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Um dos assuntos que mais está na ordem do dia é a Legislação anti-tabágica.
Vi, antes de ontem, uns minutos de um programa na 2: sobre o assunto. Como sempre opõem-se 2 perspectivas: De um lado um puritano, que diz que o tabaco não é de “gente inteligente” e que nos países ditos “avançados” (nórdicos e EUA) os fumadores são olhados de lado (o que, segundo ele, é bom!). Do outro há, invariavelmente, um fumador inveterado, que diz que a liberdade individual deve ser respeitada e que, por isso, todo o fumador tem direito a fumar o que quiser e onde quiser, sendo que isso só a ele próprio diz respeito.
Ora bem. A minha opinião sobre o tema (completamente leiga, como aliás penso, são todas) é muito simples. A regra fumar/não fumar deve obedecer a uma simples pergunta: Estou a incomodar os outros? Como é do senso comum, “A liberdade de uma pessoa acaba quando começa a das outras.” É, de facto, o que aqui deve acontecer. Passando à prática: Um fumador tem todo o direito de o fazer, tal como o tem de beber álcool, consumir drogas (tirando o pormenor legal), jogar futebol ou fazer o pino. A diferença entre o acto de fumar e (quase) todos os outros é que este, frequentemente, incomoda as outras pessoas. É completamente descabido que se olhe um fumador como um burro inconsciente. Cada um é dono da sua vida. Mas não o é da dos outros, e por isso não tem direito de a prejudicar.
A legislação pública devia proibir, quanto a mim, o fumo nos locais fechados. Sejam eles cafés, bibliotecas, bares ou discotecas. Obviamente que isso afastaria clientela. Mas, para além de essa tendência inicial se atenuar com o passar do tempo (inevitavelmente, ninguém é tão viciado que não vá a uma discoteca só por não poder fumar lá dentro), os próprios estabelecimentos, com o intuito de se destacarem, não perderiam a oportunidade de oferecer espaços ao ar livre aos clientes onde qualquer um pode fumar sem incomodar outrem.


P.S. Não sendo fumador, falo por experiência própria quando digo que o fumo, para além de incomodar, prejudica gravemente a minha saúde. Não é que eu não a prejudique às vezes, mas normalmente é para receber alguma coisa boa em troca, e não uma má!

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