Vivam os tempos modernos! Agora Coimbra vai ter metro d superfície, e que metro! Vai passar pelo património histórico da cidade. Sim senhor! Vão começar amanhã a ser demolidos 15 edifícios na zona mais antiga da cidade. Podemos ler no PUBLICO.PT que:Em alguns desses edifícios, utilizados ao longo de séculos para habitação e comércio, entre o estacionamento subterrâneo do Bota-Abaixo e a rua Direita, a Metro Mondego tem há já várias semanas placas afixadas com a frase "O metro passa aqui".
Mas que tipo de brincadeira é esta?
Alice, por favor tem juizo nessa cabecinha...es muito inteligente e esta nem te saiu ma...saiu-te pessima...pensa nos Km2 que todos os meses são demolidos na tua cidade, de casas SECULARES...estas não sevem, para metro nenhum, são para esses brolhos dos empreiteiros ao demolirem patrimonio repito SECULAR, construir edificios de luxo onde tu e todos adoram ou adorariam morar ("porque ficou muito giro..."), e agora uma iniciativa de peso aque vai promover e dignificar não a cidade, mas a comunidade civil de coimbra "ai credo que vão deitar tudo abaixo"...
Realmente isto é que é Socialismo, esquerda moderna e sentido civico-social.
Desculpa a dureza da critica e a falta de elaboraçao do texto, mas tava a ler a pressa e nao consegui deixar de responder...depois falamos com mais calma.
Posted by Anónimo | 20/3/05 2:45 da tarde
Sou forçado a concordar contigo, Band. De todos as desvantagens que encontro na construção deste dito Metro, esta é capaz de ser das menos relevantes. O comércio da Baixa vai, durante muito tempo, parar praticamente, e o trânsito vai ficar caótico...E creio que é perfeitamente compreensível que, visto ser esta a única alternativa, se tenham que demolir estes edifícios, porque estou certo que houve estudos que confirmam não haver outra alternativa.
Talvez seja o mesmo o que se passou em Roma, ao haver um Metro que passa mesmo por baixo do Coliseu.
Só que realmente não me estou a lembrar, Band, de edifícios antigos e seculares que tenham sido demolidos para construir edifícios de luxo. Sinceramente, tenho em boa memória que o que fazem normalmente é restaurar as fachadas e os edifícios por dentro. Foi o que aconteceu, muito recentemente, a um número considerável de prédios na Baixa, através do programa RECRIA (não sei se é assim que se escreve).
Por outro lado, um dos exemplos que melhor exemplifica o que falas (se bem que por outro lado), é aquela igreja na Rua da Sofia em que fizeram um centro comercial no seu interior...que é, ainda por cima, pavoroso.
Posted by António Pedro | 23/3/05 4:58 da tarde
Infelizmente não me refiro apenas à baixa...Não foram poucas as centenas de vezes que já passámos na Av. Dias da Silva, que bonitos que são os edificios que fazem esquina com a Av Miguel Torga, que modernos, que coisa maravilhosa, as nossas mães e tias até teem amigas que adoravam comprar la um apartamento. Mas o que lá havia antes apaga-se da memória das pessoas numa fracção de segundo (seculares, bem caracteristicas, ainda mais esquecidas...). Ainda antes do metro funcionar, muito antes mesmo, daqui por uns 3 ou 4 meses, quando forem almoçar ao Itália, lancem uma mirada à outra margem e digam-me se também foi crime a alteração na paisagem...o mais certo é nem repararem! Enquanto a memória vos faltar de casas antigas, património imprescindivel da cidade, demolidas para especulação imobiliária (nesta matéria sim, Coimbra e Leiria disputam duramente o lugar de capitais), falem comigo. Infelizmente, não terei grande prazer em mostrar a ninguém as nojeiras que em 20 anos se tenham feito.
Se olhassem à vossa volta, começando pela escola em que estudam, que, no meu entender representa um dos edifícios mais vitimados dessa especulação sem escrupulos, sentiriam vergonha de viver na cidade onde qualquer taxista ou catedratico da UC tem todo o "à vontade" em mandar a "posta" diária, que tanto pode passar pelo "pr'ó ano o miudo não vai para o José Falcão, que aquilo mais cedo ou mais tarde vai abaixo, já não era sem tempo, nunca mais lá vão demolir aquilo...", como "foda-se, agora com o metro é que vão acabar e deitar esta gaita e estas casas tao bonitas todas abaixo!". Enfim, problemas do excesso de mentes brilhantes.
