Pouco há para dizer
Cavaco ganhou, tal como Bush
“A democracia é o pior regime à excepção de todos os outros”. Esta frase de Sir Winston Churchill é uma verdade incontornável. Bush ganhou graças aos cowboys texanos que exigiam uma intervenção no Iraque; Cavaco ganhou graças a um povo analfabeto, cujos conhecimentos acerca de matérias constitucionais e ideologias políticas recebe por uma CS que não lhe transmite informação – transmite sentimentos. Neste momento a população sente que Portugal atravessa uma grave crise exclusivamente económica (o que é uma rotunda falsidade), e a CS confirma-lhe essa sensação diariamente. Ora, a sensação que as pessoas têm de Cavaco é que se trata de um economista, catedrático e doutorado e que, por isso, pode resolver essa tão famigerada crise. E as pessoas estão tão convictas disso que, mesmo que lhes expliquem que a Constituição não permite a Cavaco interferir directamente nesta matéria, elas pouco se importam – pouco lhes importa, aliás, que ele nem cumpra com a CRP, desde que resolva o problema: - lhes devolva as máquinas de lavar e os frigoríficos da Worten, as viagens a Punta Cana e os Fords vermelhos novos. Cavaco criou a ilusão do crédito, do easy money, do bom mas efémero nível de vida. Deu uma licenciatura a cada português, desvalorizando o ensino técnico e permitindo a criação de Universidades Privadas que licenciam alunos em sectores saturados. Mas a realidade reside tão distorcida na cabeça das pessoas, que as conclusões que elas retiram dela é que Cavaco se preocupou em elevar a fasquia, o padrão social, combater uma assimetria necessária - quando o que efectivamente fez foi criar ilusões e pretensões demasiado elevadas na cabeça dos portugueses.
Tal como os conservadores norte-americanos reclamaram uma afirmação patriótica, uma intervenção armada que reforçasse esse mesmo patriotismo bafiento (rejeitado pelas fatias mais progressistas e informadas da população americana) a população reclamou um salvador que as tire de uma crise na qual tem culpas.
Cavaco ocupará o cargo por 10 anos
Cavaco tem todas as condições para gov...exercer o cargo de PR por 10 anos. Basta-lhe exercê-lo de forma sóbria. Só se Cavaco gerar anticorpos suficientes na massa de centro que votou nele é que perderá daqui a 5 anos.
Alegre obteve o 2º lugar, mas exige-se prudência
Alegre foi, sem dúvida, um vencedor. No entanto, Alegre não deve sonhar demasiado alto, nem ter a pretensão de criar um partido novo – por duas razões: a candidatura de Alegre é “transversal”, como tal, o seu eleitorado é flexível, não se revendo a totalidade dos 20% de eleitores que conseguiu conquistar nestas eleições num partido socialista de esquerda, a clara área ideológica de Alegre. Em segundo, (em parte pela primeira razão), porque Alegre só iria conseguir com que o PS (de centro ou de esquerda) nunca mais tivesse representação parlamentar – o grande beneficiado seria a direita.
É de salientar ainda que a independência de Alegre (e seus consequentes resultados) é efémera: Alegre poderia muito bem ter sido o candidato apoiado pelo PS, não o tendo sido porque este achou que Alegre não tinha peso suficiente para derrotar Cavaco Silva. O discurso do anti-aparelhismo conquistou, indiscutivelmente, uma grande fatia do seu eleitorado – arma que não teria se tivesse avançado com o apoio da máquina partidária. Alegre poderia muito bem estar no lugar de Soares, que não o ultrapassou ou passou a uma segunda volta pelas razões que enumerarei a seguir.
O grande culpado da derrota da esquerda e de Soares é Sócrates
Sócrates antes de ser primeiro-ministro é secretario geral de um partido. Sócrates achar que Alegre não tinha condições para derrotar Cavaco, foi uma decisão sua e legítima. Onde Sócrates falhou, verdadeiramente, foi no atraso que permitiu na escolha de Soares, que avançou tardiamente. E falhou, sobretudo, na sua estranha dissonância com a campanha de Soares, com medidas impopulares lançadas em pleno decurso desta, que penalizaram a esquerda e, sobretudo, Soares (foi o que frisou Jerónimo de Sousa). Para além disso, foi de uma arrogância extrema ter começado a discursar antes de Alegre terminar. Foi um comportamento lamentável e indecoroso. Tal como foi o facto de a CS ter concedido prioridade ao discurso de Sócrates.
É mais difícil derrubar o senso comum que as ideologias
Quem o disse foi J. Gomes Canotilho, e é uma grande verdade: nestas eleições presidenciais pudemos comprová-lo: prevaleceram na cabeça das pessoas os chavões irreflectidos, que foram, muito resumidamente, estes: “Ele está demasiado velho”; “Está cheché”; “Do que precisamos é de rigor e de um economista que salve isto”, etc. Esta espécie de vírus instalaram-se na cabeça das pessoas (desde o início da campanha) e fizeram com que as oscilações fossem mínimas (ou que, quando maiores, rapidamente estabilizassem).
