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Dona de Casa Desesperada

Ou Margarida Rebelo Pinho (nada de confundir com Margarida Rebelo Pinto®). As suas crónicas das “Selecções” e da “Maxmen” são bastante enriquecedoras, tal como os livros que se amontoam nos “Destaques” da Bertrand. Por que razão é que, de um momento para o outro, se tornou tão impopular? Ou ainda mais insólito: por que razão merecem os seus livros crítica literária? Ou melhor (mais insólito ainda): por que raio merece ela um livro que confirme o óbvio, isto é, que os seus livros valem tanto como os da “Colecção Harlequin”, mas sem erros de tradução? Que o seu género literário se resume a uma fórmula simples, que é a de fazer crer o leitor que tudo o que escreve são vivências reais, contadas em tom melancólico e com ênfase exagerada? Que a partir das suas crónicas é possível conhecer o pai, a mãe, o filho (que comprou um disfarce de carnaval e não o usou, mas que é responsável porque lho quis pagar), a tia, a sobrinha, a vizinha do lado e o canalizador (e os parceiros sexuais que teve)? Que as suas “crónicas são de uma vacuidade assustadoramente grande?
O facto de repetir as mesmas frases, vezes sem conta, não é só totalmente irrelevante: a Escritora (com “E” grande, vamos lá ver) vale (ou não vale, neste caso) por tudo o resto! Mas a pergunta que subsiste é esta: porquê perder tempo com o que uma dona de casa escreve para outras? As suas leitoras são as mesmas que Camilo Castelo Branco teve, há pouco mais de dois séculos! E alguém lhe ligava alguma coisa? E vale a pena ligar alguma coisa? Alguém que escreve parágrafos como “Basta um raio de sol a cruzar os céus para metamorfosear os ânimos lusos e arregaçar as mangas para retirar dos céus os parcos fios de luz que o universo nos envia. Pode ser que seja desta que tenha finalmente terminado o inferno do nosso descontentamento. É quando os céus se voltam a pintar de azul cobalto que a vida se agita e as almas semi hibernadas desatam a emergir do nada e partem em busca de novas aventuras." devia ser simplesmente erradicado do mapa! Nunca se lhe devia conceder uma possibilidade como este golpe de marketing...
Esta história é tão absurda que não consigo alinhar duas frases sobre ela. Este texto parece-me não ter nexo nenhum. Mas não parece condição sine qua non, pelo menos para vender...

P.S: Aproveitem e dêem uma espreitadela neste site...

Nunca li nenhum livro ou crónica dela, mas sempre me pareceu uma tia pseudo-intelectual com tempo a mais (como todas as tias) que aparece demasiado em festas "jet-set" e revistas cor-de-rosa para poder ser considerada uma escritora respeitável. Quando teve um caso com o Pedro Granger, então, conseguiu bater no fundinho. E pela amostra textual que citaste, acho que está definitivamente riscada da lista de pessoas por quem eu poderia sentir algum apreço.
Esta polémica que surgiu agora à volta dela, though, tem alguma piada ;-)

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