O último post sobre o Aborto
Esta semana aconteceu algo raro. Consegui concordar com o Miguel Sousa Tavares, completamente!
Mais, o texto dele desta semana no Expresso diz tudo aquilo que eu penso e tenho vindo a dizer.
Destaca:
1. Só pode ser considerado crime aquilo que a consciência colectiva reconhece como tal e não há crime sem pena.
2. Não reconhece quem pratica um aborto como um criminoso, tal como os próprios apoiantes do Não o não fazem.
3. Não percebe a hipocrisia do Sim em não aceitar o termo aborto livre ou liberalização do aborto, quando é, e bem, exactamente isto que acontece.
4. Condena as mulheres que aparecem a gabar-se de terem feito abortos e as feministas que reclamam o direito sobre o próprio corpo.
5. (foi preciso chegar ao último dia de campanha para ver alguém referir isto). Refere o óbvio. Se a vida é tão sagrada porque o acto de acabar com ela ao invés de ser julgado como um homicídio é, como defende MRS e todos os defensores do Não em busca do votos, apenas referida no Código Penal como um crime sem pena. Hipocrisia? Falta de lógica? Ambas!
6. O que é melhor, deixar as mulheres que querem e fazem abortos (e fariam ainda mais se houvesse a despenalização proposta por MRS e Marques Mendes) fazê-lo sem condições ou em clínicas privadas ou dar-lhes as condições para o fazerem e, ainda, poder aconselhá-las e, até, demovê-las desse acto?
Finalmente, e esta é minha, aproveito para destacar o óbvio. MRS e o seu malabarismo legal contribuíram decisivamente para a vitória do Sim. É pena que o Não tenha somado mais uma incoerência ao seu role já extenso.
Mais, o texto dele desta semana no Expresso diz tudo aquilo que eu penso e tenho vindo a dizer.
Destaca:
1. Só pode ser considerado crime aquilo que a consciência colectiva reconhece como tal e não há crime sem pena.
2. Não reconhece quem pratica um aborto como um criminoso, tal como os próprios apoiantes do Não o não fazem.
3. Não percebe a hipocrisia do Sim em não aceitar o termo aborto livre ou liberalização do aborto, quando é, e bem, exactamente isto que acontece.
4. Condena as mulheres que aparecem a gabar-se de terem feito abortos e as feministas que reclamam o direito sobre o próprio corpo.
5. (foi preciso chegar ao último dia de campanha para ver alguém referir isto). Refere o óbvio. Se a vida é tão sagrada porque o acto de acabar com ela ao invés de ser julgado como um homicídio é, como defende MRS e todos os defensores do Não em busca do votos, apenas referida no Código Penal como um crime sem pena. Hipocrisia? Falta de lógica? Ambas!
6. O que é melhor, deixar as mulheres que querem e fazem abortos (e fariam ainda mais se houvesse a despenalização proposta por MRS e Marques Mendes) fazê-lo sem condições ou em clínicas privadas ou dar-lhes as condições para o fazerem e, ainda, poder aconselhá-las e, até, demovê-las desse acto?
Finalmente, e esta é minha, aproveito para destacar o óbvio. MRS e o seu malabarismo legal contribuíram decisivamente para a vitória do Sim. É pena que o Não tenha somado mais uma incoerência ao seu role já extenso.
O NÃO diz "rol"!
Posted by Anónimo | 13/2/07 2:45 da manhã