Cavaco ganhou por aprox. 33000 votos. É assim, a democracia – ganha-se e perde-se por um voto.
No entanto, e apesar destes resultados terem ficado mais do que aquém das minhas expectativas, só me resta o contentamento de saber que vivo num país de eleições transparentes, democráticas e livres – que são, sem dúvida, um motivo de grande orgulho, e um bem (o maior, talvez) que temos (e que devemos, por isso, preservar)...
“A democracia é o pior regime à excepção de todos os outros”. Esta frase de Sir Winston Churchill é uma verdade incontornável. Bush ganhou graças aos cowboys texanos que exigiam uma intervenção no Iraque; Cavaco ganhou graças a um povo analfabeto, cujos conhecimentos acerca de matérias constitucionais e ideologias políticas recebe por uma CS que não lhe transmite informação – transmite sentimentos. Neste momento a população sente que Portugal atravessa uma grave crise exclusivamente económica (o que é uma rotunda falsidade), e a CS confirma-lhe essa sensação diariamente. Ora, a sensação que as pessoas têm de Cavaco é que se trata de um economista, catedrático e doutorado e que, por isso, pode resolver essa tão famigerada crise. E as pessoas estão tão convictas disso que, mesmo que lhes expliquem que a Constituição não permite a Cavaco interferir directamente nesta matéria, elas pouco se importam – pouco lhes importa, aliás, que ele nem cumpra com a CRP, desde que resolva o problema: - lhes devolva as máquinas de lavar e os frigoríficos da Worten, as viagens a Punta Cana e os Fords vermelhos novos. Cavaco criou a ilusão do crédito, do easy money, do bom mas efémero nível de vida. Deu uma licenciatura a cada português, desvalorizando o ensino técnico e permitindo a criação de Universidades Privadas que licenciam alunos em sectores saturados. Mas a realidade reside tão distorcida na cabeça das pessoas, que as conclusões que elas retiram dela é que Cavaco se preocupou em elevar a fasquia, o padrão social, combater uma assimetria necessária - quando o que efectivamente fez foi criar ilusões e pretensões demasiado elevadas na cabeça dos portugueses.
Tal como os conservadores norte-americanos reclamaram uma afirmação patriótica, uma intervenção armada que reforçasse esse mesmo patriotismo bafiento (rejeitado pelas fatias mais progressistas e informadas da população americana) a população reclamou um salvador que as tire de uma crise na qual tem culpas.
Cavaco ocupará o cargo por 10 anos
Cavaco tem todas as condições para gov...exercer o cargo de PR por 10 anos. Basta-lhe exercê-lo de forma sóbria. Só se Cavaco gerar anticorpos suficientes na massa de centro que votou nele é que perderá daqui a 5 anos.
Alegre obteve o 2º lugar, mas exige-se prudência
Alegre foi, sem dúvida, um vencedor. No entanto, Alegre não deve sonhar demasiado alto, nem ter a pretensão de criar um partido novo – por duas razões: a candidatura de Alegre é “transversal”, como tal, o seu eleitorado é flexível, não se revendo a totalidade dos 20% de eleitores que conseguiu conquistar nestas eleições num partido socialista de esquerda, a clara área ideológica de Alegre. Em segundo, (em parte pela primeira razão), porque Alegre só iria conseguir com que o PS (de centro ou de esquerda) nunca mais tivesse representação parlamentar – o grande beneficiado seria a direita.
É de salientar ainda que a independência de Alegre (e seus consequentes resultados) é efémera: Alegre poderia muito bem ter sido o candidato apoiado pelo PS, não o tendo sido porque este achou que Alegre não tinha peso suficiente para derrotar Cavaco Silva. O discurso do anti-aparelhismo conquistou, indiscutivelmente, uma grande fatia do seu eleitorado – arma que não teria se tivesse avançado com o apoio da máquina partidária. Alegre poderia muito bem estar no lugar de Soares, que não o ultrapassou ou passou a uma segunda volta pelas razões que enumerarei a seguir.
O grande culpado da derrota da esquerda e de Soares é Sócrates
Sócrates antes de ser primeiro-ministro é secretario geral de um partido. Sócrates achar que Alegre não tinha condições para derrotar Cavaco, foi uma decisão sua e legítima. Onde Sócrates falhou, verdadeiramente, foi no atraso que permitiu na escolha de Soares, que avançou tardiamente. E falhou, sobretudo, na sua estranha dissonância com a campanha de Soares, com medidas impopulares lançadas em pleno decurso desta, que penalizaram a esquerda e, sobretudo, Soares (foi o que frisou Jerónimo de Sousa). Para além disso, foi de uma arrogância extrema ter começado a discursar antes de Alegre terminar. Foi um comportamento lamentável e indecoroso. Tal como foi o facto de a CS ter concedido prioridade ao discurso de Sócrates.
