Campo Pequeno
Infelizmente, tarde, mas sempre a boas horas. Já há muito que tardava este momento e, como é típico de um país que tem sempre que estragar o que tem de bom, nunca se calaram as cabeças sabedoras que queriam aproveitar a exclusividade de um edifício daqueles para tudo o que não tivesse ligação com touradas: Centros comerciais, parques de estacionamento, clínicas de luxo, armazéns, casas de strip tease (com a Paserelle mesmo ali ao lado, ainda resolviam a concorrência ao tiroteio), discotecas gigantes, institutos politécnicos, bombas de gasolina, túneis ou viadutos para eles qualquer coisa servia…
Está para breve um grande acontecimento numa das praças mais bonitas do nosso país: o Campo Pequeno. Depois de sérias ameaças de tornar aquilo em tudo e mais alguma coisa que nada tivesse que ver com touros, conseguiu-se finalmente (quase inacreditavelmente) tornar a bela praça num local destinado aquilo para que foi construído. Ao sair do Metro, já reparei que alguma cabeça sabedora tratou de mandar embelezar aquilo ao seu gosto pessoal com umas escadas rolantes e uns armazéns nos pisos das caves. No entanto, é compreensível não ter havido alternativa, já que é necessário também rentabilizar o espaço, o que infelizmente não se faz com uma meia dúzia de corridas por ano.
Ontem foi a noite da gala de inauguração. Amanhã é noite de corrida.
A inauguração da praça de touros está marcada para quinta- feira à noite, com uma corrida «à portuguesa», só com lide a cavalo, forcados e pegas, com a participação doa cavaleiros João Moura, António Ribeiro Telles e Rui Fernandos e os forcados amadores de Santarém, Montemor e Lisboa. , Diário Digital
Uma grande corrida, que será exibida na TVI.
Sabiam que a arena do Campo Pequeno conta 114 anos?
Sabiam que quando foi construído custou a astronómica quantia de 100 mil escudos?
Sabiam que o grupo de Forcados Amadores de Santarém tem 91 anos, sendo o mais antigo do país?
Sabiam que a arquitectura desta bonita praça se inspira nos desenhos dos monumentos muçulmanos?
Sabiam que os bons toiros são lidados várias vezes?
Sabiam que alguns forcados portugueses têm coragem de pegar touros de hastes afiadas em festas espanholas?
Lisboa tem finalmente uma praça que se veja. A cidade capital de um país de touradas tem uma arena em condições. Já não era sem tempo!
Já agora, ainda alguém se lembra do homenzinho que há uns anos se lembrou de se acorrentar a uma das portas do Campo Pequeno e desatar a insultar tudo e todos e, que só quando quis fugir, é que se lembrou que estava preso? Eu ri-me tanto!
Está para breve um grande acontecimento numa das praças mais bonitas do nosso país: o Campo Pequeno. Depois de sérias ameaças de tornar aquilo em tudo e mais alguma coisa que nada tivesse que ver com touros, conseguiu-se finalmente (quase inacreditavelmente) tornar a bela praça num local destinado aquilo para que foi construído. Ao sair do Metro, já reparei que alguma cabeça sabedora tratou de mandar embelezar aquilo ao seu gosto pessoal com umas escadas rolantes e uns armazéns nos pisos das caves. No entanto, é compreensível não ter havido alternativa, já que é necessário também rentabilizar o espaço, o que infelizmente não se faz com uma meia dúzia de corridas por ano.
Ontem foi a noite da gala de inauguração. Amanhã é noite de corrida.
A inauguração da praça de touros está marcada para quinta- feira à noite, com uma corrida «à portuguesa», só com lide a cavalo, forcados e pegas, com a participação doa cavaleiros João Moura, António Ribeiro Telles e Rui Fernandos e os forcados amadores de Santarém, Montemor e Lisboa. , Diário Digital
Uma grande corrida, que será exibida na TVI.
Sabiam que a arena do Campo Pequeno conta 114 anos?
Sabiam que quando foi construído custou a astronómica quantia de 100 mil escudos?
Sabiam que o grupo de Forcados Amadores de Santarém tem 91 anos, sendo o mais antigo do país?
Sabiam que a arquitectura desta bonita praça se inspira nos desenhos dos monumentos muçulmanos?
Sabiam que os bons toiros são lidados várias vezes?
Sabiam que alguns forcados portugueses têm coragem de pegar touros de hastes afiadas em festas espanholas?
Lisboa tem finalmente uma praça que se veja. A cidade capital de um país de touradas tem uma arena em condições. Já não era sem tempo!
Já agora, ainda alguém se lembra do homenzinho que há uns anos se lembrou de se acorrentar a uma das portas do Campo Pequeno e desatar a insultar tudo e todos e, que só quando quis fugir, é que se lembrou que estava preso? Eu ri-me tanto!
nao axo piada a touradas, nao por ser contra a morte dos touros mas pk pura e simplesmente nao consigo encontrar piada naquilo à excepção dos forcados!
Em relaçao ao campo pequeno penso k Lisboa como capital ja deveria seguir as pisadas da tradiçao nacional, nisso concordo com o band.
Post oportuno!
Posted by Anónimo | 17/5/06 8:55 da tarde
Caro Zé,
Entre outras incorrecções, destaco a de os touros terem "presas". Quem tem presas são os elefantes e os javalis. Os touros têm cornos, hastes, pitones, o que você lhes quiser chamar. Agora dentes é que não.
Posted by FNV | 20/5/06 3:14 da tarde
Esqueci-me de acrescentar que ainda assim é sempre bom reconhecer mais um aficionado na blogosfera.
Posted by FNV | 22/5/06 9:12 da manhã
Caro FNV:
Se os meus textos apresentam assim tantas incorrecções, agradeço que me chame a atenção para elas, uma vez que sou jovem e preciso mais é de humildade para aprender, corrigindo os meus erros. Agradeço no entanto a si e a todos os leitores que não deixem as críticas “no ar”: já que há mais incorrecções, o objectivo seria menciona-las, visto que ninguém é incorrigível.
Fica a sugestão, caso eventualmente a queira aceitar.
Posted by Zé Bandeirinha | 22/5/06 12:55 da tarde
Caro Zé,
1) Escrevi "entre outras incorrecções", não mencionei se eram "tantas" ou "muitas". Rigor, portanto.
2)Não pretendo ensinar-lhe nada.
3) Os verdadeiros toiros de lide só são lidados uma vez; qualquer excepção a esta regra é uma infracção à lei e ao espírito da festa.
4) A inspiração arquitectónica das praças toiros é variada. Em Castilla La Mancha e no País Basco as praças com ± 60 anos são franquistas, na Andaluzia e na Extremadura, bem como no Campo Pequeno, o tom é mudejár, não propriamente "muçulmano".
Um abraço blogosférico,
Filipe Nunes Vicente
Posted by FNV | 23/5/06 1:11 da manhã