Cavaco 1-1 Louçã
Vi (finalmente) o Debate entre Francisco Anacleto Louçã e Hannibal Cavaco Silva.
Confesso que fiquei surpreendido pela positiva com Cavaco e pela negativa com Louçã. Pareceu-me que o debate acabou empatado, mas passo a explicar:
- Cavaco ganhou quando Louçã (e os jornalistas) puxou dos 10 anos do “Cavaquismo”. De facto, Louçã até podia ter razão, mas a cada um dos seus argumentos, Cavaco replicava com outro, que se não fosse melhor era pelo menos igual e ficava como última palavra. Quanto a mim é um grande erro de qualquer candidato perder muito tempo a discutir a governação de Cavaco, pois estão condenados à derrota. É que se Cavaco não é, reconhecidamente, um orador, quando se trata da sua governação, está nas suas sete quintas. Foi o que aconteceu neste debate.
- Louçã ganhou em pormenores como quando, no inicio do Debate Cavaco se esqueceu de fazer os cumprimentos iniciais ou quando Cavaco referiu que os imigrantes podiam ultrapassar os portugueses. Para além disso, fez varias referências a posições duvidosas de membros da Comissão de Honra de Cavaco que deixaram o adversário sem palavra. Finalmente, e beneficiando da sua condição de candidato não-elegível, superou Cavaco nas questões relativas às funções presidenciais, as quais o segundo se limitou, para variar, a responder debitando “casseticamente” o seu Manifesto.
Concluindo, de todo o debate, estava a espera de mais de Louçã. Não conduziu o debate do modo que lhe seria favorável e perdeu-se excessivamente em alegações provocatórias vácuas que, fosse outro o adversário, poderiam ter tido como resposta umas “bofetadas de luva branca”. De facto, Louçã por vezes exagera e, quanto a mim, se resolver adoptar a mesma táctica com Soares, não se sairá bem.
P.S. Houve um pormenor hilariante, quando Louçã diz: “No período do…. (e aqui preparava-se para dizer: Cavaquismo) …em que o meu adversário foi Primeiro-Ministro…”
Confesso que fiquei surpreendido pela positiva com Cavaco e pela negativa com Louçã. Pareceu-me que o debate acabou empatado, mas passo a explicar:
- Cavaco ganhou quando Louçã (e os jornalistas) puxou dos 10 anos do “Cavaquismo”. De facto, Louçã até podia ter razão, mas a cada um dos seus argumentos, Cavaco replicava com outro, que se não fosse melhor era pelo menos igual e ficava como última palavra. Quanto a mim é um grande erro de qualquer candidato perder muito tempo a discutir a governação de Cavaco, pois estão condenados à derrota. É que se Cavaco não é, reconhecidamente, um orador, quando se trata da sua governação, está nas suas sete quintas. Foi o que aconteceu neste debate.
- Louçã ganhou em pormenores como quando, no inicio do Debate Cavaco se esqueceu de fazer os cumprimentos iniciais ou quando Cavaco referiu que os imigrantes podiam ultrapassar os portugueses. Para além disso, fez varias referências a posições duvidosas de membros da Comissão de Honra de Cavaco que deixaram o adversário sem palavra. Finalmente, e beneficiando da sua condição de candidato não-elegível, superou Cavaco nas questões relativas às funções presidenciais, as quais o segundo se limitou, para variar, a responder debitando “casseticamente” o seu Manifesto.
Concluindo, de todo o debate, estava a espera de mais de Louçã. Não conduziu o debate do modo que lhe seria favorável e perdeu-se excessivamente em alegações provocatórias vácuas que, fosse outro o adversário, poderiam ter tido como resposta umas “bofetadas de luva branca”. De facto, Louçã por vezes exagera e, quanto a mim, se resolver adoptar a mesma táctica com Soares, não se sairá bem.
P.S. Houve um pormenor hilariante, quando Louçã diz: “No período do…. (e aqui preparava-se para dizer: Cavaquismo) …em que o meu adversário foi Primeiro-Ministro…”
Hey, esqueceste-te de referir quando o Louçã atacou o Cavaco e este ficou com a cara (ainda mais) crispada e a tremer (muito). E depois atirou-lhe a farpa de os políticos pequenos ficarem calados sobre as questões polémicas e os políticos grandes fazerem o contrário, aquando da posição de Cavaco sobre a querra do Iraque. Nessa parte, o Louçã marcou pontos (e o Cavaco esteve perto de uma apoplexia :D ).
Posted by Mariana | 14/12/05 2:05 da tarde
por mim iam os dois tocar concertina para o metro
Posted by Zé Bandeirinha | 14/12/05 2:46 da tarde
Eu por acaso acho que, nessa deixa, Louçã se saiu um bocado mal. Roçou demasiado o insulto. Se não fosse Cavaco mas sim, por exemplo, Soares, teria levado uma resposta à letra. Mas isto, claro, é só a minha opinião!
Posted by José Maria Pimentel | 14/12/05 3:22 da tarde