programas de televisão que só podem ver a certas horas, durante todo o dia.

Para os nossos leitores interessados, fica aqui a sugestão.
Boa sorte!

segunda-feira, março 27, 2006

Untitled

"The thing always happens that you really believe in; and the belief in a thing makes it happen."

Frank Lloyd Wright

*

Excelente entrevista, a de Fernando Ruivo (desconheço quem seja... :P) ao “Diário de Coimbra”. Confirma muitos dos meus pontos de vista em relação a assuntos como a corrupção, o caciquismo, a descrença nos partidos políticos e a consequente necessidade de mudança, para bem da salvaguarda dos interesses e princípios democráticos, em sério risco com o agravamento de problemas deste género (se o poder central estivesse tão corrompido como o local – quero acreditar que não está – estou certo de que o regime já teria caído...). Infelizmente, sou forçado a concordar com a descrição do processo de funcionamento das famigeradas jotas, com a descrição do “jovem tipo” que ingressa nestes movimentos e com o reconhecimento de que as causas por que lutam são, na maior parte dos casos, microcausas que encobrem o verdadeiro móbil das suas existências partidárias.
Não posso, no entanto, deixar de mostrar a minha revolta por as coisas funcionarem assim, nem de encorajar outros para esta luta que, no que depender de mim, não cessará. Como disse o “Mestre” aqui há uns tempos, acabar com a corrupção, com o amiguismo, com o carreirismo, com o tachismo e com todos os ismos prejudiciais para a saúde da democracia, é algo que já devia ter sido feito...ontem. Não é de braços cruzados a atirar farpas ao “Sistema” que as coisas mudam (para melhor). É com todo o repúdio que conseguirmos mostrar aos men das jotas em que saltem à vista as suas verdadeiras intenções; é com a assunção de causas por convicção e não por favor ou por moda; é com a sensibilização dos nossos amigos e conhecidos para as causas pelas quais verdadeiramente lutamos (ou lutaríamos, caso tivéssemos algum papel de relevo nalgum movimento do género); no fundo, é com a recuperação da confiança – porque sem confiança nada se faz. Eu nunca terei nenhum papel numa “jota” – pelo menos, até confiar. Mas, como já disse, revolta-me o facto de não poder (querer) ter...

sábado, março 25, 2006

Before & After

DEL PODER EJECUTIVO
CAPÍTULO PRIMERO

De su naturaleza y duración



(Antes da revisão de 94:)

Art.77. El presidente y vicepresidente durarán en sus empleos el término de seis años; y no pueden ser reelegidos sino con intervalo de un período.


(Depois da revisão de 94:)

Art. 90.- El presidente y vicepresidente duran en sus funciones el término de cuatro años y podrán ser reelegidos o sucederse recíprocamente por un solo período consecutivo. Si han sido reelectos o se han sucedido recíprocamente no pueden ser elegidos para ninguno de ambos cargos, sino con el intervalo de un período.

retirado daqui

Foi com esta alteração ao texto constitucional argentino que Carlos Menem conseguiu recandidatar-se e dar continuidade ao seu projecto de neoliberalização da Argentina; não me surpreenderá que alguém, a seu tempo, proponha uma Revisão Constitucional que introduza as alterações necessárias que lhe permitam uma terceira candidatura...

sexta-feira, março 24, 2006

Tê Pê Cê (para hoje, 24 de Março)


Entrada gratuita no TAGV, ás 15h00 (duração de 2 horas).

Memória del Saqueo (Argentina, França, Suiça/ 2003/120`) De Fernando Solanas

Seguido de debate com o Prof. Doutor Boaventura de Sousa Santos, Prof. Doutor Francisco Louçã e Prof. Doutor João Tolda.

Organização: Núcleo de Estudantes de Economia da FEUC

quinta-feira, março 23, 2006

Informação de Entretenimento

Não gosto de “chover no molhado”, mas quando os assuntos oferecem, diariamente, matéria para reflectir (e visto que até está na moda reflectir, ou fazer reflexões de interesse nulo – como, provavelmente, esta– sobre tudo e mais alguma coisa) não posso deixar de fazer uma pequena crítica à qualidade da informação em Portugal. Mais precisamente, sobre o fenómeno que se tem vindo a verificar: a evolução dos serviços informativos para serviços informativos de entretenimento. É, no fundo, aquilo que, pelo menos, dois dos Jornais da Noite de duas televisões nacionais são. Refiro-me, mais concretamente, ao “Jornal da Noite” da SIC. Para quem pensasse que o da TVI seria manifestamente pior, peço que vejam o da concorrência (para concordarem com isso e para terem razões para o criticar). Dar-me-ão razão. E sustento a minha opinião em duas reportagens (que ninguém me convence de não terem sido encenadas antes) que passaram a semana passada: uma sobre exorcismos e outra sobre epilepsia. 1ª pergunta: alguém me explica o que é que uma reportagem sobre exorcismos faz num Jornal da Noite?
Apesar de medíocre, concordaria que fosse transmitida num qualquer outro programa, mas nunca num Jornal da Noite. Em segundo lugar, pedia que me explicassem por que carga de água os doentes epilépticos merecem que a sua doença seja tratada como se de Alzheimer ou outra semelhante se tratasse ? Penso ser do conhecimento geral que os epilépticos levam uma vida totalmente normal, tendo alguns ataques, ocasionalmente, que podem muito bem ser prevenidos com medicação e algumas precauções (evitar sítios abafados e a prática de desportos de alto risco, por exemplo). Portanto, não vejo qual a necessidade de uma reportagem recheada de perguntas cruéis e de extremo mau gosto a crianças que, não só não sabem fornecer nenhum tipo de esclarecimento sobre a doença (não tendo os depoimentos por elas prestados, por isso, nenhuma utilidade informativa, como não conseguem estar cientes da forma tão pouco profissional e ética como a informação por elas providenciada pode ser usada (e do quão lesiva a sua divulgação pode ser). Limitando-me a criticar a forma como a reportagem foi conduzida, e não a actuação da jornalista (que fazia, recorrentemente, perguntas do género: “E sofres muito com a doença?”) concluo que, das duas, uma: ou a jornalista ignora pura e simplesmente o seu papel; ou tem ordens para fazer uma reportagem que comova (e, consequentemente, que entretenha – visto que as pessoas, em Portugal, gostam que as comovam) e que deixe de lado a tarefa de informar.

