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sexta-feira, novembro 30, 2007

Humor churchilliano

Convite de Bernard Shaw a Winston Churchill:

"Tenho o prazer e a honra de convidar Sua Excelência, o Primeiro-Ministro, para apresentação da minha peça "Pigmaleão". Venha e traga um amigo, se tiver.
Bernard Shaw."

Resposta de Churchill a Bernard Shaw:

"Agradeço ao ilustre escritor o honroso convite. Infelizmente não poderei

comparecer à primeira apresentação. Irei à segunda, se houver.
Winston Churchill"

quinta-feira, novembro 29, 2007

Quais Causas?

A Lista apoiada pela duas maiores juventudes partidárias ganhou ontem, sem surpresas, as eleições para a Direcção Geral da Associação Académica de Coimbra. A Lista apoiada pela JCP (cuja única diferença reside no facto de não possuir uma máquina partidária tão bem oleada como as outras semelhantes) ficou bastante atrás. Isto para não falar da abstenção, que corresponde a praticamente ¾ dos estudantes da Academia.

A Lista vencedora apresentava-se com um slogan promissor: “Academia de Causas”. É pensa que não tenha conseguido esclarecer por que causas se pretende bater. Será contra o novo regime jurídico das Instituições de Ensino Superior? Ou contra o facto de o governo pretender substituir, a curto prazo, muitas das bolsas de acção social para estudantes carenciados por empréstimos que apenas contribuirão para o seu endividamento (apesar das baixas taxas de juro prometidas) – acabando-se, de resto, com último obstáculo para se rever o montante das propinas em alta? Será contra Bolonha? Ou, pelo menos, contra o regime de avaliação contínua obrigatório em todas as faculdades?

Ora, sabendo nós que a Juventude Socialista prestou o seu apoio à campanha da Lista que irá ocupar a DG (apesar deste apoio ser praticamente encoberto, uma rápida consulta ao percurso político dos estudantes que ocupam os cargos de direcção esclarecem todas as dúvidas), que garantias temos nós que as causas a perseguir serão estas, já que a maior parte destas reformas estão a ser levadas a cabo pelo actual governo? Teremos nós uma Direcção Geral que se preocupa com as causas que verdadeiramente devem mobilizar os estudantes; ou, pelo contrario, teremos nós uma Direcção Geral preocupada com as causas que as Juventudes Partidárias considerarem dignas?

Porque é que temos nós ¾ de abstenção? Porque a DG da Associação Académica está nas mãos dos estudantes? Ou porque a DG está entregue aos partidos, caciques e carreiristas?
“Uma Academia de Causas”. De quais causas?

segunda-feira, novembro 26, 2007

humor meio gordo

Durante uma partida de cricket...



Glenn McGrath & Eddo Brandes:
After Brandes played and missed at a McGrath delivery, the Aussie bowler politely enquired:
"Oi, Brandes, why are you so fat?"
"Cos every time I f**k your wife she gives me a biscuit," replied Brandes.

"Sabe, Raquel..."

Parece que uma mulher foi espancada até à morte, nas Urgências dos HUC, por ter interpelado um rapaz por este ter mudado o canal da televisão sem perguntar. Gostaria de ouvir o Dr. Eduardo Sá pronunciar-se sobre isto.

sexta-feira, novembro 23, 2007

Humor Light II

"Homer: Aw, twenty dollars! I wanted a peanut!
Homer's Brain
: Twenty dollars can buy many peanuts!
Homer
: Explain how!
Homer's Brain
: Money can be exchanged for goods and services!
Homer
: Woo-hoo!"

in "The Simpsons Quotes"

quarta-feira, novembro 21, 2007

Gostava de ter escrito isto

Num dos poucos textos que não dedica à apologia do governo de Sócrates, Vital Moreira escreve o seguinte:

"O
Jornal de Negócios de hoje (sem link) informa que a Universidade de Coimbra continua a ser considerada, tal como nos anos anteriores, a melhor universidade portuguesa no prestigiado ranking mundial e europeu do Times Higher Education Suplement, seguida de perto pela Universidade Nova de Lisboa.
Isto mostra que o marketing de outras universidades pode impressionar a opinião doméstica mas não conta nos rankings internacionais."

Vital Moreira, in Causa Nossa

terça-feira, novembro 20, 2007

Humor Light


Novo Slogan da EMEL

Recebido por email

dinâmica

Porque a vida não são só arbuptros, nem é ela tão breve assim. Porque o mar no atlântico salga as ilhas antes e depois. Porque nem todas as dores de cabeça se curam com aspirinas e na tasca se conversa de tudo, de bola e até de blasfémias em gavetas de quem um dia há-de ser tudo em alguma coisa. E por muito polidos que sejamos, devemos ser mais valentes ainda. Porque há coisas fantásticas.
Porque não se cala?
Porque eu e mais seis gostamos de escrever, falar e pensar; e às vezes fazemos até as três em simultâneo. Não, aqui ninguém se cala.
Para provar isso, lanço aqui a farpa na tentativa de marcar um jantar/convívio/copos/partilha em qualquer altura/em qualquer lugar para reforçar a dinâmica da casa que nos caracteriza e para mostrar ao mundo que nenhuma PAC impede que os sete se cultivem.

