Untitled
"The thing always happens that you really believe in; and the belief in a thing makes it happen."
Frank Lloyd Wright
*
Excelente entrevista, a de Fernando Ruivo (desconheço quem seja... :P) ao “Diário de Coimbra”. Confirma muitos dos meus pontos de vista em relação a assuntos como a corrupção, o caciquismo, a descrença nos partidos políticos e a consequente necessidade de mudança, para bem da salvaguarda dos interesses e princípios democráticos, em sério risco com o agravamento de problemas deste género (se o poder central estivesse tão corrompido como o local – quero acreditar que não está – estou certo de que o regime já teria caído...). Infelizmente, sou forçado a concordar com a descrição do processo de funcionamento das famigeradas jotas, com a descrição do “jovem tipo” que ingressa nestes movimentos e com o reconhecimento de que as causas por que lutam são, na maior parte dos casos, microcausas que encobrem o verdadeiro móbil das suas existências partidárias.
Não posso, no entanto, deixar de mostrar a minha revolta por as coisas funcionarem assim, nem de encorajar outros para esta luta que, no que depender de mim, não cessará. Como disse o “Mestre” aqui há uns tempos, acabar com a corrupção, com o amiguismo, com o carreirismo, com o tachismo e com todos os ismos prejudiciais para a saúde da democracia, é algo que já devia ter sido feito...ontem. Não é de braços cruzados a atirar farpas ao “Sistema” que as coisas mudam (para melhor). É com todo o repúdio que conseguirmos mostrar aos men das jotas em que saltem à vista as suas verdadeiras intenções; é com a assunção de causas por convicção e não por favor ou por moda; é com a sensibilização dos nossos amigos e conhecidos para as causas pelas quais verdadeiramente lutamos (ou lutaríamos, caso tivéssemos algum papel de relevo nalgum movimento do género); no fundo, é com a recuperação da confiança – porque sem confiança nada se faz. Eu nunca terei nenhum papel numa “jota” – pelo menos, até confiar. Mas, como já disse, revolta-me o facto de não poder (querer) ter...
Frank Lloyd Wright
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Excelente entrevista, a de Fernando Ruivo (desconheço quem seja... :P) ao “Diário de Coimbra”. Confirma muitos dos meus pontos de vista em relação a assuntos como a corrupção, o caciquismo, a descrença nos partidos políticos e a consequente necessidade de mudança, para bem da salvaguarda dos interesses e princípios democráticos, em sério risco com o agravamento de problemas deste género (se o poder central estivesse tão corrompido como o local – quero acreditar que não está – estou certo de que o regime já teria caído...). Infelizmente, sou forçado a concordar com a descrição do processo de funcionamento das famigeradas jotas, com a descrição do “jovem tipo” que ingressa nestes movimentos e com o reconhecimento de que as causas por que lutam são, na maior parte dos casos, microcausas que encobrem o verdadeiro móbil das suas existências partidárias.
Não posso, no entanto, deixar de mostrar a minha revolta por as coisas funcionarem assim, nem de encorajar outros para esta luta que, no que depender de mim, não cessará. Como disse o “Mestre” aqui há uns tempos, acabar com a corrupção, com o amiguismo, com o carreirismo, com o tachismo e com todos os ismos prejudiciais para a saúde da democracia, é algo que já devia ter sido feito...ontem. Não é de braços cruzados a atirar farpas ao “Sistema” que as coisas mudam (para melhor). É com todo o repúdio que conseguirmos mostrar aos men das jotas em que saltem à vista as suas verdadeiras intenções; é com a assunção de causas por convicção e não por favor ou por moda; é com a sensibilização dos nossos amigos e conhecidos para as causas pelas quais verdadeiramente lutamos (ou lutaríamos, caso tivéssemos algum papel de relevo nalgum movimento do género); no fundo, é com a recuperação da confiança – porque sem confiança nada se faz. Eu nunca terei nenhum papel numa “jota” – pelo menos, até confiar. Mas, como já disse, revolta-me o facto de não poder (querer) ter...
concordo perfeitamente contigo. Penso que neste momento as "jotas" so asseguram que haja no futuro o que ja ha hoje,e que tao bem descreveste como os "-ismos" que tanto prejudicam a nossa democracia.
Esta mentalidade e esta maneira de fazer política de que tem sido característica o nosso país, fazem com que Portugal afinal, esteja onde está,e como está...
Posted by LAPA | 29/3/06 11:36 da tarde