Send As SMS

« Home | Hamlet(s) » | Sobre as Crenças » | Festuna » | Sobre a Loucura » | Quote » | Actualização » | Tilt » | Genocida Infantil! Assassino! » | Os riscos de ter telemóvel » | "proponho que o grupo parlamentar do PS assuma a r... »

As Prostitutas


Agora que todo o mundo pensa em “inovar” e em “liberdades”, trago um assunto não tão inovador, mas muito curioso.
Antigamente as prostitutas eram analfabetas, não conheciam qualquer letra ou dígito, a sua ciência era outra… Mais tarde começaram a enviar telegramas e a assinar papéis da Segurança Social; mais tarde ainda já sabiam reconhecer as matrículas das viaturas dos seus principais clientes e nos anos 30 algumas até já sabiam usar o telefone. Apoderaram-se de blogues e dominaram o hi5. Hoje em dia, quase todas têm telefone próprio e sabem, praticamente sem se enganar, contar o dinheiro que recebem, sem ajuda dos “patrões”.

O inédito que você, caro amigo de Portugal, nunca viu até hoje (até pareço apresentador do fiel ou infiel), é o fenómeno da subida de carreira. Começam na rua; encostadas a um poste de uma Estrada Nacional ou de um Jardim Público. Porém, enganam-se os que pensam que o topo de carreira de prostituta é chegar a modelo, trocar as botas de cano em segunda mão por casacos de pele de animais em extinção, trocar o cavalo em seringas partilhadas por coca pura inalada com notas de 200€ enroladas, trocar a SIDA e a hepatite por bulimia e anorexia e o tabaco Davidoff por Davioff Light… O topo que todas estas senhoras anseiam é chegar a acompanhantes de famosos.
E se nos EUA, por exemplo, temos casos de senhoras deste ramo que subiram de estatuto, mantendo a mesma vida, sem acompanhar nenhum famoso (lembro-me da Oprah, por exemplo, mas essa aí acho que nem mesmo um famoso ia arranjar mau gosto para aguentar estar próximo dela por mais de 15 segundos); em Portugal temos Carolina.

Carolina é o apogeu da carreira de meretriz. Após uma carreira de sucesso iniciada na rua, depois de ter sido promovida em alguns bares de alterne, eis que Carolina se envolve romanticamente com alguns agentes da autoridade, líderes e membros de claques de futebol e, finalmente, com Jorge Nuno Pinto da Costa.
Não contente com isto e ainda numa evidente ressaca amorosa do calor emocional que unia este casal modelo, a meretriz lança uma obra literária onde evidencia alguns detalhes mais apaixonantes deste namoro bonito (até para mim que já tenho vinte anos).
Para uma senhora deste calibre, para uma profissional nesta área, esta obra encontra-se ao nível de uma tese de doutoramento (é mesmo caso para dizer que [el]as... já escrevem livros). Finalmente em Portugal, temos, mais que um livro, uma tese de doutoramento lançada na área da prostituição. Claro que como o nosso país não sabe inovar, toca de colocar impedimentos jurídicos e providências cautelares para sacrificar esta mulher de luta.

No entanto, tenho fé que tudo será resolvido a bem e que poderemos, no seio da nossa família, oferecer este Natal a grande obra desta doutorada Carolina Salgado, cujo nome no futuro virá a constar nas paredes das ruas de Centro a Sul do país (não sei se encostado ou atribuido).

Erm... o que é que a Oprah tem a ver com a prostituição? Se calhar devias-te informar melhor e concluír que o "mais perto" disso que referes e que aconteceu com ela, foi ser violada e abusada sexualmente dos 5 aos 11 anos por um familiar qualquer, culminando isso numa gravidez que ocasionou um aborto espontâneo...
E se te indignam tanto as prostitutas ou as "acompanhantes de famosos", se calhar também devias era começar por fazer um post em que o alvo do mesmo fossem os homens que as procuram, porque se estes não existissem, certamente que o negócio delas também não.

Mariana:

Nada sei felizmente dessa senhora a não ser que é uma pretensiosa e que o seu facciosismo atinge um patamar tão incomensurável, que quando sai à rua está ao nível mais baixo. Se pareço muito frio, azar, não, eu não consigo chorar como as pedras da calçada ao ver aquelas pedinchices lamechas. Além disso se nem os famosos conseguem aproximar-se da Oprah, não ia ser eu. O zezinho que a ia querer ver “de perto”.
Quanto ao problema, se é dos homens ou das mulheres, sou machista quando me apetece, como tal, é esta a minha forma de ver as coisas. Seria cínico faze-lo de outra maneira.

Acho que ver o problema da forma machista como o puseste é que é cínico e hipócrita. Realista seria admitir que a maioria das prostitutas nada tem de "acompanhante de famosos" e não passam de mulheres desesperadas que se entregam a tal ofício por falta de melhor maneira de se sustentarem, acho que não há nenhuma que o faz por querer. Na minha opinião, piores são os homens que a elas recorrem e que ainda têm lata de depois vir mandar bocas sobre o assunto e insulta-las, quando são eles que fazem com que o negócio ainda se mantenha. Ninguém ia vender um produto se para ele não existissem interessados (estando tu em Economia - penso eu - sabes isso melhor que ninguém :P).

Tu és rapariga, não andas e certamente nunca andarás na má vida em que eu nunca andei mas que até conheço...
Daí te digo, que o termo "puta fina"...não foi inventado por mim...e o certo é que sempre existiu...


Sei perfeitamente que a prostituição "de segunda e terceira" (estou em gestão mas ainda me lembro de alguma coisa de sociologia), é praticada por mulheres em total desespero.
Mas nem todas ganham para curar a sida, para sustentar 3 filhos e comprar cavalo (essas sim, sao verdadeiramente vitimas miseraveis e devem ser auxiliadas).
Voltando ao conceito de "puta fina", o termo é grosseiro mas não contém eufemismos, não sei que têm essas de vítima nem de desespero. E sim, faazem-se acompanhar por homens de negócios (eles deixam, claro, mas não é isso que eu estou a discutir aqui..). Essas ganham bem mais que para sustentar uma vida de desespero. É o caso da nossa "doutorada". Nunca irão morrer de fome e não sei qual será a femininista que algum dia as conseguirá defender.

Enviar um comentário
A Mesa de Café

Imprensa Desportiva

a mesa de café Blogger