JazzaoCentroClube
a mesa de cafe
Tive, pela primeira vez, a oportunidade de assistir a um dos concertos que se insere no programa “Jazz ao Centro Clube”, uma iniciativa que promove de uma forma espectacular o “Jazz” na região centro, e que conta com diversos apoios, entre eles, da Câmara municipal de Coimbra e da Fundação Calouste Gulbenkian, apoios esses que permitiram a sua realização em 2003, 2004 e agora em 2005, e a passagem de grandes nomes deste estilo pelos palcos do TAGV, pela Universidade e até pelas “Docas”. Desses nomes destacam-se, por exemplo, Dave Holland Big Band ou Bernardo Sassetti. Este ano dá-me ideia que Fredrik Nordstrom Quintet mereceu grande destaque. E não é para menos. O saxofonista deu um concerto único, apesar de ter explorado pouco aquilo que as pessoas gostariam de ouvir, que seriam grandes solos de saxofone. O que não quer dizer que tenham faltado grandes solos; ouviram-se dois de contra-baixo fenomenais e um de um trombone também muito bom. A banda estava fenomenalmente bem coordenada, e a sincronização permitiu grandes músicas muito ritmadas, muito ao estilo de “Modern Jazz Quartet”. Dedicaram a última música ao público e chamaram-lhe Coimbra: “why not?”, perguntou o saxofonista. Mereciam ter sido aplaudidos de pé e não foram. Público ingrato.
Concluindo, gostaria de dizer que, se para o ano que vem esta iniciativa se repetir, serei espectador assíduo. A lamentar há talvez (e só mesmo) o preço dos bilhetes. O que não significa que não tenha valido (e muito) a pena o preço pago. Consequências da vontade de se ouvir bom jazz ao vivo…
Tive, pela primeira vez, a oportunidade de assistir a um dos concertos que se insere no programa “Jazz ao Centro Clube”, uma iniciativa que promove de uma forma espectacular o “Jazz” na região centro, e que conta com diversos apoios, entre eles, da Câmara municipal de Coimbra e da Fundação Calouste Gulbenkian, apoios esses que permitiram a sua realização em 2003, 2004 e agora em 2005, e a passagem de grandes nomes deste estilo pelos palcos do TAGV, pela Universidade e até pelas “Docas”. Desses nomes destacam-se, por exemplo, Dave Holland Big Band ou Bernardo Sassetti. Este ano dá-me ideia que Fredrik Nordstrom Quintet mereceu grande destaque. E não é para menos. O saxofonista deu um concerto único, apesar de ter explorado pouco aquilo que as pessoas gostariam de ouvir, que seriam grandes solos de saxofone. O que não quer dizer que tenham faltado grandes solos; ouviram-se dois de contra-baixo fenomenais e um de um trombone também muito bom. A banda estava fenomenalmente bem coordenada, e a sincronização permitiu grandes músicas muito ritmadas, muito ao estilo de “Modern Jazz Quartet”. Dedicaram a última música ao público e chamaram-lhe Coimbra: “why not?”, perguntou o saxofonista. Mereciam ter sido aplaudidos de pé e não foram. Público ingrato.
Concluindo, gostaria de dizer que, se para o ano que vem esta iniciativa se repetir, serei espectador assíduo. A lamentar há talvez (e só mesmo) o preço dos bilhetes. O que não significa que não tenha valido (e muito) a pena o preço pago. Consequências da vontade de se ouvir bom jazz ao vivo…
na 5ª à noite assisti a um concerto de bom jazz no salão Brasil, incluindo no programa Jazz ao centro e a única coisa que paguei foi uma bebida...
para o ano já sabes.
Posted by Alice | 6/11/05 8:21 da tarde
Para complementar o que a Alice acabou de dizer, depois dos concertos no TAGV o JACC também organiza concertos das mesmas ou outras bandas de jazz no Salão Brasil, no Quebra Club e mesmo no Quebra Costas. Na altura deixei no blog um link com uma provocaçãozinha a ti e tudo... ;)
Além do mais com o desconto que os estudantes ou sócios do JACC têm, paga-se 20€ por três dias de concertos. Melhor que isto só conheço Sines e o Avante...
Foste os 3 dias ou só num? Se foste aos outros dias, o que é que achaste?
Posted by Alexandre Carvalho | 7/11/05 1:00 da manhã
Esqueci-me unicamente do tal "Salão Brasil". O que dizes já tinha referido; paguei 8€ pelo bilhete já com desconto de estudante. O mesmo que pagas por uma noite de concertos na Latada ou na Queima. Mas, como disse, compensa bastante.
Fui só a este concerto. Para o ano irei certamente a mais.
Posted by António Pedro | 7/11/05 1:56 da manhã