Nem quando todo o mundo se render à superficialidade e à conversa de centro comercial, o antro vai deixar de ser o antro.

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sexta-feira, novembro 16, 2007

"Gavetas"

Logo após as rotundas e os postes de alta tensão, mais um brilhante trabalho fotográfico a conferir no "Abrupto". Há ali muito potencial para um Pulitzer...

terça-feira, novembro 13, 2007

Atenas 12/11/2007

segunda-feira, novembro 12, 2007

"Porque não se cala!?"

Tenho lido alguns comentários sobre a actuação do Rei D. Juan Carlos, que mandou calar Hugo Chávez enquanto este insultava Aznar, esquecendo-se que estava numa cimeira e não num dos seus tempos de antena na televisão pública venezuelana. A maior parte das críticas consubstancia-se no facto de Juan Carlos não ser um chefe de Estado eleito pelo povo (ou seja: faltar-lhe-ia legitimidade democrática para interferir em debates políticos).

Não é o meu ponto de vista. Como é bem lembrado aqui, o Estado espanhol tem uma constituição elaborada e aprovada por uma assembleia constituinte eleita pelos espanhóis, que afirma o Rei como mais alto representante do Estado espanhol. Parece-me que uma Constituição elaborada nestes termos é uma fonte de legitimidade tão válida como o voto popular (a prova disso é que os espanhóis não parecem enfrentar nenhuma “crise de regime”, nem parecem estar interessados numa alteração deste); depois, ao sugerir a um Chefe de Estado que pare de insultar um chefe de Governo, o Rei de Espanha não está a fazer mais do que zelar por princípios constitucionais e de jus cogens internacional fundamentais, v.g. o diálogo pacífico entre as nações, etc. Assim, e no meu entender, Juan Carlos não só agiu legitimamente, como agiu dentro dos seus poderes/ competências. Tomara a Chávez (eleito pelo povo) poder dizer o mesmo...

terça-feira, novembro 06, 2007

"What's the Future of the Music Industry?"

Um interessante artigo de um dos autores do também interessante "Freakonomics". A conferir aqui. Fica um pequeno excerto:

"(...) It strikes me as ironic that a new technology (digital music) may have accidentally forced record labels to abandon the status quo (releasing albums) and return to the past (selling singles). I sometimes think that the biggest mistake the record industry ever made was abandoning the pop single in the first place. Customers were forced to buy albums to get the one or two songs they loved; how many albums can you say that you truly love, or love even 50% of the songs — 10? 20? But now the people have spoken: they want one song at a time, digitally please, maybe even free (yikes: big can of worms, which is addressed ably below)..."

Stephen J. Dubner, in New York Times

domingo, novembro 04, 2007

FINALMENTE


Já está. Custou mas foi. Finalmente o Porto, equipa com melhor registo num campeonato europeu, conseguiu ser capa dum jornal no seu país (e dos três no mesmo dia). Para isso bastou empatar um jogo. Espectáculo.
Curioso todas as capas darem destaque a um fora-de-jogo a benefeciar o Porto e esquecerem-se de enumerar 2 penaltis não assinalados e um golo mal anulado à mesma equipa. É assim...

sábado, novembro 03, 2007

Porque será?

A Revista Sábado noticia esta semana que "há pouca gente no sector cultural" em Portugal.

Na verdade, dizem eles, apenas 1.4% da população trabalha nesta área.
Como seria de esperar, perante estes dados, somos o penúltimo país, atrás da Roménia, duma lista liderada pelos países nórdicos...

Se não me engano é relativamente aos cursos desta área que em Portugal se diz: "isso não tem emprego!"

Se não tem, devia!

quinta-feira, novembro 01, 2007

Sobre a "Eficiência" e a "Liberdade"

O Rodrigo A. Fonseca escreve, no blogue "Atlântico", um interessante texto sobre o confronto "liberdade/ eficiência" nos sistemas privado e público. A certa altura afirma a superioridade do ensino privado "(...) porque um conjunto de escolas cujos conteúdos se afastam da concepção laica foram capazes de se posicionar num patamar de excelência a um custo inferior ao do público..."

Creio que analisando o referido "conjunto de escolas", ou melhor ainda, o contexto socio-económico, o nível de educação do agregado familiar ou até as próprias instalações, os resultados que obtiveram não surpreendem ninguém. É consensual que são as escolas mais elitistas do país - instituições privadas "de primeira", de alunos escolhidos a dedo dispostos a - e capazes de - pagar uma barbaridade. Não é o caso (nunca foi) da Universidade Independente (a certa altura faz esta comparação) - e de tantas outras instituições "do género" - onde normalmente só entram os que não conseguiram colocar-se no ensino público. São realidades totalmente opostas...

Por outro lado, não entendo a que tipo de "liberdade" se refere, quando em muitos desses colégios (como quem diz: em praticamente todos eles) se obriga os alunos a aulas de educação moral e religiosa (note-se que esta disciplina é oferecida no sistema público, a título opcional) e a actividades levadas a cabo pelas organizações religiosas que as financiam e em que convém participar.

Não vale a pena embarcar em debates improdutivos sobre quem faz melhor: se o Estado, se os privados. Sou defensor acérrimo de que, na saúde e na educação, estes nunca farão melhor do que aqueles. Isso sim, é uma questão ideológica...

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