Vergonhosamente
Não publiquei a tempo nenhum post alusivo ao nosso segundo blogoaniversário. Mea culpa (cf. C. SOUSA - "O Direito Geral de Personalidade", pp. 5 - 486). Em todo o caso, acho que é fácil perceber a a mensagem: 2 anos (e tal), muitos posts, muita briga, polémica, confusão, lamechice (...)
Quando olho para os primeiros posts parecem-me... toscos. (Espera lá, isto foi o que disse há um ano...)
A verdade é que até o post que escrevi há um ano me parece tosco. E ainda bem que assim é: é sinal que estou (estamos?) mais críticos, mais maduros, de espírito mais aberto. Que evoluímos. No dia em que olhar para um texto e não conseguir detectar nada que me arrependa de ter escrito vou ficar... desiludido.
Entediado, talvez.
É incrível o que a minha vida mudou em 2 anos. A realidade que conheci já não existe. As pessoas que conheci já não existem: hoje são versões praticamente acabadas daquilo que a sua infantilidade e existência quase prosaicas prometiam: snobs, queques, reacionários, radicais, intelectuais, espertos, espertinhos, espertalhões...
Aquilo em que acreditava parece-me, hoje, ingénuo. Aquilo que penso e faço hoje parecer-me-ia inconcebível. Até o modo como me relaciono com as pessoas é diferente. Mais calculista, mais premeditado, mais frio, até. Talvez seja isto a que chamam... maturidade.
Não sei se sou melhor pessoa. Sei que sou diferente. Sei que estou diferente.
Estamos todos, afinal.
P.S.1: desculpem o tom excessivamente erm... intimista.
P.S.2: amanhã vou-me arrepender de ter escrito isto.
Quando olho para os primeiros posts parecem-me... toscos. (Espera lá, isto foi o que disse há um ano...)
A verdade é que até o post que escrevi há um ano me parece tosco. E ainda bem que assim é: é sinal que estou (estamos?) mais críticos, mais maduros, de espírito mais aberto. Que evoluímos. No dia em que olhar para um texto e não conseguir detectar nada que me arrependa de ter escrito vou ficar... desiludido.
Entediado, talvez.
É incrível o que a minha vida mudou em 2 anos. A realidade que conheci já não existe. As pessoas que conheci já não existem: hoje são versões praticamente acabadas daquilo que a sua infantilidade e existência quase prosaicas prometiam: snobs, queques, reacionários, radicais, intelectuais, espertos, espertinhos, espertalhões...
Aquilo em que acreditava parece-me, hoje, ingénuo. Aquilo que penso e faço hoje parecer-me-ia inconcebível. Até o modo como me relaciono com as pessoas é diferente. Mais calculista, mais premeditado, mais frio, até. Talvez seja isto a que chamam... maturidade.
Não sei se sou melhor pessoa. Sei que sou diferente. Sei que estou diferente.
Estamos todos, afinal.
P.S.1: desculpem o tom excessivamente erm... intimista.
P.S.2: amanhã vou-me arrepender de ter escrito isto.