Dream of Californication
a mesa de cafe
Eu adoro os E.U.A. É um pais que sempre me fascinou, e continua a fascinar, nem que seja por ser politicamente incorrecto dizer que se gosta dele. Para uns seria Espanha, pelas suas planícies de Alentejo interminável…para outros Inglaterra, pelos ingleses ou pela Londres moderna e cosmopolita; para outros Alemanha, pela sua historia, pela sua cultura, pelos dois lados de Berlim; ou ainda França, por Paris, e por aquela musica que Yann Tiersen fez questão de dar a conhecer ao mundo, que em qualquer cartão de visita aparece como banda sonora. (nota - estou perfeitamente consciente que conhecer uma capital não é conhecer um país). Para mim é, e sempre será, a América, pelas praias de Miami, pelos edifícios de Nova Iorque, pelos cowboys do Texas…pelos montes do Alaska, pelos casinos doentios de Las Vegas ou…pela beleza da Califórnia, com as suas casas pré-fabricadas, pela sua San Francisco, pelos Blues de New Orleans... ou pela gente que nos é dada a conhecer em intercâmbios...
As descrições que me fizeram da gente da Califórnia foi uma coisa perfeitamente surreal – desde as casas dos imigrantes lá residentes, aos sofás cobertos com uma película de plástico…ao próprio à vontade com que lá se trocam números de telemóvel…enfim…um universo que não é o nosso, habitado por gente que não é a nossa…E que me dá vontade de bater no Rui Henriques Coimbra, jornalista do Expresso, que tem por aborrecido emprego viajar pelos Estados Unidos e escrever crónicas para o jornal sobre este.
Tivemos oportunidade de estabelecer contacto com estes americanos. Conheci dois, com quem falei mais, e que me surpreenderam. O primeiro, foi o Abdulah (deve ser assim que se escreve), um paquistanês cuja família vive nos E.U.A. há mais de 30 anos, e que me contou historias verdadeiramente mirabolantes, que quer ser bombeiro (com muito orgulho), que pratica Wrestling (mas modalidade olímpica), e que apesar de ser pouco comunicativo me pareceu ser impecável. A segunda, foi a Katie, que encontrei ontem no Tapas, e com quem estive a falar (eu e mais dois amigos) durante horas. Não há palavras para descrever esta americana. Falei tanto com ela que no dia seguinte já nem me lembrava se tinha estado a falar em inglês ou português (acho que nunca falei inglês tanto tempo na vida). Ouvi então da boca dela o que era não poder beber, não poder fumar, não poder sair…enfim, todas as restrições que são impostas aos jovens lá…Ela aproveitou, como é obvio, para beber o que nunca tinha bebido…E revelar-me que o seu melhor souvenir será uma garrafa de Absinto, bebida proibida na Califórnia. Acho que nunca falei com ninguém tão open minded na minha vida. Ainda por cima era gira…
Só espero que haja brevemente mais oportunidades de estabelecer contacto com mais americanos (claro que qualquer contacto com outra cultura é enriquecedor, seja ela qual for), porque é espectacular…Já durante o Euro o convívio entre portugueses e ingleses, alemães e etc. foi inacreditável…Será que existe alguma forma melhor de conhecer gente nova? E será que a Califórnia é assim tão má, como os Red Hot nos querem mostrar? E haverá mesmo mal em sermos realmente influenciados por esta cultura? Serão os Ramstein xenófobos?
Who knows...who knows...
Eu adoro os E.U.A. É um pais que sempre me fascinou, e continua a fascinar, nem que seja por ser politicamente incorrecto dizer que se gosta dele. Para uns seria Espanha, pelas suas planícies de Alentejo interminável…para outros Inglaterra, pelos ingleses ou pela Londres moderna e cosmopolita; para outros Alemanha, pela sua historia, pela sua cultura, pelos dois lados de Berlim; ou ainda França, por Paris, e por aquela musica que Yann Tiersen fez questão de dar a conhecer ao mundo, que em qualquer cartão de visita aparece como banda sonora. (nota - estou perfeitamente consciente que conhecer uma capital não é conhecer um país). Para mim é, e sempre será, a América, pelas praias de Miami, pelos edifícios de Nova Iorque, pelos cowboys do Texas…pelos montes do Alaska, pelos casinos doentios de Las Vegas ou…pela beleza da Califórnia, com as suas casas pré-fabricadas, pela sua San Francisco, pelos Blues de New Orleans... ou pela gente que nos é dada a conhecer em intercâmbios...
