Post Scriptum "Wake up United States of America" e "Legalize...or not...o problema passa mesmo por aí"
a mesa de cafe
Quase que por bruxedo veio um artigo na revista do Expresso, a "Única", sobre, precisamente, drogas nos E.U.A. Fico feliz por ver que até o Expresso (já dizia o outro), se inspira n'"A mesa de café" para escrever crónicas, mais concretamente Rui Henriques Coimbra, que nos traz o que de mais in (e dantes out) há no país de Bush.
Com efeito, fala sobre uma variante do acto de dar riscos. Pois não é que estes puritanos e simpáticos jovens americanos decidiram que não havia nada melhor do que drogas legais, preferindo assim inalar Xanax, Valium, e tudo o que tiverem à mão, para assim ficarem igualmente high, mas legal e puritanamente? Afinal, qual é o problema de tomar os comprimidos que o avô e a avó tomam? E para quê correr riscos desnecessários se uma caixa chega para a semana inteira? E pasme-se, para os que por acaso não têm pais deprimidos ou avós com arritmia, há já disponível para tráfico. Um Oxy-Contin pode chegar mesmo aos 20 dólares.
Isto permite-me concluir duas coisas: ou são genuinamente estúpidos ou são burros genuinos. Porque não acredito que façam isto de consciência tranquila, mas enfim. Sempre se podem refugiar na desculpa de que "aumenta a concentração" e de que "é legal". É por isso que, como já disse, o problema está mesmo longe de passar por um decreto.
No meu (ou até no nosso) provincianismo, pergunto-me se não era muito melhor fumarem o seu cigarrinho, beberem os seus copos descansados, e livrarem-se destes refúgios reveladores de um psiquismo preocupante, e ao mesmo tempo de uma clara falta de sensatez, para já não dizer lucidez.
A América aos americanos...!
Quase que por bruxedo veio um artigo na revista do Expresso, a "Única", sobre, precisamente, drogas nos E.U.A. Fico feliz por ver que até o Expresso (já dizia o outro), se inspira n'"A mesa de café" para escrever crónicas, mais concretamente Rui Henriques Coimbra, que nos traz o que de mais in (e dantes out) há no país de Bush.
Com efeito, fala sobre uma variante do acto de dar riscos. Pois não é que estes puritanos e simpáticos jovens americanos decidiram que não havia nada melhor do que drogas legais, preferindo assim inalar Xanax, Valium, e tudo o que tiverem à mão, para assim ficarem igualmente high, mas legal e puritanamente? Afinal, qual é o problema de tomar os comprimidos que o avô e a avó tomam? E para quê correr riscos desnecessários se uma caixa chega para a semana inteira? E pasme-se, para os que por acaso não têm pais deprimidos ou avós com arritmia, há já disponível para tráfico. Um Oxy-Contin pode chegar mesmo aos 20 dólares.
Isto permite-me concluir duas coisas: ou são genuinamente estúpidos ou são burros genuinos. Porque não acredito que façam isto de consciência tranquila, mas enfim. Sempre se podem refugiar na desculpa de que "aumenta a concentração" e de que "é legal". É por isso que, como já disse, o problema está mesmo longe de passar por um decreto.
No meu (ou até no nosso) provincianismo, pergunto-me se não era muito melhor fumarem o seu cigarrinho, beberem os seus copos descansados, e livrarem-se destes refúgios reveladores de um psiquismo preocupante, e ao mesmo tempo de uma clara falta de sensatez, para já não dizer lucidez.
A América aos americanos...!