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só para que conste

O que é importante (a meu ver, claro está) na polémica que se gerou à volta das habilitações do nosso primeiro, não é saber se este é ou não licenciado, e se, a ser, se licenciou na Independente, no ISEC ou no ISCTE (estando aqui excluídos quaisquer juízos de valor sobre a qualidade/ credibilidade das instituições de ensino que Sócrates frequentou). Digo: não me parece que Sócrates dê, necessariamente, um pior primeiro-ministro pelas suas habilitações literárias ou pelo seu percurso académico, nem por ser engenheiro ou apenas licenciado em engenharia. Considero isso uma forma lamentável de snobismo, que apenas desvia as atenções da questão central, que é esta: quando o povo votou em 2005, votou em alguém com determinadas habilitações literárias. Essa pode ter sido muito bem a razão pela qual votou nele (valendo o que vale, é o julgamento do povo). Ora, se essas habilitações não corresponderem à realidade, fica em jogo toda a legitimidade do primeiro-ministro! Como se tem dito - e bem - um acto eleitoral é como um concurso público; havendo desonestidade por parte de um candidato é-lhe retirada imediatamente toda a credibilidade! E o pior é que o facto de Sócrates ser primeiro-ministro agrava ainda mais as coisas, nunca as facilita. Tirar este caso a limpo não interessa só, ao contrário do que diz Marques Mendes (que se tem vindo a revelar um político de excelência, com todo o aproveitamento que tem vindo a fazer deste assunto), ao primeiro-ministro (este não é, certamente, o principal interessado); interessa, antes de mais, a todos os eleitores que nele votaram. Que continuam sem ver o assunto esclarecido, mesmo depois de uma entrevista aparentemente criada para o efeito...

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