É mais difícil derrubar o senso comum que as ideologias
Quem o disse foi J. Gomes Canotilho, e é uma grande verdade: nestas eleições presidenciais pudemos comprová-lo: prevaleceram na cabeça das pessoas os chavões irreflectidos, que foram, muito resumidamente, estes: “Ele está demasiado velho”; “Está cheché”; “Do que precisamos é de rigor e de um economista que salve isto”, etc. Esta espécie de vírus instalaram-se na cabeça das pessoas (desde o início da campanha) e fizeram com que as oscilações fossem mínimas (ou que, quando maiores, rapidamente estabilizassem).
Cavaco ganhou por aprox. 33000 votos. É assim, a democracia – ganha-se e perde-se por um voto.
No entanto, e apesar destes resultados terem ficado mais do que aquém das minhas expectativas, só me resta o contentamento de saber que vivo num país de eleições transparentes, democráticas e livres – que são, sem dúvida, um motivo de grande orgulho, e um bem (o maior, talvez) que temos (e que devemos, por isso, preservar)...
"nestas eleições (...) prevaleceram na cabeça das pessoas os chavões irreflectidos(...) “Ele está demasiado velho”; “Está cheché”; “Do que precisamos é de rigor e de um economista que salve isto”, etc."
e na cabeça dos outros não prevaleceram outros "chavões irreflectidos"? pois... em democracia é assim! umas vezes ganham uns... outras outros!
Posted by Nancy Brown | 23/1/06 2:35 da tarde
Antonio...
E incrivel cm arranjas sp algo por onde atacar, ainda por cima qd nao existe nada q atacar... Cm nao ganha quem tu achas q deveria ganhar começas a espingardar em tdas as direcções, nomeadamente na tua (visto q segundo me parece tambem pertences ao povo, o tal q é completamente analfabeto).
Começar a aceitar as derrotas e uma grande virtude, principalmente qd as derrotas sao mais do q merecidas!!!
Mais uma vez discordo ctg qd dizes q "o grande culpado da derrota da esquerda e de Soares é Sócrates"... Nao me parece, o grande culpado da derrota de SOARES (este era o teu candidato ou nao?! É q so ouço falar de esquerda...) é o proprio Soares... Qt tempo e q este passou a criticar o Cavaco?! Em vez de criticar pq e q nao expunha as suas ideias?
Ganhou!! Nao ha mais nada a dizer... Abraço
Posted by Anónimo | 23/1/06 3:13 da tarde
Antonio, espero ansiosamente pela tua respota... Mas nao me fulmines;)
Posted by Anónimo | 23/1/06 6:32 da tarde
Diogo:
Para quem dizia que considerava uma perda de tempo "passar a vida a escrever num blog" e a "falar de politiquices"...Será a incoerência a funcionar (mais uma vez)?
Derrotas merecidas? Porquê? Se tivesses mais atento aos discursos do teu candidato, certamente que o terias ouvido dizer (e, quem sabe, entendido) que "a sua vitória não significava a derrota de ninguém"...
Apesar de discordar, não posso deixar de elogiar a sensatez do comentário.
Por outro lado, continuo a observar que vives alheado do que foi dito: praticamente todos os comentadores disseram que "a esquerda é a grande derrotada desta noite" (e não só Soares, consulta o post que está por cima deste), e que esta derrota "se devia, em muito, a Sócrates", que conseguiu redobrar a sua impopularidade em plena campanha eleitoral, penalizando o candidato do seu partido (ou o candidato que acredita nos partidos, se preferires) e, de certa forma, toda a esquerda.
Dizes que Soares passou a campanha a atacar Cavaco, eu acho que a passou a tentar explicar às pessoas que Cavaco não iria ter poderes para fazer o que se propunha. Estás no teu direito de odiar Soares (como acontece com a maior parte das pessoas de direita), e eu estou em direito de o defender desse ódio doentio, desse incómodo gigantesco que um homem de 81 anos conseguiu provocar, e que me suscita, no mínimo, admiração.
Só vejo duas razões para achares que não aceitei esta derrota: ou não leste o texto ou não o percebeste. Mas eu também não vou perder tempo a reproduzi-lo/ explicá-lo...
De resto, já sabes que és sempre bem vindo (acho que não preciso de o dizer)...
Posted by António Pedro | 23/1/06 7:22 da tarde
Luísa:
Mas que mania tens tu de achar que quando falo da direita tu tens que estar lá incluida! Já te disse várias vezes que te considero de direita, mas extremamente lúcida! Uma vez mais, não estava a falar de ti!
No entanto, deixa-me dizer-te que essa tua "admiração" por Soares deve ser uma piada, certamente...
