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Enquanto não tenho inspiração política.............

Um problema da sociedade actual é o apego ao passado, a melancolia das memórias, a fixação no que passou. Não podemos viver agarrados a coisas que existiram, pois simplesmente já não as temos e resta-nos aceitar que tudo tem o seu tempo próprio. De facto, quando passa o tempo de algo especial, aquilo que já se viveu torna-se irrepetível e inimitável! Quer consideremos justo ou não, o tempo das coisas especiais tanto pode passar como manter-se para sempre e não existe regra alguma que defina o que se vai eternizar e o que vai ser efémero. Talvez as coisas nos aconteçam por serem as melhores para nós a longo prazo, o problema é que só nos apercebemos disso depois de muita confusão. Acho que o importante é aproveitar aquilo que temos sem ter certezas! Na vida não há certezas, há sentimentos, emoções, sensações e momentos que devem ser acarinhados e vividos ao máximo pois podem nunca mais ser experienciados. Ou talvez voltemos a viver algo parecido, mas nunca será igual! “Não podemos banhar-nos duas vezes nas águas do mesmo rio”, é uma frase que Hieraclito, um filósofo grego, pronunciou e que, a meu ver, significa que cada vivência, cada momento, por mais banal que o consideremos, nunca se repetirá e, como tal, deve ser aproveitado ao máximo. Isto aplica-se a todos os aspectos da vida.
É curioso o facto de as memórias se manterem tão vivas nas nossas cabeças, tanto as boas como as más! Ainda bem que as coisas são assim... Senão, as recordações seriam apenas coisas passageiras sem sentido que retirariam também o significado daquilo que vivemos.
Concluindo, a vida é um milagre único e deve ser aproveitada à medida que vai acontecendo, pois o presente é a única certeza que temos. É importante que tudo o que ficar na nossa memória seja especial e intenso. Além disso, não podemos considerar a felicidade um dado adquirido pois, como já referi, acho que não há certezas na vida e, como tal, devemos lutar constantemente para manter aquilo que mais desejamos e nos faz mais felizes.

Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

"Um problema da sociedade actual é o apego ao passado, a melancolia das memórias, a fixação no que passou. Não podemos viver agarrados a coisas que existiram, pois simplesmente já não as temos e resta-nos aceitar que tudo tem o seu tempo próprio. De facto, quando passa o tempo de algo especial, aquilo que já se viveu torna-se irrepetível e inimitável!"
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"Ainda bem que as coisas são assim... Senão, as recordações seriam apenas coisas passageiras sem sentido que retirariam também o significado daquilo que vivemos."

"É importante que tudo o que ficar na nossa memória seja especial e intenso"
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Parece-me um pouco paradoxal, mas está engraçado...Acho que se a memória tem alguma utilidade é mesmo essa, de nos fazer reviver momentos bons, sem ser a olhar para um pedaço de papel ou um monitor.
Se vivemos apegados ao passado, é porque não o conseguimos eliminar, e penso que não existe cura para isso. Quem nos programou pensou em tudo: assim que deixa de ter significado é automaticamente eliminado. "As simple as that".
Boa leitura...

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