Acerca de “The Eternal Sunshine of the Spotless Mind”
Às vezes queremos esquecer pessoas, coisas, lugares e acontecimentos que nos marcaram negativamente a certa altura da nossa vida. E se o pudéssemos fazer? Será que o faríamos?
Talvez, num acto impulsivo, tomássemos a decisão de apagar da memória o que não nos agrada na nossa história…É sempre desconfortável manter coisas que afastem do nosso mundo individual a chegada da felicidade suprema. É óptimo ter a possibilidade de manter a pureza das nossas mentes, como quando éramos crianças! De facto, justifica-se a expressão de Alexander Pope: “Eternal Sunshine of the Spotless mind”, que significa que a felicidade (sunshine) é eterna quando a nossa mente está desprovida de marcas (spotless mind).
Mas, não serão essas marcas partes de nós? A memória não fará parte da nossa essência? Penso que sim! Não podemos esquecer o que uma vez fizemos ou dissemos, nesta ou naquela circunstância, com esta ou aquela pessoa, só porque essa recordação nos provoca mágoa! Tudo aquilo pelo qual passamos é uma parte de nós! É a nossa história pessoal que nos torna especiais e diferentes de todos os outros! Apagar memórias seria apagar o que somos!
Além disso, coloca-se a questão do que ficaria no lugar dessas memórias… Espaços vazios?
Pois é, eu acho que o ser humano constrói a sua personalidade através de memórias. A busca constante da sua vida é a felicidade. Ora, são todas as marcas (boas e más) que compõem a história de uma pessoa que a podem fazer feliz, pois sem estar completo ninguém pode ser feliz.
Todas estas filosofias vieram a partir do filme “The eternal Sunshine of The spotless mind” de Michel Gondry com Kate Winslet, Jim Carrey, Elijah Wood, Kirsten Dunst, Mark Ruffalo e Tom Wilkinson. Um elenco cheio de expressividade e talento que nos leva numa viagem pelas memórias de um homem que decide apagar a ex-namorada da sua vida e do seu cérebro e que, a meio do processo se arrepende. Então, este “joga às escondidas” com os elementos que compõe a sua história e os momentos em que estes se passaram. É um filme que, a meu ver, deixa muitos pensamentos lindíssimos nas mentes de quem o vê. Um filme no qual todos, de algum modo, encontram uma forte identificação.
Afinal, quem nunca desejou esquecer algo da sua vida?
Mas, não serão essas marcas partes de nós? A memória não fará parte da nossa essência? Penso que sim! Não podemos esquecer o que uma vez fizemos ou dissemos, nesta ou naquela circunstância, com esta ou aquela pessoa, só porque essa recordação nos provoca mágoa! Tudo aquilo pelo qual passamos é uma parte de nós! É a nossa história pessoal que nos torna especiais e diferentes de todos os outros! Apagar memórias seria apagar o que somos!
Além disso, coloca-se a questão do que ficaria no lugar dessas memórias… Espaços vazios?
Pois é, eu acho que o ser humano constrói a sua personalidade através de memórias. A busca constante da sua vida é a felicidade. Ora, são todas as marcas (boas e más) que compõem a história de uma pessoa que a podem fazer feliz, pois sem estar completo ninguém pode ser feliz.
Todas estas filosofias vieram a partir do filme “The eternal Sunshine of The spotless mind” de Michel Gondry com Kate Winslet, Jim Carrey, Elijah Wood, Kirsten Dunst, Mark Ruffalo e Tom Wilkinson. Um elenco cheio de expressividade e talento que nos leva numa viagem pelas memórias de um homem que decide apagar a ex-namorada da sua vida e do seu cérebro e que, a meio do processo se arrepende. Então, este “joga às escondidas” com os elementos que compõe a sua história e os momentos em que estes se passaram. É um filme que, a meu ver, deixa muitos pensamentos lindíssimos nas mentes de quem o vê. Um filme no qual todos, de algum modo, encontram uma forte identificação.
Afinal, quem nunca desejou esquecer algo da sua vida?