Quando falei em "ódio doentio" referia-me ao Diogo, que apesar de não ser um apoiante cego de Cavaco tem um ódio doentio a Soares (a avaliar pelos comentários que faz)! Mas dizer que ele "tem um ódio doentio" é bem diferente de chamar cego a alguém, pelo menos no sentido que lhe querem dar! Lamento Luísa, tomo isso como um insulto, que está longe de ser verdadeiro e não me tentes convencer que estou a insultar alguém: esse "ódio" está à vista de todos e é uma atitude perfeitamente natural, porque Soares desperta, de facto, ódios. Tentar estabelecer um termo de comparação aqui é...perda de tempo.
E por falar nisso, podes "perder (mais) tempo a responder aos meus ataques" - já que já o várias vezes (pelos vistos, sem dares conta disso), não te deves importar muito de continuar. E podes ficar descansada, que eu também não fico chateado por isso...
Posted by António Pedro | 23/1/06 9:19 da tarde
Diogo:
“Este blog so me da vontade de fugir daqui”
“Só uma questao: pq e q nao passam a viver (verdadeiramente!!) a vida? Parece-me q as unicas pessoas q o fazem neste blog chamam-se Band e Lu...”
“o miseravel bloco de esquerda…Voces sao MISERAVEIS!!!! Uma vergonha....”
“ok... Voces nao existem!! So dao para rir... Continuem a discutir politiquices q eu vou vivendo!! Sim pq vcs nao fazem mais nada da vida!!”
“So me das vontade de rir... Cresce e aparece..só te ia fazer bem!!”
Estes são exemplos de comentários ofensivos e desnecessários que te tiram toda a razão que possas ter ao falar de qualquer assunto. Uma das características usuais das pessoas extremistas é a crença na sua superioridade moral. Se não tiveres cuidado podes dar-te mal com isso. Já agora fica com esta frase da tua autoria que, curiosamente, se aplica na perfeição ao teu caso: “Tenho pena dos q olham apenas numa direcção...”.
Contudo, fiquei contente, pois parece que finalmente passaste a fazer comentários normais em que defendes o teu ponto de vista correctamente e, até, mostras interesse em algo mais que surf, o que só te fica bem.
Mariana:
“Cavaco vem a descer nas sondagens. Alegre vem a subir nas sondagens. Cavaco será obrigado a ir a uma segunda volta. Cavaco irá perder a dita segunda volta. Contra factos, não há argumentos, minha cara.”
Erraste, admite-o! Não eram factos, eram especulações! Não sei por que te custa tanto admitir o erro.
António:
“Dizes que Soares passou a campanha a atacar Cavaco, eu acho que a passou a tentar explicar às pessoas que Cavaco não iria ter poderes para fazer o que se propunha.”
Também, mas o que fez, principalmente, foi atacá-lo, e, por isso, perdeu por tanto.
“Cavaco ganhou, tal como Bush”
Bem….é que não pode haver comparação. Não te esqueças que o Soares já ganhou muitas eleições com esse mesmo “povo”. É um mau princípio pensar assim. E, já agora, o Soares é bastante mais parecido com o Bush que o Cavaco (sim, eu percebi que te estavas a referir aos apoios e não à pessoa…).
“Ai tu podes dizer que "a direita" tem um "ódio doentio" por Soares, mas NINGUÉM pode dizer que muita gente apoia Soares de forma "cega" sem desatares a atacar??? Hmmm”
A Luísa tem razão (é obvio que eu ia concordar, sim…). Aconselho-te a pensares como reagirias a um comentário antes de o fazer, é um bom método.
“Luísa: Mas que mania tens tu de achar que quando falo da direita tu tens que estar lá incluida! Já te disse várias vezes que te considero de direita, mas extremamente lúcida! Uma vez mais, não estava a falar de ti!”
Bem, espero que também não fosse de mim!
“essa tua "admiração" por Soares deve ser uma piada, certamente...”
Sem querer parecer defensor, não me pareceu que a Luísa tenha dito que o admirava no sentido que entendeste e que partilhas, mas sim que o admirava mais (ou seja, que tinha uma certa admiração). Mas repito, pareceu-me, posso estar errado!
“esse "ódio" está à vista de todos e é uma atitude perfeitamente natural, porque Soares desperta, de facto, ódios.”
Concordo absolutamente. E deixa-me acrescentar: desperta também cegueira, ou se quiseres, grande admiração!
P.S. Espero que não me levem a mal. Não estou a tentar ser um juiz do alto do meu pedestal (pois assim cairia no erro da superioridade moral da detenção da verdade a que me referi). Achei simplesmente que devia entrar na discussão, mas como ela já ia muito alargada, pensei ser esta a melhor forma.
