A Direita é inconsequente
a mesa de cafe
A forma como Marques Guedes e a direita em geral regulam a sua participação política é digna de se louvar. Como ainda não conseguiram encontrar medidas com que combater as medidas do Governo de Sócrates, centram todo o seu contributo em questões mínimas, (ouvir a bancada do CDS discursar sobre a violência nas escolas é de chorar a rir – será que no S. João de Brito ou nos Salesianos do Estoril também era assim?) chistes e provocações de extrema vacuidade, que vão desde a espantosa descoberta de que Sócrates (e aliás, Marques Mendes) não iria ficar com as secretárias de Santana Lopes até à mais recente insistência numa possível “falta de autoridade” do primeiro-ministro sobre os restantes ministros: ou seja, deve ser, provavelmente, necessário, que o Governo, para que assegure estabilidade, adopte uma lógica de pensamento único; o facto de Campos e Cunha discordar em certos pontos de José Sócrates (num artigo de opinião) é imediatamente entendido como um princípio de uma tragédia, tal como a sua substituição será. E se não for, deverá ser, porque o único objectivo da direita com este tipo de participação política é derrubar com retórica e mesquinhez um Governo eleito com maioria. E depois vêem energúmenos como Nuno Melo solicitar, com vigor e convicção, a demissão de Freitas do Amaral. O insolente menino de boas famílias esquece que lhe deve o facto de poder estar sentado no Parlamento (e mesmo sem saber construir uma frase…!); aliás, não esquece, nunca o soube e, provavelmente, nunca saberá, porque as suas intervenções de “adolescente mimada” (como diz RAP acerca da atitude do CDS em relação a Freitas do Amaral) bloqueiam qualquer possibilidade de digerir algum assunto com lucidez. Vem falar de “interesse nacional”, quando o único interesse nacional que pode resultar da sua pessoa é com sua demissão, pelo menos para a nação não ter de o ouvir…O único "interesse nacional" é a preservação da democracia, e era conveniente que estas bestas começassem a perceber isso (ou será que não lhes convém?)
Eu, pessoalmente, recuso-me a digerir o discurso proferido pela imprensa, tão…servil…Será que não há nenhum salvador da nação a controlar esta marioneta? Dá-me cada vez mais a impressão que sim…
A forma como Marques Guedes e a direita em geral regulam a sua participação política é digna de se louvar. Como ainda não conseguiram encontrar medidas com que combater as medidas do Governo de Sócrates, centram todo o seu contributo em questões mínimas, (ouvir a bancada do CDS discursar sobre a violência nas escolas é de chorar a rir – será que no S. João de Brito ou nos Salesianos do Estoril também era assim?) chistes e provocações de extrema vacuidade, que vão desde a espantosa descoberta de que Sócrates (e aliás, Marques Mendes) não iria ficar com as secretárias de Santana Lopes até à mais recente insistência numa possível “falta de autoridade” do primeiro-ministro sobre os restantes ministros: ou seja, deve ser, provavelmente, necessário, que o Governo, para que assegure estabilidade, adopte uma lógica de pensamento único; o facto de Campos e Cunha discordar em certos pontos de José Sócrates (num artigo de opinião) é imediatamente entendido como um princípio de uma tragédia, tal como a sua substituição será. E se não for, deverá ser, porque o único objectivo da direita com este tipo de participação política é derrubar com retórica e mesquinhez um Governo eleito com maioria. E depois vêem energúmenos como Nuno Melo solicitar, com vigor e convicção, a demissão de Freitas do Amaral. O insolente menino de boas famílias esquece que lhe deve o facto de poder estar sentado no Parlamento (e mesmo sem saber construir uma frase…!); aliás, não esquece, nunca o soube e, provavelmente, nunca saberá, porque as suas intervenções de “adolescente mimada” (como diz RAP acerca da atitude do CDS em relação a Freitas do Amaral) bloqueiam qualquer possibilidade de digerir algum assunto com lucidez. Vem falar de “interesse nacional”, quando o único interesse nacional que pode resultar da sua pessoa é com sua demissão, pelo menos para a nação não ter de o ouvir…O único "interesse nacional" é a preservação da democracia, e era conveniente que estas bestas começassem a perceber isso (ou será que não lhes convém?)
Eu, pessoalmente, recuso-me a digerir o discurso proferido pela imprensa, tão…servil…Será que não há nenhum salvador da nação a controlar esta marioneta? Dá-me cada vez mais a impressão que sim…
Marques Guedes ou Marques Mendes? Há uma terceira e estranha hipótese, a hibridação de Marques Mendes e Nobre Guedes, porém, creio que isso se chamaria Paulo Portas...
Contudo, belo artigo!
Pedro
Posted by Pedro Monteiro | 21/7/05 6:46 da tarde
Marques Guedes é o que costuma estar ao lado de Marques Mendes, e foi o que deu, ultimamente, uns brilhantes pareceres à comunicação social. O outro (Marques Mendes) veio a propósito do "escândalo" das secretárias...
Posted by António Pedro | 21/7/05 8:37 da tarde
"deve ser, provavelmente, necessário, que o Governo, para que assegure estabilidade, adopte uma lógica de pensamento único; o facto de Campos e Cunha discordar em certos pontos de José Sócrates (num artigo de opinião) é imediatamente entendido como um princípio de uma tragédia"
Não é uma tragédia. Mas, visto que as principais acções do governo se centram nas questões económicas, é, no mínimo, estranho que o Ministro das Finanças tenha opiniões diferentes das do Governo. Quando este tipo de coisas acontecia no Governo de Santana Lopes chamavam-lhes Trapalhadas, agora é tudo normalíssimo...
Proponho-te, também um exercício: Volta ao passado e repara que o tipo de declarações que vês se verificaram com as bancadas de esquerda. Verifica, então se manténs a mesma opinião?
Posted by José Maria Pimentel | 21/7/05 11:26 da tarde
Prefiro responder-te com um comment a um post de VLX, no Mar Salgado:
"(...)LEGITIMIDADE... o governo do Santana foi herdado, o do Sócrates foi ganho nas urnas! Acresce, ainda, que o País sofreu demais (vê o valor do défice escondido por vários governos consecutivos -Guterres, Durão e Santana - sendo que nos 2 últimos foi feito por quem se legitimava como protector da razão e da contenção). Haja decoro, e olha que eu não sou socialista nem voto à esquerda!!!
Deixo-te uma definição minha:
Demagogia: são os defeitos que encontramos nos outros para justificar os nossos...
Portugal precisa de ideias, Vasco, não de críticas continuadas. E não falo de ti, o meu comentário não é particular, falo sim deste povo solidário na desgraça e muito distante do sucesso da Europa!"
Se o quiseres ler todo:
http://marsalgado.blogspot.com/2005/07/amigos-amigos.html
Posted by António Pedro | 23/7/05 2:44 da manhã