Ruídos do Além
a mesa de cafe
O imprevisível acontece. Quando temos em mente uma coisa, sai-nos sempre outra, o contrário. Hoje tinha em mente ir ver “A Guerra dos Mundos”. Hoje acabei por ir ver o “Ruídos do Além”, porque os bilhetes para este primeiro estavam esgotados. Damn… Fica para amanhã.
Não sou grande apreciador de filmes de terror/ suspense, thrillers ou coisas do género. Há, contudo, alguns que me surpreendem, dentro deste género; “The Others” foi um deles, este nem por isso.
O filme é, essencialmente, um aproveitamento da fórmula em que se mistura ficção com realidade; começa com uma frase de Thomas Edison, que não sei reproduzir aqui, mas que nos alerta para a possibilidade de haver uma máquina que capte ruídos ou vozes de mortos, para nos fazer acreditar, desde o início, que aquilo no fundo até pode (ou poderia) ser verdade. A partir daí, é suposto acompanharmos amedrontados a busca de Jonathan Rivers, arquitecto incrédulo da morte da sua mulher, grávida de um segundo filho seu, de uma forma de contactar com ela e com o mundo dos espíritos. Esta busca surge quando um homem misterioso lhe jura que pode contactar com pessoas mortas, utilizando para esse efeito, tão-somente, um qualquer aparelho que funcione por ondas de rádio.
É obvio que, visto ser um filme, este procedimento dá resultado, o que leva Jonathan a utilizar o método de forma obsessiva, coisa que se revelará bastante perigosa…
Muito sinteticamente, diria que dá para mandarmos uns saltos da cadeira e evitarmos aparelhos de rádio nas horas seguintes. A história está razoável, os actores são, de uma forma geral, bastante bons (e não muito conhecidos). Dado o(s) género(s) a que pertence, o filme vive muito de portas a tremerem, música que se vai adensando e gritos quando menos (ou melhor, quando mais) se espera
Se puderem vejam…
O imprevisível acontece. Quando temos em mente uma coisa, sai-nos sempre outra, o contrário. Hoje tinha em mente ir ver “A Guerra dos Mundos”. Hoje acabei por ir ver o “Ruídos do Além”, porque os bilhetes para este primeiro estavam esgotados. Damn… Fica para amanhã.
Não sou grande apreciador de filmes de terror/ suspense, thrillers ou coisas do género. Há, contudo, alguns que me surpreendem, dentro deste género; “The Others” foi um deles, este nem por isso.
O filme é, essencialmente, um aproveitamento da fórmula em que se mistura ficção com realidade; começa com uma frase de Thomas Edison, que não sei reproduzir aqui, mas que nos alerta para a possibilidade de haver uma máquina que capte ruídos ou vozes de mortos, para nos fazer acreditar, desde o início, que aquilo no fundo até pode (ou poderia) ser verdade. A partir daí, é suposto acompanharmos amedrontados a busca de Jonathan Rivers, arquitecto incrédulo da morte da sua mulher, grávida de um segundo filho seu, de uma forma de contactar com ela e com o mundo dos espíritos. Esta busca surge quando um homem misterioso lhe jura que pode contactar com pessoas mortas, utilizando para esse efeito, tão-somente, um qualquer aparelho que funcione por ondas de rádio.
É obvio que, visto ser um filme, este procedimento dá resultado, o que leva Jonathan a utilizar o método de forma obsessiva, coisa que se revelará bastante perigosa…
Muito sinteticamente, diria que dá para mandarmos uns saltos da cadeira e evitarmos aparelhos de rádio nas horas seguintes. A história está razoável, os actores são, de uma forma geral, bastante bons (e não muito conhecidos). Dado o(s) género(s) a que pertence, o filme vive muito de portas a tremerem, música que se vai adensando e gritos quando menos (ou melhor, quando mais) se espera
Se puderem vejam…
Eu não sou crítico de Cinema. Penso aliás que me falta uma determinada sensibilidade para isso. Mas, ainda assim, pude aperceber-me de que, como disseste, os "saltos da cadeira" acontecem, não quando menos se espera, mas sim, quando mais se espera. Ora, estou eu enganado ou o propósito deste tipo de filme é justamente apanhar-nos desprevenidos, pregando-nos um susto quando menos esperamos?
Neste campo, este filme está claramente mal, pois o realizador optou por adensar o ambiente de cada cena de suspense, de modo a que a assistência (neste caso falo por mim) já sabia quando iria ser, "supostamente" surpreendida.
Ainda assim, não é uma perda de tempo para quem queira ir ver um bom filme. Para quem queira ir apanhar uns sustos... mais vale alugar um "The Others"....
Posted by José Maria Pimentel | 9/7/05 3:56 da tarde