Posted by José Maria Pimentel | 23/1/06 11:48 da tarde
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Posted by Zé Bandeirinha | 24/1/06 12:32 da manhã
Diogo grande abraço, fico contente que venhas visitar ao blogue, ultimamente não tenho escrito nada. Vai aparecendo e colaborando! Sim, pq os meus posts reflectem-me: tenho puoco mais que surf na cabeça (familia, musica, bola, amigos, rugby, alcool e um pouco de matematica e finanças...), por isso, política é coisa que dificilmente se encontra nos meus textos...
continuando, penso que (o antonio pedro ja me vai cortar as fatias mas...), tenho fé que com esta palhaçada se feche um capitulo do livro das eleiçoes que fez vibrar tanto labrego e tanto catedratico nas ultimas semanas e voltemos aos assuntos em que eu pessoalmente me insiro mais, se nao quiserem respeitar o que acabei d dizer problema vosso...
abraço e ao trabalho
Posted by Zé Bandeirinha | 24/1/06 12:35 da manhã
Luísa:
Tendo em conta que baseei toda a minha resposta no teu comentário, compreenderás que tenho alguma dificuldade em perceber o porquê da tua resposta. Mas deixa lá, não respondas. Estou a ver que dificilmente nos entenderemos...
Caro “Mestre”:
Guarda, por favor, o tom paternalista para (por exemplo) explicares à “Frenética” que desde o 25 de Abril vivemos em democracia.
Se me dissessem que tinha um ódio doentio por Cavaco, era capaz de discordar, sim, mas não ficaria ofendido. A mesma reacção já não teria se me chamassem (aliás, não tive quando me chamaram) cego. São coisas muito, mas muito diferentes e não tentem contornar isto, por favor.
Vejo que continuas na inglória tentativa de encontrar sinónimos para o insulto que proferiste há dias – ou seja: “dar o dito por não dito”: tarefa facilitada com apoiantes, ainda por cima – desiste já aqui, porque entendi bem o que quiseste dizer e tomei, naturalmente como ofensa (não estou a dizer que tenha sido a tua intenção, mas isso não quer dizer que não o tenhas feito).
Soares parecido com Bush? Extraordinário. Em quê, já agora? Nos discursos medíocres? Na falta de mundividência? Hum...não. Estas características fazem-me mais lembrar...bem, não interessa. De resto, eu expliquei a comparação, mas posso repetir: as pessoas procuraram em Bush o presidente que resolvesse o terrorismo (no matter how) tal como procuraram em Cavaco o economista que as salvasse da crise (não interessa como...). Percebeste? Ou é preciso explicar outra vez?
Tinhas razão quando disseste que fazia bem a Luísa vir para o Blog, por uma questão de equilíbrio. Dou-te toda a razão. E juro que não me arrependo nada, isto ganhou o dobro da piada.
Está-se mesmo a ver uma admiração por Soares à direita. Que grande que ela deve ser, se for como a minha por Cavaco (ah, mas não esquecer que eu sou ceguinho e só admiro, por isso, Soares - how convenient)... Eu não sou politicamente correcto, nunca o fui, por isso, desistam...
Band:
Tens toda a razão em reafirmar esse teu repúdio pela podridão do sistema, por esse tema baixo que é a política. Devemos, sem dúvida, voltar a falar da bola - desse meio sério, limpo e honesto (como, aliás, todos sabemos)...E que também “faz vibrar labregos e catedráticos”, com a excepção de o conseguir fazer o ano todo...E de ser bem mais importante!
Não estou com isto a dizer para deixares de falar de futebol - estou apenas a pedir que sejas coerente e que deixes os outros falarem do que bem lhes apetece...
Posted by António Pedro | 24/1/06 3:50 da manhã
Bem... eu juro que não quero parecer prepotente, mas as respostas às tuas dúvidas estão, incrivelmente, no comentário que eu pus antes.
Todas: desde o tom paternalista, passando pela parecença do Soares com Bush (vê o parentesis) e terminando com a admiração da direita por Soares.
Peço desde já desculpa pelo possível tom paternalista, mas volto ao mesmo. Esta frase resume (quase) tudo:
"Aconselho-te a pensares como reagirias a um comentário antes de o fazer, é um bom método."
Posted by José Maria Pimentel | 24/1/06 4:12 da manhã
Só acrescentar uma coisa: politicamente incorrecto e teimosia não são o mesmo! Aí é que está o cerne da questão!
Posted by José Maria Pimentel | 24/1/06 4:14 da manhã
Sim, por acaso tens razão. Passaste o comentário todo a tentar desculpar-te. E soaste paternalista - isso não é uma dúvida minha, é uma certeza. Não o quereres parecer (sim, o princípio pode ser o mesmo para determinar se sou cego ou não...) ou pedires desculpas 3 vezes por comentário não o alivia - revela até uma certa insegurança (natural, quando não se está muito convicto (ou muito admirado, cego ou teimoso, como preferires)...
O caso do Soares não é mais parecido com o actual caso de Bush (ou o porquê de ter ganho estas segundas eleições). Soares nunca se aproveitou do descontentamento do povo nem nunca tentou iludir as pessoas (claro que vais dizer que estou a ser faccioso, teimoso, cego, muito convicto, and so on, mas, como deves calcular, pouco me importa...)