Quanto aos problemas de transito caótico, comércio parado e todos esses durissimos entraves, estou certo que pouca gente morrerá à conta disso (talvez um ou dois operários da construção, mas como a obra é pública é menos provavel). O certo é que nestes casos temos duas hipóteses que cada um é livre de tomar: ou nos rendemos ao pragmatismo extroemo de renegar ideias por terem consequencias a longo prazo inconvenientes ou avaliamos a coerencia e os efeitos a longo prazo, que por vezes nos levam a aperceber do impacto positivo das iniciativas, e noutras não estamos nada mais do que perante a unica possibilidade de progresso, mudança evolutiva e consequente arma de arremesso ao subdesenvolvimento e ao "retrogrado". Como em tudo, recomenda-se moderação, quando não caimos ou numa "selva de bons costumes", ou numa "frente intlectual do salve-se quem puder". Quanto ao impacto a longo prazo do não "METRO" (pesado, barulhento, violento, destrutivo e assustador), mas electrico ligeiro (para os medrosos), convido-vos s voces a analisar e concluir (avisando desde já que não me responsabilizo pelos que não teem capacidade de responder ao desafio lançado...).
Posted by Anónimo | 24/3/05 1:20 da tarde
Band, caso não saibas, essa casa "secular" (penso que nem isso era) estava a cair aos bocados, de tão podre que estava no interior. Mais cedo ou mais tarde acabaria por desabar. Quanto aos edifícios da Baixa de que falas, do Itália a vista que tens é para uns Stands de automóveis; sinceramente não estou a ver que património é que lá esteve, visto que o stand da Citroen (ou Renault, não tenho bem a certeza), pelas próprias letras da placa em cima tem ar de ser uma construção dos anos 30/40. Contudo, reconheço (e só se fosse cego é que não o reconheceria), que atropelos e barbaridades arquitectónicas é o que tem havido mais nos últimos 40 anos; e não é preciso irmos ao património destruido - basta que te lembres da Torre do Arnado (e esta sim; é bárbara).
No que diz respeito ao José Falcão, deves calcular que tenho, como tu, ou qualquer outro aluno que lá tenha estudado, muita pena em o ver acabado num Centro Comercial. Mas como deves calcular, esta especulação imobiliária não se deve certamente aos Bloguistas "socialistas, de esquerda moderna e com sentido cívico-social". E poucos não serão os empreiteiros, engenheiros, arquitectos, e por aí em diante, mortinhos por lhe deitar a mão.
Ninguém tem igualmente dúvida que as vantagens a longo prazo cobrirão as desvantagens a curto. Porém, o que é verdade (o que é mesmo verdade) é que muito comércio vai sair lesado destas obras, e se tens a sorte de ter pais que não dependem deste para sobreviver, pensa nos cafés e etc., que não vão certamente ver uma única alma durante este período de tempo. Quem assume as responsabilidades? Que vantagens tiram eles em terem um tremor de terra de 20 em 20mn? Pragmatismo é assumir posições extremistas; pragmatismo é desconhecer as duas caras da moeda; dogmatismo é aceitar cegamente as ideias, ignorando as camadas que saem lesadas - isto não, não é ser de esquerda; isto não, não é ter sentido cívico-social. Isto sim, é ser-se cego.
Posted by António Pedro | 24/3/05 3:48 da tarde
Todos os que me conhecem sabem da minha atitude gelada quanto a pessoas desfavorecidas, tambem que sou especialista em falar do que não sei.
A culpa do que se passa com o José Falcão é não só de empreiteiros com epírito devigarice nas veias, como de coimbrinhas e professores de psicologia que escrevem para s jornais a acicatar a questão e as polémicas que alimentam o povo.
Posted by Anónimo | 25/3/05 10:01 da tarde
Band, peço-te que, se de facto és tu que escreves estes posts, que os assines, porque não vejo qualquer problema em o fazeres. Isto deixa-me um bocado em dúvida quanto ao teor da resposta que posso hipoteticamente dar.