Mas achava que seria precipitado tirar conclusões, tendo apenas visto uma reportagem. No dia seguinte, pela mesma hora, ouvia atrás de mim uma senhora idosa a carpir. Dizia sentir-se extremamente deprimida e sem vontade de comer, devendo, por isso, estar possuída por algum demónio (escusado será que este salto lógico me fez rir). Nada mais simples: ficaria curada com uns abanões do Padre local. Até aqui nada de espantoso (para além da óbvia desadequação da reportagem). Até que me são mostrados uns grande planos da dita senhora a cuspir uma substância que não soube identificar (apesar de ter algumas suspeitas que prefiro guardar para mim) acompanhados por uns grunhidos do Padre, do género “Vai-te, besta!”; “Deixa esta senhora em Paz!” – isto enquanto a ia levantando e deixando cair, sucessivas vezes.
Concluí que este tipo de reportagens seria habitual (dado uma semana antes ter-nos sido dada a conhecer a história de um guru brasileiro que retirava cancros com uma tesoura), e mais concluí que, decididamente, vivo no país errado. Não num país de provincianos, mas sim num país de gente esperta (esperta, não inteligente) que vive à custa de gente provinciana. Uma última pergunta, para reflectir: porque é que os nossos noticiários são os únicos que duram aproximadamente 1h30? Porque é que nos países ditos desenvolvidos estes têm, aproximadamente, 1/3 da duração? Dá que pensar, não dá?

quarta-feira, março 22, 2006

E tu, já fizeste??

A falta de cuidado das pessoas escandaliza-me... a velha máxima do "isso só acontece aos outros" parece reinar nas mentes das maltas mais jovens!
Acho extraordinário, são todos tão crescidos, vão todos para a cama uns com os outros... responsabilidade é coisa que não parece abundar! E esta responsabilidade é a imensos níveis, mas só venho falar de doenças sexualmente transmissíveis (DST), sobretudo de SIDA.

"Ah, eu até costumo usar preservativo...", " dormi com aquele/a uma vez... foi só naquela"...
'tá beeeem! Estes "desafios ao destino" põem-me fora de mim... SIDA??? Lá agora!

A SIDA transmite-se à primeira, mesmo que o portador seja só seropositivo, ou seja, que ´vírus ainda esteja perfeitamente inactivo. Por isso é muito comum uma pessoa não saber que tem sida e andar a transmitir aos vários parceiros sexuis que tem ao longo dos anos... Isto é mesmo grave, choca-me as pessoas não levarem a sério!

Grande parte é uma questão de atitude: a maior parte das vezes a atitude é "Eu confio no meu namorado/a, claro que não é preciso fazer um testa da sida." Porque não? Porque é que se associa logo isso a uma sensação de desconfiança?
Parece-me que tem de passar a ser um hábito; fazer um teste da sida deveria fazer parte das relações ditas responsáveis e em que há confiança... se há confiança, qual é o problema?? Claro que isto exclui qualquer hipótese de one-night-stands, mas isso já é outro assunto que não vou aqui julgar...

Eu sei que isto é um tema mais que debatido e deve parecer que estou aqui a moralizar, mas é uma coisa que me preocupa mesmo... as pessoas são tão descuidadas, nem se apercebem o que podem estar a fazer à sua vida e à dos outros!!! Ridículo!! Custa alguma coisa? Sinceramente, eu acho que mais vale prevenir... ai estas mentes adolescentes: tão crescidos para umas coisa e tão criançolas para outras (que tom maternal, hein?).

Só queria aqui deixar, com este texto pouco eloquente, o meu espanto e preocupação... É um problema de dimensões ainda meio desconhecidas entre as faixas mais novas, mas que, infelizmente, ainda vai dar que falar...

terça-feira, março 21, 2006

You look familiar...

Apple iPod Video
Apple iPod Video

Creative ZEN M
Creative ZEN M

domingo, março 19, 2006

I hate Sundays

Sabemos que (II)...

...Estamos velhos, quando damos por nós a recordar histórias com mais de 5 anos; dos nossos tempos de escola; das nossas festas; das nossas idas ao cinema... Quer dizer, nós nem reparamos que se passaram há 5 anos, mas a verdade é que passaram. Sentimos, aliás, um distanciamento tão grande em relação a essas histórias, que 5 anos parecem pouco tempo. Da maneira como as tenho conservadas, ia jurar que tinham pelos menos uns 20...Mas o mais engraçado é reparar que pouco mudou nas pessoas desde então...

Sabemos que...

...Estamos velhos, quando encontramos os nossos amigos numa Livraria; uns com o jornal e com o guarda-chuva debaixo do braço; outros com livros desinteressantes na mão; Paramos e falamos sobre coisas sérias: senti-me como quando era pequeno e era obrigado a esperar que a minha mãe acabasse as aborrecidíssimas conversas que fazia com as pessoas que ia encontrando na rua...

sexta-feira, março 17, 2006

The Big View

Todos nós recebemos aqueles mails com sites ou perguntas que, depois de devidamente preenchidas, nos dão um parecer sobre nós e a nossa personalidade. Aposto que a maioria das pessoas, entende, tal como eu, estes "testes" como uma grande patranha... mesmo assim quem é que resiste a dar uma espreitadela no resultado? Poucos... :P

A formula mágica destes inquéritos é que só dizem o que queremos ouvir, mas estou certo que todos concordarão com a descrição pessoal que apresento a seguir. Podem procurar o vosso diagnóstico de uma vida passada aqui. Só têm de por a vossa data de nascimento.

Your past life diagnosis:
I don't know how you feel about it, but you were male in your last earthly incarnation.You were born somewhere in the territory of modern Italy around the year 575.Your profession was that of a librarian, priest or keeper of tribal relics.

Your brief psychological profile in your past life: Seeker of truth and wisdom. You could have seen your future lives. Others perceived you as an idealist illuminating path to future.

The lesson that your last past life brought to your present incarnation:Your lesson is to develop a kind attitude towards people, and to acquire the gift of understanding and compassion.

Do you remember now?

Estou certo de que me reconhecem em cada palavra, ah ah! xD

quinta-feira, março 16, 2006

Metadiálogos de um Edifício Público

Eu juro que consigo contar com os dedos de uma mão as vezes que passei por um(a) funcionário(a) da Biblioteca Geral que não estava a cortar nos(as) outros(as). Da recepcionista ao segurança, da senhora das fichas até à bibliotecária, estão permanentemente a dar à língua; Cheguei a pensar que fossem só as mulheres, até ao dia em que passei pelo segurança, que se encontrava em amena cavaqueira com outra senhora que também costuma andar por lá:

“(...)E viste como ela vinha vestida, hoje, hein? Na minha terra aquilo chama-se falta de...*riso de fumador*”
“(...)É, é! Ela julga-se mais cós outros, mas ela não tem nada! Havias de ver a casa dela. Ela a dizer que tinha vista; tinha, tinha! Ela vive numa cave e depois anda a enganar os...ai, ó meu Deus!(...)”


Subo as escadas e, enquanto me inscrevo nos computadores, vou ouvindo atrás de mim:
“(...)Está doente, está...Eu dizia-lhe a doença! Ando aqui eu que nem me mexo, porque, ó Célia, o chão foge-me!? E depois isto!? Mas ela não tem vergonha!?”
“(...)É, é. É muito chato, é. Mas deixa estar que ela ainda se trama(...)”

quarta-feira, março 15, 2006

Trivialidades

“(...)Porque se ele [José Sócrates] fabricou o governo com gente da sua confiança pessoal e um ou outro delegado das facções do partido, o sexo não foi com certeza um critério relevante e as mulheres não se devem queixar, excepto, claro, da sua imprevidência(...)”

