Sorte ou ASAER?
Nestes últimos tempos tem-se gerado uma polémica desgraçada em torno das manobras de fiscalização da ASAE que, a par com a Polícia Municipal, se arrisca a tornar na autoridade mais detestada do país.
Ora, cumpre fazer alguma justiça e dizer que, fora algum fundamentalismo, é irrepreensível o trabalho que esta tem vindo a desenvolver em alguns sectores, como, por exemplo, a restauração mais tradicional, em que, com muito orgulho, se faziam coisas inqualificáveis, como não limpar uma frigideira, apenas acrescentar óleo, há mais de 30 anos, por motivos tão pertinentes como a manutenção daquele sabor característico (este é apenas um dos exemplos dados por esta entidade...)
Não há coisa que me agrade mais do que uma boa chanfana confeccionada numa cozinha de higiene duvidosa (para a ASAE, a não inclusão de balneários em restaurantes é motivo suficiente para penalizações...), mas há mínimos. No fundo, a causa do problema é a principal causa de todas as atrocidades que este tipo de autoridades vão cometendo: a falta de bom senso - da ASAE (e das toneladas de regulamentos que lhe legitimam a actuação) e dos comerciantes tradicionais: não se pode pedir que todos os restaurantes se transformem em refeitórios, assépticos e totalmente incaracterísticos; mas há-de haver alguma coisa que nos separa dos cavalos. Pelo menos em higiene alimentar.
Alguns mitos sobre esta autoridade foram explicados no site oficial. Uma breve leitura chega para concluir que existe, sem dúvida, uma certa obsessão: "(...) Venda de castanhas assadas em papel de jornal ou impresso – A ASAE não efectuou qualquer acção junto de vendedores ambulantes que comercializam este produto nem nunca se pronunciou sobre esta questão. No entanto, desde o decreto-lei que regulamenta o exercício da venda ambulante, refere que na embalagem ou acondicionamento de produtos alimentares só pode ser usado papel ou outro material que ainda não tenha sido utilizado e que não contenha desenhos, pinturas ou dizeres impressos ou escritos na parte interior..."
Ora, cumpre fazer alguma justiça e dizer que, fora algum fundamentalismo, é irrepreensível o trabalho que esta tem vindo a desenvolver em alguns sectores, como, por exemplo, a restauração mais tradicional, em que, com muito orgulho, se faziam coisas inqualificáveis, como não limpar uma frigideira, apenas acrescentar óleo, há mais de 30 anos, por motivos tão pertinentes como a manutenção daquele sabor característico (este é apenas um dos exemplos dados por esta entidade...)
Não há coisa que me agrade mais do que uma boa chanfana confeccionada numa cozinha de higiene duvidosa (para a ASAE, a não inclusão de balneários em restaurantes é motivo suficiente para penalizações...), mas há mínimos. No fundo, a causa do problema é a principal causa de todas as atrocidades que este tipo de autoridades vão cometendo: a falta de bom senso - da ASAE (e das toneladas de regulamentos que lhe legitimam a actuação) e dos comerciantes tradicionais: não se pode pedir que todos os restaurantes se transformem em refeitórios, assépticos e totalmente incaracterísticos; mas há-de haver alguma coisa que nos separa dos cavalos. Pelo menos em higiene alimentar.
Alguns mitos sobre esta autoridade foram explicados no site oficial. Uma breve leitura chega para concluir que existe, sem dúvida, uma certa obsessão: "(...) Venda de castanhas assadas em papel de jornal ou impresso – A ASAE não efectuou qualquer acção junto de vendedores ambulantes que comercializam este produto nem nunca se pronunciou sobre esta questão. No entanto, desde o decreto-lei que regulamenta o exercício da venda ambulante, refere que na embalagem ou acondicionamento de produtos alimentares só pode ser usado papel ou outro material que ainda não tenha sido utilizado e que não contenha desenhos, pinturas ou dizeres impressos ou escritos na parte interior..."
Eu já vi a circular uma petição "contra os exageros da ASAE" e depois um comunicado da parte desta a dizer que as medidas que lhes vinham imputadas não eram sequer verdade, foi alguém que inventou essa história e pôs a circular a petição! Acho que, se acham a actuação deles injusta ou exagerada, devem reclamar com quem lhes deu ordens para agir assim (acho que muitas destas situações até são imposições comunitárias), já que eles se limitam a cumprir e a aplicar o que lhes é exigido.
P.S.- Quando vi a "piada" do título, até pensei que o post fosse do Zé :P
Posted by Mariana | 21/12/07 2:37 da tarde