"Admiração" (seja em que sentido for - é que eu não gosto de me apropriar do sentido das palavras, sabes?) é um termo que me soa demasiado politicamente correcto (é capaz de ser a última coisa que alguém de direita sente por Soares), mas OK, se isso fere susceptibilidades, retiro o que disse.
De resto, vejo que continuas: já vais no "teimoso" - qual será o próximo sinónimo, caro "mestre"?
Posted by António Pedro | 24/1/06 11:18 da manhã
Mas eu falo chines?
"E deixa-me acrescentar: desperta também cegueira, ou se quiseres, grande admiração!"
Não percebeste? A grande admiração era uma expressão tua e não minha.
Tu é que dizes que o admiras! Não era eu a tentar achar um eufemismo mas sim a usar um teu.
"politicamente incorrecto e teimosia não são o mesmo!"
Quando falo em teimosia não me refiro à cegueira mas sim à incapacidade de dar o braço a torcer, por demais vezes demonstrada. Pensei que tinhas percebido.
Quanto ao Soares ser parecido com Bush e a suposta admiração da Direita por ele (da qual eu talvez possa partilhar um bocado, mas não é isso que me imprede de o achar oportunista...ai, meu deus, lá se foi o meu politicamente correto!), não percebeste nadinha.
Finalmente, quanto ao tom peternalista: É simples, ou acreditas que não o pretendo ter, tal como eu acreditei que não me querias ofender em comentarios passados, ou então, meu amigo, não posso fazer nada, e apenas limitar-me à minha "inseguraça", meu filho.... :)
Posted by José Maria Pimentel | 24/1/06 1:58 da tarde
www.crewdograff.blogspot.com...
Um pouco de vida alternativa nc fez mal a ng;)
Band, grande abraço e boa sorte para a tua briosa=)
Posted by Anónimo | 24/1/06 10:05 da tarde
Antonio...
Tens q ter calma;) E ja agr... Nao me considero apoiante cego, c problemas de visao mas n cego... Sei ver q por exemplo existem outros interesses por detras da candidatura do Cavaco, alias, cm em tdos os outros candidatos... Apoiante cego e por exemplo acreditar q o seu candidato e um inocente... Ou entao é nao querer ver!!
*jokas, e calma;)
Posted by Anónimo | 24/1/06 10:30 da tarde
Eu amo Cavaco... O Mario Soares esta (cm é possivel constatar em qq das suas intervenções) txotxo...
****Beijinho
Posted by Anónimo | 25/1/06 12:43 da tarde
Tony... Ora bem,voltando às presidenciais tens de compreender que as tuas convicções politicas deixam muito a desejar.Tens de te informar mais sobre política.Mário Soares foi em tempos um fascista que apoiou o regime e que apenas esteve preso para encobrir as suas reais convicções.Calou (leia-se matou) muitos dos "nobres" resistentes ao regime.Nesse grupo restrito de individuos (dos que escaparam à tirania de Mário) encontramos nomes como Pinto Balsemão e Cavaco Silva.E caso não saibas, Jorge Louçã (pai de Francisco) era um mortífero agente PIDE q torturou pessoas (das piores maneiras que possas imaginar) na região centro,nomeadamente em penacova.Digo isto com conhecimento de facto visto que o meu avô foi várias vezes perseguido.Manuel Alegre antes de se dedicar à poesia não era mais que um simpático "bufo" ao serviço de Salazar.E esse acérrimo defensor do proletariado chamado Jerónimo fugiu do país na altura do 25 de Abril na posse de uma pequena fortuna.Assim podes ver que Cavaco é o único grande defensor da democracia e que a vitória dele também pode ser uma vitória da esquerda(visto que lutou com tudo o que tinha contra o regime).Espero que agora ao saberes destes acontecimentos mudes de ideologia e ponhas de lado essa adoração irracional pelo Hitler português.Os meus cumprimentos
Posted by Anónimo | 25/1/06 1:47 da tarde
Cheira me que tantas verdades acerca de tão boa gente vão resultar na violenta explosão no barril de polvora que o meu grande amigo toi acaba de acender. Quando ele explodir espero não me encontrar por perto.
Filipe, é um prazer saber que nos visitas!És mais que bem vindo. Grande abraço
Posted by Zé Bandeirinha | 25/1/06 2:39 da tarde
antonio,
julgo que tu merecias que alguém te explicasse os factos da vida (provavelmente és algum gajo de Coimbra que anda num curso de Medicina e entrou em último - isto é, o mais estúpido da turma - mas se acha o melhor!). o cavaco é uma boa pessoa. andou a rachar milho enquanto o soares comia omoletes em Paris (com croissants, claro, pq lá eles só comem dessas coisas)! e tu não sabes o quão faz bem a um gajo de direita e católico como eu fantasiar com as imagens eróticas que são os beijos do Cavaco à sua bela e jovem esposa permitindo-me assim afastar-me da proibida fantasia com a Virgem, Nossa Senhora...
ass:
Professor
Posted by Anónimo | 25/1/06 8:42 da tarde
para quem não percebeu, o meu nome é uma homenagem ao Código da Vinci, provavelmente o livro mais poético e bem escrito que já li na minha vida de 21 anos! (tirando que aquela treta da Opus Dei é uma óbvia mentira pq a Opus tem gente boa como o Cavaco nas fileiras, pá!)
ass:
Professor
Posted by Anónimo | 25/1/06 8:45 da tarde
Ó Professor, talvez tenha faltado a algumas aulas, não?