Vasco Pulido Valente, in “Público” (13 de Março de 2006)

Para Vasco Pulido Valente, tudo se explica pela podridão do sistema. As reformas, as maroscas, os cargos, as nomeações, o ministro, o embaixador, a Clara Ferreira Alves, etc... As banalidades que não façam parte do conjunto de reinvenções de usos, costumes e valores do séc. XIX (ingleses, de preferência), são apenas questiúnculas inócuas e triviais que não merecem a atenção de tão iluminado cronista – tudo faz parte e tudo se explica com um sistema podre, que o sodomiza diariamente sem que este dê conta.
Repare-se que não parece haver ninguém nascido depois de 1899 que desperte interesse a VPV. À excepção dele próprio, talvez.
Ora, depois de aniquilar Clara Ferreira Alves, VPV deu mais dois golos no J&B e partiu para outra – o Governo, desta (ou mais uma) vez. Como este pouco tem dado que falar, e era forçoso escrever alguma coisa para o dia seguinte no “Público” (sobre algo que oferecesse material para insultar, claro está) foi a única medida inocente que este Governo cumpriu a matéria eleita: o esforço de promoção da igualdade entre homens e mulheres no acesso aos cargos políticos. Esforço esse bastante importante. Porque se não há mulheres para José Sócrates “escolher”, a questão prende-se, certamente e sobretudo, com a ineficácia da norma constitucional (e o preceito que lhe é inerente), que, per se, não consegue(m) evitar esta lacuna do nosso sistema democrático (e não com a “imprevidência” de JS, como quer VPV) – sendo necessária, portanto, legislação “ordinária” eficiente. O Governo lembrou-se (e bem) dessa necessidade, e tentou dar-lhe resposta. Mas para VPV o assunto (como tudo o resto) é uma trivialidade, n'est ce pas?

terça-feira, março 14, 2006

E=mc^2



A 14 de Março de 1879 nascia na Alemanha Albert Einstein. Distraído e com uma boa disposicão fora de série, para mim é ele a Personalidade do Século XX.
A história da sua vida é interessantíssima.
Recomendo que leiam tudo que conseguirem sobre ele.
Chegou a mudar e renegar a sua nacionalidade em contestação às posições políticas adoptadas pelos governos da Alemanha ao longo do Século XX.
Morreu a 18 de Abril de 1955 em Princeton nos EUA (onde era professor universitário), deixando à humanidade um tributo inimaginável e frases e expressões como estas:

"O heroísmo ao comando, uma violência sem sentido, e todo esse amontoado de coisas insensatas que dão pelo nome de patriotismo - como eu as odeio com paixão!"

Numa ficha de hotel em que se devia preencher nome, idade, morada, etc..., um dos dados pedidos era a raça, que Einstein preencheu com a categoria de HUMANA.

"Se a minha teoria da relatividade estiver certa, a Alemanha vai reclamar-me como alemão, a França vai declarar que eu sou um cidadão do Mundo. Caso a minha teoria se mostre incorrecta, a França vai dizer que eu sou um alemão e a Alemanha vai dizer que eu sou um judeu."

"Em momentos de crise, só a imaginação é mais importante que o conhecimento."

"Duas coisas são infinitas: o universo e a estupidez humana. E quanto ao universo não tenho a certeza..."

Jack Johnson 13.03.06

"Nascido no Hawai, [Jack Johnson] tornou-se campeão de surf ainda muito jovem. A adolescência foi passada entre os "tubos" de Pipeline, o curso de cinema na Universidade da California e a música. Auto-didacta, Jack Johnson começou a tocar guitarra aos 14 anos, inspirado por songwriters como Nick Drake, Neil Young, Bob Dylan, Cat Stevens e, mais tarde, Ben Harper. "Fight for your mind", álbum seminal de Ben Harper é, aliás, um dos discos da vida de Jack Johnson, pelo que não é de estranhar que os seus blues mesclados de folk e hip hop tenham despertado a atenção do primeiro, que acabou por convidá-lo a integrar a sua digressão de 2002."

mais sobre o concerto aqui



Pode-se dizer que Jack Johnson deu um concerto...previsível. Bom, muito bom, mas previsível. Como todas as suas músicas, aliás – que, apesar de não variarem muito, se ouvem até à exaustão. Porquê? Porque Jack Johnson é um artista sem pretensões de ser considerado o guitarrista; o cantor. Por outras palavras, as suas músicas são uma guitarrada que pode ser ouvida na praia ou em qualquer outro lugar: não parece haver sintetizadores ou muito trabalho com aparelhagem difícil por trás: as suas músicas soam, ao vivo, o mesmo que soam gravadas num estúdio. Por isso é que não houve grandes surpresas neste concerto: o surfista californiano apresentou-se, apresentou a banda, cantou e saiu. Não se pense, no entanto, que não houve interacção com o público (18000 pessoas – lotação esgotada 3 meses antes do concerto) - houve a necessária. Sem grande espalhafato, o que combinou com o estilo sóbrio de Jack Johnson.
De salientar as bandas que trouxe com ele (“Alo” e “Matt Costa” – o último participou no seu último CD – “Jack Johnson and Friends”); Alo presentearam-nos com um Folk a puxar para o metaleiro: neste aspecto, Matt Costa segue bastante mais a linha de Jack Johnson (que é, a meu ver, uma mistura de tudo e mais alguma coisa: reggae, folk, funk, rock...)



Muito resumidamente, diria que os pontos altos do concerto foram o público, que proporcionou um ambiente espectacular (Jack Johnson parecia sincero quando afirmou, ao fim da terceira ou quarta ovação na mesma música, que estava diante de um dos melhor públicos que já tinha tido); algumas músicas a que foram acrescentadas partes inéditas; a organização do concerto; o pianista (também ovacionado pelos seus dotes no acordeão – penso ter sido a primeira vez que vi um elemento de uma banda que não o cantor a ser ovacionado daquela forma); o efeito de luzes proporcionado pelo público durante algumas músicas (como “Constellations”, por exemplo - telemóveis, isqueiros, etc. – não é nada de novo, mas resultou bastante bem, tendo em conta a letra da música).
Pontos baixos há poucos a realçar: talvez a pouca interacção com o público (que, na minha opinião, não representa, propriamente, um problema, porque este não precisou de incentivos para estar em êxtase e proporcionar um ambiente que não diferiu muito daquele que já vivi em concertos de bandas mais animadas); a má coordenação da CP, que podia muito bem ter disponibilizado um comboio em horário extra (não acredito que não lhes compensasse, e prestavam um serviço bastante útil).



