Vitória em Setúbal
Foi com uma grande alegria que, juntamente com outros apaixonados como eu, me desloquei à margem sul para apoiar a grande Briosa. Era eu e mais algumas dezenas de apaixonados (pela Académica, aqui não há nada de paneleirices!) que se encontravam no estádio do Bonfim numa segunda feira com temperaturas quase nulas, prescindindo de comodismos, lareiras e Sport TV’s.
Ao chegar ao minuto 69, os locutores da RUC terão tido o prazer de, num acto de coragem, substituir a banda sonora do minuto em decurso pela ainda mais agradável música do golo (um abraço para a RUC, mas não para os que, ao abrigo da transmissão encontraram uma possível desculpa para não ir ao estádio). No bonito minuto 69, Joeano introduz o esférico no orifício da baliza sadina. Assistência do senegalês N’Doye, estreante nesse mesmo jogo. Não podemos deixar de, com toda a imparcialidade, deixar de salientar que houve dúvidas na validação do golo. No entanto, ele foi efectivamente validado por Cosme Machado. Não vou fazer qualquer comentário a não ser o da minha total satisfação com o resultado. Se alguém acha escandaloso, que vão pedir as gravações de jogos como ode Braga, Estádio da Luz, Porto, e outros…
E isto deve-se a uma primeira parte com alguma pressão da parte dos Sadinos aguentada pela defensiva de Coimbra, onde não estava Hugo Alcântara nem Nuno Luís, mas sim Sarmento e Danilo, que com muitas daquelas, tão cedo não volta a jogar os 90 minutos em campo, nem sequer a primeira parte completa. Aos 34, já com um cartão amarelo aos 8 minutos, faz falta de novo; valeu Cosme Machado que atribuiu o amarelo a Sarmento (alguém sabe o que fazia ele a lateral). Hélio Sousa descuidou-se nos flancos onde se ia reflectindo a vulnerabilidade da equipa da cidade da grande baía.
Assim, quase toda a segunda parte foi dominada pelos Estudantes. A estreia de N’Doye foi muito boa, Serjão não jogou tempo suficiente para exibir o que vale. Também Zada (ainda podia fazer melhor) e Joeano (decisivo) estiveram bem em campo e Roma continuou a mostrar que é absolutamente imprescindível. Segundo a minha opinião e d’A Bola, o melhor em campo foi Roberto Brum. Brum é o meu jogador de eleição na Briosa. Brum é um jogador influente no meio campo, não se inibe de ir à frente, distribui bem jogo e não tem dificuldade em auxiliar a defesa. Está de parabéns, não por este jogo, mas pelo trabalho que tem feito na maioria dos jogos que disputou desde que chegou a Coimbra.
Balanço positivo da visita dos estudantes à cidade do poeta Bocage e da cantora Luísa Toddi. No intervalo, em conversa com um indivíduo adepto do Vitória, fiquei com a ideia que a situação financeira complicada em que o clube se encontrava está em vias de ser ultrapassada, espero que sim. Não posso esconder o meu apreço por este clube antigo e digno de uma cidade também antiga e digna, mas muito desigual, que tem sido esquecida nos últimos anos.
Não esquecer o protesto da claque de apoio à Académica, que trazia duas faixas com frases reclamando, com toda a razão os jogos à segunda-feira, que com a ajuda das transmissões televisivas farão com que cada vez menos pessoas vão aos estádios.
Por fim, faço o que devia ter feito no anterior texto. Apresento a minha equipa actual do Show-de-Bola. Comigo escreve João Cunha, um dos poucos benfiquistas que conheço que sabe ler, escrever e quase não dá erros ortográficos, Miguel Pinto dos Santos, um homem da Académica, uma pessoa como deve ser. Ninguém do Sporting escreve para o blogue, visto que no último mês não encontrámos ninguém com coragem de assumir ser sportinguista (pode ser que esta semana as coisas mudem). Ouvi dizer que havia outro membro a escrever no show-de-bola, mas não sei quem será…ainda nem vi nada escrito por ele. Por falar em produtividade nula, não vi o Marcel jogar, alguémviu? Cá para mim, deu lhe a vontade e sem ninguém notar foi ao WC fazer companhia ao Nuno Gomes.
