"Boogeyman" ("Quem tem Medo do Papão?")
a mesa de cafe
Uma interessante pintura da história que mais atemoriza as crianças de muitos povos em todo o mundo, é como eu resumiria este filme. Na verdade, quem é que não se lembra das repetitivas ameaças: “Lava os dentes, senão chamo o Papão”; “Come a sopa, senão chamo o Papão”; “Arruma os brinquedos, senão…”.
Tim é um adulto que passados 15 anos de o seu pai ter saído de casa se apercebe de uma forte reminiscência dos seus traumas de infância. De forma a exorcizar estes temores, procura uma explicação lógica para o desaparecimento do seu pai, quando tinha apenas 8 anos, numa noite de trovoada, pela porta do seu armário. Todo o filme gira em torno destas sucessivas aparições da figura sinistra que é o Papão – e são estes momentos que justificam a sua classificação como filme de Terror. A meu ver poder-se-iam acrescentar mais duas, como Thriller e Suspense, visto que medo (medo como provoca um “Hellraiser”) se sente em poucas partes do filme, para não dizer em quase nenhumas. Talvez a parte em que Tim regressa à sua casa de infância, onde tudo começou, seja a parte mais intensa, mas esta retira alguma surpresa aos acontecimentos, porque mal se fala nesta hipótese, adivinha-se que os eventos principais decorrerão neste espaço.
Contudo, e como comecei por dizer, o filme é uma boa história para incluir estes demónios de infância, e poderia ser melhor se tivessem criado uma figura mais palpável, com mais consistência, mais realista. A figura de esqueleto está um pouco gasta, e provoca tudo menos medo, quando parece saída do Resident Evil. Tirando isso, o desempenho de actores pouco badalados pode-se dizer que é bastante bom. A forma como foi filmado também ajuda a criar uma certa atmosfera de tensão, com planos característicos deste tipo de filmes em que, por exemplo, o actor anda lentamente pelo corredor até que de repente se fecha uma porta ou uma janela, surge um monstro verde com uma faca ou meia dúzia de fantasmas/ espíritos saltam do candeeiro. No entanto, estes clichés não favorecem em nada a tentativa de criar um filme único, contribuem para que seja apenas mais um. Mas também não me parece que este filme tivesse outro objectivo…
Mas como quem gosta verdadeiramente de cinema, gosta de todo o cinema, recomendo que vejam…
Uma interessante pintura da história que mais atemoriza as crianças de muitos povos em todo o mundo, é como eu resumiria este filme. Na verdade, quem é que não se lembra das repetitivas ameaças: “Lava os dentes, senão chamo o Papão”; “Come a sopa, senão chamo o Papão”; “Arruma os brinquedos, senão…”.
Tim é um adulto que passados 15 anos de o seu pai ter saído de casa se apercebe de uma forte reminiscência dos seus traumas de infância. De forma a exorcizar estes temores, procura uma explicação lógica para o desaparecimento do seu pai, quando tinha apenas 8 anos, numa noite de trovoada, pela porta do seu armário. Todo o filme gira em torno destas sucessivas aparições da figura sinistra que é o Papão – e são estes momentos que justificam a sua classificação como filme de Terror. A meu ver poder-se-iam acrescentar mais duas, como Thriller e Suspense, visto que medo (medo como provoca um “Hellraiser”) se sente em poucas partes do filme, para não dizer em quase nenhumas. Talvez a parte em que Tim regressa à sua casa de infância, onde tudo começou, seja a parte mais intensa, mas esta retira alguma surpresa aos acontecimentos, porque mal se fala nesta hipótese, adivinha-se que os eventos principais decorrerão neste espaço.
Contudo, e como comecei por dizer, o filme é uma boa história para incluir estes demónios de infância, e poderia ser melhor se tivessem criado uma figura mais palpável, com mais consistência, mais realista. A figura de esqueleto está um pouco gasta, e provoca tudo menos medo, quando parece saída do Resident Evil. Tirando isso, o desempenho de actores pouco badalados pode-se dizer que é bastante bom. A forma como foi filmado também ajuda a criar uma certa atmosfera de tensão, com planos característicos deste tipo de filmes em que, por exemplo, o actor anda lentamente pelo corredor até que de repente se fecha uma porta ou uma janela, surge um monstro verde com uma faca ou meia dúzia de fantasmas/ espíritos saltam do candeeiro. No entanto, estes clichés não favorecem em nada a tentativa de criar um filme único, contribuem para que seja apenas mais um. Mas também não me parece que este filme tivesse outro objectivo…
Mas como quem gosta verdadeiramente de cinema, gosta de todo o cinema, recomendo que vejam…
bem, eu já vi esse filme e devo confessar que fui sem referências nenhumas. O critério para a escolha foi simplesmente o horário. Não achei nada de particular, porque, como disseste, acaba por ser igual a tantos outros. Tem piada na sua mensagem, mas, como também referiste, há demasiados clichés.
sim, dei alguns saltos, mesmo nas partes óbvias, mas eu não sou referência para ninguém nesse aspecto:P
Posted by Alice | 18/7/05 2:42 da tarde