Momento de Inspiração
Porque no café também nos revoltamos. Não precisamos de um estado de espírito próprio para estar sentados. Fala-se de tudo e de nada. Não conseguia dormir, vim para a mesa fingir que era útil. Mesa é também o nome de um grupo muito giro de música portuguesa.
Pois, não tenho nada para dizer, mas como também não está ninguém para me ouvir, posso continuar à vontade. È como o bêbado que por vezes sou que não desfruta do privilégio da presença de alguém com a sensatez de lhe dizer coisas bonitas como: “Homem, você está mal. Vá para casa, vá curar-se! Arranje uma vida.”. Arranje uma escada, uma escada daquelas que se sobe com o passar dos anos para depois quando se chega ao último degrau, pé em falso e queda livre ninguém sabe para onde. Também se tropeça no caminho e se recuam degraus, mas a vida, meus amigos, é dura para quem é mole. São os tenrinhos que se aleijam mais. “Continue, homem, continue!”…não, a uma hora destas ninguém diz isto, nem o pobre “garçon”, que Marante, dos Diapasão canta num belíssimo tema ao qual se foi lembrar de dar o original nome de “Garçon”. Recomendo vivamente este tema.
Ai mais uma segunda de manhã, mais uma viagem matinal de autocarro na companhia do meu grande amigo leitor de mp3. Tão bonitas as caras das pessoas contentes para os trabalhos. Queixo-me que acordo às 7, mas olho para tanta gente que acorda uma hora (ou mais) antes e sinto-me o rei do mundo. Depois para completar os pensamentos optimistas, recorro às estatísticas optimistas do nosso lindo país e penso “ora bem, nestas 40 e tal pessoas, umas x têm problemas de violência familiar, outras y têm problemas de toxicodependência, outras já tiveram e outras têm na família, z recebem o rendimento mínimo, etc… Depois chego, ando uns metros e as variáveis (x, y, z), são maravilhosamente transformadas em vectores, matrizes, determinantes, mais tarde aparecem os IVAs dedutíveis e deduzidos e a classe 2 do POC, por vezes o social (ou o sociológico), as leis complexas do mercado ou a “vision” e os “cash flows”! Ao contrário das senhoras e senhores que encontro no autocarro, eu gosto muito das minhas aulas! O que aprendo (ou não) é o melhor do meu dia…
Vamos à vida, que a morte é certa!
Com muito sono e cansaço
Pois, não tenho nada para dizer, mas como também não está ninguém para me ouvir, posso continuar à vontade. È como o bêbado que por vezes sou que não desfruta do privilégio da presença de alguém com a sensatez de lhe dizer coisas bonitas como: “Homem, você está mal. Vá para casa, vá curar-se! Arranje uma vida.”. Arranje uma escada, uma escada daquelas que se sobe com o passar dos anos para depois quando se chega ao último degrau, pé em falso e queda livre ninguém sabe para onde. Também se tropeça no caminho e se recuam degraus, mas a vida, meus amigos, é dura para quem é mole. São os tenrinhos que se aleijam mais. “Continue, homem, continue!”…não, a uma hora destas ninguém diz isto, nem o pobre “garçon”, que Marante, dos Diapasão canta num belíssimo tema ao qual se foi lembrar de dar o original nome de “Garçon”. Recomendo vivamente este tema.
Ai mais uma segunda de manhã, mais uma viagem matinal de autocarro na companhia do meu grande amigo leitor de mp3. Tão bonitas as caras das pessoas contentes para os trabalhos. Queixo-me que acordo às 7, mas olho para tanta gente que acorda uma hora (ou mais) antes e sinto-me o rei do mundo. Depois para completar os pensamentos optimistas, recorro às estatísticas optimistas do nosso lindo país e penso “ora bem, nestas 40 e tal pessoas, umas x têm problemas de violência familiar, outras y têm problemas de toxicodependência, outras já tiveram e outras têm na família, z recebem o rendimento mínimo, etc… Depois chego, ando uns metros e as variáveis (x, y, z), são maravilhosamente transformadas em vectores, matrizes, determinantes, mais tarde aparecem os IVAs dedutíveis e deduzidos e a classe 2 do POC, por vezes o social (ou o sociológico), as leis complexas do mercado ou a “vision” e os “cash flows”! Ao contrário das senhoras e senhores que encontro no autocarro, eu gosto muito das minhas aulas! O que aprendo (ou não) é o melhor do meu dia…
Vamos à vida, que a morte é certa!
Com muito sono e cansaço