Post dedicado a todos os "Aníbeis"
a mesa de cafe
O Aníbal (nome fictício) é mecânico, provavelmente nunca foi nem sabe ser outra coisa. Arranja “todo o tipo de motores”, a “preços à maneira, altamente”. O arranjo nunca fica completo sem “segmentos, piston, viela(…)”, seja lá o que isso for. O “Sr. (ou shô) Aníbal” guarda as motas cá fora, todas com a chave na ignição, e a torrarem debaixo de um sol de 40º. O Sr. Aníbal tem um rádio na oficina; nunca teve outro. O filho do Sr. Aníbal testa-lhe as motas, os kits, as rectificações. Quando era pequeno ia aos fins-de-semana picar-se na “Recta da Bencanta". O Sr. Aníbal compra, provavelmente, peças roubadas, de motas roubadas.
A oficina do Sr. Aníbal não tem boas ferramentas, nem bom equipamento, nem arejamento.
A oficina do Sr. Aníbal deveria estar, muito provavelmente, fechada, em pleno séc. XXI.
Mas não está.
E ainda bem, o Sr. Aníbal não viveria a fazer outra coisa...
O Aníbal (nome fictício) é mecânico, provavelmente nunca foi nem sabe ser outra coisa. Arranja “todo o tipo de motores”, a “preços à maneira, altamente”. O arranjo nunca fica completo sem “segmentos, piston, viela(…)”, seja lá o que isso for. O “Sr. (ou shô) Aníbal” guarda as motas cá fora, todas com a chave na ignição, e a torrarem debaixo de um sol de 40º. O Sr. Aníbal tem um rádio na oficina; nunca teve outro. O filho do Sr. Aníbal testa-lhe as motas, os kits, as rectificações. Quando era pequeno ia aos fins-de-semana picar-se na “Recta da Bencanta". O Sr. Aníbal compra, provavelmente, peças roubadas, de motas roubadas.
A oficina do Sr. Aníbal não tem boas ferramentas, nem bom equipamento, nem arejamento.
A oficina do Sr. Aníbal deveria estar, muito provavelmente, fechada, em pleno séc. XXI.
Mas não está.
E ainda bem, o Sr. Aníbal não viveria a fazer outra coisa...