É de esperar, portanto, que Jack Johnson venha a Portugal mais vezes. Não só porque conseguiu esgotar o PA – mais porque percebeu, certamente, que é bastante apreciado cá (não, as pessoas não sabiam só a letra do seu mega hit Sitting Waiting Wishing – engane-se quem pensa que JJ é esta música). Por irónico, que pareça, demorei a gostar de Jack Johnson: não é um artista para gostar à primeira – embora tenha, no entanto, 2 ou 3 músicas que são. Eu estarei, seguramente, nos próximos concertos...

sábado, março 11, 2006

Sem Dramatismos

É muito simples: temos um grupo de 2 portadores de sífilis sem noção do ridículo. Até aqui teve piada gozar com eles e com as suas sucessivas bardas. Pedi várias vezes que se identificassem para poder tratar das suas carências (de preferência com uma soqueira). Infelizmente, não o fizeram.
Deu-me gozo humilhá-los durante um certo tempo. Deixou de ser divertido a partir do momento em que os comentários apareciam em SPAM, limitando-se os asnos que os grunhiam a insultar e a fazer ameaças (como destruir o blog) - que são, como todos sabemos uma boa piada (apesar disso, blablablabla e amiga (empresária por conta própria): espero ansiosamente que me hackem o blog: farão a abertura do Jornal da TVI e aparecerão na imprensa internacional, como os primeiros que conseguiram destruir um blog do Google).
A “Comment Moderation” não me agrada, mas é a única alternativa (repito que, ainda hoje, fui obrigado a apagar 28 comentários – calcularão que não é uma tarefa propriamente divertida). No entanto, penso que não constituirá grande problema, uma vez que visito o blog várias vezes ao dia, o que permitirá que os comentários apareçam com relativa rapidez.
Esta era o tipo de decisão que gostava de ter tomado com os restantes participantes (compreendo que estes infelizes tenham tido dificuldade em perceber que não sou o único – e calculo que a tarefa se tenha tornado ainda mais complexa a serem possuídos por trás); infelizmente, não foi possível. Sendo os restantes participantes e visitantes deste blog pessoas de bom senso (pelo menos, a maior parte das vezes), estou certo de que compreenderão a medida.
É obvio que retirarei isto, assim que as coisas voltarem à normalidade...

“Nunca, mas nunca, se deve subestimar a estupidez humana”...

Cronómetro

Era tarde, mais tarde ainda do que aquela hora em que achamos ser tarde, apenas duas lâmpadas acesas na imensidão de candeeiros que acumulavam pó desde há mais que muitos anos (mais anos ainda do que aqueles achamos, normalmente, serem muitos).
A luz do monitor reflectia-se-lhe na cara, oferecendo à bibliotecária uma perspectiva detalhada das olheiras. Fechou o computador, arrumou os livros (mais livros do que aqueles que julgava – até à data - serem muitos) e preparou-se para enfrentar o frio de Janeiro. Enquanto fintava o trânsito lembrava-se de flashes de matéria, expressões que tinha dificuldade em articular de modo a que fizessem sentido. Jantou sozinho, congeminou planos para o dia seguinte. Tentava pensar em algo diferente, mas não conseguia. Queria mudar de cenário, para não cansar os espectadores. Desistiu quando percebeu que o único era ele.
Na cena seguinte aparece a roer o lápis enquanto passeia pelos jornais online. Pouco lhe importava se não sobrava tempo – compensaria no dia seguinte.
Da porta lateral sai ela - sempre deslumbrante – assediada por olhares curiosos. Poisa os livros, e retribui com um olhar, cortante como uma lâmina. Avança três passos e senta-se. Conta até 10 e aterra nos livros. O relógio conta 2h e ela levanta a cabeça. A recepcionista conta 5mn e vai arrumando as coisas. O segurança conta 6h e pensa que não vai aguentar aquele hall frio tanto tempo. O sino toca e os vidros estremecem; no entanto, ninguém liga.
Ele dá em doido com este ambiente quase asséptico. Falta-lhe um arrastar de cadeira mais alto, uns livros que poisem com mais força (mais força do que aquela que convencionamos ser a indicada para poisar livros). Desce os olhos do tecto e cruza-se com um olhar vazio, que nada tem para lhe dizer. Pouco lhe importa, são 7h. Arruma uns papeis escrevinhados e dirige-se para a saída. Não vê vivalma nas ruas, o caminho faz-se bem, apesar de estar frio. Tudo lhe parece pior quando pensa que amanhã não será diferente. Antes de adormecer pensa se fará sentido viver aprisionado numa sucessão infindável de déjà vus...

sexta-feira, março 10, 2006

Só para que fique claro

Não que perca muito tempo com questões destas, mas em visitas relâmpago por blogues de aberrações e intelectualidade, encontrei espectáculos de humor e variedades acerca das medalhas atribuídas pelo Presidente Sampaio recentemente.
As medalhas e as ordens e graduações atribuídas têm um número fixo. Ou seja, se morre um condecorado, pode ser substituído por outro. Ao contrário do que certas cabeças pensam, o Presidente Sampaio não tem um armário com medalhas no sótão para distribuir pelo povo quando sai à rua...
De positivo nesta atitude, é ainda a forma como reflecte a antítese de qualquer político. Se esses cães esfomeados (como a tropa do PS, assim só por exemplo) pudessem, condecorariam muito mais povo; a diferença é que em vez de o fazerem no fim do mandato, fá-lo-iam em quinze dias/três semanas de campanha...

De resto, boa sorte para os malucos do riso que quiserem continuar com as piadas de arraial (ou da dor de cotovelo) sobre os medalhados.

quarta-feira, março 08, 2006

Impossível viver com elas, impossível viver sem elas...


Acordei hoje muito bem, quando chego (atrasado como sempre) à primeira aula e se vira alguém para mim pondo a questão “Sabias que a cerveja provoca reacções femininas?”; “Será que ainda não acordei?”, pensei eu…; “A sério, faz com que um homem nunca se cale e só diga porcaria, reclame e resmungue por tudo e por nada e conduza sem saber o que faz!”. Só ai me lembrei, mesmo com todo aquele sono que era hoje o dia mais machista do ano: o da mulher.
Pus-me a pensar: “Se calhar nem é má ideia…364 dias para uns, um dia não é assim tanto. Por isso, começo por dar bons conselhos: Mulheres, aproveitem o vosso dia, vão às compras, saiam de casa, divirtam-se; hoje dispensem todas as tarefas: lavam a loiça, passam a ferro, limpam o pó, fazem a costura e tudo mais amanhã, quando não já não for o dia da mulher. Para a maioria dos homens: não se esqueçam de tratar com especial atenção as vossas companheiras: batam-lhes ligeiramente menos (cuidado que hoje joga o Benfica), tolerem um ou dois minutos qualquer refeição atrasada (nada de abusos), hoje é o dia delas…
Eu até sou daqueles que, tal como Fernando Rocha, defende que num casal todas as tarefas devem ser executadas a meias: o homem suja, a mulher limpa; em compensação, a mulher cozinha, o homem come; já se a mulher trabalha, o homem descansa. Falo numa equilibrada repartição de direitos e deveres: para o homem os direitos, para a mulher os deveres (e como bónus tem o direito de agradecer). Estranhei também a questão dos “Direitos da Mulher”, mas cedo conclui: “Quando foram publicados os Direitos Humanos, nós também ficámos contentes!”, fazia então todo o sentido.