Para finalizar, peço muito que vão ao Estádio Cidade de Coimbra no Sábado antes de irem para os copos ou no intervalo do estudo. É PERCISO APOIAR A BRIOSA E GRITAR BEM ALTO PELA ACADÉMICA!
(também disponível em www.show-de-bola-blogspot.com)
Ao chegar ao minuto 69, os locutores da RUC terão tido o prazer de, num acto de coragem, substituir a banda sonora do minuto em decurso pela ainda mais agradável música do golo (um abraço para a RUC, mas não para os que, ao abrigo da transmissão encontraram uma possível desculpa para não ir ao estádio). No bonito minuto 69, Joeano introduz o esférico no orifício da baliza sadina. Assistência do senegalês N’Doye, estreante nesse mesmo jogo. Não podemos deixar de, com toda a imparcialidade, deixar de salientar que houve dúvidas na validação do golo. No entanto, ele foi efectivamente validado por Cosme Machado. Não vou fazer qualquer comentário a não ser o da minha total satisfação com o resultado. Se alguém acha escandaloso, que vão pedir as gravações de jogos como ode Braga, Estádio da Luz, Porto, e outros…
E isto deve-se a uma primeira parte com alguma pressão da parte dos Sadinos aguentada pela defensiva de Coimbra, onde não estava Hugo Alcântara nem Nuno Luís, mas sim Sarmento e Danilo, que com muitas daquelas, tão cedo não volta a jogar os 90 minutos em campo, nem sequer a primeira parte completa. Aos 34, já com um cartão amarelo aos 8 minutos, faz falta de novo; valeu Cosme Machado que atribuiu o amarelo a Sarmento (alguém sabe o que fazia ele a lateral). Hélio Sousa descuidou-se nos flancos onde se ia reflectindo a vulnerabilidade da equipa da cidade da grande baía.
Assim, quase toda a segunda parte foi dominada pelos Estudantes. A estreia de N’Doye foi muito boa, Serjão não jogou tempo suficiente para exibir o que vale. Também Zada (ainda podia fazer melhor) e Joeano (decisivo) estiveram bem em campo e Roma continuou a mostrar que é absolutamente imprescindível. Segundo a minha opinião e d’A Bola, o melhor em campo foi Roberto Brum. Brum é o meu jogador de eleição na Briosa. Brum é um jogador influente no meio campo, não se inibe de ir à frente, distribui bem jogo e não tem dificuldade em auxiliar a defesa. Está de parabéns, não por este jogo, mas pelo trabalho que tem feito na maioria dos jogos que disputou desde que chegou a Coimbra.
Balanço positivo da visita dos estudantes à cidade do poeta Bocage e da cantora Luísa Toddi. No intervalo, em conversa com um indivíduo adepto do Vitória, fiquei com a ideia que a situação financeira complicada em que o clube se encontrava está em vias de ser ultrapassada, espero que sim. Não posso esconder o meu apreço por este clube antigo e digno de uma cidade também antiga e digna, mas muito desigual, que tem sido esquecida nos últimos anos.
Não esquecer o protesto da claque de apoio à Académica, que trazia duas faixas com frases reclamando, com toda a razão os jogos à segunda-feira, que com a ajuda das transmissões televisivas farão com que cada vez menos pessoas vão aos estádios.
Por fim, faço o que devia ter feito no anterior texto. Apresento a minha equipa actual do Show-de-Bola. Comigo escreve João Cunha, um dos poucos benfiquistas que conheço que sabe ler, escrever e quase não dá erros ortográficos, Miguel Pinto dos Santos, um homem da Académica, uma pessoa como deve ser. Ninguém do Sporting escreve para o blogue, visto que no último mês não encontrámos ninguém com coragem de assumir ser sportinguista (pode ser que esta semana as coisas mudem). Ouvi dizer que havia outro membro a escrever no show-de-bola, mas não sei quem será…ainda nem vi nada escrito por ele. Por falar em produtividade nula, não vi o Marcel jogar, alguémviu? Cá para mim, deu lhe a vontade e sem ninguém notar foi ao WC fazer companhia ao Nuno Gomes.
Para finalizar, peço muito que vão ao Estádio Cidade de Coimbra no Sábado antes de irem para os copos ou no intervalo do estudo. É PERCISO APOIAR A BRIOSA E GRITAR BEM ALTO PELA ACADÉMICA!
(também disponível em www.show-de-bola-blogspot.com)