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Madagáscar

a mesa de cafe

Porque todo o assunto merece reflexão, comentário e anotação, queria falar-vos do Madagáscar, o novo filme de animação da Dream Works, que estreou dia 30. Três dos participantes deste blog foram ontem ver o filme, depois de conseguirem comprar, heroicamente, 4 bilhetes, que por sinal eram os últimos.
Lá estava o Dolce Vita, com o seu ar de templo do consumismo, em que se mistura tudo o que está na moda em arquitectura – de vidro fumado a madeira, passando pelas cadeiras de plástico, há de tudo. Subimos as escadas rolantes e chegamos aos cinemas. A Marta pediu uma Coca-Cola, que lhe trouxeram num garrafão. Entrámos na sala de cinema, que já abarrotava, e assistimos a 20mn de anúncios.
Até que finalmente o filme começou, com dezenas de putos já agitados nas cadeiras aos guinchos. Passados 5mn, já só se ouvia o mastigar de pipocas e a voz do Bruno Nogueira, que faz de girafa hipocondríaca.
O filme está francamente bom, dentro do seu género. A meu ver, um pouco distante do Shrek…melhor talvez que o Ice Age. E isto justifica-se pelo seguinte: “Shrek” é um filme com uma história de crianças misturada com humor para adultos. Honestamente. Duvido que 60% das piadas sejam entendidas por alguém com menos de 15 anos. E é isso que faz dele um filme que agrada a miúdos e a graúdos. Depois, claro está, a parte de caricatura de alguns bonecos de animação que conhecemos, faz dele um filme facilmente apetecível.
Mas voltando ao Madagáscar. Penso que o filme está bastante bom, pelo menos a nível gráfico. Os pormenores dos bonecos, os próprios cenários…estão realmente fabulosos…
Agora, enfim…a história…é tipicamente infantil...uns animais com complexos de estrela que fogem de um Jardim Zoológico em Nova Iorque (uns contra e outros a favor da decisão)...E não consegue passar disso. Todos estes filmes começam bem e acabam bem, mas este exagera…
Claro que ganha bastante com as vozes, do “Gato Fedorento”, etc. Mas, sinceramente, estava à espera que também estas participações fossem mais exploradas…Não tão limitadas à tradução em si…
Depois, claro, há sempre partes condenadas pela própria tradução; ouvir o “New York, New York” traduzido para português é uma experiência quase dolorosa. Para já não falar das piadas…enfim…
Como já devem ter reparado, não estou propriamente entusiasmado com o filme…
Honestamente, estava à espera de melhor…
Vejam, se tiverem motivação para isso…

Ah, e uma experiência surreal: uma das personagens que mais intervém no filme, o rei da ilha de Madagáscar, fala pretoguês… o que significou conter o riso durante algum tempo…o suficiente para que o pai e filha negros que estavam mesmo ao meu lado se rissem também…

"O filme está francamente bom........estava à espera de melhor"

À medida que foste escrevendo o texto foste ficando com pior impressão do filme... :P

Eu concordo com a última frase!

Pelo que vi no trailer há aquele simpático esquilo (claramente inspirado no Gato das Botas do Shrek) que faz um olhar amoroso e comove os outros animais. E foi tão só a única parte que me pareceu interessante.

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