Mas, enfim, sem ressentimentos, tal como um CD, penso que algumas têm coisas boas, porém, tal como no CD, para ficar com uma parte boa temos que aguentar com o resto. Além disso, pela capa sempre é mais fácil avaliar o CD. Neste dia, peço a todos que não liguem a sondagens baratas: como aquela que fizeram a uma enorme amostra de mulheres e perguntava “Como se sente com 4 mil neurónios a menos que um homem?”; a verdadeira resposta mais observada era mesmo esta: “4 quê?!”…
Hoje ainda, é bom que os homens assumam a culpa de 90% dos acidentes de viação provocados até hoje; quem emprestou as chaves do carro foram eles.

Devem os governos, portanto preocupar-se com as mulheres, oferecendo-lhes os principais elementos que evitam a sua extinção: muitos Centros Comerciais, quilos de maquilhagem, plásticas de borla, coscuvilhices, sorrisos cínicos, electrodomésticos, escândalos polémicos, palpites acerca de assuntos que desconhecem (como acontece com carros e futebol), cartões de crédito, dietas e muitos sacos de compras!
Por agora, fiquem com o que todos gostam e querem ver, frases famosas a pensar no dia de hoje:


"Gostaria de viajar para a Europa, talvez Miami." – Carla Perez

“A mulher é o único electrodoméstico que funciona na base da porrada!” – Fernando Rocha

“Ao chegar a casa, dá um valente encherto na tua mulher, que se tu não souberes pelo que é, de certeza que ela saberá.” – Provérbio Oriental

“Mulher e alguidar é coisa de emprestar.” – Herman José (quem diria…)

“A mulher deve ser tratada como o vinho californiano: na horizontal, ao escuro e com uma rolha bem fixa na boca” – Ronald Reagan

"Minha filha, quando fores grande serás também tu uma boa dona de casa." - A Lição de Salazar

“Mulher, Cachaça e bolacha, em todo lugar se acha.” – Provérbio Goiano

“A mulher é como as batatas: durante o dia só se olha para as do vizinho, mas se ao fim do dia não as comemos, o vizinho come-as por nós” – Sabedoria Popular

“Não existem mulheres feias depois das onze e de muito whisky.” – F. D. Roosevelt

"O lado feminino de estar deitado no sofá a ver a bola é estar curvada na cozinha a lavar a loiça" - (adivinhem quem diz isto muitas vezes...)

Bem, com isto termino as minhas considerações acerca deste dia tão pertinente, uma vez que está a começar o futebol; esqueceram-se de proibir futebol que elas tanto detestam no seu dia – talvez pela elevada complexidade das regras e pelos números diferentes nas costas dos jogadores – …paciência.
Despeço me, sem, como é óbvio, poder deixar de recomendar alguns blogues mais femininos que por ai andam hoje em dia, agora com as modernices da liberdade sexual, das casas de banho públicas em que os homens urinam sentados (por vezes alguns sentam-se antes dos outros se levantarem), da SIDA, do Portugal Fashion e da maquilhagem masculina. Espero que estejam a correr bem as comemorações do dia da mulher por esses mesmos blogues.

Dúvidas aqui

Matemática Descritiva




Se “a mesa de café” fosse um livro, e se cada página desse livro tivesse 2 posts, “a mesa de café”, 1ª edição (eheh), teria 300 páginas. O que quer dizer que se cada página só tivesse um, teria 600. Se somarmos as quase 30000 visitas, man, that’s a big number...
Obrigado a todos os que escreveram estas páginas todas, e obrigado a todos os que as leram (e comentaram). Penso que os restantes sócios subscrevem...

terça-feira, março 07, 2006

Walk Tall, Jorge, Walk Tall

Há muito e pouco para dizer sobre Jorge Sampaio. Muito pelo que fez, pouco pelo seu género: discreto, tímido e humano. De bom senso.
Quando iniciou funções, eu tinha apenas 8 anos e pouco ligava a política (ou a qualquer assunto de relevo). À medida que fui ganhando mais consciência das coisas (ou prestando maior atenção) fui-me apercebendo que Jorge Sampaio é daquelas figuras impossíveis de gerar antipatia e de divergir completa ou totalmente. O ar emotivo e genuíno como sempre interveio, o discurso medido e comedido com que sempre comunicou, o tom fraternal e paternalista em que quase se expressou, fazem dele uma (também quase) antítese de Soares. Foi falando de Economia (dizendo coisas acertadas, de acordo com os peritos), intervindo aqui e ali (Timor é uma prova mais que suficiente de que Sampaio não foi, nem de perto, nem de longe, um presidente pouco interventivo) e mostrando pulso, quando necessário (a dissolução do Governo de Santana Lopes comprova-o). Para além disso, cultivou laços de fraternidade com outros Chefes de Estado (é conhecida a sua relação de amizade com o Rei Juan Carlos). Jorge Sampaio foi, de certa forma, um P.R. marcante, um indubitável marco na história politico-democrática portuguesa pós-25 de Abril. Tirando as medalhas e nomeações já para o fim do mandato, que suscitaram alguns comentários em tom jocoso, não há nada de grave (não que isto o seja) nem de muito mau que se lhe possa apontar. A Constituição prevê poderes limitados ao Presidente da República. Este tem duas hipóteses: ou cumpre com a Constituição, desempenhando o papel que esta lhe atribui, ou subverte-a, intervindo onde não pode. Sampaio escolheu claramente o primeiro caminho. De Cavaco, é esperar para ver...

"Uma freira que já tinha 70 anos...uma velhinha!" Lili Caneças, in TVI

segunda-feira, março 06, 2006

Mummy Returns

Subscrevo inteiramente uma frase, captada pelo Pedro, que circula aqui nesta espécie de 4ª dimensão que é a nossa blogosfera:
“Quando se pensava não ser possível um artigo ainda pior sobre Cavaco, o da “Pública” deste Domingo consegue o feito” (sort of...)
Algumas pérolas: “Palavras que odeia: Mário Soares(...)”; “Cinco objectos essenciais: enxada(...)”; “Cinco coisas de que gosta: (...)Série Macgyver(...)”; “Cinco Momentos Decisivos: (...)Verões nos Olhos d’Água(...)”
Até deixava aqui algumas passagens, mas vale a pena lê-la na íntegra e estou com uma grande moca de sono...
Só me ocorre uma pergunta: onde andava esta imprensa durante as Presidenciais?

venham mais três!

