Lições de Vida
a mesa de cafe
A maior parte dos visitantes deste blog (maneira subtil de dizer que temos 9 ou 10 visitantes) sabem, certamente, que fomos em viagem de finalistas para Andorra, Pas de La Casa, um amontoado de megastores e casas de pedra no extremo da Grand Valira. Sabem (ou calculam) que a principal actividade foi, obviamente, o Ski e o Snowboard. E suspeitam que, jovens como somos, pensaríamos que dominávamos perfeitamente quer um, quer outro. Bem, pode-se dizer que não nos saímos muito mal; mas também estivemos provavelmente longe daquilo que seria de esperar. Mas pronto, chegou para divertir, e o Ski em grupo foi um grande ponto de convívio que proporcionou bastantes momentos de diversão, principalmente com as quedas.
Só que acontece que, estúpidos como somos nesta idade, o sentimento de invencibilidade e imortalidade nos preenche o corpo e a alma; e que só nós o detemos (obviamente). Isto só para dizer que, aquando mais uma subida de pista pelo Teleski (aquelas cadeiras que se parecem, como o próprio nome indica, com um teleférico), reparamos num senhor, já de certa idade (ou pelo menos assim aparentava), com uma tremenda dificuldade em calçar o ski, dado o declive em que se encontrava. Quando finalmente conseguiu, para voltar à pista começou a escorregar de uma forma bastante tosca, curvado, a fraquejar. Buçais como somos, a risada foi geral. “Olhó’ velho! Jazus! Chega-lhe!”. O homem não reparou, felizmente para nós, e infelizmente para ele, que poderia saborear a sua vingança poucos minutos mais tarde. Assim, quando descia despreocupado, já noutra vez, qual não foi o meu baque quando passa por mim o mesmo homem, em sprint e em paralelos. Acredito que a sua alma me tenha piscado o olho e tenha dito: “Toma lá, ó espertalhão…”. Deveria ter enterrado a cabeça na neve e congelar de vergonha. Não o fiz, deveria ter feito. Mas pelo menos aprendi a não gozar mais com supercotas.
É...a vida tem destas coisas…
A maior parte dos visitantes deste blog (maneira subtil de dizer que temos 9 ou 10 visitantes) sabem, certamente, que fomos em viagem de finalistas para Andorra, Pas de La Casa, um amontoado de megastores e casas de pedra no extremo da Grand Valira. Sabem (ou calculam) que a principal actividade foi, obviamente, o Ski e o Snowboard. E suspeitam que, jovens como somos, pensaríamos que dominávamos perfeitamente quer um, quer outro. Bem, pode-se dizer que não nos saímos muito mal; mas também estivemos provavelmente longe daquilo que seria de esperar. Mas pronto, chegou para divertir, e o Ski em grupo foi um grande ponto de convívio que proporcionou bastantes momentos de diversão, principalmente com as quedas.
Só que acontece que, estúpidos como somos nesta idade, o sentimento de invencibilidade e imortalidade nos preenche o corpo e a alma; e que só nós o detemos (obviamente). Isto só para dizer que, aquando mais uma subida de pista pelo Teleski (aquelas cadeiras que se parecem, como o próprio nome indica, com um teleférico), reparamos num senhor, já de certa idade (ou pelo menos assim aparentava), com uma tremenda dificuldade em calçar o ski, dado o declive em que se encontrava. Quando finalmente conseguiu, para voltar à pista começou a escorregar de uma forma bastante tosca, curvado, a fraquejar. Buçais como somos, a risada foi geral. “Olhó’ velho! Jazus! Chega-lhe!”. O homem não reparou, felizmente para nós, e infelizmente para ele, que poderia saborear a sua vingança poucos minutos mais tarde. Assim, quando descia despreocupado, já noutra vez, qual não foi o meu baque quando passa por mim o mesmo homem, em sprint e em paralelos. Acredito que a sua alma me tenha piscado o olho e tenha dito: “Toma lá, ó espertalhão…”. Deveria ter enterrado a cabeça na neve e congelar de vergonha. Não o fiz, deveria ter feito. Mas pelo menos aprendi a não gozar mais com supercotas.
É...a vida tem destas coisas…