Talvez tenha ficado a "fantasiar com as imagens eróticas que são os beijos do Cavaco à sua bela e jovem esposa permitindo-lhe assim afastar-se da proibida fantasia com a Virgem, Nossa Senhora..."
ou ainda...a ler o Código Da Vinci...! :P
(Abraço Toi)
Posted by José Maria Pimentel | 26/1/06 3:47 da manhã
Caro professor:
Deixe-me dizer-lhe que as minhas suspeitas apontam mais para que você seja alguém que não acabou a 4ª classe, a avaliar pela sua maneira de escrever. Deixe-me dizer-lhe, ainda, que esses seus parâmetros de medição de inteligência (se é que isto é possível) são extremamente...hum...coerentes. Partindo do princípio que o último a entrar em medicina conseguiu os 18.4 ou (ou que porra for), deduzo que seja, na mesma (isto claro, de acordo com a sua brilhante lógica), mais inteligente que todos outros das restantes licenciaturas cujas médias estão bem distantes desse valor. Espantoso. O que será (aí, sim) o meu caso, visto não estar em medicina nem ter pretensões de aspirar a tal (sem me considerar mais burro ou inteligente por isso).
Não me surpreende que uma das suas referências literárias seja o "Código da Vinci" (o que não é nada mau, para alguém que ainda nem a 4ª classe deve ter concluído), nem que fantasie com a nossa Maria, Modesta e Modista (não a virgem, a outra), porque me parece, efectivamente, uma pessoa doente (ou pelo menos que não deva muito à coragem, por nem conseguir assinar com a sua verdadeira identidade). A sua insistência em realçar que "devo ser de Coimbra" permite-me deduzir que você seja um pobre infeliz que não conseguiu entrar no ensino público (o que não é muito diferente de não ter concluído a 4ª classe) e que, por isso, anda a torrar dinheiro ao papá (um industrial que vota Cavaco, aparentemente) numa dessas universidades privadas pseudo-americanizadas da capital sponsored by Opus Dei. Ou então é simplesmente um imbecil.
P.S.: recomendo-lhe que experimente uns silícios, mas não nas pernas, antes na boca, que o previnam de rosnar semelhantes pedaços de esterco como os que fez questão de publicar...Pense nisso...
Posted by António Pedro | 26/1/06 9:31 da tarde
senhor antonio,
a sua escrita é provavelmente melhor que a minha (provavelmente terá lido Darwin e, portanto, está a par do seu estilo rebuscado de escrita e também da classificação que ele faz dos antecessores do Homem, que eu julgava extintos). não me ofende a sua conversa de tasca. nem a vou comentar. não vou, por exemplo, comentar a sua insinuação que eu aspiro a algo, porque na verdade eu creio que quem aspira algo é você e não é pouco (diria que a sua mesa de trabalho deve ter uma miniatura da branca Serra da Estrela lá no meio - deve ser para se lembrar das suas origens pastorais). mas devo-lhe uma desculpa: afinal, não entrou em medicina e, portanto, não eu justo que eu goze com esse facto e exponha o facto de ter sido o seu sonho de sempre (depois ao ver a sua média de 12 valores deve ter coçado o buço e ter dito: "ai, eu sempre odiei em sangue"). suponho que o dr. soares iria dar uma mãozinha caso fosse eleito, não? podia começar por ser médico dele. tem ar de precisar! eheh
eu votei cavaco convictamente, porque é um gajo que nunca foi preso - os outros cinco foram, não importa porquê - e porque Cavaco fez este Portugal Maior quando lá esteve e não andou a gastar o dinheiro do Estado em piscinas como outros! eu votei em Cavaco porque considero Soares uma antiquidade (tal como as suas ideias sobre a igualdade), porque Louçã é loiça chinesa (é vermelho, não é), Jerónimo daria um bom gnomo de jardim nos EUA (ai, não que é "a terra dos ricos"!) e porque Alegre era aquele gajo que queria ser o nosso Lulla. Lulla... polvo, diria! polvo! felizmente que Cavaco ganhou, sem insultar ninguém e mostrando ideias. e admitamos que a porta-voz dele era muito melhor que a mulher do Soares...
claro está, voce vai-me ofender e chamar fascista e eu vou ter que suportar insultos e não lhe chamar a atenção para o facto de não argumentar nada nas suas respostas (ainda está a tempo, veja...). mas isso é o que um gajo da maconha e do Ché faz, não é? lá nisso admiro a vossa coerência, comunas! hasta la vitória!
ass:
Professor
Posted by Anónimo | 26/1/06 10:29 da tarde
Caro "professor" (visto que não assina pelo nome - estou a ver que a sua ideia de coragem se resume a vir dar provas da sua inteligência - que se traduz na média, claro - para blogues, seu mauzão...)
