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"Mean Girls"


Passados alguns dias de ver o filme, momento em que aquela sensação pós-filme já passou (ou seja, em que todas as sensações que advêm do constante tom de humor gritante já se dissiparam), pouco haverá a dizer acerca de “Mean Girls” (“Giras e Terríveis”, em Português) – embora haja mais para dizer do que aquilo que inicialmente se pensava.
Estava a precisar de algo que me pusesse 2h em frente à televisão sem pensar em rigorosamente nada. Uma daquelas tardes de Domingo, se bem me entendem. Olhei para a capa do DVD, com a Lindsay Lohan e com outras 3 raparigas de igual bom aspecto (que chamam à atenção, quer se queira, quer não…) e pensei: “na mouche”.
Preparei-me para assistir ao meu 104º “teen movie”, sem grandes expectativas. Uma historiazeca de uma rapariga que vem de África para uma “high school” americana, onde se confronta com uma realidade que, como ela própria descreve, se assemelha em muito ao comportamento da fauna que se acostumou a observar. Claro que Cady (Lindsay Lohan - a dita) não se limitará a permanecer à margem, e terá de nos ensinar uma grande lição de vida, que é basicamente passar-de-excluida-a-“plástica(nome dado ao grupinho de jovens fúteis da escola)”-ver-como-se-tornou-má-e-tornar-se-boazinha-outra-vez-enquanto-conquista-o-namorado-e-volta-a-ter-boas-notas (não sei porquê, mas acho que acabei de resumir o filme).
Se o filme fosse só isto, seria mais um “teen movie”, muito “American Pie” and so on. Mas há outro lado muito bem explorado no filme, que é o comportamento feminino, especialmente nas adolescentes. As intrigas (este aspecto abunda em todos os seres da espécie), a superficialidade, o crónico excesso de peso, a obsessão com o vestuário, a afirmação precoce…enfim…características que estão muito bem apanhadas e bem interpretadas por Rachel McAdams (Regina no filme), a rival mas simultaneamente amiga de Cady. Foi, aliás, um estudo de uma psicóloga norte-americana que motivou Tina Fey (a argumentista) a escrever e a realizar o filme. Não tenham a mínima dúvida que este está muito perto da realidade que é uma “high school” americana (quem as visitou assim o diz…) ou até mesmo de um liceu português (se bem que um pouco exagerado – apesar de tudo ainda somos portugueses…). “Mean Girls” (como o próprio nome indica, “raparigas más”) é um filme que escapa eximiamente ao cliché da comédia idiota de adolescentes, oferecendo-nos com boas doses de humor inteligente um cinema reflexivo. Não demasiado, claro.

As intrigas (este aspecto abunda em todos os seres da espécie)

Não abunda nada... *humpf*

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