Ainda a Lei do Tabaco
É algo de muito curioso o que se passa com a discussão desta Lei.
Tenho ouvido, nos últimos dias, diversas queixas. No entanto, estas passam quase sempre pela crítica feroz à proibição nos Restaurantes, Cafés, Bares e Discotecas.
É extraordinário: Com tantas falhas (não falando do lado paternalista) a apontar à nova Lei, porquê a insistência no que é, no mínimo, defensável?
Não é (muito mais) inqualificável a proibição em Centros Comerciais e, pior, Gabinetes ou Escritórios (que são, na maioria do tempo, frequentados apenas por uma pessoa)?
Isto sim, devia ser mudado!
P.S. Ainda a propósito da crónica cujo excerto consta do post anterior, devo ressalvar que, à excepção dos trechos que correspondem aos habituais (e aqui levados ao extremo) devaneios imoderados do MST, concordei com grande parte das coisas referidas, entre as quais as evidentes imbecilidades da Lei que apontei atrás.
Faço minhas as tuas palavras no que se refere à declaração do Miguel Sousa Tavares: exceptuando a visão sempre demasiado facciosa e unilateral dele, as suas palavras acabam por ser, tal como disse num comentário anterior, a mais pura das realidades, pois é de uma demagogia profunda apresentar uma lei fundamentalista contra o tabaco quando o estado acaba por ser, de forma indirecta, um dos vendedores. É mais uma das prioridades absolutas do governo Socrates. Isto e, enquanto corta na saúde e na educação e aumenta os impostos em abundância, com base em argumentos de natureza financeira, investe fundos numa medida "absolutamente vital" para a nossa sociedade: a descida do IVA para os ginásios. Vale a pena comentar??
Nota: Não sei se viram o texto de Helena Matos no público de 8 de Janeiro, intitulado "PM ou Personal Trainer", sobre o primeiro-ministro português. Está óptimo e se não o viram podem encontrá-lo aqui:
http://papaacordas.blogspot.com/2008/01/pm-ou-personal-trainer.html
Posted by
Anónimo |
11/1/08 6:41 da tarde