Quem não irá comentar essa sua obsessão pelas médias - doentia, diga-se - serei eu. E não, não me ofende a sua conversa de burguês pançudo - a única ofensa que existe no seu texto é aos pobres pastores da Serra da Estrela, que não aparentam ter um ar tão buçal como o seu. No entanto, deixe-me dizer-lhe que o seu raciocínio falacioso o traiu (mais uma vez) visto que, sem sequer se aperceber (o que não me surpreende), caiu no meio de uma tasca e se deu ao trabalho de comentar (mais que uma vez) estas nossas (minhas) reles conversas ("Kôrrooor!!!- Maria, traga-me os Kleenexes, para estar com pobres basta-me a missa das 7"). Depois, não contente com isso, traiu-se com a história das médias e da medicina (na qual continua a errar) e até nas minhas origens - o meu bisavô não era pastor, era moço de recados. De resto, a minha teoria confirma-se - você deve ser um frustradão qualquer que não entrou em medicina (a sua mãe, também de origens modestas, deve sempre ter sonhado com um filho Dr. para andar de ambulância) - por isso foi para gestão (afinal, no modelo de saúde que certamente idealiza, são duas profissões bem compatíveis) numa universidade privada (eu queria acreditar que fosse a Universidade Católica, mas não deve passar de uma das dezenas criadas pelo seu Aníbal). E já que falou no Soares, permita-lhe uma recomendação: informe-se mais sobre, por exemplo, como chegou o nosso Aníbal a professor catedrático antes de falar de desonestidade. De seguida, consulte uns manuais de história (e deixe o Darwin quietinho na prateleira da estante Moviflor comprada a crédito - graças ao Aníbal, of course) e tente perceber porque (raio) estiveram presos todos os candidatos, menos esse mundano e cosmopolita que dá pelo nome de Cavaco (Váquinho, na intimidade contida com que fantasia). Mas eu explico: porque enquanto todos os outros lutavam para que pudesse, por exemplo, ter o direito de votar nele, o nosso cátedra de Boliqueime andava a passear o rabiosque por York - que imediatamente o promoveu a nobel de economia. E deixe-me dizer-lhe que se vê no Cavaco um economista exemplar, acabamos a conversa por aqui, porque será tempo perdido.
Adiante, não posso deixar de lhe dar razão: o seu Aníbal não gastou o dinheiro em piscinas - jamais (para quê, quando pode agarrar na sua lancheira azul e ir com a Maria à praia de Carcavelos...). O seu Aníbal gastou mais em IPs (onde morrem milhares todos os anos) e CCBs, onde pode ouvir a sua Katia Guerreiro (um belo nome para a neta que aí vem - ou talvez Katiana, soa melhor) berrar o Portugal Maioooooooooooor (resta saber se o aumento se traduzirá na conquista da Galiza ou de Marrocos - esta é a parte em que a Maria, Modesta e Modista, primeira dama do reino de Portugal diz que quando lá foi com o Aníbal viu umas carteiras Luis Vitton iguaizinhas às que comprou na Feira do Relógio - "havia de ver aquela pele, uma delícia só de passar com a mão!").
Ri-me com as suas descrições dos candidatos (gostava de corresponder, mas só vejo dois possíveis usos para o Aníbal: pau de sebo ou espantalho) e ainda mais com essa da campanha do Aníbal ser feita de ideias (como me fui eu esquecer das ideias de puguésso para os potugueses com a vida oganizada - os outros que se f***, claro está) - foi mais ou menos como a que fez contra o Sampaio em 96, em que valeu tudo, até ataques à família e à sua vida privada...
Mas a piece de resistance do seu comentário é mesmo a parte em que me aplica o cliché típico da esquerda e me chama comuna (pagava para ver a sua cara de repugnância enquanto escrevia a palavra e pedia à Maria mais um Kleenex). E está certo - vou-lhe chamar fascista: seu fascista! Está chamado. Agora ponha-se a andar, porque não estou para perder mais tempo com um Mauro/ Bruno com pretensões intelectuais demasiado elevadas; veja-se que até precisou de ir chamar o pobre do Darwin - até tem razão: uma selecção natural bem que convinha, pelo menos para acabar com espécies como a sua...
Posted by António Pedro | 27/1/06 2:00 da manhã
Uma nota, António: o Cavaco quando esteve em S. Bento construiu uma piscina com o dinheiro dos contribuintes (estou seguro que isso me custou, a mim, uma chupeta doce a menos).
;-)
Pedro
Posted by Pedro Monteiro | 28/1/06 11:56 da manhã