Será que convivemos com Extra-Terrestres?
Penso que esta é uma questão que nos intriga a todos, pois vivemos divididos entre o cepticismo e as aliciantes provas que constantemente nos mostram na Televisão.
Mas, esta questão implica muito mais do que a existência ou não de Vida Inteligente no Espaço, o que me parece quase certo, dada a infinidade de Sistemas e Galáxias existentes.
Com efeito (mais uma vez), para que possamos realmente ter visitantes vindos de longe (como o Papa), é necessário um conhecimento muitíssimo mais avançado do que o nosso; caso contrário é praticamente impossível (para não dizer mesmo impossível). Passo a explicar:
Começa no facto de o nosso Sistema Solar (onde é quase certo sermos a única forma de vida inteligente) ser ENORME. Por exemplo, se as representações deste que aparecem nos livros escolares estivessem correctas (ou seja, se àquela escala reduzidíssima as distâncias entre os vários planetas estivessem correctas), Plutão estaria a cerca de 7km da terra (nos livros está a 10cm). Mais, isto corresponde apenas a 1/50000 do tamanho do nosso Sistema Solar! É difícil de Imaginar, ainda mais se pensarmos que isto não é nada quando comparado com o tamanho da nossa galáxia, e mais ainda do Universo. Mas não é tudo. Partindo do pressuposto de que se pudesse viajar a Velocidade da Luz (Einstein - o nosso amigo - disse que esta velocidade não era ultrapassável por um corpo material, teoria que ainda vigora...), o sítio mais próximo da terra onde poderia eventualmente haver vida estaria a 200 anos-luz. Ou seja, se estes seres nos vissem, veriam....Napoleão.... e para cá chegarem teriam que estar no mínimo a viajar hà 200 anos (se o fizessem à velocidade da Luz), com todas as impossibilidades que isso contém...Como se deduz, é muitíssimo complicado ou praticamente impossível que exista vida extraterrestre no nosso planeta....
Contudo, isto é só um exercício de dedução baseado no que agora sabemos. Pode estar errado!
Quando me apercebi desta realidade, confesso que passei a ser ainda mais céptico em relação àquelas naves e àqueles seres semi-liofilizados que nos querem à viva força impingir, mas, nunca se deve dizer nunca!
Pessoalmente acredito que «eles» existam. Seria um desperdício de espaço enorme andarmos sozinhos por aqui(alguém já viu as semelhanças entre o Ratzinger e o gajo do Star Wars? Se n, mandem-me o vosso contacto eu mando-vos por mail:P) lol.
Quando falas em tempo e física e essas coisas todas, eu admito que de Física não percebo um boi, mas será que o próprio tempo não é relativo? andarmos 200 anos (em tempo terrestre) a viajar pelo espaço n significa necessariamente que sejam 200 anos «lá fora». Não sei se me faço entender... Mas o Universo é tão extenso que acho que neste momento a maior parte das coisas q podemos fazer é especular e mais nada.
Deixando uma citação aqui dum «amigo» meu, que isto até pode ter algo a haver com o q eu tava a tentar dizer: «O tempo não sabe nada, O tempo não tem razão, O tempo nunca existiu, o tempo é nossa invenção» (Jorge Palma)
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Alexandre Carvalho |
3/5/05 5:01 da manhã
200 Anos-luz... é uma medida de velocidade. Significa que se eles viajassem à velocidade da luz demoravam 200 anos a chegar cá (provavelmente, muito mais, pois isto é se eles viessem do sitio mais próximo do nosso sistema solar...) Só para teres uma ideia, se tentássemos ir a um desses planetas com a tecnologia que dispomos hoje, pode-se dizer que nunca lá chegávamos...
Supostamente (já foi provado), é impossível ultrapassar a velocidade da luz, por isso é que eu digo que é impossível eles chegarem cá, a não ser que estejam memo muito avançados!
Manda-me sff o mail do Ratzinger, o meu mail é: taggy00@hotmail.com tks ;)
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José Maria Pimentel |
3/5/05 7:19 da tarde
creio que seriam 200 anos para nós que ficávamos, Zé Maria - ao viajar à velocidade da luz toda a perspectiva e efeitos do tempo mudam. Nunca sei se o cálculo dos anos-luz é feito com base na perspectiva do viajante ou do que fica. Em teoria seria possível nós viajarmos para o futuro através desse mecanismo. Já voltar...
Pedro
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Pedro Monteiro |
3/5/05 8:46 da tarde
Não pá! 200 Anos-luz, é uma medida de velocidade como quilómetro; significa a quantidade de que demoras a viajar à velocidade da luz até um certo lugar. Quanto à pergunta, tenho quase a certeza que tem a ver com o que fica, em relação ao qual o outro viaja à velocidade da luz, mas, inversamente, também tem a ver com o que viaja, porque este afasta-se a velocidade da luz do que fica!
A luz (ou imagem) que a terra projecta para o espaço chegaria a este imaginário planeta 200 anos depois de ter "saído" da terra, pelo que se os E.Ts observassem o nosso planeta agora veriam a Revolução Francesa. Do mesmo modo, as estrelas que nós vemos no espaço podem ter já desaparecido há séculos; e se o sol desaparecesse, demoraríamos 8 minutos a apercebermo-nos.
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José Maria Pimentel |
3/5/05 10:53 da tarde
Ah, quanto às viajens no tempo; é realmente esta a base das teorias que defendem essa possibilidade. A mim parece-me possivel observar o passado, mas interagir nele, axo....pouco provável
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José Maria Pimentel |
3/5/05 10:54 da tarde
O que eu dizia, Zé, é que provavelmente quem viajasse esses 200 anos (para nós que ficamos) teria uma viagem significativamente mais curta. Aliás, creio que o Einstein deu o exemplo: um irmão gêmeo que viajasse durante 50 anos à velocidade da luz voltaria praticamente na mesma enquanto que o que ficou estaria 50 anos mais velhos. Ou seja, em teoria, era possível viajar para o futuro e interagir com ele. Notável!
Pedro
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Pedro Monteiro |
4/5/05 12:55 da tarde
Zé, a coisa do Ratzinger é isto:
http://photos1.blogger.com/img/293/3756/640/Ratzinger-e-Imperador.jpg
;-)
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Mariana |
4/5/05 1:13 da tarde
Quem viajasse a essa velocidade demoraria 200 anos, na mesma. O que aconteceria é que, se viajasse a velocidade da luz, não envelhecia, mas viajava aquela distância brutal. O qe é dificil é enconmtrar forma de uma nave poder viajar 200 anos...
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José Maria Pimentel |
4/5/05 2:24 da tarde