Flowfest 2005 + Páscoa @ Dona Maria
Não é a primeira vez que falo sobre este assunto aqui no blog. Mas como gosto de acompanhar a evolução das coisas, quero elogiar a prestação de um grupo de hip-hop (arrisco-me a dizer que é o melhor que temos aqui por Coimbra), na chamada “MFM FLOWFEST 2005”. Fomos assistir à actuação dos Sickscore, que devo dizer que são absolutamente fenomenais, pelas rimas bem construídas, pelo à vontade que têm em palco, pela interacção que têm com o público, pelo DJ de hip-hop que realmente mostra que sabe o que está a fazer (e que trabalhou para o fazer assim), enfim, mostrando que já passaram a barreira da “diversão numa garagem qualquer”. Não vejo muita diferença entre a sua prestação e a de uns palonços como os Da Weasel (refiro-me, claro, ao à vontade e à presença ao vivo), nem a dos ditos “reis do hip-hop” portugueses, como, por exemplo, Sam the kid, ou outros que começam a emergir em revistas e no “falecido” Sol Música.
Assim, na segunda parte do espectáculo, o grupo optou pelo chamado Freestyle, logo a seguir à apresentação da “Mixtape”, e em que rimam na hora, sem papel ou escritos nas mãos (certamente se lembram da que foi lá à escola e que lia na mão que estava a improvisar). Estiveram todos muito bem, excluindo dois ou três fora desta que, ambicionando dar o mesmo espectáculo, o viram ir por agua abaixo ao fazerem rimas que eram qualquer coisa como “debaixo da cama”, e outras do mesmo género: fáceis, ocas, inócuas, que mostravam que no hip-hop, tal como em tudo, é mesmo assim: ou se tem jeito; ou não se tem jeito – se se tem jeito, dá-se um bom espectáculo; se não, antes pelo contrário, mostra-se que mais valia continuarem a cantar no banho. Mas pode-se dizer que foi dinheiro bem gasto.
O mesmo já não posso dizer da festa playboy do Dona Maria (fiquei sem perceber se era da Páscoa, ou da marca, pelos coelhos de cartão e pelas coelhas em cima das mesas do bar). Gabo o som, gabo a organização, mas não posso deixar de dizer que, já que não podem servir álcool nas festas, a solução da garrafa já misturada deixa muito a desejar, porque sinceramente se me serviram um Whisky Cola, não reparei, porque a meu ver parecia Coca-Cola com umas gotas de Whisky. Achei vergonhoso, mas enfim. De resto até estiveram bastante bem. Quanto às 500 pessoas que apregoavam ter, deixem-me, e muito honestamente, rir. Rir bem alto. Não sabem certamente o que são 500 pessoas, e também não repararam que a certa altura o núcleo que foi do JF era o único que ainda dançava à frente do palco. Quero desde já elogiar também a Daniela e a Vanessa, que provaram uma vez mais que sabem cantar (é curioso ver pessoas do nosso grupo com vocações artísticas) e a Inês Ochoa, que uma vez mais parece que deu também um bom espectáculo de Jazz no S. Francisco.
Para concluir, apenas quero dizer que é bom ver que ainda há iniciativas que mexem a cidade. As Docas estão absolutamente fenomenais. Os concertos, a noite em si, são óptimas para relaxar das mais diversas preocupações que o stress da vida escolar nos determina, e para conhecer, está claro, pessoas novas, principalmente do sexo feminino :) - coisa que infelizmente acontece raramente...
Assim, na segunda parte do espectáculo, o grupo optou pelo chamado Freestyle, logo a seguir à apresentação da “Mixtape”, e em que rimam na hora, sem papel ou escritos nas mãos (certamente se lembram da que foi lá à escola e que lia na mão que estava a improvisar). Estiveram todos muito bem, excluindo dois ou três fora desta que, ambicionando dar o mesmo espectáculo, o viram ir por agua abaixo ao fazerem rimas que eram qualquer coisa como “debaixo da cama”, e outras do mesmo género: fáceis, ocas, inócuas, que mostravam que no hip-hop, tal como em tudo, é mesmo assim: ou se tem jeito; ou não se tem jeito – se se tem jeito, dá-se um bom espectáculo; se não, antes pelo contrário, mostra-se que mais valia continuarem a cantar no banho. Mas pode-se dizer que foi dinheiro bem gasto.
O mesmo já não posso dizer da festa playboy do Dona Maria (fiquei sem perceber se era da Páscoa, ou da marca, pelos coelhos de cartão e pelas coelhas em cima das mesas do bar). Gabo o som, gabo a organização, mas não posso deixar de dizer que, já que não podem servir álcool nas festas, a solução da garrafa já misturada deixa muito a desejar, porque sinceramente se me serviram um Whisky Cola, não reparei, porque a meu ver parecia Coca-Cola com umas gotas de Whisky. Achei vergonhoso, mas enfim. De resto até estiveram bastante bem. Quanto às 500 pessoas que apregoavam ter, deixem-me, e muito honestamente, rir. Rir bem alto. Não sabem certamente o que são 500 pessoas, e também não repararam que a certa altura o núcleo que foi do JF era o único que ainda dançava à frente do palco. Quero desde já elogiar também a Daniela e a Vanessa, que provaram uma vez mais que sabem cantar (é curioso ver pessoas do nosso grupo com vocações artísticas) e a Inês Ochoa, que uma vez mais parece que deu também um bom espectáculo de Jazz no S. Francisco.
Para concluir, apenas quero dizer que é bom ver que ainda há iniciativas que mexem a cidade. As Docas estão absolutamente fenomenais. Os concertos, a noite em si, são óptimas para relaxar das mais diversas preocupações que o stress da vida escolar nos determina, e para conhecer, está claro, pessoas novas, principalmente do sexo feminino :) - coisa que infelizmente acontece raramente...
com tanta agressividade está explicado esse raramente..lol. Epá, chamar palonços aos Da Weasel é que já não pode ser, qualquer dia estás a chamar vencedores aos benfiquistas... quer dizer... não combina nada! (hahahah) Bonjour! ouve dona maria, são fantásticos, foi à procura do site deles que aqui vim parar (dzzzzzzzz)
bons desabafos***
Posted by Anónimo | 10/4/05 9:21 da manhã
Aconselho-te vivamente a ir ao FlowFest 2007.
E de facto no primeiro ano estiveram 150 pessoas, mas há que realçar que o evento foi organizado por 4 jovens de 14 anos..nada mau hãn? Este ano com mais 2 anos cada um acredita que o evento promete ser a maior festa do ano. Aparece;)
halla
Posted by Anónimo | 30/3/07 12:07 da manhã