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Depois de mais umas acesas eleições, desta vez Autárquicas, aproveito para fazer um balanço dos “mais” e “menos” da mesma:

Mais:

- Carmona Rodrigues. A sua vitória em Lisboa marca o triunfo da simplicidade de discurso, face à demagogia. Carmona é, quanto a mim, um dos primeiros espécimes de um novo tipo de político, mais simples e verdadeiro. (Quando aqui disse que Carrilho tinha perdido as Eleições com aquele infeliz episódio que se seguiu ao debate perdido contra Carmona, creio que não me enganei!
- A vitória de Rui Rio no Porto, com maioria Absoluta. Esta vitória marca o triunfo da honestidade face à corrupção imobiliária e cria, definitivamente, uma clara Fronteira entre o Futebol e a Política. Pinto da Costa tentou, mas saiu-se mal…
- Jerónimo de Sousa. A conquista de mais duas câmaras municipais, em relação a 2001, por parte da CDU, demonstra que, a nível autárquico, a capacidade de trabalho se superioriza às questões ideológicas. Este aumento camarário consegue, ainda, adiar a ultrapassagem do BE.
- José Sócrates. O Primeiro-Ministro soube assumir a derrota com grande dignidade. Saiu por cima!
- João Soares. Embora estas eleições marquem a sua terceira derrota seguida (duas para câmaras municipais e uma para secretário-geral do PS), Soares soube sair muito dignamente, mostrando dignidade e, acima de tudo, elegância.
- Marques Mendes. Ele é, de facto, o vencedor da Noite. Saiu vitorioso em toda a linha. Para ser perfeito só faltava Valentim Loureiro ter perdido…

Menos:

-A segunda violação da Lei Eleitoral por parte de Mário Soares, ao apelar ao voto no filho, João Soares. Pela segunda vez, de tanto querer ajudar o filho acaba por prejudicá-lo gravemente. Um passo atrás do candidato à Presidência que, aliás, aparece agora atrás de Manuel Alegre numa recente sondagem.
- A segunda parte do discurso de José Sócrates. Sou o primeiro a discordar com aqueles que tentam misturar o Governo com as eleições Autárquicas, o problema, para Sócrates, é que ele é uma destas pessoas. Sócrates não pode querer o lucro e livrar-se dos encargos (que neste caso foram maiores). Ao intrometer-se nas Eleições Autárquicas, o Primeiro-Ministro deu razões ao Povo para votarem contra ou a favor dele. Saiu-se mal, agora não se pode queixar.
- O CDS-PP. Um partido que pretende uma representação real a nível nacional não se pode diluir desta maneira nas Eleições Autárquicas.
- Manuel Maria Carrilho. Um dos grandes derrotados da noite perdeu uma grande hipótese de demonstrar a sua boa educação, mas não o fez e, com mais uns toques de deselegância, disparou em todas as direcções…erradas.
- Avelino Ferreira Torres. Qual D. Sebastião, tentou conquistar a câmara de Amarante, contra tudo e todos. Saiu-se mal, muito mal, e, por uma vez, o Populismo perdeu.
Tem razão ao afirmar que a Comunicação Social o derrotou, pois sem a luta desta, creio que a vitória seria sua. No entanto, neste caso, penso que foi feito verdadeiro Serviço Público.
- Valentim Loureiro. Depois de mais uma vitória estrondosa, “disparou”, bem ao seu jeito, um discurso orgásmico no qual, mais uma vez, criticou Marques Mendes e tentou uma aproximação ao PS, elogiando Sócrates. Este é, de facto, o Paradigma do Populismo. Um caso a ser estudado!

dorei o comentario...es mt realista.. gostava d t conhecer...

Certeiro, realista, coerente... Valeu a pena a espera. Muito bem, mestre... :P

"Anonymous", sejas tu quem fores... obrigado pelo comentario :)

"Anonymous", sejas tu quem fores... obrigado pelo comentario :)

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