Send As SMS

« Home | Sem Dramatismos » | Cronómetro » | Só para que fique claro » | Impossível viver com elas, impossível viver sem el... » | Matemática Descritiva » | Walk Tall, Jorge, Walk Tall » | "Uma freira que já tinha 70 anos...uma velhinha!" ... » | Mummy Returns » | venham mais três! » | Algumas Notas Sobre os Oscars, (quase) em directo* »

Jack Johnson 13.03.06

"Nascido no Hawai, [Jack Johnson] tornou-se campeão de surf ainda muito jovem. A adolescência foi passada entre os "tubos" de Pipeline, o curso de cinema na Universidade da California e a música. Auto-didacta, Jack Johnson começou a tocar guitarra aos 14 anos, inspirado por songwriters como Nick Drake, Neil Young, Bob Dylan, Cat Stevens e, mais tarde, Ben Harper. "Fight for your mind", álbum seminal de Ben Harper é, aliás, um dos discos da vida de Jack Johnson, pelo que não é de estranhar que os seus blues mesclados de folk e hip hop tenham despertado a atenção do primeiro, que acabou por convidá-lo a integrar a sua digressão de 2002."

mais sobre o concerto aqui



Pode-se dizer que Jack Johnson deu um concerto...previsível. Bom, muito bom, mas previsível. Como todas as suas músicas, aliás – que, apesar de não variarem muito, se ouvem até à exaustão. Porquê? Porque Jack Johnson é um artista sem pretensões de ser considerado o guitarrista; o cantor. Por outras palavras, as suas músicas são uma guitarrada que pode ser ouvida na praia ou em qualquer outro lugar: não parece haver sintetizadores ou muito trabalho com aparelhagem difícil por trás: as suas músicas soam, ao vivo, o mesmo que soam gravadas num estúdio. Por isso é que não houve grandes surpresas neste concerto: o surfista californiano apresentou-se, apresentou a banda, cantou e saiu. Não se pense, no entanto, que não houve interacção com o público (18000 pessoas – lotação esgotada 3 meses antes do concerto) - houve a necessária. Sem grande espalhafato, o que combinou com o estilo sóbrio de Jack Johnson.
De salientar as bandas que trouxe com ele (“Alo” e “Matt Costa” – o último participou no seu último CD – “Jack Johnson and Friends”); Alo presentearam-nos com um Folk a puxar para o metaleiro: neste aspecto, Matt Costa segue bastante mais a linha de Jack Johnson (que é, a meu ver, uma mistura de tudo e mais alguma coisa: reggae, folk, funk, rock...)



Muito resumidamente, diria que os pontos altos do concerto foram o público, que proporcionou um ambiente espectacular (Jack Johnson parecia sincero quando afirmou, ao fim da terceira ou quarta ovação na mesma música, que estava diante de um dos melhor públicos que já tinha tido); algumas músicas a que foram acrescentadas partes inéditas; a organização do concerto; o pianista (também ovacionado pelos seus dotes no acordeão – penso ter sido a primeira vez que vi um elemento de uma banda que não o cantor a ser ovacionado daquela forma); o efeito de luzes proporcionado pelo público durante algumas músicas (como “Constellations”, por exemplo - telemóveis, isqueiros, etc. – não é nada de novo, mas resultou bastante bem, tendo em conta a letra da música).
Pontos baixos há poucos a realçar: talvez a pouca interacção com o público (que, na minha opinião, não representa, propriamente, um problema, porque este não precisou de incentivos para estar em êxtase e proporcionar um ambiente que não diferiu muito daquele que já vivi em concertos de bandas mais animadas); a má coordenação da CP, que podia muito bem ter disponibilizado um comboio em horário extra (não acredito que não lhes compensasse, e prestavam um serviço bastante útil).



É de esperar, portanto, que Jack Johnson venha a Portugal mais vezes. Não só porque conseguiu esgotar o PA – mais porque percebeu, certamente, que é bastante apreciado cá (não, as pessoas não sabiam só a letra do seu mega hit Sitting Waiting Wishing – engane-se quem pensa que JJ é esta música). Por irónico, que pareça, demorei a gostar de Jack Johnson: não é um artista para gostar à primeira – embora tenha, no entanto, 2 ou 3 músicas que são. Eu estarei, seguramente, nos próximos concertos...

na minha opinião apesar de tudo faltou lhe mesmo bastante interacção com o publico.Não tem a capacidade de levar o público ao delírio, mas na verdade nem sequer o tenta.Como ele disse, é o primeiro a achar muito estranhos cantar para 18 000 pessoas, porque não estava à espera, mas fá-lo como se tivesse a tocar na praia para os amigos.Um concerto a ver na bancada porque as suas musicas e a sua falta de interacção com o público leva a que haja imensas dores nas pernas e enorme sonolência. Mas sem dúvida um bom concerto.

António, o sr. do acordeão e do piano chama-se Zack Gill e é um estrondo!! Já toca há algum tempo com o Jack J. juntamente com o Donovan e o G. Love. os outros que ele trouxe é q nunca ouvi falar.
Infelizmente n fui a tempo dos bilhetes e perdi aquele que seria o concerto do ano para mim.

para o ano se Deus quiser..

Antonio...
Só um conselho: descomplica a vida;)
Jack Johnson, Matt Costa, G-Love, Donavan Frankenreiter, Sublime, Bob Marley, Gentleman, Ben Harper, Mishka, Beach Boys... Tudo grandes sons!!! Recomendo vivamente...
Abraço

PS: curti o concerto, as musicas são todas "boa onda"...

Diogo:
Juro que não percebi...
Ouço a maior parte dos artistas a que te referes e, sinceramente, não acho que nenhum deles me descomplique a vida (já agora, também não acho que nenhum deles ma complique). Se pudesses explicar, agradecia...

Antonio...
Nao boa, nao e nada de especial!! Tasse bem, nao ligues lol...
Abraço

Enviar um comentário
A Mesa de Café

Imprensa Desportiva

a mesa de café Blogger