Os Grandes Franceses
Poitiers é uma cidade pacata localizada a oeste de França , com um nº de habitantes semelhante ao de Coimbra (cerca de 80000), e com uma Universidade tão fascinante – e antiga - como Coimbra. Mas o que impressiona mais nesta cidade francesa é o facto de contrariar todos os estereótipos que normalmente se atribuem a França e aos Franceses: mais concretamente, na questão cultural: franceses, imigrantes e estrangeiros parecem conviver em harmonia. Os habitantes locais recebem bem os turistas; ao contrario do que acontece noutras cidades francesas (como Paris, por exemplo) a nossa presença parece ser desejada.
Por outro lado, tem uma oferta turística invejável: desde a imponente igreja de Notre-Dame (conhecida pela sua fachada, esculpida no séc XII), passando pelo Futuroscope, (um gigantesco parque de diversões futurista capaz de agradar a miúdos e a graúdos), e acabando na própria Universidade (fundada em 1431), dotada de um amplo campus cheio de relvados (a la universidade americana) – não descurando a animação nocturna - Poitiers é, sem dúvida, um local obrigatório de passagem para quem viaja por França.
“Fondée en 1431 par le pape Eugène IV, puis confirmée par les lettres patentes du roi Charles VII, l'Université de Poitiers compte dès l'origine cinq facultés : théologie, droit canon, droit civil , médecine et arts.”
Por cá parece que não aconteceu grande cois... Ah, minto. Aconteceu. Salazar ganhou o programa d’ “Os Grandes Portugueses”, o que deixou muitas almas temerosas e surpreendidas com a representatividade do fascismo em Portugal - o que, diga-se, não tem qualquer cabimento, já que os números provam, precisamente, que o fascismo e os ideais extremistas estão condenados a desaparecer, à esquerda e à direita: o facto de, quer Salazar, quer Cunhal, terem conseguido 20000, 40000 ou 60000 votos prova o quão escassas e apagadas são essas forças, já que naquele que deve ter sido o acto que reuniu mais camaradas desde há muito tempo apenas conseguiram estes resultado. Nada de preocupante, portanto. Preocupante é, sim, a ingratidão com que os portugueses olham, sobretudo, para os nossos humanistas, para aqueles cujo legado não coube no formato reality tv, porque não vendável por nenhuma figura do jet-set cultural português. Mas não me alongo mais n’ “Os Grandes Portugueses”, já que esta parece ser a especialidade do nosso “Mestre”, o maior português deste blog, já que parece não ter perdido pitada desta “saga”.
Por outro lado, tem uma oferta turística invejável: desde a imponente igreja de Notre-Dame (conhecida pela sua fachada, esculpida no séc XII), passando pelo Futuroscope, (um gigantesco parque de diversões futurista capaz de agradar a miúdos e a graúdos), e acabando na própria Universidade (fundada em 1431), dotada de um amplo campus cheio de relvados (a la universidade americana) – não descurando a animação nocturna - Poitiers é, sem dúvida, um local obrigatório de passagem para quem viaja por França.
“Fondée en 1431 par le pape Eugène IV, puis confirmée par les lettres patentes du roi Charles VII, l'Université de Poitiers compte dès l'origine cinq facultés : théologie, droit canon, droit civil , médecine et arts.”
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Por cá parece que não aconteceu grande cois... Ah, minto. Aconteceu. Salazar ganhou o programa d’ “Os Grandes Portugueses”, o que deixou muitas almas temerosas e surpreendidas com a representatividade do fascismo em Portugal - o que, diga-se, não tem qualquer cabimento, já que os números provam, precisamente, que o fascismo e os ideais extremistas estão condenados a desaparecer, à esquerda e à direita: o facto de, quer Salazar, quer Cunhal, terem conseguido 20000, 40000 ou 60000 votos prova o quão escassas e apagadas são essas forças, já que naquele que deve ter sido o acto que reuniu mais camaradas desde há muito tempo apenas conseguiram estes resultado. Nada de preocupante, portanto. Preocupante é, sim, a ingratidão com que os portugueses olham, sobretudo, para os nossos humanistas, para aqueles cujo legado não coube no formato reality tv, porque não vendável por nenhuma figura do jet-set cultural português. Mas não me alongo mais n’ “Os Grandes Portugueses”, já que esta parece ser a especialidade do nosso “Mestre”, o maior português deste blog, já que parece não ter perdido pitada desta “saga”.
"Mas não me alongo mais n’ “Os Grandes Portugueses”, já que esta parece ser a especialidade do nosso “Mestre”, o maior português deste blog, já que parece não ter perdido pitada desta “saga”."
Enfio a carapuça! =P
Posted by José Maria Pimentel | 31/3/07 5:43 da tarde