Presidenciais II - As críticas
Várias desculpas se têm inventado ultimamente para justificar a inaptidão dos dois candidatos à presidência da república (o.k., cavaco ainda não é…), quanto a mim manifestamente insuficientes….
Quanto a Soares: -Diz-se que é muito velho! Ora, estarei eu iludido ou serão essas mesmas pessoas as que diziam que o Papa estava perfeitamente bem e que não devia abdicar e que, provavelmente, criticam, do mesmo modo, “esta sociedade de hoje” pelo modo como despreza os anciãos. Soares está, isso sim, perfeitamente lúcido, até demais…
-Diz-se, também, que não percebe de Finanças. Neste caso, pergunto eu, se será o Presidente da República a governar ou o 1º Ministro? Claro que convém estar a par dos problemas do país, mas não é estritamente necessário ser um “barra” no assunto…
Quanto a Cavaco: -Diz-se que não “parla” bem, que é um tecnocrata. Estarei eu mais uma vez errado, ou a qualidade que se elogia aqui é, isso sim, um defeito, a chamada “politiquice”. Um Presidente não necessita de ser um Retórico, mas sim, uma pessoa eficaz. Claro que convém que saiba falar, mas não me parece, francamente, que Cavaco seja iletrado, longe disso!
Diz-se, ainda, que não tem prestígio no estrangeiro. Bem, se não tem, é caso para dizer que os “estrangeiros” andam cegos, pois se o único 1º Ministro português de sucesso não é reputado, quem será? Este argumento é normalmente justificado pelo claro desnível no número de presenças em eventos no estrangeiro entre Soares e Cavaco. Aqui surgem dois factos justificativos: 1º, Cavaco também tem ido ao estrangeiro no âmbito de conferências. 2º, Como todos sabem, Cavaco tem estado, deliberadamente, afastado das câmaras, o que, obviamente se repercute neste caso.
Concluindo, estes exemplos não passam do habitual esgrimir de argumentos entre as duas partes, numa desesperada procura de falhas no candidato opositor. Todas estas características são, evidentemente qualidades que se apreciariam num Presidente da República, mas não são, de modo algum, as únicas, e muito menos as mais importantes.
Quanto a Soares: -Diz-se que é muito velho! Ora, estarei eu iludido ou serão essas mesmas pessoas as que diziam que o Papa estava perfeitamente bem e que não devia abdicar e que, provavelmente, criticam, do mesmo modo, “esta sociedade de hoje” pelo modo como despreza os anciãos. Soares está, isso sim, perfeitamente lúcido, até demais…
-Diz-se, também, que não percebe de Finanças. Neste caso, pergunto eu, se será o Presidente da República a governar ou o 1º Ministro? Claro que convém estar a par dos problemas do país, mas não é estritamente necessário ser um “barra” no assunto…
Quanto a Cavaco: -Diz-se que não “parla” bem, que é um tecnocrata. Estarei eu mais uma vez errado, ou a qualidade que se elogia aqui é, isso sim, um defeito, a chamada “politiquice”. Um Presidente não necessita de ser um Retórico, mas sim, uma pessoa eficaz. Claro que convém que saiba falar, mas não me parece, francamente, que Cavaco seja iletrado, longe disso!
Diz-se, ainda, que não tem prestígio no estrangeiro. Bem, se não tem, é caso para dizer que os “estrangeiros” andam cegos, pois se o único 1º Ministro português de sucesso não é reputado, quem será? Este argumento é normalmente justificado pelo claro desnível no número de presenças em eventos no estrangeiro entre Soares e Cavaco. Aqui surgem dois factos justificativos: 1º, Cavaco também tem ido ao estrangeiro no âmbito de conferências. 2º, Como todos sabem, Cavaco tem estado, deliberadamente, afastado das câmaras, o que, obviamente se repercute neste caso.
Concluindo, estes exemplos não passam do habitual esgrimir de argumentos entre as duas partes, numa desesperada procura de falhas no candidato opositor. Todas estas características são, evidentemente qualidades que se apreciariam num Presidente da República, mas não são, de modo algum, as únicas, e muito menos as mais importantes.