Boa tarde a todos! Com o devido e habitual atraso (desta vez justificável...), cá me apresento para fazer o resumo e expor o meu parece acerca de mais três pontos arrecadados pela minha Briosa! Estou sem computador, logo, não tenho tido hipótese de elaborar os textos que queria.
Fala-se na melhor exibição da época. Pelos vistos, três pontos com sabor agradável. Acabo, aliás, de reparar que o nosso campeonato está “maluco”. Temos o Penafiel mesmo no fundo da tabela “por baixo de” nove equipas com pontos compreendidos entre 26 e 32, sete dos quais com 27 pontos...(tendo em conta que duas delas se defrontam hoje às 20h 30). Acima deste semi-campeonato (que vai do 8º ao 17º classificado), tudo pode acontecer. Acima desta linha, encontra-se o Vitória de Setúbal em oitavo, com 39 pontos e o s restantes candidatos às provas Europeias (sim, o Setúbal, embora venha de uma séria crise ainda se encontra matematicamente habilitado a entrar em provas Europeias). Este cenário dá um sabor mais forte e intenso ainda a estes pontos conquistados em Leiria.
Uma vitória justa, com dois golos: o primeiro de Filipe Teixeira, o melhor atleta em campo aos 36, outro do Goleador por excelência, o grandioso Joe (não Joe Cole, mas sim...) Joeano. Destes golos, e da preformance academista, encontramos uma descrição mais detalhada no texto do Miguel.


O árbitro não foi o elemento turvo da partida...pelos vistos quase nada a assinalar na sua actividade. Pode, no entanto, quem quiser, vir crucificar-me e tudo mais (longe daqui, se possível...), porque o episódio que vou abaixo descrever é verdadeiro e posso assegurá-lo por ter sido testemunhado por pessoas da minha extrema confiança, amigos meus e amigos da minha família. O episódio que descrevi não foi descrito pela imprensa, não percebo se propositadamente, se equívocamente pel’A Bola. O Record e O Jogo não consultei ainda. No entanto, A Bola apresenta a ilustrar o texto “Selecção A é sonho” uma imagem que se insere perfeitamente na situação abaixo, podendo ilustrá-la também, já que os gestos que Pedro Garcia fazia na fotografia coincidem com a descrição do texto que vou apresentar. O texto foi publicado n’Os Pardalitos do Choupal e o seu relato coincidia rigorosamente com o testemunho que me tinha sido transmitido anteriormente (confesso que também eu nem queria acreditar...); o reconhecido blogue acompanha a Briosa sem descanso; encontrava-se a quase totalidade dos seus colaboradores no feio e colorido estádio leiriense. Passo desde já a citar:

Quem estava na bancada (peão) do lado deste VIGARISTA, pôde ver algo que sinceramente em 40 anos que tenho de futebol, NUNCA VI!!!
O dito fiscal de linha (estava eu com o Santarino e o João Mesquita, que podem testemunhar COMO MUITA OUTRA GENTE, António Augusto, etc...) ao ser apupado pelo público da Briosa ao anular o golo limpo da AAC/OAF, tem a seguinte atitude:
- Faz durante, (à vontade!!!), 10 minutos (sempre que se aproximava do sítio onde estávamos) gestos obscenos, com a mão nas partes baixas, e pior, põe os dois dedos (indicador e médio) para baixo a indicar que desceríamos de divisão. A rir-se, a gozar com quem paga bilhete, o grandessíssimo CABRÃO (perdoem o termo mas não encontro um mais suave)DELIBERADAMENTE fez este gesto (descida de divisão) a rir-se e a marcar PERMANENTEMENTE FALTAS CONTRA NÓS E A GOZAR COM O PÚBLICO.
Muita gente ficou indignada ao ponto de se fazerem telefonemas a alguns órgãos de comunicação social, para tirarem fotos do VIGARISTA, de forma a podermos ter provas para o irradiar.
Não sei se alguém o conseguiu fotografar, mas desde já peço ao meu amigo João Mesquita, como grande jornalista que é, que difunda e divulgue esta pouca vergonha na comunicação social a que tiver acesso.

Tirando esta NOJENTA parte, a Académica acaba por marcar por Filipe Teixeira, num golo soberbo. Só não foi anulado por não haver hipótese para tal!!!

in www.pardalitosdochoupal.blogspot.com
Perante estes factos, não vejo argumentos para concluir nada mais que certos erros de arbitragens se devam a algo mais que enganos, a menos que as capacidades psiquiátricas deste infeliz se encontrem já num profundo estado de degradação. Para além do mais, foi o mesmo ser vivo que protagonizou todo este circo que, segundo a estação de rádio de Leiria procedeu à incorrecta anulação do golo de Zé Castro. Repito, não estou a expressar a minha opinião, estou a fundamentar o meu pensamento apenas em relatos da imprensa nacional e leiriense e um testemunho idêntico ao que me foi relatado indivíduos (repito) da minha total confiança. Um sucedido infeliz, que compreendo bem que A Bola não tenha referido por ou estar longe do fiscal, ou até pela gravidade inacreditável da situação aliada à péssima imagem do futebol português que esta “cena de filme” deixa passar.
Zé Castro é apontado como possível substituto do recém-lesionado Jorge andrade, que todos esperamos que recupere bem e depressa, pois todos conhecemos o seu futebol e sabemos o que ele pode trazer a todos.

Finalmente, a pesar da lamentável cena (que pelos vistos não levou ninguém a lugar algum...), foi um bom jogo em que a Briosa jogou em casa; ao ponto ridículo de, no fim do jogo, terem feito sair em primeiro logar os adeptos visitantes e só depois a claque da equipa do Liz. Arriscaria dizer que “jogámos em casa”, não fosse aquele estádio tão feio...
Todo o mérito também para Nelo Vingada que acertou plenamente na estratégia indicada e ideal para o jogo! Muitos parabéns, Académica, é urgente pontuar, é imperativo ambicionar!

também disponível em; www.show-de-bola.blogspot.com

Algumas Notas Sobre os Oscars, (quase) em directo*



Vejo os Oscars e vou tirando algumas conclusões: Jon Stewart tem algum jeito para a coisa (a piada a Russel Crowe, apesar de presumivelmente ensaiada, saiu-lhe muito bem – gostei especialmente da cara de gozo de Nicole Kidman) cumpre com uma possível exigência de 6 piadas por minuto, característica presente em todos os apresentadores da Cerimónia de que me recordo; os comentadores da TVI podiam-se ter preparado melhor, dado que, num Oscar anunciado por Chicken Little, uma galinha animada, o som falhou e estes não foram capazes de dizer de que filme se tratava (limitaram-se a esperar pela legenda) e o Tim Burton ficou com um melão descomunal por não ter ganho o Oscar de melhor filme de animação...
Vão anunciar agora o melhor documentário (só vi “A Marcha dos Pinguins”, mas tem que ganhar – ganhou! Isto de ir escrevendo em directo tem alguma piada).

Outra coisa que me contem com os nervos é o discurso de apresentação decorado: Porque é que Morgan Freeman foi o único com coragem para apresentar espontaneamente?
Voltando aos prémios, tenho a acrescentar que ainda não ganhou nenhum filme que tenha visto, o que me faz concluir que a minha cultura cinematográfica anda mesmo nas lonas.
Reparo, também, que os intervalos não duram mais que 2 minutos. Será que só em Portugal é que somos obrigados a gramar com 10/ 15 minutos de anúncios? Ainda por cima não são só anúncios convencionais, vão passando também os do “Clube Sexy”, que, pelo que percebi, nos manda imagens e vídeos de posições sexuais pela módica quantia de 2€ - o que faz, para mim, bastante sentido.

