Dream Of Globalization II
A imagem que concebia de Cuba era a de uma terra pobre (consequência de um governo totalitário que se diz socialista e que se limita a manter a população na mais hedionda miséria), mas feliz. Aí ainda tinha uma réstia de esperança de ver o que sobrou de uma Havana em que nos anos 40 se falava de literatura nos cafés e se cantava em todo o lado. Até ao dia em que descobri que os cantores cantam para turista ver e que a Cuba que existe hoje em dia é, unica e exclusivamente, a que se vende ao turista burguês (da mesma maneira que as t-shirts do Ché servem apenas para os jovens da JCP que sentam o rabo no Mercedes do papá). Descobrir que afinal é assim foi o mesmo que descobrir que (afinal) o Pai Natal não existe...
Sim, Cuba é uma terrs miseravel. Porém, nos anos 40, no tempo do Fulgencio Baptista, não estava muito melhor. Era, basicamente o bordel e o centro de jogos e aportas dos EUA. Pelo que conheço destes dois cenários, que venha o diabo e escolha...
Posted by Zé Bandeirinha | 26/4/06 8:53 da manhã
...o primeiro. Eram menos miseráveis, podes ter a certeza.
Posted by António Pedro | 27/4/06 8:51 da tarde
eu não acho nenhum deles mau...acho ambos péssimos
Posted by Zé Bandeirinha | 9/5/06 6:28 da tarde