As descrições que me fizeram da gente da Califórnia foi uma coisa perfeitamente surreal – desde as casas dos imigrantes lá residentes, aos sofás cobertos com uma película de plástico…ao próprio à vontade com que lá se trocam números de telemóvel…enfim…um universo que não é o nosso, habitado por gente que não é a nossa…E que me dá vontade de bater no Rui Henriques Coimbra, jornalista do Expresso, que tem por aborrecido emprego viajar pelos Estados Unidos e escrever crónicas para o jornal sobre este.
Tivemos oportunidade de estabelecer contacto com estes americanos. Conheci dois, com quem falei mais, e que me surpreenderam. O primeiro, foi o Abdulah (deve ser assim que se escreve), um paquistanês cuja família vive nos E.U.A. há mais de 30 anos, e que me contou historias verdadeiramente mirabolantes, que quer ser bombeiro (com muito orgulho), que pratica Wrestling (mas modalidade olímpica), e que apesar de ser pouco comunicativo me pareceu ser impecável. A segunda, foi a Katie, que encontrei ontem no Tapas, e com quem estive a falar (eu e mais dois amigos) durante horas. Não há palavras para descrever esta americana. Falei tanto com ela que no dia seguinte já nem me lembrava se tinha estado a falar em inglês ou português (acho que nunca falei inglês tanto tempo na vida). Ouvi então da boca dela o que era não poder beber, não poder fumar, não poder sair…enfim, todas as restrições que são impostas aos jovens lá…Ela aproveitou, como é obvio, para beber o que nunca tinha bebido…E revelar-me que o seu melhor souvenir será uma garrafa de Absinto, bebida proibida na Califórnia. Acho que nunca falei com ninguém tão open minded na minha vida. Ainda por cima era gira…
Só espero que haja brevemente mais oportunidades de estabelecer contacto com mais americanos (claro que qualquer contacto com outra cultura é enriquecedor, seja ela qual for), porque é espectacular…Já durante o Euro o convívio entre portugueses e ingleses, alemães e etc. foi inacreditável…Será que existe alguma forma melhor de conhecer gente nova? E será que a Califórnia é assim tão má, como os Red Hot nos querem mostrar? E haverá mesmo mal em sermos realmente influenciados por esta cultura? Serão os Ramstein xenófobos?
Who knows...who knows...
Mas depois chegaste a provar a bela da chicha americana ou não?
É isso que o pessoal quer saber!
Posted by Anónimo | 18/4/05 8:22 da tarde
LOL
(e tinha-me rido mais, se não estivesse em anónimo)...
Posted by António Pedro | 18/4/05 9:30 da tarde
O primeiro amor nunca se esquece. Esta frase, aparentemente banal, por vezes é verdadeira. E neste caso aplica-se perfeitamente a esta musa do Porno. Hmmm... Katie encantava as minhas tardes com o seu olhar fulminante e voz doce. E então, bela como a vida, engolia o que tinha a engolir e trabalhava com dedicação e prazer. Os lábios carnudos davam esperanças de um mundo melhor. Sem descriminações ou egoísmo. Ai como era boa a vida nesta altura. Sem guerras ou preocupações com o futuro. O mundo era tão simples para este anjo. O seu cabelo loiro reflectia a doçura de uma boneca que nunca deixou de ser criança. Amor era tudo o que ela tinha para dar... mas poucos perceberam isso.
Saudade imensa de um incondicional admirador.
Posted by Anónimo | 20/4/05 12:31 da tarde
onde será que eu já li isto?
Posted by manuel pereira | 20/4/05 8:55 da tarde
troco o mantorras por tinto
ass. vilarinho
Posted by Anónimo | 20/4/05 8:59 da tarde
Tiveste mais piada no teu texto do hi5 para o Bandeirinha.
Hum...e já arranjavas uma vida...
Posted by António Pedro | 21/4/05 12:25 da tarde