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Metadiálogos de um Edifício Público

Eu juro que consigo contar com os dedos de uma mão as vezes que passei por um(a) funcionário(a) da Biblioteca Geral que não estava a cortar nos(as) outros(as). Da recepcionista ao segurança, da senhora das fichas até à bibliotecária, estão permanentemente a dar à língua; Cheguei a pensar que fossem só as mulheres, até ao dia em que passei pelo segurança, que se encontrava em amena cavaqueira com outra senhora que também costuma andar por lá:

“(...)E viste como ela vinha vestida, hoje, hein? Na minha terra aquilo chama-se falta de...*riso de fumador*”
“(...)É, é! Ela julga-se mais cós outros, mas ela não tem nada! Havias de ver a casa dela. Ela a dizer que tinha vista; tinha, tinha! Ela vive numa cave e depois anda a enganar os...ai, ó meu Deus!(...)”


Subo as escadas e, enquanto me inscrevo nos computadores, vou ouvindo atrás de mim:
“(...)Está doente, está...Eu dizia-lhe a doença! Ando aqui eu que nem me mexo, porque, ó Célia, o chão foge-me!? E depois isto!? Mas ela não tem vergonha!?”
“(...)É, é. É muito chato, é. Mas deixa estar que ela ainda se trama(...)”

Oh migo pa, essa coisa de andar a morar na BG não te estará a dar a volta à mioleira? Experimenta o Meliá, o CCA, a Qta das Lágrimas, as Docas, a FEUC, a CC, as "amarelas", as "azuis", os "grelhados", sei lá o Tiro (na companhia dos mais distintos repetentes)...qualquer coisa, antes que apareça o teu corpo congelado no hall, te cases com uma funcionária, comeces a ouvir tudo em eco...cuidado!

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