Sandra Bullock e Keanu Reaves vão apresentar o Oscar para melhor art direction (I wonder qual será a tradução em português): “Good night and good luck”, “Harry Potter and the Goblet of Fire”, “King Kong”, “Memoires of a Geisha” e “Pride & Prejudice”; ganhou o “Memoires of a Geisha”, embora, pelas imagens que vi, não me tenha impressionado muito – para alem disso, “Harry Potter” e “Pride & Prejudice” estavam fenomenais (neste e em outros aspectos)...
Impressionante, o apanhado de filmes intervencionistas...

Gostei do discurso do novo presidente da Academia, Sid Ganis. Gostei, especialmente, da parte em que este descreve a experiência que é ir ao cinema, e partilhar com dezenas de estranhos ("reunidos todos, ali, pelo mesmo motivo" - palavras deste) as sensações que o filme suscita.
Gostavo Santaolalla compôs a banda sonora de “Brokeback Mountain” e ganhou. Recomendo vivamente a dos “Diários de Che Guevara”, também composta por ele. Ainda não tive oportunidade de ver o filme, mas a banda sonora está fabulosa.
Para concluir - já que, se estivesse aqui a comentar a cerimónia inteira, ninguém iria, muito provavelmente, ler isto – gostaria só de agradecer este Osc...Ok, gostaria só de chamar à atenção para as montagens (no qual se inclui o apanhado que referi em cima), especialmente para um com clássicos, épicos e blockbusteres, que está incrível. Hollywood parece estar a oferecer, uma vez mais, um bom espectáculo.

Adenda: Quando parei de escrever, a cerimónia ia sensivelmente a meio: agora que já acabou, posso acrescentar que não deixa de ter piada a forma como a Academia optou por distribuir os Oscars deste ano. Nenhum para Spielberg (Não terão alguma razão, os que consideraram "Munich" um filme mediocre?), e 3 para cada um dos filmes mais apontados ("Memoirs of a Geisha", "Capote" e "The Secret of Brockeback Mountain")...Tendo em conta a elevada qualidade de cada um deles (pelo menos a julgar pelas críticas que li – à excepção de “Memoirs of a Geisha”, que desconhecia totalmente, e que não me despertou o mínimo interesse), foi uma decisão justa...
Tenho, no entanto, pena que nem o “Match Point”, nem a “Corpse Bride” tenham ganho algum Oscar...

*este é, provavelmente, o meu post mais longo para "A Mesa de Café", e entra directamente em contradição com um que antecede este, em que digo ter pena que outros Festivais de Cinema não tenham o mesmo mediatismo...

Nomeados Para os Óscares 2006 (alguns)


- Good Night and Good Luck: É um bom filme, com uma boa prestação de David Strathairn no papel principal. Trata da resistência da CBS ao McCarthismo e foca muito bem o ambiente que envolve o paulatino desenrolar da trama. Não é quanto a mim, um filme para ganhar o Óscar de Melhor Filme, mas David Strathairn pode ganhar o Óscar de Melhor Actor Principal.

-Capote: É um filme que, quanto a mim, se enquadra na mesma categoria de Good Night and Good Luck. É um bom filme que relata o processo de investigação de Truman Capote sobre um assassinato brutal de uma família e que dá origem a um género literário inaugurado por ele: o romance não-ficcional. Os pontos fortes do filme são a intensidade e a profundidade da interacção entre a personagem principal e um dos assassinos e o grande desempenho de Philip Seymour Hoffman, completamente transfigurado e que se torna, talvez, o principal candidato ao Óscar de Melhor Actor Principal, juntamente, calculo eu (pois não vi o filme) com Heath Ledger de “O Segredo de Brokeback Mountain”. Catherine Keener, companheira de Capote, está nomeada para o Óscar de Melhor Actriz Secundária, embora, quanto a mim, o seu desempenho não seja suficiente para o vencer.

-Munique: Para mim, o melhor filme do ano, sem dúvida (corro o risco de o afrimar, mesmo sem ter visto O Segredo de Brokeback Mountain e Crash). É um filme profundo, sem grandes representações, mas com uma estória brutal. Retrata na perfeição o ambiente que se vivia na Europa nos anos 70, com o surgimento movimentos como a ETA, o IRA e, o tema do filme, o Conflito israelo-palestiniano. Steven Spielberg mostra toda a qualidade que já tinha demonstrado com A Lista de Schindler e, embora duvide que isso venha a acontecer, mereceria o Óscar de Melhor Realizador.

domingo, março 05, 2006

So Portuguese!

A acrescentar à interminável lista de usos e costumes portugueses (ex: uma grande parte da população ter uma família inteira cujo primeiro nome de todas as mulheres é “Maria”; Passar o domingo no 'shopping'; Ir passear de carro ao domingo para a avenida principal, etc.) ocorreu-me, ontem, outro: fecham-se restaurantes e pastelarias por más condições de higiene, mas aquelas roulotes de comida, género “Psicológico”, sobrevivem, há anos, com o mesmo aspecto imundo, as mesmas guarnições (que se tiram às colheradas) expostas às moscas (e às unhas negras de quem as quiser espetar lá), os mesmos empregados (que a maior parte das vezes não usam luvas) a espetarem a manápula numa lata gigante de salsichas, etc.
E o que me faz crer que isto é um costume nacional, é ter observado o mesmo fenómeno em Lisboa.
No entanto, é bom que não as retirem, porque aquilo é um autêntico Serviço Público: principalmente porque, em Coimbra, ainda ninguém teve a brilhante ideia de abrir um restaurante 24h por dia... (vá, roubem-me lá a minha ideia para um futuro negócio...)

Oscars em Directo, no Dolce Vita

Embora lamentando que não haja semelhante aparato com outros festivais de cinema igualmente interessantes (e importantes), devo elogiar a iniciativa dos cinemas Lusomundo e do Centro Comercial Dolce Vita (de Coimbra), que vão transmitir os “Oscars” em directo, num ecrã gigante, a partir da 1h00. Fica aqui a informação...

Estou surpreso

Acabo de ouvir dois comentadores do Eixo do Mal a defender o Nuclear (incluindo o José Júdice).

Ainda gosto mais do Programa! :)

P.S: O que seria de Portugal sem Moralismos? Não sei, mas estaria bem melhor, de certeza!

sábado, março 04, 2006

Oscars

São amanhã, os malandros. Fica aqui o outro poster, disponível no site oficial.

sexta-feira, março 03, 2006

Boca do Inferno

A "Visão" desta semana editou um livro que reúne todas as Crónicas que Ricardo Araújo Pereira escreveu para a revista, neste último ano. Tem o mesmo título da Crónica: "Boca do Inferno".
Não lhe reconhecendo muita utilidade, por já ter lido a maior parte delas, posso dizer que serve, pelo menos, para as ter à mão (e pronto, ler uma que tenha escapado), visto que as "Visões" cá de casa desaparecem, magicamente, ao fim de duas semanas...

