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Nota

a mesa de cafe

Isto é chover no molhado, mas só mais um pequeno reparo: o Hino Nacional canta-se de mão no coração, não de braço direito erguido…Seus…seus…tudo o que já chamei!

é par estar mais perto de Deus! :P

pah, isso é um bocado treta. isso do hino ter que ser com a mão no coração tresanda aos dogmas religiosos em que as pessoas se auto-dogmatizam... porque é assim e tem que ser.
se eu decidir cantar o hino, canto como me sentir e achar que devo cantar. como qualquer outra música.
se eles decidirem cantar o hino com o braço direito erguido, n me choca nem fico minimamente indignado. se eles o fazem «porque tem de ser», então sinto pena dos que não sabem pensar por si. tanto os que levantam o punho, como os que põem a mão no coração...

Sempre o cantou estou bebado, em 80% dos casos a urinar nalguma árvore ou num muro. Daí que não seja a altura mais conveniente para por a mão em qualquer sitio acima do tronco...
Já agora fica aqui um pequeno exercicio para treinarem para 3a feira:
Dados os acontecimentos da questao anterior, sabendo que estoua cantar o hino sabendo que estou a urinar? Pode recoorrer à defenição de Probabilidade Condicionada se o desejar.

Sim...eu normalmente canto o hino a fazer um pirete, coisa que se deve ao tendão que tenho deslocado no dedo médio. Pode ser com o braço direito ou esquerdo levantado, ou enquanto uma sueca me faz um broche. É conforme sinto que devo cantar.
Ah, quando nos jogos de Portugal no Euro o cantei com a mão no coração foi porque tinha uma freira ao meu lado de crucifixo em riste.


Whatever...

Eu normalmente quando canto o hino canto em pé e o resto é apenas uma questão de respeito - e, sim, a saudação nazi não é respeito, é uma ofensa para com a tradição democrática republicana.
Um dos momentos, para mim, mais tocantes a ouvir o hino foi no funeral do Álvaro Cunhal. Pelo simbolismo. Cunhal não cantou o hino em 75. Na sua morte, tocar o hino e a Internacional (melodiosa!) foi, pois, um gesto profundamente simbólico do Homem que ele foi. Caso o 25 de Novembro tivesse falhado poderíamos estar a enterrar um monstro como disse o José Júdice (afinal ele é de esquerda ou direita?), mas tal não aconteceu e, por isso, enterramos um homem que lutou, até uma dada altura, pela liberdade e que se manteve fiel aos valores da igualdade e justiça social. E não prestar uma homenagem a essa pessoa - ao que foi, não ao que podia ser - é um erro.

Pedro

O José Júdice é um simpático advogado que se desfaz em simpatias sempre que há algum evento na “Quinta das Lágrimas”, propriedade que é dele e que, pelos vistos, lhe rouba muito tempo. Paralelamente, vai dizendo também algumas coisas simpáticas à comunicação social, que agrada também à raça de gestores do PSD, em que vê uma boa equipa para futuramente tomar as rédeas do negócio.

Ou pelo menos é “o que se diz”…

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