Ficas desde já a saber que o comentário feito num jornal não foi feito por um professor de Psicologia, mas sim de História, que é provavelmente dos melhores que existem no quadro decrépito do José Falcão. E se, realmente, este foi difundido amplamente, não foi pela tiragem do jornal, nem pelas vendas, mas sim porque ainda existem “democratas cristãos”, daqueles que não são racistas mas afirmam que “os pretos ainda são piores que nós”; que gostam muito do povo, “mas não se mistura com gentinha dessa”; que vão à missa aos domingos, e rezam muito, mas só de corpo e alma em momentos de aperto. Como deves calcular, acredito e defendo bem mais a posição de um homem que escreveu aquilo que achava, com frontalidade e rectidão, do que a de uma pessoa que vive de pés-de-vento, e que melhor, os usa como passatempo. Portanto, se existe alguém que realmente se dedica a “acicatar” esse tipo de questões, não será só o coimbrinha de que falas; mas sim a mente que se abre aos tentáculos de uma barroca que já tem idade para ter juízo. E sinceramente estou longe de me considerar uma dessas mentes.
Ninguém aqui disse que não sabias daquilo que falavas. Provavelmente sabes até mais, até porque tens alguém em casa que te explique esta matéria. Se não digeres as correcções que te fiz, não és especialista em falar do que não sabes; és especialista em não quereres falar melhor do que já sabes; e para isso, não tenho correcção nem remédio.
Posted by António Pedro | 26/3/05 7:15 da tarde
E diz-se este Zé Band um tipo de esquerda!
Reaccionário...
Posted by Anónimo | 27/3/05 10:22 da tarde
Desculpem a intromissão...
Não me importo de ver casas demolidas se estas realmente estão a cair lentamente de podre, mas o meu espírito saudosista diz-me q se forem edifícios de alguma relevância histórica, eles devem ser remodelados (tal como aconteceu, p.e. com as casas de José Afonso ou do Miguel Torga, ou o Ateneu de Coimbra, etc). De resto, Bandeirinha, n tenho qualquer problema na construção de novos edifícios, sendo que a doença da especulação imobiliária que Coimbra padece não está (a meu ver) directamente relacionada com a demolição de edíficíos seculares (repito, SECULARES), mas com outras causas.
A alteração da paisagem acaba por ser um fenómeno inevitável se quisermos progredir, mas é claro que tudo tem um preço. Estudei no Dona Maria quando tinha um parque á frente dele (q eu apreciava bastante, diga-se), sendo q nem sei o q é q aquilo vai ter agora à frente, mas de certo que não me irá agradar mais do que aquele jardim.
De resto, o Metro que se fala aqui, é efectivamente bom para Coimbra, como para as pessoas que vivem nos subúrbios. Estudos feitos afirmam que conseguirá reduzir em 70% o tráfego á entrada de Coimbra (leia-se Portela e Santa Clara). Para não falar na ligação mais rápida aos subúrbios (leia-se Miranda e Lousã, e possivelmente Serpins - n sei, isso tá a dar uma bronca do caraças).
No fundo no fundo, somos todos uns reaccionários revolucionários, todos queremos a revolução...à nossa maneira. ;)
(desculpem ter caído de pàra-quedas aqui)
Posted by Alexandre Carvalho | 28/3/05 9:50 da tarde
Anonymus, diz-me em que bordel trabalhas e digo-te quem és. Não sou de esquerda nem de direita. Quando quiserem saber o meu paradeiro político, comam uma feijoada em boa dose e passadas umas horas vão à casa de banho. Antes de despejarem o autoclismo, olhem para o que está dentro do recepiente sanitário: é essa a minha opinião da política!
