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FUMAR VIVE


Meus amigos, boa tarde. Encontro-me na sala dos computadores da Faculdade de Ciências Económicas e Empresariais da Universidade Católica Portuguesa. Como podem ver, estou a trabalhar arduamente. No meio destas violentas tarefas passei aqui pelo blog e reparei no texto acerca dos fumadores. Pois é, aqui nesta sala conto cinco filas com cinco computadores cada uma. Neste corredor há quatro salas idênticas. Na semana mais fria do ano estou eu aqui dentro de t-shirt e mesmo assim a torrar. Nesta temperatura fresquinha e agradável, ainda dão permissão aos alunos para fumar. Não resisti a um texto sobre o tema, quando ainda por cima tenho uma opinião bem formada sobre ele.
Proponho, para começar, uma viagem ao passado. No tempo dos nossos pais e dos nossos avós, fumar era “de homem”, “ninguém morria por isso”, “ficava bem”, “fazia catarro para engroçar a voz” e até “refrescava o hálito”. Havia publicidade livre aos cigarros. Slogans como “Os cigarros do verdadeiro desportista”, “Que prazer ao acabar de comer” eram frequentes em cartazes publicitários. Fumava-se em transportes públicos...
Quanto a anti-tabagismo, penso que não faz sentido existir porque simplesmente qualquer “anti-tabagista” defende ideias tão óbvias que não têm lugar para discussões. Hoje em dia estão mais que mil vezes demonstrados os efeitos nocivos do tabaco e os seus malefícios na saúde das pessoas. Qualquer pessoa que fume, seja em que situação for, tem toda a obrigação de bom senso e civismo de não o fazer em qualquer situação em que ponha em causa o bem estar de qualquer pessoa. Quem quer fumar, faz bem, mas que ponha em risco a saúde de outros de nenhum modo.
Que saudades desses tempos devem estar a pensar os associados da Philip Morris. Que grande hipocrisia o site www.philipmorrisinternational.com ... é de rir! São cadeias de lucros vertiginosos, de muito dinheiro e ainda mais influência. Bill Clinton, depois de um mandato exemplar e consensual em frente ao governo norte-americano, vê a sua imagem queimada por um escândalo sexual envolvendo a sua antiga secretária que quase fez o planeta parar de girar. Todos sabem que Clinton ganhou a corrida a Washington com o apoio de grupos. Um desses grupos era o das tabaqueiras. Numa dada altura do segundo mandato, curiosamente uns dois meses antes do escândalo rebentar, o presidente apoiou uma série de campanhas e medidas anti-tabagistas, uma vez que nos EUA havia um elevado número de doenças graves resultantes do tabaco (graças a tais medidas, o país transformou-se um exemplo de civismo, respeito e ordem em matéria de locais e não locais para fumadores). Pelos vistos os tubarões que apoiaram a candidatura do presidente saxofonista não gostaram e ficaram mais pobres, transformando-o num presidente “sexofo*ista”. Isto, meus amigos, é poder.
Claro que, no meio de situações tão óbvias como as que descrevi, depois há os anti-tabagistas otários que produzem o contra-efeito, como o que abordou os dois membros do blogue, ao qual recomendava um tratamento psiquiátrico e um pedido sentido de desculpas no mínimo aos dois pobres jovem que já nem um cigarrinho podem fumar e assim contribuir para o enriquecimento público, com a enorme quantidade de impostos que o tabaco paga, se todos deixassem de fumar é que isto ficava bonito...

Já agora, sabiam que um café não tem praticamente lucro na venda de tabaco? É quase só um serviço que prestam para não perder clientes. Isto é que é um negócio...Se alguém tiver uma tabaqueira e não a quiser pode dar-me que aceito de bom grado...

Com algum calor e tosse...

