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Quarteto

a mesa de cafe

Ainda está para vir o dia em que entre na Quarteto (e também no Mayflower) e consiga aquilo que quero, na hora. Ou está sempre esgotado ou nunca tiveram. Seja o “Guia de Acesso” ou qualquer outro livro, a resposta é sempre a mesma: “Pode soletrar?”; “Pode encomendar…”; Posso encomendar? Mas para que é que me serve encomendar, se o quero ler já, ou se tenho exame daqui a uma semana?
Exceptuando, claro, o caso dos grandes best sellers. Esses há sempre, com posters e tudo o que for preciso, como se de uma bebida nova se tratasse.
É essa a vantagem das grandes superfícies comerciais…de chuteiras a Nietzsche, há de tudo…

Gosto especialmente da confusão que se vive na Quarteto na altura de encomendar os livros escolares. Este ano já não tinham o rural sistema de riscarem com uma caneta fluorescente numa folha os livros que querias, mas sim um sistema informático. Melhor. Ainda assim nunca consegues comprar todos os livros de uma vez, tens de ir lá pelo menos 3. E é sempre uma luta para que encontrem o teu pedido. Porque há várias Marianas. Porque deixaste passar à tua frente aquela simpática senhora idosa que ia comprar livros para o netinho e afinal levou o último livro dos que tu também precisavas e agora vão ter de encomendar mais e recomendam que passes lá 'só na próxima semana' mas que eles 'entrarão em contacto'. Normalmente entram quando não estás em casa ou já demasiado em cima da hora, de maneira que é melhor ires lá constantemente para os pressionar. Ás vezes nem assim resulta e quando lá entras pela 10ª vez numa semana, olham para ti como se te quisessem ver bem morto. E quando finalmente tens os livros que queres, chega a parte de os pagares. Aí tens de te deparar com aquele empregado com gestos efeminados que pega nos teus livros como se fossem cristais e demora séculos até os registar a todos. Depois, com uma calma fenomenal, arranja dois sacos para que o peso dos livros não rasgue um, mas apercebe-se que escolheu sacos demasiado pequenos. Nova aventura para encontrar sacos do tamanho correcto e pô-los de forma imaculadamente perfeita um dentro do outro. Segue-se a parte do recibo. Apesar de na fase anterior já ter referido que 'Mariana' é um nome bastante comum, o senhor da caixa não parece partilhar da mesma opinião pois faz-me sempre soletra-lo após ter escrito Marina, Maria Ana e Adriana. Por fim, sais com aquela convicção de que nunca mais lá entrarás. Nunca. Mas voltas sempre.

Esperemos que os livros da faculdade não sejam comprados em "tão perfeita cópia da FNAC"...

Pedro

Eu já não punha lá os pés há muito tempo, até porque, de há três anos para cá, costumo comprar os livros da escola numa livraria que oferece descontos bastante significativos no orçamento final (que como todos sabemos, não costuma ser pequeno), por isso, essa saga que é competir com a população da (não de, mas da) “Vénus” para ter livros escolares a tempo e horas já me é um episódio muito longínquo. Bem, mas como estava a dizer, foi mesmo inconsciente que dei por mim lá. Andava por lá perto e nem sequer me passou pela cabeça que não pudessem ter um livro tão badalado como o que andava a procura. É obvio que depois me lembrei que o problema era exactamente esse: a tradição que têm de nunca ter nada do que se precisa, seja porque motivos forem.
Quanto à “perfeita cópia da FNAC”, apenas tenho a dizer isto: tomara qualquer livraria nesta cidade chegar aos pés dela, em termos de oferta. Em organização já não posso dizer o mesmo, mas pelo menos em oferta, estamos mesmo a léguas.

É impressão minha ou a Betrand do Dolce nem tentou ser uma FNAC? Eu lamento é esperar tanto para ver uma FNAC em Coimbra: um serviço agradável, um bom espaço, boa oferta, material de fotografia a preços simpáticos, revelações de qualidade, a oportunidade para conhecer o livro antes de comprar, boa selecção de música, assistência de qualidade e preços bons. A Quarteto é um pouco como o seu mais conhecido vendedor... (a) alernativa...

Pedro

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