Posted by Anónimo | 28/3/05 10:27 da tarde
Bem...pelo que a minha irmã me conta, bem como a autora deste post, esse professor de filosofia, psicologia e pelos vistos também história(sabe Deus que mais) diz nas aulas revela uma inteligencia tão avançada que ainda está por descobrir, mas felizmente não é a única...se olharmos á volta vemos muitos mais potenciais intlectos em vias de emergência (emergência de tratamento psiquiatrico talvez...). Bem, vou-me despedir desta polémica (sim, mais do que maricas cabeleireiros, beatos falsos e mentes extraordinárias, enjoam-me também polémicas), me despeço deste quase fórim acerca de uma problemática que se abriu em torno da ignorância que despontou esta questáo. Assim que o site da Metro Mondego estiver no ar farei questão de vos informar a todos, para que tomem um melhor conhecimento de tudo por vós próprios. Por fim, quero dizer que não argumentei nada em proveito de ningiuém, como qualquer demente pode especular, já que com isso ninguém meu próximo teria RIGOROSAMENTE NADA a ganhar, dado o grau leve e externo de envolvimento na temática, fi-lo unicamente porser a meu ver, uma atitude de sentido cívico, com a qual a medio ou longo prtazo todos se depararão obrigados a concordar.
THE END:)
Posted by Anónimo | 28/3/05 10:44 da tarde
Esse professor não é de filosofia, psicologia e história. É mesmo SÓ de História. E é um óptimo professor. Suponho k então a tua irmã ou a autora do post prefiram ouvir a castanheira neves a usar a sala de aula como púlpito enquanto faz louvores ao Salazar...
Posted by Anónimo | 3/4/05 8:34 da tarde
O que me custa mais no meio disto tudo, Band, é saber que nem tu – nem tu - acreditas no que dizes, que dizes só para não dizeres o mesmo que toda a gente diz. És como diz Ricardo Araújo na Visão acerca de Vasco Pulido Valente: que este pensa no que é que uma pessoa de bom senso dirá acerca de um determinado assunto...e diz precisamente o contrário. Assim, e por te conhecer, acredito mesmo que o insulto gratuito não é a tua forma de discutir...nunca foi...nunca será. Se te refugias numa possível ignorância dos outros, para ainda mais a usares como argumento, mostras não só que não tens qualidade para procurar a verdade com eles, como ainda revelas ser duplamente ignorante, por não quereres ouvir e reflectir sobre o que te dizem. E se Sócrates usava a ignorância para chegar à sabedoria, não vou ser eu que vou alterar a ordem dos factores para chegar à antítese dessa mesma sabedoria.
As polémicas existem por alguma razão. Se não existissem seria um mundo chatíssimo. Não me importo nada de as discutir, da mesma maneira que não me importo de ouvir Britney Spears, comer Mc Donald's e ler Dan Brown.
Outra coisa que ainda não conseguiste perceber, é que ninguém aqui discorda da construção do metro. Apenas não a aceita cegamente, e vê os dois lados da questão. Porque como tudo, tem vantagens e desvantagens.
Para finalizar, apenas te quero dizer que é estranho que ainda (? ou já?) não tenhas posicionamento político. Eu acho que o tens, e bem definido. Tens é uma ideia um pouco manchado por idiotas que fazem dela um hobby, ou uma forma de terem mais uns maços de Português Suave no bolso, só isso. Mas como em tudo na tua vida, um dia vais acordar e vais dizer: "Ena pá! Hoje vou gostar mais de política!". E aí (já) não há ninguém que te faça desistir.
...e volto a dizer que esse professor é só de Historia...e dá boa História.
Alexandre Carvalho...és sempre (muito) bem vindo...
Posted by António Pedro | 7/4/05 1:21 da tarde
Pois é, Zé Bandido, agora já não respondes tu mais!
Posted by Anónimo | 15/4/05 10:01 da manhã
ponto 1- odeio polítoca
ponto 2- odeio polémicas
ponto 3- odeio best sellers
ponto 4- só gosto do macbacon
ponto 5- estou bem informado
ponto 6- sei que estou
ponto 7- nunca me recusei a ceder informação a ninguém
ponto 8- confundi o professor de história com aquele doidinho que ensina flilosofia e psicologia, mas se algum dos dois se sentir lesado, sentido, magoado ou ofendido comigo tenho todo o gosto em conformá-lo com carinho e atenção
ponto final 9- António Pedro, se és meu amigo peço-te que nesse dia, logo que acordares não hesites: TRANQUILIZANTE E CAMISA DE FORÇAS obrigado:)
Posted by Anónimo | 22/4/05 6:18 da tarde
Éjumbandido :)*
Posted by Anónimo | 28/4/05 11:21 da manhã