Hoje acordei assim...
As crises e os stocks acumulados
Que da monumental fábrica americana
Por mercados nunca antes abusados
Passaram ainda alem da zona prussiana
Em capitais e produtos sociais acumulados
Mais do que prometia a força humana
E entre países subdesenvolvidos edificaram
Novo Sistema, que tanto sublimaram
E também as crises cíclicas
Que a especulação foi ajudando
O crash, o desemprego, a inflação
Que dos EUA à Rússia andaram devastando
E aqueles que por obras tendenciosas
Se vão da Reforma libertando
Cantando espalharei por toda a parte
Se a tanto me ajudar a paciência
(e os livros que li com a cabeça em Marte)
Cessem do sábio Smith e Marx
Os calhamaços grandes que fizeram
Cale-se Say e as teorias da praxe
A fama dos livros que escreveram;
Que eu canto Keynes, esse ilustre salvador
A quem Governantes e Capitalistas obedeceram.
Cesse tudo o que da Lei de Chapelier se levanta
Que a Consituição de Weimar algo melhor canta
E vós, frequências minhas, pois criado
Tendes em mi um novo ódio crescente
Se sempre em pouco estudo celebrado
Foi de mi vossa feitura alegremente
Dai-me agora um 6 redondo ou aproximado
Uma hipótese plausível e decente
Por que de vossas correcções Avelãs diz em tom solene
“Que não tenham mais que um 15, está dito, ámen”
Dai-me a matéria bem posta na cabeça
E não colada a cuspo, fragmentada ou muda
Mas decorada, sabida e pouco custosa
Que a esferográfica acenda e que à nota acuda;
Dai-me a síntese de Lionel Robbins para cantar em verso
Já que o que sei neste momento não chega quase a 1/3
E vós, ó bem nascida vigilante
Da técnica antiga e ensaiada que é o copianço
É não menos certíssimo o catanço
Que anula a prova, normalmente não em tom manso
Vós, o novo temor do ano reprovado
Tragédia fatal de que há muita probabilidade
Dada à faculdade por notas parcimoniosas
E por pouco estudo consumado, a que
Não nos habituaram até esta idade...
(...)
...Poeta
Que da monumental fábrica americana
Por mercados nunca antes abusados
Passaram ainda alem da zona prussiana
Em capitais e produtos sociais acumulados
Mais do que prometia a força humana
E entre países subdesenvolvidos edificaram
Novo Sistema, que tanto sublimaram
E também as crises cíclicas
Que a especulação foi ajudando
O crash, o desemprego, a inflação
Que dos EUA à Rússia andaram devastando
E aqueles que por obras tendenciosas
Se vão da Reforma libertando
Cantando espalharei por toda a parte
Se a tanto me ajudar a paciência
(e os livros que li com a cabeça em Marte)
Cessem do sábio Smith e Marx
Os calhamaços grandes que fizeram
Cale-se Say e as teorias da praxe
A fama dos livros que escreveram;
Que eu canto Keynes, esse ilustre salvador
A quem Governantes e Capitalistas obedeceram.
Cesse tudo o que da Lei de Chapelier se levanta
Que a Consituição de Weimar algo melhor canta
E vós, frequências minhas, pois criado
Tendes em mi um novo ódio crescente
Se sempre em pouco estudo celebrado
Foi de mi vossa feitura alegremente
Dai-me agora um 6 redondo ou aproximado
Uma hipótese plausível e decente
Por que de vossas correcções Avelãs diz em tom solene
“Que não tenham mais que um 15, está dito, ámen”
Dai-me a matéria bem posta na cabeça
E não colada a cuspo, fragmentada ou muda
Mas decorada, sabida e pouco custosa
Que a esferográfica acenda e que à nota acuda;
Dai-me a síntese de Lionel Robbins para cantar em verso
Já que o que sei neste momento não chega quase a 1/3
E vós, ó bem nascida vigilante
Da técnica antiga e ensaiada que é o copianço
É não menos certíssimo o catanço
Que anula a prova, normalmente não em tom manso
Vós, o novo temor do ano reprovado
Tragédia fatal de que há muita probabilidade
Dada à faculdade por notas parcimoniosas
E por pouco estudo consumado, a que
Não nos habituaram até esta idade...
(...)
...Poeta
Dude... you're strange! O_O
Posted by Anónimo | 6/2/06 3:32 da tarde
Esqueceste-te de fazer o login, M. Dias :P ?
Posted by António Pedro | 6/2/06 5:58 da tarde
Uhm? Não fui eu que escrevi isso, a sério! Em circunstâncias normais até poderia achar estranho alguém fazer um poema sobre Economia Política, mas depois de dar uma terceira releitura aos Sistemas Económicos até te compreendo... (se bem que em mim o efeito é mais enrolar-me num cobertor e adormecer) :P
Posted by Mariana | 6/2/06 6:51 da tarde