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Interessante artigo de Joaquim Vieira, no qual, baseando-se na biografia não oficial de Mário Soares da autoria de Rui Mateus (um ex-companheiro), faz interessantes considerações....!

Curioso é o que aconteceu depois.... "Depois de ter levantado de novo as questões nunca bem esclarecidas de negócios menos claros no tempo de Mário Soares à frente do PS, Joaquim Vieira foi despedido da Revista Grande Reportagem..."

E esta, hein?

Curioso...Começa a estalar o verniz aos apoiantes do Cavácuo...Isso é um sintoma que me agrada ;)

Em Outubro passado, a divulgação da saída de Joaquim Vieira e do fim anunciado da GR, deram lugar a associações entre o artigo " Polvo" e o anúncio da candidatura de Mário Soares.

Pode ser, mas não li nada entretanto que indique que não era só especulação.

António Pedro, não deve imaginar que JV publicou o artigo na GR, na qualidade de apoiante do Cavaco.. pois não?!

Este artigo foi escrito em Setembro.... se chamas a isto "estalar o verniz"... Pensei que tivesses uma defesa melhor! ;)

Mas eu também não estava à espera que concordasses!

Zé:
Os "apoiantes" do Cavácuo a que me referia não eram o Sr. Joaquim Vieira, nem o "aba". Eras mesmo tu. Surpreende-me que te tenha escapado.
Soares anunciou a sua candidatura em Agosto (gerando logo celeuma entre os cavaquistas); logo, o facto de o artigo ter sido escrito em Setembro não altera em nada a minha opinião de que a sua candidatura causou uma certa preocupação aos que davam as coisas como certas - Cavaco ganharia à primeira volta e o assunto ficaria resolvido. Apesar das sondagens lhe serem favoráveis, ele e a legião de comentadores imparciais que o apoiam sabem que as coisas não são assim tão certas. Fosse assim e ignorariam Soares, tal como fazem com Alegre, Louçã e Jerónimo. Como não o fazem, é sinal que Soares os preocupa - e isso é bom sinal.

Caro "aba":
Eu não faço a mínima ideia de quem você ou esse tal de Joaquim Vieira sejam; Acredito que a sua despedida passe por uma série de acusações (infundadas, apesar de tudo) demasiado graves feitas única e exclusivamente com base numa biografia não autorizada (e não não oficial, como quer o nosso Mestre) de um dos maiores estadistas que Portugal teve até hoje. Isso parece-me um motivo suficientemente válido para que tenha sido despedido.
Como tal, estou certo que entende que não lhe reconheço nem a si, nem a esse Joaquim Vieira credibilidade suficiente para acreditar nessas teorias da conspiração que tão convenientemente têm surgido desde que Soares anunciou a sua candidatura (estou igualmente certo que se lembra de uma história acerca de uns terrenos da OTA que seriam de MS - e que seria esse o móbil da sua candidatura).
Mas, já que parece gostar de divulgar esse tipo de histórias de encantar, aconselho-o a procurar um artigo de um "Expresso" de 84 (penso que de Março) que conta como chegou Cavaco a professor catedrático. Acredite que desfazendo-lhe a aura de maior economista que passou pelo governo não lhe resta rigorosamente nada...

A mim não me estala o Verniz, por uma simples razão, não sou um apoiante "cego" de Cavaco. Só achei que se há uma pessoa neste blog a defender (com todo o seu direito) com unhas e dentes Soares e a criticar tudo o que Cavaco faz, seria saudável que alguém tentasse fazer precisamente o contrário. Embora, para ser sincero, eu não me identifique muito com esse papel.

Quanto à celeuma causada pela candidatura de Soares, parece-me que aconteceu mais o contrário. Aliás, por razões obvias. Tem estalado muito verniz da parte dos candidatos de esquerda, basta ver televisão e (ou) ler jornais.

Quanto ao artigo do Expresso, parece-me que, como pessoa de esquerda, não tens esse jornal em grande consideração e até o julgarás certamente, por vezes, especulativo.
Custa-me que não ponhas sequer a hipótese de que o que Joaquim Vieira (e outros, que foram abafados) disse sobre Soares ser verdade. Pois a mim, por outro lado, não me custa mesmo nada acreditar na tua história, embora claro, não possa(mos) ter a certeza!

Aquilo a que me referia com o "estalar o verniz" era ao contraste entre a postura de indiferença (resultante, provavelmente, da confiança cega nas sondagens) face ao tema "Presidenciais" e a necessidade de iniciar a polémica, assim à queima roupa. É certo que Soares gera ódios e polémicas: isso é bom e inegável.
Tens toda a razão: não tenho o "Expresso" em grande consideração. Mas não o tenho mesmo antes desta, digamos que...tendenciosa cobertura das Presidenciais. Não sei porquê, mas nunca me despertou grande interesse, ao contrário, por exemplo, do "Público" (se queres que te diga, não me chateia nem surpreende que MST tenha saído...).
Tenho bons motivos para não (e dificuldade em) acreditar nesta história, mas, como não sou, como dizes, "apoiante cego" de ninguém, limito-me a esperar que seja esclarecida - com a actual comunicação social que temos, acho difícil que essa história (se realmente for verdadeira) seja abafada por muito mais tempo...
Sabes bem que critico Cavaco da mesma maneira que critico qualquer outro candidato - é natural que me centre mais nele por ser o principal adversário de Soares nestas eleições. Mas tens razão, apesar de tudo: é figura que não me desperta nem interesse, nem simpatia. Porque aparte do milagre económico que se vai esfumando na minha cabeça à medida que leio sobre ele e aprendo economia, não lhe reconheço nenhum outro mérito. Da mesma maneira que não reconheço a outros políticos de segunda, se preferires assim. O que acontece é que estes (à excepção de Manuel Alegre, talvez) não costumam querer ser Presidentes da República...

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