Latada 2005
a mesa de cafe
Até hoje nunca tinha percebido como raio é que um ano com “tesouradas” e “sanções de unhas” à perna poderia ser “o melhor ano da Universidade”. Até que vieram os Convívios. Gente nova. Padrinho. Latada. Baptismo. Jantares. Enfim, toda uma série de apetrechos que se não me convencerem que este foi, de facto, o melhor ano, ficarão na minha memória por muitos e bons anos.
No que diz respeito à Latada, ou melhor, ao cortejo em si, lembro-me de pensar ser impossível perspectivar qualquer tipo de diversão de collants, no meio de estudantes bêbados. Na verdade, provou ser mais do que isso – ver todos os amigos a fazerem figuras tristes e rirem-se delas é fantástico. Passar uma tarde inesquecível no meio de gente da nossa faculdade é uma possível definição para o cortejo da Latada. Durou pouco, e vai deixar saudades.
Outro aspecto que, apesar de não me ter surpreendido muito, merece ser elogiado, foi as Noites da Latada. Apesar do espaço ser pequeno, e da tenda não ter conseguido abrigar toda a gente da chuva, passei noites muito boas lá, com boa música e bom ambiente. À partida não dava nada pelo cartaz, e uma vez mais, surpreendi-me com a qualidade dos concertos, que me pareceram mais animados até que os das próprias “Noites do Parque”: Orishas deram um concerto bastante animado, e provas daquilo que valem ao vivo. Honestamente, fiquei com pena de ter ido para lá tão tarde. Squeeze Theeze Pleeze foi, provavelmente, o melhor concerto que vi lá: se já gostava bastante desta banda de Cantanhede, a sua prestação ao vivo só me fez admirá-los mais; arriscar-me-ia a dizer que são o melhor que temos de Pop/ Rock em Portugal (apesar de, lamentavelmente, não cantarem em português). Pareceram-me ter, principalmente, dois excelentes guitarristas, para além de um vocalista que mostra bastante à vontade e experiência em palco – o “cover” que fizeram do Single de Madonna, “Material Girl” (Boy, neste caso) estava simplesmente excepcional.
A noite de Xutos e Pontapés não me agradou assim muito; esqueceram-se que estavam numa Latada e que, precisamente por isso, nunca iria ser aquele o melhor concerto da vida deles – perderam-se em músicas não muito conhecidas pelo grande público, que esperava ouvir, uma vez mais, os mesmos Xutos de sempre.
Outra agradabilíssima surpresa foi o concerto do Quim Barreiros, e julgo não ser necessário explicar porquê. O homem é, definitivamente o maior. Faz a festa sozinho.
Mas, na minha opinião, o grupo pelo qual não dava mesmo nada, e que deu um concerto igualmente soberbo, foi Orxestra Pitagórica. É inacreditável. É lógico que das letras ninguém espera nada (apesar da adaptação “Não vás para o Dubai” do ultra hit de Bob Marley “No Woman no Cry” me ter feito rir a sério), mas em relação à instrumental fiquei boquiaberto. Têm dois excelentes guitarristas e um excelente baterista, que tocaram fenomenalmente quer a “Seven Nation Army”, dos White Stripes, quer um medley, como já disse, de Bob Marley, que também me ficará na memória.
Duvido que algum dia esqueça esta Latada…
Até hoje nunca tinha percebido como raio é que um ano com “tesouradas” e “sanções de unhas” à perna poderia ser “o melhor ano da Universidade”. Até que vieram os Convívios. Gente nova. Padrinho. Latada. Baptismo. Jantares. Enfim, toda uma série de apetrechos que se não me convencerem que este foi, de facto, o melhor ano, ficarão na minha memória por muitos e bons anos.
No que diz respeito à Latada, ou melhor, ao cortejo em si, lembro-me de pensar ser impossível perspectivar qualquer tipo de diversão de collants, no meio de estudantes bêbados. Na verdade, provou ser mais do que isso – ver todos os amigos a fazerem figuras tristes e rirem-se delas é fantástico. Passar uma tarde inesquecível no meio de gente da nossa faculdade é uma possível definição para o cortejo da Latada. Durou pouco, e vai deixar saudades.
Outro aspecto que, apesar de não me ter surpreendido muito, merece ser elogiado, foi as Noites da Latada. Apesar do espaço ser pequeno, e da tenda não ter conseguido abrigar toda a gente da chuva, passei noites muito boas lá, com boa música e bom ambiente. À partida não dava nada pelo cartaz, e uma vez mais, surpreendi-me com a qualidade dos concertos, que me pareceram mais animados até que os das próprias “Noites do Parque”: Orishas deram um concerto bastante animado, e provas daquilo que valem ao vivo. Honestamente, fiquei com pena de ter ido para lá tão tarde. Squeeze Theeze Pleeze foi, provavelmente, o melhor concerto que vi lá: se já gostava bastante desta banda de Cantanhede, a sua prestação ao vivo só me fez admirá-los mais; arriscar-me-ia a dizer que são o melhor que temos de Pop/ Rock em Portugal (apesar de, lamentavelmente, não cantarem em português). Pareceram-me ter, principalmente, dois excelentes guitarristas, para além de um vocalista que mostra bastante à vontade e experiência em palco – o “cover” que fizeram do Single de Madonna, “Material Girl” (Boy, neste caso) estava simplesmente excepcional.
A noite de Xutos e Pontapés não me agradou assim muito; esqueceram-se que estavam numa Latada e que, precisamente por isso, nunca iria ser aquele o melhor concerto da vida deles – perderam-se em músicas não muito conhecidas pelo grande público, que esperava ouvir, uma vez mais, os mesmos Xutos de sempre.
Outra agradabilíssima surpresa foi o concerto do Quim Barreiros, e julgo não ser necessário explicar porquê. O homem é, definitivamente o maior. Faz a festa sozinho.
Mas, na minha opinião, o grupo pelo qual não dava mesmo nada, e que deu um concerto igualmente soberbo, foi Orxestra Pitagórica. É inacreditável. É lógico que das letras ninguém espera nada (apesar da adaptação “Não vás para o Dubai” do ultra hit de Bob Marley “No Woman no Cry” me ter feito rir a sério), mas em relação à instrumental fiquei boquiaberto. Têm dois excelentes guitarristas e um excelente baterista, que tocaram fenomenalmente quer a “Seven Nation Army”, dos White Stripes, quer um medley, como já disse, de Bob Marley, que também me ficará na memória.
Duvido que algum dia esqueça esta Latada…