Meu caro Bandeirinha, sem querer parecer insolente, mas acho que não percebeste bem. Nós estávamos num sítio em que era permitido fumar. Se não fosse nem sequer ousaria puxar de um cigarro. É a típica situação em que “quem está mal se muda”. Ou talvez não. Bastava um pedido educado, e o assunto ficaria resolvido.
Como não acho que estivesse a cometer algum crime (porque não vivemos nos E.U.A., nem no meio de americanos, pródigos em civismo), como aquilo que fiz é algo que faço desde que me lembro de vir para cá e como normalmente tenho companhia (dezenas, e não estou a exagerar...) nesse acto de puro mau gosto, nesse vício de débeis mentais, nesse crime, nessa ofensa à saúde pública e privada que é fumar; e como, para grande azar teu, concordo com legislação severa (mas não exagerada) nessa matéria, não me sinto propriamente um bárbaro, e se queres saber, muito menos um delinquente.
Podia fumar ali, creio que é um espaço destinado para o efeito, visto que, ao contrário da Sala dos Computadores da Faculdade de Ciências Empresariais da Universidade Católica de Lisboa, na nossa muy modesta Biblioteca Afonso Qualquer Coisa da Casa Municipal da Cultura não é permitido fumar; deduzo que tu, provavelmente, mandarias toda a gente fumar a 6km de cada edifício, fizesse chuva ou sol. Mas como tu não és legislasdor, isso não acontece. Moderação – penso que isso diz tudo.
Anyway, o texto está bom, como já nos tens habituado :D

A mim, que não sou fumadora, incomoda-me um bocado o cheiro a tabaco que há sempre nos restaurantes e cafés, com as suas ridículas divisórias de madeira a definir a área de fumadores da de não fumadores. Nessas situações, também me apetece mandar toda a gente fumar a 6km de cada edifício ;-) Outra coisa que me chateia são aqueles fumadores mal-educados que fazem questão de pôr o cigarro a uns centímetros da cara da pessoa que está ao lado e continuam na deles como se nada fosse - apesar dos olhares de desagrado de quem leva com o fumo, em salas de espera, filas, etc.

Eu acho que o Band percebeu isso...Por isso é que mandou o homem ir tratar-se.

Já agora, e confesso que já não dizia isto há algum tempo: Estou plenamente de acordo com o teu texto Band! É exactamente isso.

Digo mais, é tão simples quanto isto: Um fumador tem direito a fazê-lo em todos os sítios, desde que não incomode os outros. Ora, salvo raras excepções (entre as quais, posso admitir, se inclui a Casa da Cultura) os únicos sítios em que isto se verifica é nos espaços ao ar livre. Portanto, fiquem a saber fumadores: "Se eu mandasse", seria proibido fumar em quase todos os espaços fechados. E isto inclui: cafés, discotecas, etc... Vá, matem-me! :P

Ó Mestre, a ti escapou-te a parte de ele poder estar a ser irónico. Deu, basicamente, uma no cravo e outra na ferradura. Ou pelo menos assim me pareceu, e da forma que está escrito é uma interpretação perfeitamente válida.
Pronto, reduzo-me à minha posição de fumador mauzão e calo-me.

eu não estava com vontade de defender o otario da CMCC, o pedro e que tava com vontade de agoirar...
mariana, eu sei o q isso e...

ah ze, os meus textos não teem tido nada para discordar ou debater
ultimamente é mais para engolir..ja há muito que não fazia um que se dessa ao debate como este..;)

Fico feliz por saber que não sou o único! :)

um tratamento psiquiátrico e um pedido sentido de desculpas no mínimo aos dois pobres jovem que já nem um cigarrinho podem fumar e assim contribuir para o enriquecimento público, com a enorme quantidade de impostos que o tabaco paga, se todos deixassem de fumar é que isto ficava bonito...

Se isto não é ser irónico, não sei o que será...
Adiante, têm toda a razão. Eu sou um fumador mauzão, desprovido de qualquer civismo e cujo único objectivo de vida é matar-vos a todos com nuvens de fumo; não respeito nenhuma norma em relação a essa matéria, fumar em espaços fechados é muito bom, e ainda melhor se for ao pé de crianças. Como já disse, sou daqueles que faz questão de fumar onde é proibido, mas desde que estejam pelo menos 3 "fumadores-passivos" para levar com o respectivo fumo. Essas tretas das leis não são para ser respeitadas, afinal, o átrio da Casa da Cultura (apesar de espaço fechado) tem uma área pequena, e por isso, fica lá uma fumarada (não fica, mas adiante...), mas ainda bem, é da maneira que esses meninos que vão para lá queixar-se morrem mais depressa e deixam os fumadores bárbaros, desrespeitadores, assassinos fumar em paz.

Btw, vou fumar um cigarro

Com esta história toda, apetece-me masé voltar a fumar. Francamente, acho mais saudável aquele conviviozinho no café, mesmo sujeito ao fumo dos outros (suportável, na maioria das vezes), do que aturar bebados comó Mestre.
Tenho dito (tinha de desabafar).

O verdadeiro espirito mendigo é esse: Até se aproveita o fumo dos outros! ;)

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