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Eles não perdoam

Nunca precisaram de mudar, porque sempre foram os melhores. Admirados. Conceituados. Supremos, soberbos. Sublimes. Divindades da retórica e do conhecimento. Nunca precisaram de mudar, porque o mérito era reconhecido em qualquer lado, num mundo seguro, feito de pequenas fronteiras que facilmente controlavam do alto daquela portentosa torre.

Depois chegaram as pedagogices; as “Ciências da Educação”; “Bolonha”. ECTS, segundos ciclos. Cadeiras semestrais. Armas de destruição maciça para gerar o caos naquelas cabeças. “Trabalhos”. Que diabo! Avançar 700 anos em apenas 2 ou 3. É, realmente, pedir muito.

Por isso começaram a falar com os alunos. E surpreenderam-se quando ouviram que estes não trocavam a instituição por nenhuma outra porque reconheciam o ensino que ali lhes era ministrado. Quando ouviram que estes não ligavam às médias tanto quanto pensavam. Que apenas queriam emprego.

“Temos que falar mais com os alunos.”. Pois temos. Melhor: pois têm. Mas até lá queimam-se os últimos cartuchos: “Um 6 é uma belíssima nota”. Não. Eles não perdoam. Tanto que, mutatis mutandis, tudo ficará exactamente na mesma. E ficará muito bem...

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