Voluntariado invulgar



A iniciativa de Becky Sell (fotojornalista) e de Dave Ellis (editor). Dois americanos que se estabeleceram num camião com 3 computadores, numa das cidades afectadas pelo furacão Katrina (não descobri qual) e que fazem algo de fabuloso: restauram fotografias julgadas, pelas vítimas do furacão, destruídas ou irremediavelmente danificadas.
Entretanto, mais pessoas (fotógrafos e técnicos de fotografia, maioritariamente) também se juntaram a esta iniciativa. Pode haver voluntariado mais humano que este?
Depois de reconstruída a cidade, reconstroem-se as gentes...

Aconselha-se vivamente a visita ao blog.

quarta-feira, março 01, 2006

Há(s) Ármas?

Depois da folgada vitória sobre a Arábia Saudita, lembrei-me de um assunto que vinha muito ao de cima há não muito tempo. Por estarmos em tempo de mudanças e por também ele ser um símbolo da Nação, coloco ao Prof. Aníbal, que, a propósito da sua mudança para a casa cor-de-rosa, considere a minha sugestão de mudar o Hino Nacional. A versão de Alfredo Keil e Henrique Mendonça d’A Portuguesa que no início do século fazia frente e provocava os que estavam mais afeiçoados Sua Alteza e a seus amigos e parentes insulares que, já naquela altura adoravam chá, vinho do Porto, bacalhau e outras delícias que copiaram dos seus mais antigos aliados.
Hoje os tempos são outros, já não é preciso o Eusébio e os seus colegas de selecção que vinham de Coimbra (Torres, José Augusto e muitos mais) para dar luta numa empolgante partida de futebol. Hoje quem os recebe em casa e os humilha em penalties, que seja, somos nós. E eu salto e eu pulo, grito e se tivesse mulher, batia-lhe se não tivesse motivos para o fazer! Hoje, o S em que devemos confiar é não o de Salazar, mas sim o de Scolari!

Hoje em dia não há canhões. Lembro que os “canhões” referidos no Hino eram inicialmente “bretões”: …contra os bretões marchar, marchar!”. Hoje não, já nem canhões querem. Já ninguém se lembra que um hino vai à guerra e para ir à guerra, meus amigos, é preciso “ter canhões”!

Como tal, aqui vão algumas sugestões. Confesso já ter feito algumas viagens em países estrangeiros, nomeadamente a vizinha Espanha. Não só lá fora, como também cá dentro, há cânticos que nos dão conta da existência de uma ou mais alminhas lusitanas por esse mundo fora. Infelizmente, A Portuguesa não é um deles. Delego portanto nos jovens, não fossem eles o futuro do Universo Lusitano, a escolha do novo Hino Nacional. São estas as músicas que eles não esquecem e que se mostram capazes de cantar até não terem mais voz, seja qual for a sua idade, sexo ou posição social…
Sugeria a edição de um CD (Não importa o estúdio, pois por muito mau que fosse, no fim das gravações ia estar ainda pior…), com estas sugestões para a posterior votação da “escolhida”, da “Special One”:



1. És Tão Boa – tema interpretado por Herman José com os intervalos dos refrões “improvisados” por Boss AC juntamente com dois amigos seus da Damaia (possíveis responsáveis pelo furto dos microfones do estúdio e das jóias usadas por Herman)

2. SLB (versão “glorioso”)

3. SLB (versão “filhos da …”)

4. A tua mãe é um espectáculo, olé! – cortesia dos alunos da Academia Militar

5. E esta merda é toda nossa – versão popular

6. Em cada lampião… - tema gravado pelos alunos do 1º e 2º ano da Escola Primária de Massarelos, Porto

7. Em cada tripeiro – Diabos Vermelhos, “live@estádio_da_luz, 26/03/2006”

8. Chamem a bófia – por um grupo enorme e não identificado, mas gravado ao vivo num restaurante depois de uma refeição que mais tarde se veio a constarar ter sido gentilmente oferecida pela gerência da casa, ou não fosse o nosso país o mais acolhedor de todos!

9. Não pagamos – Tema académico gravado ao vivo na Praça da República de Coimbra numa 5ª feira à noite, interpretado pelo único membro da tuna feminina do Instituto Superior de Engenharia

10. E quem não salta é lampião - Pela voz de Maniche, Sokota, J.V. Pinto, Roger entre outros.

11. E se o Zé Manel quer ser cá da malta… – Ao vivo na Golegã. Este tema esteve para aparecer em versão vídeo multimédia visualizável numa opção extra do álbum. No entanto, a agressividade e os litros de vinho e vomitado exteriorizados pelos intérpretes da música não o proporcionaram.

12. E esta merda é toda nossa – FAIXA BÚNUS: Remixed by Dj Vibe @ LUX, com vocais de segundo plano dos D-Zrt.

Assim, a ideia de um certo alguém que achava bem os meninos passarem a cantar o hino nacional antes de começarem as aulas passaria a ser uma atitude didáctica, pedagógica e encorajadora para um dia te trabalho em que se começava pelo que os jovens mais gostam!

O CDS, a CRP e o SNS

Ouço por aí que o Partido Popular (Popularíssimo, a avaliar pela sua maciça representação parlamentar) quer acabar com a gratuidade do SNS. Ou seja, quer acabar, também, com o Princípio que lhe deu origem, e que integra, indubitavelmente, a identidade da Constituição de 76. A Constituição que consagrou o Estado Social de Direito em Portugal. A Constituição que é o espelho da história político-revolucionária portuguesa.
É compreensível: Portugal, um país historicamente de centro-esquerda, nunca teve espaço para a Liberal-democracia; é assim desde a 1ª República, e continua a sê-lo. Nunca tivemos uma burguesia de self-made men nem sofremos as consequências de não a termos tido. Não queremos, portanto, sofrer essas consequências 2 ou 3 séculos depois. Portanto, Dr. Ribeiro e Castro, mude-se: mude-se para os EUA, onde, quem pode, paga o seu hipócrita seguro de saúde. Mude-se, já que não lhe faz impressão que pessoas sejam deixadas a definhar à porta de Hospitais por não o terem. Não tente importar o lado nefasto das sociedades americana e inglesa (os casos mais flagrantes de Sistemas de Saúde justos e eficazes) para um país que nunca os quis, nem quer. Mude-se. Não há espaço para o aglomerado de burgueses mal-amanhados a que chama Partido, pelo menos, em Portugal. Boa ou má, é esta a nossa identidade: a que temos. Os Colégios onde põe os seus filhos a estudar, as Clínicas onde a sua esposa faz plásticas aos peitos é que destoam: não a gratuidade de serviços que, felizmente, temos, herdámos e que queremos preservar. É caso para dizer: se está mal, mude-se.
E um conselho para o CDS: se pretendem existir muito mais tempo, mudem de líder...

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